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O aquecimento do clima mudou a dinâmica de Helicoverpa armigera na China. Populações cresceram no longo prazo, com menor variação anual. O efeito da temperatura varia por região e por estação.
Estudo analisou séries históricas de captura do inseto e dados meteorológicos em três áreas de Xinjiang: Maigaiti e Bachu, no sul, e Shawan, no norte. Os pesquisadores cruzaram variações de temperatura máxima e mínima com a taxa anual de crescimento populacional do inseto.
Em Maigaiti, o principal fator regulador veio do inverno. Diferenças na temperatura máxima invernal explicaram 98% das mudanças anuais. Invernos mais quentes favoreceram a população ao reduzir a mortalidade das pupas no solo e antecipar a emergência de adultos.
Em Bachu, o controle ocorreu ao longo do ano. A temperatura mínima de maio respondeu por 80,7% da variação anual. Temperaturas mais altas no fim da primavera aceleraram o desenvolvimento e ampliaram a reprodução. Já o excesso de calor no verão reduziu a população ao induzir estresse térmico.
Em Shawan, o fator decisivo apareceu em julho. A temperatura mínima do mês explicou 99,4% das mudanças anuais. O aquecimento noturno no pico do verão acelerou o desenvolvimento e elevou a fecundidade, sem atingir o limiar crítico de calor.
O trabalho identificou um limite térmico claro. Temperaturas acima de 33 °C no verão suprimiram o crescimento populacional de Helicoverpa armigera. Nessas condições, o inseto entrou em diapausa estival, o que atrasou o desenvolvimento e reduziu a reprodução.
O aquecimento também alterou a fenologia. A primeira ocorrência anual adiantou. O fim da atividade atrasou. O período ativo ficou mais longo. Essas mudanças ampliaram o tamanho das populações ao permitir mais tempo de alimentação e reprodução.
Apesar do aumento populacional médio, a amplitude das oscilações anuais diminuiu. Os autores associam o efeito à expansão da base populacional e à resposta do inseto ao aquecimento moderado.
Outras informações em doi.org/10.3390/insects17010040
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