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A CNH Industrial registrou queda de 17% nas vendas líquidas do segmento de Agricultura no segundo trimestre de 2025, totalizando US$ 3,25 bilhões. A retração foi provocada por menor volume de embarques, em meio à desaceleração da demanda global por máquinas agrícolas e ao processo de destocagem da rede de concessionárias.
O lucro operacional ajustado (EBIT) da divisão caiu 48%, para US$ 263 milhões. A margem operacional ajustada ficou em 8,1%, frente aos 12,8% do mesmo período de 2024. A empresa compensou parcialmente a queda nos volumes com preços mais favoráveis e menores custos com produção, garantia e despesas operacionais.
Na América do Norte, as vendas de tratores com menos de 140 HP caíram 7%, enquanto os de maior potência recuaram 37%. A demanda por colheitadeiras encolheu 23%. Na Europa, Oriente Médio e África, a venda de tratores caiu 7%, mas a de colheitadeiras subiu 8%.
Na América do Sul, houve alta de 4% na demanda por tratores e queda de 6% para colheitadeiras. Na Ásia-Pacífico, os tratores avançaram 3%, mas as colheitadeiras despencaram 42%.
No consolidado global da CNH, a receita líquida caiu 14% em relação ao segundo trimestre de 2024, somando US$ 4,71 bilhões. O lucro líquido recuou 46%, para US$ 217 milhões. O fluxo de caixa livre das atividades industriais somou US$ 451 milhões, aumento de US$ 311 milhões na comparação anual, com destaque para a melhora no capital de giro.
A empresa manteve sua projeção para 2025, estimando queda de 12% a 20% nas vendas líquidas do segmento agrícola e margem EBIT ajustada entre 7% e 9%.
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