Comissão avalia tendências de produção da cana na safra 25/26
Palestra de especialista aponta para uma queda de produtividade e do ATR da cana no novo ciclo
O Brasil deve exportar 109 milhões de toneladas de soja em grãos em 2025, segundo projeção divulgada nesta quinta-feira (17) pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). O volume representa um crescimento de 0,9% em relação ao ano anterior e reforça a liderança brasileira no mercado global da oleaginosa.
A entidade também manteve a expectativa de safra recorde, com a produção nacional estimada em 169,7 milhões de toneladas. No acumulado de janeiro a maio, o processamento industrial de soja somou 21,33 milhões de toneladas, avanço de 5,9% na comparação com o mesmo período de 2024. Isolado, o mês de maio contou com o processamento de 4,87 milhões de toneladas, crescimento de 2,1% em relação a abril e de 13,6% na comparação com maio de 2024, considerando ajuste amostral.
Segundo Daniel Furlan Amaral, diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da Abiove, o cenário é positivo para o setor industrial, impulsionado pela maior demanda por óleo e pela elevação da mistura obrigatória de biodiesel, que passou a incorporar B14 e B15 em 2024.
As projeções para o complexo da soja indicam estabilidade em patamares elevados. O esmagamento deve atingir 57,8 milhões de toneladas (+0,5%), enquanto a produção de farelo está estimada em 44,5 milhões de toneladas (+0,9%) e a de óleo, em 11,6 milhões de toneladas (+1,3%).
Para o mercado externo, as exportações de farelo devem se manter em 23,6 milhões de toneladas, enquanto as de óleo de soja devem recuar 3,6%, totalizando 1,35 milhão de toneladas. Já as importações estão projetadas em 100 mil toneladas de óleo e 500 mil toneladas de soja em grão, como forma de complementar a oferta interna.
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