Vilora
ALTA - America Latina Tecnologia Agrícola Ltda.- Curitiba
Acaricida
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)

Informações

Número de Registro
08724
Marca Comercial
Vilora
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)
Titular de Registro
ALTA - America Latina Tecnologia Agrícola Ltda.- Curitiba
Classe
Acaricida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Panonychus citri
Ácaro-purpúreo
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Citros
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Citros
Tetranychus mexicanus
Ácaro-vermelho
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu
Seringueira
Tenuipalpus hevea
Ácaro
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento

Conteúdo da Bula

                                    Bula VILORA




                                                               VILORA
                     Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob no 08724

3-(2,4-dichlorophenyl)-2-oxo-1-oxaspiro[4.5]dec-3-en-4-yl 2,2-dimethylbutyrate
(ESPIRODICLOFENO).................................................................................................240,00 g/L (24,00% m/v)
Outros Ingredientes.......................................................................................................840,20 g/L (84,02% m/v)

                     GRUPO                                                23                              INSETICIDA/ACARICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida/Acaricida não sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Cetoenol
TIPO DE FORMULAÇÃO: SC – Suspensão Concentrada

TITULAR DO REGISTRO (*):
ALTA - AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA
Avenida Silva Jardim, 2600 – 19ºandar - Curitiba/PR – CEP: 80240-020
Tel. (41) 3071-9100 – Fax: (41) 3071-9100
CNPJ: 10.409.614/0001-85 – Inscrição Estadual: 90.463.291-01 - Registro Estadual no 003483 – SEAB/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ESPIRODICLOFENO TÉCNICO ALTA (Registro MAPA nº 21018)
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL Co., Ltd
North Area of Dongsha Chem-Zone, Zhangjiagang, 215600, Jiangsu, China

FORMULADOR:

JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL Co., Ltd
North Area of Dongsha Chem-Zone, Zhangjiagang, 215600, Jiangsu, China

SHAANXI TUNPSION BIOLOGICAL TECHNOLOGY CO., LTD.
West Weier Road, New Material lndustry Area, Luyanghu Development Zone, Shaanxi Province, Weinan City,
China

HUBEI IPROCHEM BIOTECH CO., LTD.
No.2 Huaxiang Road, Salt Chemical Recycle Park, Geputan Town, Yunmeng County, Hubei Province,
Xiaogan City, China

NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, no. 1165, Ningbo Chemical lndustry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Zhejiang Province,
315040, Ningbo, China

LIANYUNGANG LIBEN CROP SCIENCE CO., LTD.
Líanyungang Chemícal Industrial. Park, Duigougang Town, Guannan County, Lianyungang, Jíangsu, China

HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South Of Yuanshi County, Hebei, Shijiazhuang, China

JADESHEEN BIOTECH CO., LTD.
Fine Chemical Park, Caijiashan, Xinhang, Anhui, Guangde City, China

YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
No .3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, 312369, Zhejiang,
Shangyu, China

                                              ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                     Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar - Bairro Água Verde CEP: 80240-020 - Curitiba, Paraná - Brasil
                                        Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
                                                                                                                  Bula VILORA



AGROMOL BIOTECH CO., LTD.
East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical industry Park, Xieji Town, Shanxian
County, Shandong Province, Heze City, China

SHANGHAI HEBEN-EASTSUN MEDICAMENTS CO., LTD.
No.2, Linbao Road, Tinglin Town, Jinshan, Shanghai, P.R. China

SHANDONG KANGQIAO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD.
Lvyi Industrial Park, 256500, Boxing County, Shandong Province, China

TRUST CROP PROTECTION TECHNOLOGY CO., LTD.
Nº 168, South ZhaoQiaoHe Road, Nanjing Chemical lndustry Park, 210047, Nanjing, P.R. China

ZHEJIANG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD.
No. Two, 335 Jiangnan Road, Hengdian Town, Zhejiang, Dongyang, China

HEBEI XINGBAI AGRICULTURAL TECHNOLOGY CO., LTD.
Nanbaishe Bio-lndustrial Park, Zhao County, Hebei Province, China


                          No do lote ou partida:
                          Data de fabricação:                        VIDE EMBALAGEM
                          Data de vencimento:



  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
                                     PODER.
     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE

                        É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                  Produto Importado

               CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 5: Produto Improvável de
                                   Causar Dano Agudo
            CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Produto
                          PERIGOSO ao meio ambiente – CLASSE III




                                        ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
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                                  Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
                                                                                                                    Bula VILORA



 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

 VILORA é um acaricida não sistêmico do grupo químico cetoenol, indicado para o controle das pragas
 mencionadas nas culturas abaixo:

 INSTRUÇÕES DE USO:
                    Nome comum                                                           Intervalo entre
                                                                         Nº de
 Culturas                                          Dose (p.c.)*                            Aplicações          Volume de Calda
                                                                       Aplicações
                   Nome científico                                                            (dias)

                  Ácaro-da-leprose
                 Brevipalpus phoenicis
   Café                                        300 mL/ha           02            30          600 – 1000 L/ha
                   Ácaro-vermelho
                   Oligonychus ilicis
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto deve ser iniciada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as
primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 30 dias.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda entre 600 – 1000 L/ha, variando de
acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose 0,25 a 0,5% v/v.
                  Ácaro-da-leprose
                 Brevipalpus phoenicis
                                                20 – 25
               Ácaro-da-falsa-ferrugem
                                              ml/100 L de
                Phyllocoptruta oleivora
                                                  água
   Citros          Ácaro-vermelho
                 Tetranycus mexicanus                              01             -            2000 L/ha

                   Ácaro-purpúreo
                   Panonychus citri                     20
                    Ácaro-branco                    ml/100 L de
              Polyphagotarsonemus latus                água


ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto deve ser feita no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as
primeiras formas de desenvolvimento das pragas:
Ácaro-da-leprose: quando em 3% dos frutos ou ramos examinados for constatada a presença do ácaro.
Ácaro-da-falsa-ferrugem: quando for observada a presença de 20 a 30 ácaros/cm2 em 5% dos frutos ou folhas
examinadas.
Ácaro-purpúreo: quando for constatada a presença do ácaro em 5% das folhas e frutos.
Ácaro-branco: quando for constatada a presença do ácaro em 5% dos frutos ou folhas jovens.
Ácaro-vermelho: quando for constatada a presença da praga.
As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 1 aplicação
por ciclo de cultivo, com volume de calda de 2000 L/ha. Seguir as recomendações indicadas no modo de
aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose 0,25 a 0,5% v/v.
                Ácaro-da-necrose-do-
                                              30 ml/100 L de
   Coco                coqueiro                                    03             21             1000 L/ha
                                                   água
                 Eriophyes guerreronis
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto deve ser feita no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as
primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 21 dias.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 1000 L/ha. Seguir as
recomendações indicadas no modo de aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose 0,25 a 0,5% v/v.


                                          ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                 Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar - Bairro Água Verde CEP: 80240-020 - Curitiba, Paraná - Brasil
                                    Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
                                                                                                                      Bula VILORA



                    Nome comum                                                           Intervalo entre
                                                                         Nº de
 Culturas                                          Dose (p.c.)*                            Aplicações
                                                                                           Volume de Calda
                                                                       Aplicações
                     Nome científico                                                          (dias)
                 Ácaro-vermelho-europeu 20 ml/100 L de
    Maçã                                                         01               -             2000 L/ha
                     Panonychus ulmi              água
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicar durante o ciclo vegetativo, quando no monitoramento forem constatadas a presença de 2 formas móveis
por folha. Em caso de reinfestação, utilizar acaricidas de mecanismo de ação diferente. Realizar no máximo 1
aplicação por ciclo de cultivo.
Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose 0,25 a 0,5% v/v.
                                                                                            500 – 1000 L/ha
                                                                                          (variando de acordo
                      Ácaro-branco
   Mamão                                       300 ml/ha         03              14        com o estádio e a
                Polyphagotarsonemus latus
                                                                                            massa foliar da
                                                                                                 lavoura
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto deve ser feita no início da infestação, quando no monitoramento observar as primeiras
formas de desenvolvimento da praga. O produto deve ser aplicado visando os ponteiros e as brotações laterais
das plantas. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo de cultivo. Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação.

                        Ácaro                     20 ml/100 L de
Seringueira                                                                  01                   -                 6 – 7 L/planta
                  Tenuipalpus hevea                   água

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto deve ser feita no início da infestação, quando no monitoramento observar as primeiras
formas de desenvolvimento da praga. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo. Seguir as
recomendações indicadas no modo
de aplicação.
              Ácaro-do-bronzeamento               30 ml/100 L de
  Tomate                                                                     03                  07                  1000 L/ha
                Aculops lycopersici                   água
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto deve ser feita no início da infestação, quando no monitoramento observar as primeiras
formas de desenvolvimento da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no
máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose 0,25 a 0,5% v/v.
  *p.c. produto comercial


 MODO DE APLICAÇÃO:

 Preparo de Calda:

 Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila
 ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
 O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do VILORA deve estar limpo de resíduos de
 outro defensivo.
 Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada
 do VILORA, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema
 em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a
 calda de pulverização.
 Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo
 após sua preparação.
 Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de
 reiniciar a aplicação.


                                          ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                 Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar - Bairro Água Verde CEP: 80240-020 - Curitiba, Paraná - Brasil
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                                                                                                                   Bula VILORA



Equipamento de aplicação:

Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou
estacionários munidos de mangueiras ou turbo-atomizadores.

Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a
proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Equipamento estacionário manual (pistola):
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização
hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter
velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e
mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola,
evitando a concentração de calda em um único ponto, gerando assim, escorrimento e desperdício da calda.

Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante
das pontas.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta
altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das
plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio
com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo
de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a
pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando
entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A
regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o
interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS RECOMENDADAS:

Temperatura: menor que 30°C
Umidade do ar: maior que 55%
Velocidade do vento: entre 3 e 10km/h

Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade
do aplicador.

Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar
uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que
                                         ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar - Bairro Água Verde CEP: 80240-020 - Curitiba, Paraná - Brasil
                                   Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
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podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-
se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob
condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use
pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.

Ventos:
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não
ultrapassar 10 km/h.

Temperatura e Umidade:
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar
for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.

Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns
em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível
do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da
fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente
dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
              Cultura                                     Intervalo de Segurança (dias)

             Café, Citros, Coco                                            21
           Maçã, Mamão, Tomate                                             07
                Seringueira                                              U.N.A.
U.N.A. = Uso Não Alimentar


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas
doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores
estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização
deste produto.
Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
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É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o
único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma
dúvida, consulte seu exportador, importador ou a ALTA antes de aplicar este produto.
É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo),
especialmente para culturas de exportação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA

                GRUPO                                           23                           INSETICIDA/ACARICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida VILORA contém o ingrediente ativo espirodiclofeno, pertencente ao grupo 23 (inibidores da acetil
CoA carboxilase).
Para manter a eficácia e longevidade do VILORA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

    •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 23. Sempre rotacionar com produtos
        de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
    •   Usar VILORA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
        aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
    •   Aplicações sucessivas de VILORA podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
        de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
    •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
        específico do VILORA, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
        dos Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
        recomendadas na bula.
    •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do VILORA ou outros produtos do Grupo 23
        (espirodiclofeno) quando for necessário;
    •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
        serem controladas;
    •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
    •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
        regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
    •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
        para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
        (www.agricultura.gov.br).

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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;


MINISTÉRIO DA SAUDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2); touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2); touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.



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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento
hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, botas, avental, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.




                                                               Pode ser prejudicial se ingerido
                                                          Pode ser prejudicial em contato com a pele
                               ATENÇÃO                           Pode ser nocivo se inalado
                                                 Causa danos aos órgãos (pulmão) por exposição prolongada ou
                                                                           repetida
PRIMEIROS SOCORROS:

Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário
agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorrer naturalmente, deite a pessoa de
lado. Nunca dê nada para beber ou comer a uma pessoa inconsciente.
Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente durante 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), levar a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                        INTOXICAÇÕES POR VILORA
                                  - ESPIRODICLOFENO E ETILENOGLICOL -

                                             INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico          Espirodiclofeno: cetoenol. Etilenoglicol: álcool glicólico.
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição      Oral, inalatória, ocular e dérmica

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Toxicocinética
                         Espirodiclofeno: Em estudos in vitro em pele de macacos, ratos e humanos a
                         absorção dérmica foi baixa (cerca de 2 a 8% da dose foi absorvida em macacos).
                         A absorção, a biotransformação e a eliminação do espirodiclofeno foi dose-
                         dependente, e com diferença entre os sexos, em estudo em ratos pela via oral.
                         Estudo também pela via oral em ratos, demonstrou que esta substância foi alta e
                         rapidamente absorvida (cerca de 76%) com pico de concentração plasmática atingido
                         entre 3-4 horas na dose mais baixa (1-2 mg/kg p.c.) e ≥8 horas na dose mais alta
                         (100 mg/kg p.c.). Houve evidência de saturação da absorção com base na diminuição
                         da excreção urinária na dose mais alta.
                         Em ratos, pela via oral, o espirodiclofeno e/ou seus metabólitos foram amplamente
                         distribuídos no organismo com as maiores concentrações sendo detectadas no fígado
                         e nos rins.
                         A biotransformação foi ampla, rápida e com diferença entre os sexos, em ratos.
                         Não foi detectada a substância inalterada na urina nem na bile dos ratos, cerca de 11
                         metabólitos foram identificados representando 59 a 90% da dose administrada pela
                         via oral. Nas fezes, foi detectada cerca de 16% da substância na forma inalterada.
                         Nas fêmeas, o principal metabólito urinário foi o derivado enol (BAJ 2510) enquanto
                         nos machos foram o 3-hidroxi-enol e 4-hidroxi-enol. Houve evidência de
                         biotransformação do espinodiclofeno pelo trato gastrointestinal.
                         A dose administrada em ratos, pela via oral, foi rapidamente eliminada com cerca de
                         90% da concentração sendo eliminada dentro de 48 horas. A excreção ocorreu
                         principalmente através da urina (57-74%) após a administração da dose mais baixa,
                         enquanto que após a administração da dose mais alta, a excreção ocorreu
                         principalmente através das fezes (61%).
                         Não houve evidência de bioacumulação no organismo.

                         Etilenoglicol: O etilenoglicol é rapidamente absorvido e distribuído após administração
                         pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal foi cerca de 90-
                         100% com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas, enquanto a absorção
                         pela via inalatória foi cerca de 60% com pico de concentração plasmática dentro de 1
                         hora. A absorção pela via dérmica foi menos extensa, em ratos (20-30%), e ocorreu
                         mais lentamente.
                         Em animais e em humanos, a biotransformação do etilenoglicol ocorre através de
                         uma série de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente, glicoaldeído
                         (em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em seguida, o ácido
                         glicólico, que é convertido em ácido glioxílico que é transformado em ácido oxálico, o
                         mais tóxico metabólito. O ácido glioxílico é metabolizado rapidamente em uma série
                         de produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido
                         fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do etilenoglicol. Na urina
                         foram identificados o etilenoglicol, ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus
                         conjugados).
                         O etilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar exalado) e,
                         na urina, como etilenoglicol inalterado e ácido glicólico e, em menor extensão, como
                         ácido oxálico. O tempo de meia vida de eliminação, em humanos e animais, foi cerca
                         de 1-4 horas, após administração pela via oral.

Mecanismos de            Espirodiclofeno: Estudos de mecanismo de toxicidade evidenciaram que o metabólito
toxicidade               enol (BAJ 2510) desregula o metabolismo do colesterol, que é um precursor de uma
                         série de hormônios, interferindo na síntese de hormônios esteroidais. Os estudos
                         também demonstraram que este metabólito pode inibir a atividade da enzima malato
                         desidrogenase, resultando em uma diminuição de redutores equivalentes,
                         necessários por várias enzimas do citocromo P450 envolvidas no processo de
                         estereogênesis, o que leva a uma diminuição da síntese de hormônios. Desta forma,
                         os efeitos causados pelo espirodiclofeno no sistema reprodutor e no sistema
                         endócrino são consistentes com esta desregulação na síntese hormonal.
                                          ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
                 Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar - Bairro Água Verde CEP: 80240-020 - Curitiba, Paraná - Brasil
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                      Etilenoglicol: Os efeitos tóxicos do etilenoglicol são principalmente devidos à
                      formação de seus metabólitos. Há indícios de que os mecanismos relacionados aos
                      efeitos de intoxicação sejam multifatoriais, como resultado o depósito de cristais de
                      oxalato de cálcio na célula e na luz tubular, ou em consequência de acidose
                      metabólica ou desregulação osmótica ou através de efeito citotóxico direto, com
                      consequente insuficiência renal aguda, até comprometimento do sistema nervoso
                      central (SNC) e de sintomas cardiopulmonares.
Sintomas e sinais     Sintomas e sinais clínicos específicos do espirodiclofeno para seres humanos não
clínicos              são conhecidos.
                      Sintomas gerais podem ocorrer. Em contato com a pele e com os olhos, pode causar
                      irritação (ardência e vermelhidão).
                      Se inalado, pode causar irritação no trato respiratório, manifestada por tosse,
                      ardência e dor no nariz e garganta.
                      A ingestão de grandes quantidades do produto pode causar irritação do trato
                      gastrointestinal (com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia) e efeitos no sistema
                      nervoso central (tontura, fraqueza e sonolência).
                      O espirodiclofeno pode causar desregulação na síntese de hormônios esteroidais
                      com consequentes efeitos no fígado, glândulas adrenais e testículos com base em
                      estudos de toxicidade repetida em animais
Diagnóstico           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
                      quadro clínico compatível
                      Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Tratamento
                      ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                      durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                      equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                      Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
                      (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
                      O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                      impermeáveis.
                      ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
                      acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

                      Exposição Oral:
                      - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
                      - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
                      - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
                      intoxicação por espirodiclofeno. Avaliar a necessidade de administração de carvão
                      ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240
                      mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças
                      25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
                      - Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da
                      substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser
                      realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
                      - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
                      aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de perda
                      dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência;
                      pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                      quantidades pouco tóxicas.

                      Exposição Inalatória:
                      Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações

                                       ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
              Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar - Bairro Água Verde CEP: 80240-020 - Curitiba, Paraná - Brasil
                                 Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
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                       respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                       avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
                       pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

                       Exposição Dérmica:
                       Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com água
                       e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para
                       tratamento específico.

                       Exposição ocular:
                       Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
                       temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
                       lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                       tratamento específico.
Contra-indicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                       pneumonite química.
                       A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
                       vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
                       pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                       quantidade não significativa
Efeitos sinérgicos     Não são conhecidos.

ATENÇÃO                Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                       informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                       RENACIAT – ANVISA/MS
                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
                       Centro do Controle de Envenenamento do Paraná: 0800 41 0148
                       ALTA – América Latina Tecnologia Agrícola Ltda.: (41) 3071-9100

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Espirodiclofeno: A absorção dérmica foi baixa em estudos in vitro em pele de macacos e ratos (cerca de 2 a
8% da dose foi absorvida em macacos). Em estudos em ratos, pela via oral, o espirodiclofeno foi rapidamente
absorvido, distribuído, biotransformado e eliminado. O pico de concentração plasmática foi atingido entre 2 a
≥8 horas e cerca de 90% da dose administrada foi eliminada dentro das primeiras 48 horas através da urina e
das fezes principalmente na forma de metabólitos enol (BAJ 2510), 3-hidroxi-enol e 4-hidroxi-enol. Estudos
de mecanismo de toxicidade evidenciaram que o metabólito enol (BAJ 2510) desregula o metabolismo do
colesterol, que é um precursor de uma série de hormônios, interferindo na síntese de hormônios esteroidais.

Etilenoglicol: O etilenoglicol é rapidamente absorvido e distribuído após administração pelas vias oral e
inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal foi cerca de 90-100% com pico de concentração plasmática
entre 1-4 horas, enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60% com pico de concentração
plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos extensa, em ratos (20-30%), e ocorreu
mais lentamente.
O etilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar exalado) e, na urina, como
etilenoglicol inalterado e ácido glicólico e, em menor extensão, como ácido oxálico. O tempo de meia vida de
eliminação, em animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Os efeitos tóxicos do etilenoglicol são principalmente devidos à formação de seus metabólitos. Há indícios de
que os mecanismos relacionados aos efeitos de intoxicação sejam multifatoriais, como resultado o depósito
de cristais de oxalato de cálcio na célula e na luz tubular, ou em consequência de acidose metabólica ou
desregulação osmótica ou através de efeito citotóxico direto, com consequente insuficiência renal aguda, até
comprometimento do sistema nervoso central (SNC) e de sintomas cardiopulmonares.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
DL50 oral (ratos fêmeas): >2000 mg/kg p.c.
                                        ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
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DL50 dérmica (ratos machos e fêmeas): >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória (ratos machos e fêmeas): >6,97 mg/L/4 horas.
Irritação dérmica (coelhos): Não irritante. A substância-teste aplicada na pele de coelhos não apresentou
sinais clínicos de irritação dérmica durante o período de avaliação de 72 horas.
Irritação ocular (coelhos): A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu hiperemia (grau 1) em
3/3 dos olhos testados. Houve regressão da reação ocular na leitura de 24 horas para todos os animais e o
estudo foi concluído após a avaliação de 72 horas.
Sensibilização cutânea (cobaias): não sensibilizante.

O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de Ames) nem
no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Espirodiclofeno: Os principais alvos da toxicidade do espirodiclofeno em ratos, cães e camundongos foram os
testículos (hipertrofia das células Leydig, vacuolização, aumento do peso dos órgão, descoloração,
degeneração e hiperplasia das células intersticiais) e a glândula adrenal (vacuolização do córtex adrenal
acompanhado de um aumento do peso da glândula). Os animais apresentaram, também, alterações
adaptativas no fígado e nos rins (aumento do peso dos órgãos e indução das enzimas hepáticas). Os efeitos
nos testículos e na glândula adrenal estão potencialmente relacionados à desregulação da estereogênesis
causada por esta substância.
Outro efeito observado em ratos, cães e camundongos foi um aumento dos níveis de colesterol consistente
com o mecanismo de ação deste pesticida e que foi acompanhado de uma diminuição dos níveis de
triglicerídeos em ratos.
O Espirodiclofeno apresentou resultados negativos em estudos de mutagenicidade in vitro e in vivo.
Em estudos de carcinogenicidade em camundongos foram observados adenomas e carcinomas
hepatocelulares. Em ratos, foram observados um aumento dos adenomas nas células Leydig em machos e
adenocarcinomas uterinos em fêmeas.
Como esta substância não apresentou potencial genotóxico e os achados em camundongos e ratos
ocorreram em altas doses, limites seguros de exposição foram estabelecidos.
O espirodiclofeno não apresentou potencial teratogênico em ratos e camundongos. Esta substância também
não apresentou efeitos neurotóxicos em estudos em ratos.

Etilenoglicol: A exposição repetida a grandes quantidades desta substância pode causar efeitos nos rins
(lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria, fibrose e deposição de cristais em túbulos
renais) e depressão do sistema nervoso central. O etilenoglicol não apresentou potencial cancerígeno em
estudos em ratos e camundongos. Em estudos conduzidos em ratos e camundongos, o etilenoglicol causou
aumento da mortalidade fetal e da incidência de malformações externas e esqueléticas. No entanto, estes
efeitos ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas concentrações desta substância. Há indícios
de que este efeito para o desenvolvimento pré-natal seja devido à formação do metabólito ácido glicólico.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos.

SINTOMAS DE ALARME:
Irritação ocular leve com ardência e vermelhidão; irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e
diarreia), tontura, fraqueza e sonolência.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:

- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) Perigoso ao meio ambiente (CLASSE III)
( )Pouco perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;

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- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de capitação de água para abastecimento público e 250 (duzentos e
cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos animais e vegetação
susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:

- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa ALTA – AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA
AGRÍCOLA LTDA.
- Telefone de Emergência: (0xx41) 3071-9100.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
     • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
          uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
          ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
          devolução e destinação final.
     • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
          material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
          conforme indicado.
     • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
          órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
          adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
          da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ QUÍMICO, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

    •   Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    • Lavagem sob Pressão:
    •
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os procedimentos:

- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem dever ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

    •   Ao utilizar equipamento independente para a lavagem sob pressão, adotar os seguintes
        procedimentos:

- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
aberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

                                        ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
               Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar - Bairro Água Verde CEP: 80240-020 - Curitiba, Paraná - Brasil
                                  Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.



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TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

Restrição no estado do Paraná na cultura de citros para o alvo Tetranychus mexicanus e na cultura da
seringueira.




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