Valente BR Alpes CHDS
Solus do Brasil Ltda. - Apucarana/PR
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (970 g/kg)

Informações

Número de Registro
04824
Marca Comercial
Valente BR Alpes CHDS
Formulação
SG - Granulado Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (970 g/kg)
Titular de Registro
Solus do Brasil Ltda. - Apucarana/PR
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips brasiliensis
Tipes
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Sternechus subsignatus
Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Tomate
Thrips palmi
Tripes

Conteúdo da Bula

                                    VALENTE BR
                                                               ALPES CHDS
                                                                 ALLORA
                        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 04824

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ....................................................... 970 g/kg (97% m/m)
Outros ingredientes................................................................................................................ 30 g/kg (3% m/m)
                    GRUPO                                                 1B                                         INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida/acaricida sistêmico.
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Granulado Solúvel (SG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
SOLUS DO BRASIL LTDA.
Rodovia BR 376, nº 1441, Salas S5 e S6 – Parque Industrial Zona Oeste II – Apucarana/PR - Brasil.
CEP 86.800-762 - CNPJ n° 21.203.489/0001 79 - Telefone: (43) 3162-2700
Registro da empresa no Estado (ADAPAR/PR) n° 1007610 (*)
IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
Acefato Técnico Solus - Registro no MAPA n° TC13822
NANTONG WEILIKE CHEMICAL CO., LTD.
Fourth Yangkou Road, Chemical Industrial Park Yangkou Coastal Economic Development Zone Rudong County,
Jiangsu, 226407, China.

JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Sushua Road, Xinyi Economics &Technological Development Zone Jiangsu, China.

Acefato Técnico Sabero – Registro no MAPA nº 7610
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
Plot No 2102, GIDC - Sarigam - 396155, Valsad District, Gujarat State, Índia.

Acefato Técnico GSP – Registro no MAPA nº 9819
GSP CROP SCIENCE LIMITED.
Unit 1 - Plot Nº 100-103 G.V.M.M. Industrial Estate Odhav – 38241,5, Ahmedabad, Gujarat, Índia.

Acefato Técnico Rainbow – Registro MAPA nº 15718
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu, China.

SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737, China.
 Acefato Técnico RL – Registro MAPA n° TC00920
 RALLIS INDIA LIMITED.
 Plot D-26 (MIDC), Lote Parshuram, Taluka-Khed, Dist. Ratnagiri, Maharashtra, India.


 FORMULADORES:
 AGROMOL BIOTECH CO., LTD.
 Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji Town, Shanxian County, Heze City, Shandong
 Province, China.

 ANHUI RICHEN PLANT PROTECTION ENGINEERING CO., LTD.
 Zhenlu East Road, Yanhua Industrial Park, Dingyuan County, Chuzhou City, Anhui province, China.

 CHD'S AGROCHEMICALS SAIC.
 Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.

 COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
 Plot No 2102. GIDC – Sarigam – 396155, Valsad District, Gujarat State, India.

 FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A
 Rodovia Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D’água, CEP 18120-970, Mairinque/SP, Brasil. CNPJ:
 47.226.493/0001-46

 GSP CROP SCIENCE LIMITED
 Unit 1 - Plot No. 100 to 103, G.V.M.M. Industrial Estate, Odhav, Ahmedabad 38241,5, Gujarat, India.

 HUBEI IPROCHEM BIOTECH CO., LTD.
 North of No.2, Huaxiang Road, Salt Chemical Recycle Park, Geputan Town, Yunmeng County, Xiaogan City,
 Hubei Province, China.

 IPROCHEM COMPANY LIMITED
 35F, Guomao Business Mansion, No.3005 Nanhu Road, Luohu District, Shenzhen, China.

 JINAN AGROLIMUDA CO., LTD.
 East of Daling Road and South of Huiyuan Street Economic Development Zone, Shanghe County, Jinan City
Shandong, China.

 JIANGSU LANFENG BIO-CHEMICAL CO. LTD.
 Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu, China.

 NANTONG WEILIKE CO., LTD.
 Forth Yangkou Road, Chemical industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong,
 County, Nantong, Jiangsu, China.


 NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
24/F, 8, BeiHai Road, n.1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040, China.

OURO FINO QUÍMICA S.A
Avenida Filomena Cartafina, Nº 22335 - Distrito Industrial III, CEP 38044-750, Uberaba/MG, Brasil. CNPJ:
09.100.671/0001-07

RALLIS INDIA LIMITED.
Plot D-26 (MIDC), Lote Parshuram, Taluka-Khed, Dist. Ratnagiri, Maharashtra. lndia.

SHANDONG WAIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, China. 262737


SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD.
Guotai Oriental Plaza, No. 9. East Renmin Road, Zhangjiagang, Jiangsu Province 215600, P.R. China

ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Alberto Guizo, 859, Distrito Industrial João Narezzi, CEP 13347-402, lndaiatuba/SP, Brasil. Cadastro da
Empresa no Estado (COA) nº 466. CNPJ: 50.025.469/0001-53

IMPORTADORES:
ALTA AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
Avenida Silva Jardim, 2600, Conj.1901, Andar 19, Cond. New Zeal, CEP: 80240-020, Bairro Água Verde,
Curitiba/PR. CNPJ: 10.409.614/0001-85. Registro estadual nº 003483 – ADAPAR/PR.
ALTA AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
Rodovia Presidente Castelo Branco, 11100, KM 30,5, CEP: 06421-400, Bairro dos Altos, Barueri/SP.
CNPJ: 10.409.614/0003-47. Registro estadual nº 1164 – CDA/SP.
ALTA AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
Rodovia BR-050, S/N, KM 185, Galpão 10, CEP: 38038-050, Bairro Jardim Santa Clara, Uberaba/MG.
CNPJ: 10.409.614/0005-09. Registro estadual nº11975 – IMA/MG.
ALTA AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
Rodovia PR 090, KM 374, S/N, Lote 44-C-2, CEP: 86200-000, Bairro Parque Ind. Nene Favoretto, Ibiporã/PR.
CNPJ: 10.409.614/0002-66. Registro estadual nº1000151 – ADAPAR/PR.
ALTA AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
Rodovia BR-285, 7870, KM 297, CEP: 99042-890, Bairro Jose Alexandre Zachia, Passo Fundo/RS.
CNPJ: 10.409.614/0006-90. Registro estadual nº93/17 – SEAPA/RS.
ALTA AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
Avenida Constante Pavan, 4633, Armz 1Y, CEP: 13148-198, Bairro Betel, Paulínia/SP.
CNPJ: 10.409.614/0008-51. Registro estadual nº 4512 – CDA/SP.
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, lote 06, Parque Industrial - São Miguel do Iguaçu/PR. CEP:
85.877-000. Registro na ADAPAR/PR nº 004001. CNPJ: 18.858.234/0001-30

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Rod. BR 020, km 207, S/N°, Armazém 01, Sala 01, Módulo F – Alto da Lagoa, Luis Eduardo Magalhães/BA.
CEP 47.850-000. Registro na ADAB n° 102518. CNPJ: 18.858.234/0004-82.
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Via Expressa Anel Viário S/N°, Quadra Área, Lote 05 B, Galpão 02, Módulo C – Jardim Paraíso Acréscimo,
Aparecida de Goiânia/GO.
CEP: 74.984-321. Registro na AGRODEFESA n° 2183/2018. CNPJ: 18.858.234/0006-44.

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Rod. BR 230, km 411,5, S/N°, Sala 03 - Zona Rural, Balsas/MA.
CEP: 65.800-000. Registro na AGED n° 757. CNPJ: 18.858.234/0005-63.

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua I, nº 557, Setor A, Módulo 2 Galpão Argal, Sala 03 - Distrito Industrial – Cuiabá/MT. CEP:
78.098-350. Registro no INDEA: 25646. CNPJ: 18.858.234/0003-00

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Adolfo Zieppe Filho, s/nº - Quadra 17, Setor 13 – Anexo 1, Distrito Industrial Carlos Augusto Fritz,
Carazinho/RS. CEP: 99.500-000. Registro na SEAPA nº 79/20. CNPJ: 18.858.234/0007-25

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 11.100, km 30,5, P.36, Módulo 4N – Jardim Maria Cristina – Barueri/SP.
CEP: 06.421-300. Registro no CDA/SP nº 4300. CNPJ: 18.858.234/0008-06

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA
Endereço: Rodovia BR-050, KM 185 – Galpão 25 – Jardim Santa Clara - Uberaba/MG. CEP: 38038-050.
Registro no IMA nº 16.049. CNPJ: 18.858.234/0010-20

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRICOLAS LTDA
Rodovia MS 156, KM 7,5, S/N, lado esquerdo - Dourados/MS.
CEP: 79.849-899. Registro no IAGRO/MS Nº 1935/2023-R. CNPJ: 18.858.234/0009-97.

CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRICOLAS LTDA
Rua Projetada, s/n – Sala 02, Linha São Paulo, Xanxerê/SC.
CEP: 89820-000. Registro na CIDASC/SC Nº 4570. CNPJ: 18.858.234/0011-01

CROPFIELD DO BRASIL S.A.
Rodovia BR-153, n° 924, Sala 03, Presidente Castelo Branco – Erechim/RS.
CEP: 99708-286. CNPJ: 17.605.035/0001-57. Registro da empresa no estado (SEAPA/RS) n° 233448/13.
GREEN PLACE COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA.
Rua Américo Brasiliense, nº 1923, Conjunto 1103 - Chácara Santo Antônio, São Paulo/SP. CEP: 04715-005.
CNPJ: 26.401.815/0001-76. Registro na GEDAVE nº 1302

GREEN PLACE COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA.
Estrada PR 090, 5.900, KM 374,9, Sala GPlace - Zona Rural, Ibiporã/PR.
CEP: 86200-000. CNPJ: 26.401.815/0002-57. Registro na ADAPAR nº 1007782

TUDO RURAL AGRONEGÓCIOS DO BRASIL LTDA.
Rodovia BR-153, nº 916, Sala 02, Presidente Castelo Branco - Erechim/RS. CEP: 99708-286. CNPJ: 23.513.704/0001-
63. Registro da empresa no estado (SEAPA/RS) nº 64/16.
MANIPULADOR:
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Alberto Guizo, 859, Distrito Industrial João Narezzi, CEP 13347-402, lndaiatuba/SP, Brasil. Cadastro da
Empresa no Estado (COA) nº 466. CNPJ: 50.025.469/0001-53

                    No do lote ou partida:
                    Data de fabricação:                         VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.


            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.


                             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


                                           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:
                                   CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

                  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:


                       CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




       Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
VALENTE BR é um inseticida/acaricida sistêmico, do grupo organofosforado, que contém o ingrediente ativo
acefato, 970 g/kg, na formulação granulado solúvel (SG), indicado para o controle de pragas nas culturas de
algodão, amendoim, batata, citros, feijão, melão, milho, soja e tomate (industrial).


                          PRAGAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO:

                                       ALVO BIOLÓGICO                      DOSE p.c.   Volume de    Número
    CULTURAS              Nome Comum                Nome Científico         (g/ha ou     Calda     Máximo de
                                                                           g/100L de     (L/ha)    Aplicações
                                                                           água)
                     Ácaro-rajado               Tetranychus urticae         385-580
                     Pulgão-do-algodoeiro       Aphis gossypii              580-770
                     Tripes                     Frankliniella schultzei     385-580
     Algodão         Tripes                     Caliothrips brasiliensis    310-385     300-400        2
                     Lagarta-das-maçãs          Heliothis virescens        770-1.125
                     Curuquerê                  Alabama argillacea          310-385
                     Helicoverpa                Helicoverpa armigera       800-1.000
                     Tripes-do-prateamento      Caliothrips brasiliensis    310-385
                     Tripes-do-bronzeamento     Enneothrips flavens         310-385
           Cigarrinha-verde Lagarta- Empoasca spp.                310-385
Amendoim   do-pescoço vermelho       Stegasta bosquella           385-560       300-400     1

           Pulgão-verde              Myzus persicae               310-465
           Pulgão-das-solanáceas     Macrosiphum euphorbiae     75 g/L d’água   400-600
           Cigarrinha-verde          Empoasca kraemeri            310-465
 Batata                                                                                     3
           Traça-da-batatinha        Phthorimaea operculella      580-750
           Lagarta-militar           Spodoptera frugiperda           750        750-1.500

           Bicho-furão               Ecdytolopha aurantiana     40 g/L d’água
 Citros    Cochonilha-de-placa       Orthezia praelonga           770-1.125       2.000     2
           Cochonilha-da-raiz        Parlatoria pergandii         770-1.125
           Cochonilha-pardinha       Selenaspidus articulatus     770-1.125
           Mosca-branca              Bemisia tabaci               155-385
           Cigarrinha-verde          Empoasca kraemeri            190-385
 Feijão    Vaquinha-verde Lagarta-   Diabrotica speciosa          385-745       300-400     1
           enroladeira- dasfolhas    Hedylepta indicata           385-580
                                                                    580
                       Tripes                        Caliothrips brasiliensis


       Melão           Pulgão-das                    Aphis gossypii                       183             400              3
                       inflorescências


       Milho           Pulgão-do-milho               Rhipalosiphum      maidis         665-745          150-200            2
                       Percevejo-barriga-verde       Dichelops melacanthus

                       Lagarta-da-soja               Anticarsia gemmatalis             580-770
        Soja           Percevejo-verde               Nezara viridula                   580-770          300-400            2
                       Percevejo-verde pequeno       Piezodorus guildinii              655-770
                       Broca-das-axilas              Epinotia aporena                  655-770
                       Perceveio-marrom              Euschistus heros                    770
                       Lagarta-falsa-medideira       Pseudoplusia includens              770
                       Tripes                        Caliothrips brasiliensis          580-770
                       Tripes-do-feijoeiro           Caliothrips phaseoli                385
                       Tripes                        Frankliniella rodeos                385
        Soja           Tripes                        Frankliniella schultzei             385
                       Tamanduá da soja              Sternechus subsignatus            580-770          300-400            2
                       Lagarta-enroladeira-          Hedylepta indicata                465-770
                       das folhas
                       Helicoverpa                   Helicoverpa armigera                 870



                       Pulgão-verde                  Myzus persicae                 75g/100L d'água
                       Pulgão-das-solanáceas         Macrosiphum euphorbiae              745
      Tomate           Tripes                        Frankliniella schultzei           385-580
                       Tripes                        Thrips palmi                      385-580
    Industrial*                                                                                         500-750            3
                       Pulgão-verde                  Myzus persicae                      745
                       Minadora-das-folhas           Lyriomyza huidobrensis            385-580
                       Broca-grande-do-fruto         Helicoverpa zea                   580-745
                       Ácaro-vermelho                Tetranychus evansi                580-745
Nota: 1kg de VALENTE BR contém 970 g/kg de acefato.
* Tomate rasteiro com fins industriais. Não é permitido o uso deste produto em lavouras de tomate estaqueado (tomate de mesa).



                        INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:

                          CULTURAS                                                     RECOMENDAÇÕES
                          Algodão                                  Os tratamentos devem ser iniciados quando as pragas
                         Amendoim                                  alcançarem o nível de dano econômico e repetidos, se
                           Batata                                  necessário, de acordo com o número máximo de aplicação
                           Citros                                  para cada cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de 10
                           Feijão                                  dias entre cada aplicação. Para os casos com indicação de
                           Melão                                   mais de uma dose, adotar as menores para níveis de
                            Soja                                   infestações das pragas mais baixos e as maiores para
                      Tomate Industrial                            industrial níveis de infestações mais altos.
                                                        Pulgão-do-milho (Rhopa/osiphum maidis):
                                                        Aplicar quando observada a presença da praga (colônias)
                                                       nos cartuchos das plantas jovens, no pendão e na bainha
                                                       das folhas superiores, com intervalos de 10 dias.
                         Milho                          Percevejo-barriga-verde (Dichelops me/acanthus):
                                                        Efetuar a primeira aplicação entre o 1º e o 5º dia após a
                                                        emergência da cultura e a segunda, sete dias após a
                                                        primeira.




MODO DE APLICAÇÃO:
VALENTE BR deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto de maneira
uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas.

   "É PROIBIDA APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS."


Equipamentos de aplicação:


Pulverizador tratorizado de barra com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Tipo de bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de
gotas médias para boa cobertura do alvo.
Pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado,
conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
Velocidade de aplicação: que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional.
- Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas.
- A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4, 7 bar.
- Altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura
  uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante.
- Utilizar tecnologias e técnicas de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas
  e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas tratadas.

Recomendação específica para arbóreas:
- Utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina).
- Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção
  de gotas finas para boa cobertura do alvo.
- Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação
  desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
- A velocidade de aplicação deve possibilitar boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
  operacional.
- Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação
  brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas.
- Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem
  como no direcionamento do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente
  no alvo, evitando problemas com deriva.
- A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos
  jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante.
- Utilizar tecnologias e técnicas de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. -
  Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva conforme
abaixo:
Temperatura máxima de 30 ºC; umidade relativa igual ou superior a 55%; velocidade do vento de 2 a 10 km/h.

INSTRUÇÕES PARA PREPARO DA CALDA DE PULVERIZAÇÃO:
VALENTE BR é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água, não
havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada diretamente no
tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1) Encher o tanque com água limpa com % do volume de calda recomendado.
2) Iniciar agitação no tanque.
3) Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se
   dissolverá rapidamente.
4) Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada.
5) Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a boa
   mistura.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE PULVERIZAÇÃO:
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar
lavagem completa do equipamento.
Pulverizadores de barra:
1- Preencher todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agitar por 20 minutos,
   e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
2- Remover e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente.
3- Preencher todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
   abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada.
4- Limpar os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
   as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba
   ao ser ligada novamente.
5- Preencher todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em
   local apropriado de coleta de água contaminada.

Observação:



Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba para
que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer
danos ou ter sua vida útil reduzida.
PULVERIZADORES DE ARBÓREAS (TURBO ATOMIZADORES):

1. Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
   Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do
   tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador
   desligada.
2. Remover e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas.
3. Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
   Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado
   de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
4. Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as
   pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao
   ser ligada novamente.
5. Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
   Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
   contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.



Observação:
Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba para
que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer
danos ou ter sua vida útil reduzida.

                                      INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                    CULTURAS                     PERÍODO
                                     Amendoim
                                       Feijão                     14 dias
                                       Melão
                                      Algodão
                                       Batata                     21 dias
                                       Citros
                                        Soja
                                  Tomate Industrial               35 dias
                                       Milho


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula. Utilizar somente as doses recomendadas.
- Durante a aplicação do produto deve-se evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas. - Não é permitido
  o uso deste produto em lavouras de tomate estaqueado (tomate de mesa).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.




                   INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS

               GRUPO                                   1B                               INSETICIDA


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida VALENTE BR pertence ao grupo 1B (inibidores de acetilcolinesterase) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do VALENTE BR como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas,
é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência,
adotando as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de
  mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar VALENTE BR ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
  (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de VALENTE BR podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
  aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do VALENTE BR ou outros produtos doGrupo 1B quando
  for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
  controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
  controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado. • Utilizar as
  recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
  o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
  BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de
Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.

        ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS
                  EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

PRECAUÇÕES GERAIS:
 - Produto para uso exclusivamente agrícola.
 - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 - Não transporte o produto junto com alimento, medicamento, ração, animais e pessoas.
 - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), recomendados.
 - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
 - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
 - Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação
   de animais.
 - Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
 - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
   e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e de animais.
 - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão de algodão
   hidro-repelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro, óculos de segurança, touca
   árabe e luvas de nitrila.
 - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
   de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
 - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidro-repelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
   borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
   mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
 - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
 - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela preparação/
   manuseio da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
 - Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
 - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
 - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato e não permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto;
 - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidro-repelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
   borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
   mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
   função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
 - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
   o final do período de reentrada.
 - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
   antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados para o uso durante a aplicação.
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após
   a aplicação.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o Intervalo de Segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita)
 - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação.
 - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
   longe do alcance das crianças e animais.
 - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
   lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
 - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não
   reutilizar a embalagem vazia.
 - No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
   hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
 - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
   árabe; óculos; avental; botas; macacão; luvas e máscara.
 - A manutenção e a limpeza dos EPIs devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. - É
   vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
   função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
                                                                               Nocivo se ingerido.
                                               ATENÇÃO
                                                                         Pode ser perigoso em contato
                                                                                  com a pele.


PRIMEIROS SOCORROS:
PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA levando a embalagem, rótulo,
bula e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entro no olho. Caso use lentes de contato, deve-se retirá-las.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar dever proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.



                             INFORMAÇÕES MÉDICAS – VALENTE BR

    GRUPO QUÍMICO        Organofosforado

 CLASSE TOXICOLÓGICA Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico

  VIAS DE EXPOSIÇÃO      Dérmica, inalatória, oral e ocular.
                         As principais vias de exposição são respiratórias e cutâneas.
                    O acefato é absorvido através da pele, trato respiratório e trato gastrointestinal, e
                    muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na formulação. A
                    absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões na
                    pele. Após absorvidos são amplamente distribuídos. Não existem evidências de
                    bioacumulação. Os compostos sofrem biotransformação, principalmente no fígado,
                    formando produtos menos tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do
 TOXICOCINÉTICA
                    organismo. Os ratos convertem uma porção do acefato em metamidofós no intestino
                    delgado pela ação dos microrganismos, mas é rapidamente excretado sem acumular
                    nos tecidos. A eliminação desses compostos ocorre principalmente através da urina
                    (90%) e das fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é eliminada em 48 horas
                    Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas ativas (oxons) é
                    eliminada, sem modificação, na urina. A meia-vida dos organofosforados, após
                    administração via única, varia de minutos a poucas horas, dependendo do composto
                    e da via de entrada.
                    Inibição da Acetilcolinesterase, resultando no acúmulo de acetilcolina nas sinapses
TOXICODINÂMICA      colinérgicas no sistema nervoso central, periférico somático e autônomo, levando ao
                    aumento da resposta nos receptores pós-sinápticos, nicotínicos ou muscarínicos.
                    O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase, a que
                    impede a ativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh), permitindo assim, sua
                    ação mais intensa e prolongada nas sinapses colinérgicas, provocando
                    superestimulação colinérgica das terminações nervosas. Isso torna inadequada a
                    transmissão dos estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do
                    sistema nervoso (SN), causando efeitos muscarínicos (SN parassimpático)
 MECANISMOS DE
                    nicotínicos (SN simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC). A duração
   TOXICIDADE       dos efeitos é determinada pelas propriedades do composto (solubilidade em lípideo,
                    estabilidade da união à acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há
                    ocorrido). O que acontece é que a inibição da Ach pelos organofosforados é feita no
                    início por uma ligação iônica temporária, mas a enzima é gradativamente fosforilada
                    por uma ligação covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 horas
                    ("envelhecimento da enzima") e quando ocorre, a enzima não mais se regenera,
                    desaparecendo os sintomas.
                    Toxicidade aguda: Os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a exposição.
                    Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após a inalação de vapores/aerossóis.
                    O início de sintomas é retardado após absorção percutânea ou gastrointestinal. Os
                    sintomas duram entre 24 e 48 horas.
                    Grupos de risco: Indivíduos maiores de 18 anos, grávidas, etilistas, com doenças
                    orgânicas do SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma,
SINTOMAS E SINAIS
                    tuberculose, doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (úlcera péptica,
    CLÍNICOS
                    gastrenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite),
                    pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos e aquelas com alto
                    risco de exposição.

                                                                                                        .
                    Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de receptor:
                     Alvo (receptor)          Sítios Afetados                     Manifestação


                       SN autônomo    Glândulas Exócrinas            Hipersecreção                   (sialorreia,
                     Parassimpático -                                lacrimejamento, transpiração)
                     fibras nervosas  Olhos                          Miose puntiforme, ptose palpebral, visão
                     pósganglionares                                 turva, hiperemia conjutival, “lágrimas de
                        (receptores                                  sangue”
                       muscarínicos)
                                      Sistema Gastrointestinal       Náuseas, vômitos, diarreia, dor
                                                                     abdominal, rigidez, tenesmo,
                                                                     incontinência fecal
                                          Sistema Respiratório       Hipersecreção      brônquia,  rinorreia,
                                                                     rigidez torácica, broncoespasmo, tosse,
                                                                     dispneia, bradipneia, cianose
                                          Sistema Cardiovascular     Bradicardia, hipotensão, hipovolemia,
                                                                     choque
                                          Sistema Urinário           Incontinência urinária

                      SN Autônomo         Sistema Cardiovascular     Taquicardia, hipertensão (podem ser

                    Parasimpático (rec.                              alterados pelos efeitos muscarínicos)
                        nicotínios)
                    Somáticos-motor       Músculos Esqueléticos      Fasciculações,       hiporreflexia,   tônus
                     (rec. nicotínios)                               flácido/rígido, cólica, fraqueza, paralisia,
                                                                     parada respiratória, agitação,
                                                                     hiperatividade motora, tremores
                                          Sistema Nervoso            Sonolência, letargia, fadiga, cefaleia,
                                          Central                      labilidade emocional, confusão mental,
                         Cérebro                                       perda de concentração. Coma com
                                                                       ausência de reflexos, ataxia, tremores,
                                                                       convulsões, "respiração de Cheynes
SINTOMAS E SINAIS                                                      Stokes", depressão dos centros
    CLÍNICOS                                                           respiratório e cardiovascular.
                                          Deve-se à insuficiência respiratória hipersecreção pulmonar,
                                          paralisia da musculatura e depressão do centro respiratório). Outras
                          Óbito           causas de óbito: Depressão do SNC, crises convulsivas e arritmias.
                                          Mortalidade tardia é associada à insuficiência respiratória
                                          secundária a infecção pneumonia/sepse); ou complicações da
                                          ventilação mecânica prolongada e tratamento intensive ou por
                                          arritmia ventricular tardia.
                                                     Toxicidade crônica:
                                          Aparece 1-4 dias após a resolução da crise colinérgica aguda. É

                         Síndrome         caracterizada por paresia dos músculos respiratórios, da face,
                       intermediária      pescoço e porções proximais dos membros e hiporreflexia. Pode
                                          comprometer pares cranianos. A crise cede após 4-21 dias de
                                          assistência ventilatória adequada, mas pode durar meses.
                                          Aparece em 14-28 dias aoós exposições agudas e intensas e é
                       Neuropatia      desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e
                    retardada (rara)   centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas
                                       de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir por
                                       semanas a anos.

                  Outros efeitos sobre Pode ocorrer um déficit residual de natureza neuropsiquiátrica, como
                        o SNC          depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória,
                                       concentração e iniciativa.


              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição de quadro clínico compatível,
              associados ou não a queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue. (Duvidoso =
              30%, deve ser repetido; Intoxicação leve= 50·60%; moderada= 60-90%; grave= 100%). Obs.: Em
              se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente, não condicionado o início do tratamento à confirmação laboratorial.
              •       A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em manipuladores do produto
DIAGNÓSTICO   é obrigatória.
              •       A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
              -A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase- AchE ou "Colinesterase Verdadeira" (na
              membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a clínica);
              -A Colinesterase plasmática ou butiril-colinesterase - BuChE ou "Pseudocolinesterase (mais
              sensível)".
             As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação
             do intoxicado, devem ser realizadas concomitantemente ao tratamento medicamento e a
             descontam inação.
             •        O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada oxigenação e a
             aplicação de respiração assistida, quando necessário.
             •        Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os sintomas
             apareçam, pode prevenir a intoxicação grave.
             1.       Remover roupas e acessórios; descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades
             e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
             2.       Após exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, no
             mínimo 15 minutos, evitando contato com pele e mucosas.
             3.       Em caso de ingestão, proceder como segue:
             Diluição: Em caso de ingestão recente (menos de 1h) de grandes quantidades, pode-se realizar
             a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger as vias aéreas do risco de
             aspiração. Para quantidades menores em ingestão recente (menos de 1 h), verificar a
             necessidade de administrar carvão ativado, na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g
             de carvão ativado para 240 mL de água.
TRATAMENTO
             Endoscopia: Considere em casos de irritação gastrointestinal ou esofágica para avaliar a
             extensão do dano e guiar a lavagem gástrica. Os pacientes com queimaduras graves devem ser
             prontamente avaliados pela Cirurgia.
             4.       Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas permeáveis,
             usar intubação orotraqueal quando necessário, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial
             para fraqueza de musculatura respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
             cardíacas. Quando necessário instituir respiração assistida. Monitorar oxigenação (oximetria ou
             gasometria), ECG, amilase sérica etc.
             5.       Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se persistir: Dopamina (5 a 20
             µg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão de 0,5-1 µg/min crianças: começar com
             0,1 µg/kg/min). Tratar acidose metabólica severa com Bicarbonato de sódio.


             6.       Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10 mg; crianças:
             0,2- 0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças:
            0,050,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões > 5
            anos.




            • Sulfato de Atropina: só deverá ser administrada na vigência de sintomatologia e por pessoal
            qualificado. Age apenas nos sintomas muscarínicos, agudos ou crônicos, mas é ineficiente contra
            os nicotínicos. A atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a metabolização do
            produto. Apesar dessa limitação, é considerada um bom agente em intoxicações por
            organofosforados e carbamatos.
ANTÍDOTOS
            Dose em Adultos: 2-5 mg cada 10-15 minutos; Crianças: 0,05 mg/kg a cada 10-15 minutos; via
            IV ou IM (se a IV não é possível). Outra alternativa é a administração via tubo endotraqueal.
                        Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com atropina, por diminuir as
                        secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
                        A atropinização poderá ser requerida por hora ou dias. A atropina não deve ser suspensa
                        abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno da sintomologia, devendo ser
                        espaçada até a retirada total.
                        • Oxima-Pralidoxima (2-PAM): é um antídoto específico para organofosforado, mas deve ser
                        usado somente associado à atropina. Trata intoxicações moderadas a graves sendo mais efetivo
                        se administrado dentro das primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento
                        dos sintomas colinérgicos. Pode requerer prolongada administração. Sua ação visa restaurar a
                        atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia a sua
                        administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos os sítios
                        afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente SNC). Não reativa a colinesterase
                        plasmática.
      ANTÍDOTOS
                        Dose em adultos: bolo de 1-2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9%. Em 15 a 30 minutos.
                        Seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao 2,5%. Dose em crianças: iniciar com 20-50 mg/kg
                        (Máx: 2 g/dose) em solução salina 0,9 % ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/hora.
                        A dose inicial pode ser repetida em 1 hora e logo cada 3-8 horas se persistirem as
                        fasciculações/fraqueza (recomendável infusão contínua).
                        É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para observar por recorrências
                        de sintomas durante a atropinização. O período de observação pode ser estendido (72 horas -
                        14 dias) nos casos de ingestão mista de agrotóxicos devido aos sintomas prolongados dos
                        organofosforados.




                  O vômito é contra indicado em razão do risco potencial de aspiração.
  CONTRAINDICAÇÕES As seguintes drogas são contraindicadas: agentes colinérgicos, succinilcolina, morfina, teofilina,
                  fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas apenas quando há marcada
                  hipotensão.
  EFEITOS                Com outros organofosforados ou carbamatos.
  SINÉRGICOS
                         TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
                         Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
     ATENÇÃO             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS
                         TELEFONE DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA:
                         SOLUS DO BRASIL LTDA.: 0800 014 11 49
                         Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos de absorção e excreção realizados com animais de laboratório demonstraram que o produto após a
sua administração oral é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. A excreção pelos ratos foi rápida e
completa, sendo que a maior parte (88%) ocorreu nas primeiras 24 horas, através urina (95%) e em menor
quantidade nas fezes e no ar expirado. O acúmulo nos tecidos foi muito pequeno.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado)
DL50 oral em ratas: entre 300 e 2.000 mg/kg de peso corpóreo (valor de cut-off estimado de 1.000 mg/kg de
peso corpóreo).
DL50 dérmica em ratos (machos e fêmeas) > 2000 mg/kg de peso corpóreo
CL50 (4 hrs) > 4,582 mg/L/4 horas
Irritação dérmica: Não classificado.
Irritação ocular: Dos três animais testados, um animal apresentou hiperemia e quemose grau 1 na primeira
avaliação de 1 hora; e hiperemia e quemose grau 2 na segunda avaliação de 1 hora. Já nas avaliações de 24
horas observou-se hiperemia quemose grau 1. Um animal apresentou hiperemia grau 1 e quemose grau 2, nas
duas avaliações de 1 hora. Já nas avaliações de 24 horas observou-se hiperemia quemose grau 1. Um animal,
apresentou hiperemia e quemose grau 1 nas 2 avaliações de 1 hora. Já nas avaliações de 24 horas observouse
hiperemia e quemose grau 1. Em todos os aninais testados os sintomas foram reversíveis em 24 horas.
Sensibilização cutânea: Não sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização respiratória.

Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de camundongos.

Efeitos crônicos:
Em testes realizados em animais de laboratório administrando-se o produto na dieta alimentar por um período
de dois anos, não foram determinadas quaisquer formas de anormalidade de comportamento e nem em exames
hematológicos, histológicos, de órgão e de urina. Apenas em doses elevadas foram constataram pequenas
reduções da atividade da colinesterase.


                        DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
  AMBIENTE:
  Este produto é:
  ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  (X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
  ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
  ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

 - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
   principalmente águas subterrâneas.
 - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o
   produto no período de maior visitação das abelhas.
 - Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
 - Não utilize equipamento com vazamentos.
 - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses
   recomendadas.
 - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em rasos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
   contaminação da água.
 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
   do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
 - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aero
   agrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
   CONTRA ACIDENTES:
 - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
   materiais.
 - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
 - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
 - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
 - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
   de Normas Técnicas-ABNT.
 - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 - Isole e sinalize a área contaminada.
 - Contate as autoridades locais competentes e a empresa Solus do Brasil Ltda. pelo Telefone da empresa:
   (43) 3162-2700.
 - Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
   protetor e máscara com filtros).
   Siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, etc), ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

                                 PARA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL:


LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá utilizar os mesmos EPI – Equipamentos de Proteção
Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:


- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-o na posição vertical
  durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem
  deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o
  fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: -
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
  o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica
  ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas medicamentos, rações,
animais e pessoas.


                              PARA EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL:


ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA.
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.

Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.


                                    PARA EMBALAGEM FLEXÍVEL:


ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – Modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.




                      PARA EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS):


ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
•   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

•    EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. Atente-se para
as legislações estaduais e municipais.
                                

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