Trishul 750 SP
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
20817
Marca Comercial
Trishul 750 SP
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Dysdercus ruficollis
Manchador-do-algodoeiro; Percevejo-manchador
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Chalcodermus bimaculatus
Manhoso
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips brasiliensis
Tipes
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Rachiplusia nu
Lagarta-falsa-medideira; Lagarta-mede-palmo
Soja
Sternechus subsignatus
Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja
Soja
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Tomate
Thrips palmi
Tripes

Conteúdo da Bula

                                    TRISHUL 750 SP
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento sob o nº 20817

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ..........................................750 g/kg (75% m/m)
Outros ingredientes ........................................................................................................ 250 g/kg (25% m/m)

                  GRUPO                                               1B                                       INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: vide rótulo

CLASSE: inseticida/acaricida sistêmico do grupo organofosforado

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel (SP)

TITULAR DO REGISTRO*:
SHARDA DO BRASIL COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AGROQUÍMICOS LTDA.
Rua da Consolação, 222 - Cjt. 608 - CNPJ 11.426.444/0001-00 - São Paulo/SP
CEP 01302-000 - Tel/Fax: (11) 3129 7423 - Registro da empresa na CDA/SAA/SP nº 965
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACE TÉCNICO. Registro no MAPA nº 4014.
Sharda Worldwide Exports Pvt. Ltd. Plot nº 6215, GIDC, Ankleshwar, Bharuch, Gujarat. India.

ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR, registro no MAPA nº 01418
ADAMA LTD. (PLANTA 1) 93, East Beijing Road, Jingzhou, Hubei, China
ADAMA LTD. (PLANTA 2) Nongji Road, Jingzhou Development Zone, Shashi, Jingzhou City, Hubei
province, China.


FORMULADOR:
Sharda Cropchem Limited - Plot nº 6215, GIDC, Ankleshwar, Bharuch, Gujarat. India
Nantong Weilike Chemical Co. Ltd. - Fort Yangkou Road – Chem. Industrial Park - Yangkou Coastal Economic Zone,
Rudong County Nantong - Jiangsu – China
Hubei Sanonda Co. Ltd. - Nº 93 East Beijing Roa - Jingzhou Hubei Province – China
Anhui Richen Plant Protection Engineering Co., Ltd., nº 30, Kaiyuan Avenue, Mohekou Industrial Park, Bengbu,
Anhui – China


IMPORTADOR:
FIAGRIL LTDA. CNPJ: 02.734.023/0013-99 Avenida da Produção, nº 2230-W, Quadra 999, Lote 26, sala 01
Bairro Bandeirantes – CEP 78455-000 - Lucas do Rio Verde - Mato Grosso
N° de Registro do Estabelecimento/Estado: nº 28047 INDEA/MT
DKBR TRADING S.A. CNPJ: 33.744.380/0001-28 Avenida Ayrton Senna da Silva, 600 – Cond. Torre Siena - Andar 17 - Sala 1704
Gleba Fazenda Palhano CEP: 86.050-460 - Londrina/PR
N° de registro do estabelecimento/Estado: 1007743 - ADAPAR/PR
ALAMOS DO BRASIL LTDA. CNPJ nº 07.118.931/0001-38 Avenida Senador Tarso Dutra, 565 - sala 1407 - torre 2
Bairro Petrópolis - CEP 90690-140 - Porto Alegre - Rio Grande do Sul
Nº de registro do estabelecimento/Estado : SEAPA / RS nº 1788/08
AGRO FAUNA COMÉRCIO DE INSUMOS LTDA. CNPJ n° 47.626.510/0001-32 - Rua Jair Martins Mil Homens nº 500 - Sala 515
B, Vila São José, CEP: 15.090-080 São José do Rio Preto /SP - N° de registro do estabelecimento/Estado: nº 4305 CDA/SAA/ SP
AGRÍCOLA ALVORADA S.A. CNPJ nº 04.854.422/0002-66 - Rua do Comércio, nº 1549 Bairro Parque Industrial, CEP: 78850-000
Primavera do Leste / MT - N° de registro do estabelecimento/Estado: nº 20735 INDEA/MT
AGROMAVE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. CNPJ nº 07.534.739/0001-22 - Avenida Idemar Riedi, 9762 - Bairro Industrial
CEP 78890-000 - Sorriso - Mato Grosso - N° de Registro do Estabelecimento/Estado: nº 29173 INDEA/M


                                                                                                                                        1/14
              No do lote ou partida:
              Data de fabricação:                  VIDE EMBALAGEM
              Data de vencimento:

       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                               PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

      Indústria Brasileira (quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)

   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 3 - Produto Moderadamente Tóxico

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO MUITO
                  PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE - CLASSE II




                                                                                        2/14
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
TRISHUL 750 SP é um inseticida/acaricida sistêmico, do grupo organofosforado, que contém o
ingrediente ativo acefato, 750 g/kg, na formulação Pó Solúvel (SP), indicado para o controle de pragas
nas culturas de algodão, amendoim, batata, citros, feijão, soja e tomate rasteiro com fins industriais.

PRAGAS CONTROLADAS E DOCES DE APLICAÇÃO
                             PRAGA                                     DOSE                    Volume de
  CULTURA              ALVO-BIOLÓGICO                             Produto Comercial            calda (L/ha)
            Nome Comum         Nome científico                kg/ha      g/100 L d´água
            Curuquerê,         Alabama argilácea               0,4-0,5
            Curuquerê-do-
            algodoeiro
            Ácaro-rajado       Tetranychus urticae             0,5-0,75
            Pulgão-das-        Aphis gossypii                  0,5-0,75
            inflorescências,
   Algodão  Pulgão-do-                                                                          200 - 300
            algodoeiro
            Tripes             Frankliniella schultzei         0,4-0,5
            Tripes             Caliothrips                     0,4-0,5
                               brasiliensis
            Lagarta-das-       Heliothis virescens                1
            maças
            Tripes-do-         Caliothrips                     0,4-0,5
            prateamento,       brasiliensis
            Tripes-do-
            amendoim,
            Tripes-do-         Enneothrips flavens             0,4-0,5
            bronzeamento,
  Amendoim  Tripes-do-                                                                           200-300
            amendoim
            Cigarrinha         Empoasca kraemeri               0,4-0,5
            verde
            Lagarta-do-        Stegasta bosquella              0,5-0,75
            pescoço-
            vermelho
            Pulgão-verde       Myzus persicae                  0,4-0,6                          400 a 600
            Pulgão-das-        Macrosiphum                     0,4-0,6
    Batata  solanáceas         euphorbiae
                                                                                                750 a 1500
            Traça-da-          Phthorimaea                      0,75-1
            batatinha          operculella
            Bicho-furão        Ecdytolopha                                    50g/100 L
                               aurantiana
            Cochonilha-de-     Orthezia praelonga                             50g/100 L
            placa,
            Cochonilha-
            Orthezia
    Citros                                                                                        2.000
            Cochonilha-da-     Parlatoria pergandii                           75g/100 L
            raiz,
            Cochonilha-
            parlatoria
            Cochonilha-        Selenaspidus                                   75 g/100
            pardinha           articulatus
    Feijão  Mosca Branca       Bemisia tabaci                  0,2-0,5
            Cigarrinha –       Empoasca kraemeri               0,2-0,5
                                                                                                200 a 300
            verde
            Vaquinha-          Diabrotica speciosa             0,5-1,0


                                                                                                 3/14
                  verde-amarela
                  Lagarta-da-     Anticarsia gemmatalis      0,2-0,5
                  soja,
                  Lagarta-
                  desfolhadora
                  Broca-das-      Epinotia aporema            0,75
                  axilas,
                  Broca-das-
                  axilas-da-soja
                  Percevejo-      Euschistus heros           0,75-1
                  marrom
                  Percevejo-      Nezara viridula           0,5-0,75
                  verde,
                  Fede-fede
      Soja                                                                                    200-300
                  Percevejo-      Piezodorus guildinil        0,8-1
                  verde-pequeno,
                  Percevejo-
                  pequeno
                  Tripes-do-      Caliothrips phaseoli         0,5
                  feijoeiro
                  Tripes          Frankliniella rodeos         0,5
                  Tripes          Frankliniella schultzei      0,5
                  Lagarta falsa   Rachiplusia nu             0,2-0,5
                  medideira
                  Lagarta-        Hedylepta indicata          0,6-1
                  enroladeira-
                  das-folhas
                  Pulgão-verde    Myzus persicae             0,4-0,6
    Tomate        Pulgão-verde-   Macrosiphum                0,4-0,6
                                                                                             500 a 1000
  (industrial)    escuro          euphorbiae
                  Mosca-branca    Bemisia tabaci                1
Nota: 1 kg de TRISHUL 750 SP contém 750 g do ingrediente ativo acefato.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Recomenda-se iniciar o tratamento, quando as pragas atingirem o nível de dano econômico e
repetir se necessário em intervalos de no mínimo 10 dias.

Número máximo de aplicações:
Algodão: 2; Amendoim; 1; Batata: 3; Citros: 1; Feijão: 1; Soja: 2; Tomate (industrial): 3.

MODO DE APLICAÇÃO:
TRISHUL 750 SP deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o
produto de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas.

Equipamentos de aplicação:
TRISHUL 750 SP deve ser aplicado em pulverização terrestre com pulverizador de barra tratorizado
munidos de bicos adequados que produzam gotas de 250-350 µm e densidade de 40 gotas/cm2.
Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante
as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas
tratadas.
Condições climáticas recomendadas: Temperatura ambiente máxima de 30°C; umidade relativa do
ar mínima de 55%, velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. Observações locais deverão ser realizadas
visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização:
TRISHUL 750 SP é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com
a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada
diretamente no tanque de preparo da solução.
                                                                                              4/14
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1) Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado.
2) Iniciar agitação no tanque
3) Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na
   água ele se dissolverá rapidamente.
4) Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem
    recomendada.
5) Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é
   necessária para a boa mistura.

Lavagem do equipamento de pulverização:
Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto,
realizar lavagem completa do equipamento.
Antes da aplicação, verificar e iniciar somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceder a uma completa limpeza de todo o equipamento para
 reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem
 removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somdnte torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular
    água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os
    depósitos visíveis de produto. O material resultinte desta operação deverá ser pulverizado na área
    tratada com o respectivo produto.
 2. Completar o pulverizador com água limpa. Circular esta solução pelas mangueiras, barras, filtros
    e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização
    por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque
    na área tratada com o respectivo produto.
 3. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Enxaguar
    completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo
    3 vezes. Limpar tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o
    enchimento do tanque.
 4. Tomar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpar o equipamento
     perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar os resíduos da limpeza de
     acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

 Cultura                          Intervalo de Segurança
 Tomate industrial                35 dias
 Algodão, Batata, Citros          21 dias
 Amendoim, Feijão e Soja          14 dias



INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula. Utilizar somente as doses
recomendadas.
Durante a aplicação do produto deve-se evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação.
Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
Não aplicar o produto através de pulverizador costal.
Não aplicar o produto através de sistemas de irrigação.
                                                                                                    5/14
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE                          LAVAGEM        DA    EMBALAGEM         OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos â Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de inseto pode se tomar menos efetivo ao longo do tempo, se o inseto
desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Inseticida
- IRAC-BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticida, visando
prolongar a vida útil dos inseticidas:
• Qualquer produto para controle de inseto, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado
  em gerações consecutivas da praga.
• Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo.
• Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência a
  Inseticidas.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

Aviso ao Usuário: TRISHUL 750 SP deve ser utilizado exclusivamente de acordo com as
recomendações da bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.




                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

                  ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                               PRODUTO PERIGOSO.
           USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.


                                                                                                  6/14
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem externa, utilizar os sacos hidrossolúveis sem abri-los ou cortá-los.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
  de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção
  lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita)
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
  de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção
  lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
  utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as
  roupas utilizar luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de
  algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.




                                                                               Nocivo se ingerido
                                         ATENÇÃO                     Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                          Pode ser nocivo se inalado




                                                                                                   7/14
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, cartilha informativa e/ou receituário agronômico do produto.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado (¨respirado¨), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

                  INFORMAÇÕES MÉDICAS – ACEFATO (TRISHUL 750 SP)

 Grupo químico     Organofosforado
     Classe        Categoria 3 - Produto Moderadamente Tóxico
  toxicológica
    Vias de        Dérmica, inalatória, oral e ocular.
   exposição       As principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea
 Toxicocinética    O acefato é absorvido através da pele, trato respiratório e trato gastrointestinal,
                   e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na
                   formulação. A absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando
                   existem lesões na pele. Após absorvidos são amplamente distribuídos. Não
                   existem evidências de bioacumulação. Os compostos sofrem biotransformação,
                   principalmente no fígado, formando produtos menos tóxicos e mais polares, que
                   são eliminados facilmente do organismo. Os ratos convertem uma porção do
                   acefato em metamidofós no intestino delgado pela ação dos microrganismos,
                   mas é rapidamente excretado sem acumular nos tecidos. A eliminação desses
                   compostos ocorre principalmente através da urina (90%) e das fezes, sendo que
                   80 % a 90 % da dose absorvida é eliminada em 48 horas. Uma pequena proporção
                   destas substâncias e de suas formas ativas (oxons) é eliminada, sem modificação,
                   na urina. A meia-vida dos organofosforados, após administração via única, varia
                   de minutos a poucas horas, dependendo do composto e da via de entrada.


Mecanismos de      O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase, a que
  toxicidade       impede a inativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh), permitindo assim,
                   sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses colinérgicas, provocando
                   superestimulação colinérgica das terminações nervosas. Isso torna inadequada
                   a transmissão dos estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e
                   do sistema nervoso (SN), causando efeitos muscarínicos (SN parassimpático),
                   nicotínicos (SN simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC). A duração
                   dos efeitos é determinada pelas propriedades do composto (solubilidade em
                   lipídeo, estabilidade da união à acetilcolinesterase e se o envelhecimento da
                   enzima já há ocorrido). O que acontece é que a inibição da Ach pelos
                   organofosforados é feita no início por uma ligação iônica temporária, mas a
                   enzima é gradativamente fosforilada por uma ligação covalente, processo que
                   leva em torno de 24 a 48 horas (“envelhecimento da enzima”) e quando ocorre,
                   a enzima não mais se
                   regenera, desaparecendo os sintomas.



                                                                                                8/14
 Sintomas e       Toxicidade aguda: os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a exposição.
sinais clínicos   Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após inalação de vapores/aerossóis.
                  O início de sintomas é retardado após absorção percutânea ou gastrointestinal.
                  Os sintomas furam entre 24-48 horas.
                  G rupos de risco: indivíduos < 18 anos, grávidas, etilistas, com doenças orgânicas
                  do SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose,
                  doenças      respiratórias   crônicas),     gastrointestinais    (úlcera   péptica,
                  gastrenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite),
                  pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos e aquelas com
                  alto risco de exposição.

                      Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de
                                                 receptor

                                       Gastrointestinal     abdominal,       rigidez,      tenesmo,
                                                            incontinência fecal.
                                       Sistema              Hipersecreção      brônquia,   rinorreia,
                                       respiratório         rigidez torácica, broncoespasmo,tosse,
                                                            dispneia, bradipnéia, cianose.
                                       Sistema              Bradicardia, hipotensão, hipovolemia,
                                       cardiovascular       choque.
                                       Sist. Urinário       Incontinência urinária
                  SN Autonômo          Sistema              Taquicardia, hipertensão (podem ser
                  para/Simpático       cardiovascular       alterados pelos efeitos muscarínicos)
                  (rec.Nicotínicos)
                  Somáticos-motor      Músculos             Fasciculações, hiporreflexia, tônus
                  (receptores          esqueléticos         flácido/rígido,     cólica,    fraqueza,
                  nicotínicos)                              paralisia, parada respiratória e óbito.
                                                            Agitação,       hiperatividade   motora,
                                                            tremores.
                  Cérebro              Sistema Nervoso      Sonolência, letargia, fadiga, cefaleia,
                                       Central              labilidade   emocional,        confusão
                                                            mental, perda de concentração. Coma
                                                            com ausência de reflexos, ataxia,
                                                            tremores, convulsões, “respiração de
                                                            Cheynes Stokes”, depressão dos
                                                            centros respiratório e cardiovascular.
                  Óbito                Deve-se à insuficiência respiratória (secundária a bronco
                                       constrição,   hipersecreção      pulmonar,  paralisia   da
                                       musculatura e depressão do centro respiratório).
                                       Outras causas de óbito: Depressão do SNC, crises
                                       convulsivas e arritmias.
                                       Mortalidade tardia é associada a insuficiência respiratória
                                       secundária a infecção (pneumonia/sepse); ou complicações
                                       da ventilação mecânica prolongada e tratamento intensivo;
                                       ou por arritmia ventricular tardia.

                  Toxicidade crônica:




                                                                                                9/14
                                Aparece 1-4 dias após a resolução da crise colinérgica aguda.
                                É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios, da
               Síndrome         face, pescoço e porções proximais dos membros e
               intermediária    hiporreflexia. Pode comprometer pares
                                cranianos. A crise cede após 4-21 dias de assistência
                                ventilatória adequada, mas pode durar meses
               Neuropatia       Aparece em 14-28 dias após exposições agudas e intensas e
               retardada        é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos
               (rara)           e centrais. A crise se caracteriza por paresias
                                ou paralisias simétricas de extremidades, sobretudo
                                inferiores, podendo persistir por semanas a anos.
               Outros efeitos   Pode     ocorrer   um     déficit   residual   de    natureza
               sobre o SNC      neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
                                comprometimento da memória, concentração e iniciativa.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição de quadro
              clínico compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
              COLINESTERASE no sangue. (Duvidoso = 30%, deve ser repetido;
              Intoxicação leve = 50-60%; moderada = 60-90%; grave = 100%).
                Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
              aguda, trate o paciente imediatamente, não condicionado o início do
              tratamento à confirmação laboratorial.
                A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em
                 manipuladores do produto é obrigatória.
                A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
              - A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase - AchE ou “Colinesterase
              Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a clínica);
              - A Colinesterase plasmática ou butiril-colinesterase - BuChE ou
              “Pseudocolinesterase (mais sensível)”.




                                                                                        10
                                                                                        /14
Tratamento   As medidas abaixo relacionadas, especialmente aqueles voltadas para a
             adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas concomitantemente
             ao tratamento medicamento e a descontaminação.
               O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada oxigenação
                e a aplicação de respiração assistida, quando necessário.
               Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os
                sintomas apareçam, pode prevenir a intoxicação grave.
                1. Remover roupas e acessórios; descontaminar a pele (incluindo pregas,
                    cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
                2. Após exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
                    água, no mínimo 15 minutos, evitando contato com pele e mucosas.
                3. Em caso de ingestão, proceder como segue:
                    - Diluição: imediatamente diluir com 120-240 mL de água ou leite (não
                      exceder 120 mL em crianças). Útil apenas se feito rapidamente após
                      ingestão em pacientes capazes de engolir e cooperativos.
                    - Lavagem gástrica, Carvão ativado e indução de vômito são
                      contraindicados.
                    - Endoscopia: considere em casos de irritação gastrointestinal ou esofágica
                      para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica. Os pacientes
                      com queimaduras graves devem ser prontamente avaliados pela Cirurgia.
                4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
                    permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
                    secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura
                    respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas.
                    Quando necessário instituir respiração assistida.
                    Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica etc.
                5. Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se persistir:
                    Dopamina (5 a 20 μg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão de
                    0,5-1 μg/min crianças: começar com 0,1 μg/kg/min). Tratar acidose
                    metabólica severa com Bicarbonato de sódio.
                6. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5- 10mg;
                    crianças: 0,2- 0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam
                    (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou
                    Propofol se há recorrência das convulsões> 5 anos.

             Antídotos:
              Sulfato de Atropina: só deverá ser administrada na vigência de




                                                                                            10/14
               sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
               muscarínicos, agudos ou crônicos, mas é ineficiente contra os nicotínicos. A
               atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a metabolização do
               produto. Apesar dessa limitação, é considerada um b om agente em i
               ntoxicações por organofosforados e carbamatos.
               Dose em Adultos: 2-5 mg cada 10-15 minutos; Crianças: 0,05 mg/kg a cada 10-
               15 minutos; via IV ou IM (se a IV não é possível). Outra alternativa é a
               administração via tubo endotraqueal.
               Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com
               atropina, por diminuir as secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
               A atropinização poderá ser requerida por hora ou dias. A atropina não deve ser
               suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno da
               sintomologia, devendo ser espaçada até a retirada total.

              Oxima-Pralidoxima (2-PAM): é um antídoto específico para organofosforado,
               mas deve ser usado somente associado à atropina. Trata intoxicações
               moderadas a graves sendo mais efetivo se administrado dentro das primeiras
               48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento dos sintomas
               colinérgicos. Pode requerer prolongada administração. Sua ação visa
               restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de
               sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da
               efetividade do tratamento.
               Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente
               SNC). Não reativa a colinesterase plasmática.
               Dose em adultos: bolo de 1-2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9%. Em
               15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao 2,5%. D ose
               em crianças: iniciar com 20-50 mg/kg (Máx: 2 g/dose) em solução salina 0,9
               % ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/hora.
               A dose inicial pode ser repetida em 1 hora e logo cada 3-8 horas se persistirem
               as fasciculações/fraqueza (recomendável infusão continua).
               É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para observar
               por recorrências de sintomas durante a atropinização. O período de
               observação pode ser estendido (72 horas - 14 dias) nos casos de ingestão
               mista de agrotóxicos devido aos sintomas prolongados dos organofosforados.


  Contra-    O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
indicações   As seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
             succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas só
             devem ser usadas apenas quando hámarcada hipotensão.
  Efeitos    Com outros organofosforados ou carbamatos.
sinérgicos
ATENÇÃO      Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
             obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
             RENACIAT - ANVISA/MS
             Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
             Telefone de Emergência da empresa: Sharda do Brasil Ltda (11) 3129-7423




                                                                                           11/14
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos de absorção e excreção realizados com animais de laboratório demonstraram que o
produto após a sua administração oral é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. A
excreção pelos ratos foi rápida e completa, sendo que a maior parte (88%) ocorreu nas primeiras
24 horas, através urina (95%) e em menor quantidade nas fezes e no ar expirado.
O acúmulo nos tecidos foi muito pequeno.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
 Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado):
 DL50 Oral em ratos: > 300 mg/Kg p.c
 DL50 dérmica em ratos: 2.000 mg/Kg p.c
 CL50 inalatório em ratos (4 horas): 5,45 mg/L - 4 (horas)
 Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante/corrosivo
 Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante/corrosivo
 Sensibilização cutânea em cobaias: Não Sensibilizante
 Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
 bactérias (Teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Em testes realizados em animais de laboratório administrando-se o produto na dieta alimentar por um
período de dois anos, não foram determinadas quaisquer formas de anormalidade de comportamento
e nem em exames hematológicos, histológicos, de órgão e de urina. Apenas em doses elevadas foram
constataram pequenas reduções da atividade da colinesterase.

Efeitos colaterais: Por não se tratar de produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar
possíveis efeitos colaterais.

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Atenção:
As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação Compulsória.
Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através
dos Telefones de Emergência:

Disque Intoxicação: 0800-722-6001 - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica /RENACIAT - ANVISA/MS

SINITOX/CICT/FIOCRUZ:
Fone: (21) 2573-3244
Fax: (21) 2578-7079

Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo
Atendimento Médico Fone: (11) 5011-5111 ramais: 250; laboratório 251
Atendimento Médico 252; Administração 253 e 254
Atendimento: 0800-771-3733

Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul:
Fone: (51) 2139-9200
Fax: (51) 2139-9201
Atendimento: 0800-780-200

Sharda do Brasil Ltda (11) 3129-7423




                                                                                               12/14
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo afetar outros insetos benéficos.
  Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
  da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
  rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
  Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Sharda do Brasil Ltda. - Telefone da
  empresa: (11) 3129-7423.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
  e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte
  o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
  registrante conforme indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
  o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
  adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
  da quantidade do produto envolvido.
  Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a


                                                                                               13/14
 favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ÁBNT), devidamente identificado e com lacre, 0
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIAÍNÃO CONTAMINADA)

• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.


                                                                                               14/14
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA

EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




                                                                                             15/14
                                

Compartilhar