Trichosul
Sul-Mip Indústria e Comércio de Agentes Bíológicas Ltda
Agente Biológico de Controle
Trichogramma pretiosum (Biológico) (100000 pupas/cartela)

Informações

Número de Registro
20220
Marca Comercial
Trichosul
Formulação
Insetos Vivos
Ingrediente Ativo
Trichogramma pretiosum (Biológico) (100000 pupas/cartela)
Titular de Registro
Sul-Mip Indústria e Comércio de Agentes Bíológicas Ltda
Classe
Agente Biológico de Controle
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Anticarsia gemmatalis
Lagarta da soja
Todas as culturas
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto
Todas as culturas
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Todas as culturas
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro

Conteúdo da Bula

                                    Lumitreo
                                                  <logomarca do produto>

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 15624

COMPOSIÇÃO:
(5RS)-5-(2,6-difluorophenyl)-4,5-dihydro-3-[2-(1-{[5-methyl-3-(trifluoromethyl)-1H-pyrazol-1-yl]acetyl}-4-
piperidyl)thiazol-4-yl]isoxazole
(OXATIAPIPROLINA)...........................................................................................230,00 g/L (23,0% m/v)
methyl (E)-3-methoxy-2-{2-[6-(trifluoromethyl)-2-pyridyloxymethyl]phenyl}acrylate
(PICOXISTROBINA)...................................................................................................76,0 g/L (7,6% m/v)
(1RS, 2SR, 5RS, 1RS, 2SR, 5SR)-2-(4-chlorobenzyl)-5-isopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)
cyclopentanol
(IPCONAZOL)……......................................................................................................76,0 g/L (7,6% m/v)
Outros Ingredientes.............................................................................................733,00 g/L (73,3% m/v)

                GRUPO                                            F9                                    FUNGICIDA
                GRUPO                                            C3                                    FUNGICIDA
                GRUPO                                            G1                                    FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.

CLASSE: Fungicida sistêmico e de contato.

GRUPO QUÍMICO:
OXATIAPIPROLINA: Piperidinil tiazol isoxazolina
PICOXISTROBINA: Estrobilurina
IPCONAZOL: Triazol

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO

OXATHIAPIPROLIN TÉCNICO
Registro MAPA nº TC08521
Allessa GmbH
Alt-Fechenheim, 60386, Frankfurt am Main - Alemanha
Allessa GmbH
Standort Höchst, Industriepark Höchst, 65926, Frankfurt am Main - Alemanha
Corteva Agriscience Spain, S.L.
Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha
Saltigo GmbH
Chempark Leverkusen, 51369, Leverkusen - Alemanha

PICOXISTROBINA TÉCNICA
Registro MAPA nº 07905
Corteva Agriscience France S.A.S.
82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França
Corteva Agriscience Spain, S.L.
Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited
Santa Monica Works, Survey nº 28/1-A, Corlim, Ilhas Goa 403 110 - Índia
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IPCONAZOLE TÉCNICO
Registro MAPA nº 7614
AGC Wakasa Fine Chemicals Co., Ltd.
24-26-1, Hansei, Obama-City, Fukui-Pref, 917-0044 - Japão
AGC Wakasa Chemicals Co., Ltd.
1-4-1, Wakasa Techno Valley, Wakasa-Cho, Mikatakaminaka-Gun, 919-1552 Fukui-Pref - Japão
Nisso Fine Co., Ltd.
1309-2 Isohara, Isohara-Cho, Kitaibaraki-Citv, 319-1541 Ibaraki - Japão

FORMULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da
Rocha/SP - CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

Corteva Agriscience LLC
2509 Rocky Ford Road, Valdosta, Georgia 31601 - Estados Unidos da América

                             Nº do lote ou partida:
                             Data de fabricação:           VIDE EMBALAGEM
                             Data de vencimento:

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.

           É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                   PROTEJA-SE.

                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                      AGITE ANTES DE USAR.

                                      Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º do
                            Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                DANO AGUDO

             CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                    CLASSE II - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:
Lumitreo é um fungicida com ação de contato e sistêmica, que deve ser aplicado em tratamento de
sementes na cultura da soja.

É OBRIGATÓRIA A ADIÇÃO DE UM AGENTE CORANTE, juntamente com o tratamento das sementes
com Lumitreo, a fim de possibilitar a diferenciação dos grãos tratados dos não tratados, conforme a
legislação vigente. Por esta razão, acrescentar o agente corante no momento da aplicação do produto
é de responsabilidade da empresa que fará o tratamento de sementes ou do agricultor.

Culturas, Alvos, Doses e Época de Aplicação:
                                                        Dose
Cultura                  Alvo                                                 Época de Aplicação
                                               (mL/100 kg de sementes)
                    Tombamento
                 (Rhizoctonia solani)
                Podridão-da-semente
              (Fusarium pallidoroseum)                                     Lumitreo     deve     ser
                     Antracnose                                            aplicado uma única vez
             (Colletotrichum truncatum)                                    em      tratamento     de
               Phomopsis-da-semente                                        sementes, antes da
                  (Phomopsis sojae)                                        semeadura da cultura. A
           Podridão-radicular-de-fitóftora                                 maior dose deverá ser
                                                      25 - 35
  Soja          (Phytophthora sojae)                                       utilizada em situações de
          Podridão-dos-grãosarmazenados                                    alta pressão de inóculo,
                 (Aspergillus flavus)                                      associado às condições
            Mancha-púrpura-da-semente                                      ambientais favoráveis ao
                (Cercospora kikuchii)                                      desenvolvimento      dos
               Podridão-de-Sclerotinia                                     fungos.
               (Sclerotinea sclerotium)
             Podridão-cinzenta-do-caule
            (Macrophomina phaseolina)
          Volume de calda: Usar volume de calda suficiente para tratar 100 kg de sementes.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O fungicida Lumitreo deve ser aplicado uma única vez na forma de tratamento de sementes, por meio
de equipamentos que promovam distribuição uniforme da calda sobre as sementes, seguindo as
recomendações do Engenheiro Agrônomo e as boas práticas agrícolas.

Preparo da calda e aplicação:
   1. Agite bem o produto antes de o usar;
   2. Adicionar volume de calda desejada para a quantidade de semente conhecida;
   3. Obrigatoriamente adicionar o agente corante;
   4. Colocar uma quantidade de semente conhecida;
   5. Realizar a agitação/movimentação lenta das sementes até obter uma perfeita cobertura das
      sementes;
   6. Atentar-se para que, no final do tratamento, não haja sobra de produto no equipamento utilizado;
   7. É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamentos de sementes.

Manutenção dos equipamentos de tratamento das sementes
   1. Para obter o controle desejado, recomenda-se o uso de equipamentos que promovam uma
      completa cobertura das sementes. Importante: manter a calda em agitação constante para
      evitar decantação.
   2. Para todos os métodos de tratamento de sementes, é importante realizar medições periódicas
      dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda, para que o tratamento efetuado seja
      o mais uniforme.
   3. A aplicação do produto com equipamentos desregulados ou inadequados podem resultar em
      cobertura desuniforme das sementes com consequente redução no controle das doenças.
   4. É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamentos de sementes.



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Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Soja ..................................................................................................................................................... (1)
    (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas
ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:
   • Nenhuma limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro
      Agrônomo.
   • As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins
      industriais. As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
   • Após armazenamento prolongado, certifique-se de que o conteúdo seja bem misturado antes da
      aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
   • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3, G1 e F9 para o
        controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
        agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
        quando disponíveis, etc;
   • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
   • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
        regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
        fungicidas;
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
        patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
        (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
        www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).




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             GRUPO                                F9                            FUNGICIDA
             GRUPO                                C3                            FUNGICIDA
             GRUPO                                G1                            FUNGICIDA

O produto fungicida Lumitreo é composto por Oxatiapiprolina, Picoxistrobina e Ipiconazol, que
apresentam mecanismos de atividade na homeostase lipídica e transferência/armazenamento, no
complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo e no C14-desmetilase na biossíntese de
esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos grupos F9, C3 e G1, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicida).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação
de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico,
manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
  de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e
  luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
- Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
  estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
  atividades que envolvam o tratamento das sementes: calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
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   botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca
   árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
  o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
  aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas
  de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas,
  calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
- A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros dos respiradores, seguindo corretamente as especificações
  do fabricante.




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a embalagem, o
rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                  INTOXICAÇÕES POR LUMITREO
                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS

                     OXATIAPIPROLINA: Piperidinil tiazol isoxazolina
  Grupo Químico      PICOXISTROBINA: Estrobilurina
                     IPCONAZOL: Triazol
  Classificação
                  CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
   Toxicológica
Vias de Exposição Oral, inalatória, dérmica e ocular.
                  OXATIAPIPROLINA: A absorção após administração oral em ratos foi rápida e
                  a porcentagem de absorção variou de 31 a 49%. A captação e distribuição
  Toxicocinética
                  sistêmica foram evidentes em todos os tecidos coletados e as concentrações de
                  resíduos foram muito baixas. Os tecidos com as maiores porcentagens foram
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                    pele, gordura, fígado, tecido do trato gastrointestinal e músculo. Não houve
                    potencial significativo para bioacumulação de oxatiapiprolina ou seus
                    metabólitos. A maioria da dose foi excretada nas fezes 48 horas após a
                    administração. Uma menor parcela foi excretada pela urina. O metabolismo da
                    oxatiapiprolina envolveu múltiplos locais de reação, incluindo a hidroxilação em
                    várias posições, resultando em metabólitos de mono- e di-hidroxi oxatiapiprolina.
                    A hidroxilação no carbono metílico do pirazol foi seguida por oxidação a um ácido
                    carboxílico. A hidroxilação seguida pela desidratação levando à insaturação deu
                    origem à insaturação no anel isoxazol. Os múltiplos locais de reações
                    contribuíram para muitos metabólitos de baixo nível identificados. A
                    oxatiapiprolina não metabolizada foi o principal componente recuperado nas
                    fezes e representou 17-87% da dose administrada.
                    PICOXISTROBINA:
                            Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais
                            vias secundárias. Após a administração oral do produto, 70 a 80% do
                            produto é absorvido rapidamente e metabolizado.
                            Distribuição: Quando o produto radiomarcado foi administrado via oral
                            em ratos, pequena radioatividade foi retirada nos tecidos para ambos
                            sexos nos estudos de 10 e 100mg/kg, tanto em dose única como em
                            doses repetidas.
                            Ação: O picoxistrobina é bem metabolizada, resultando na formação de
                            no mínimo 42 metabólitos. A principal rota metabólica é a hidrólise éster
                            e a conjugação com gulcoronídeo. Os principais metabólitos
                            identificados, foram estudados toxicologicamente e não foram
                            considerados relevantes quando comparados ao composto origem e sua
                            toxicologia.
                            Excreção: A principal via de eliminação é as fezes e menor quantidade
                            via urina.
                    IPCONAZOL: Em ratos, o ipconazol foi rápida e extensivamente absorvido pela
                    via oral em doses únicas de 2 e 100 mg/kg. A absorção foi maior que 90%
                    quando a menor dose foi administrada e 71% para fêmeas na maior dose. O
                    pico de concentração plasmática foi atingido em até 6 horas e a meia-vida
                    plasmática foi de 10 a 36 horas em estudos de dose única e 40 a 50 horas em
                    estudo de dose repetida. Após 120 horas da administração, o ipconazol foi
                    detectado em baixos níveis nos tecidos, com a maior parte no fígado. O
                    ipconazol foi extensivamente biotransformado, com a hidroxilação e a
                    conjugação como as principais vias metabólicas, e a estrutura do anel
                    permanecendo praticamente intacta. Até 2,2% da dose administrada foi
                    excretada na forma inalterada nas fezes e os metabólitos foram detectados
                    principalmente nas fezes e bile. O triazol livre (1,2,4-triazol) foi o principal
                    componente detectado na urina em ratos machos (até 6,9% da dose). Mais de
                    90% da dose única foi eliminada na urina e fezes dentro de 72 horas, com mais
                    de 70% eliminado principalmente nas fezes nas primeiras 24 horas. O potencial
                    de bioacumulação foi considerado muito baixo em ratos.
                  OXATIAPIPROLINA: O mecanismo de toxicidade não é conhecido para
                  humanos.
                  PICOXISTROBINA: Os mecanismos de toxicidade em seres humanos não são
                  bem conhecidos para Picoxistrobina. Estudos sugerem que a atividade da
                  Picoxistrobina em fungos é a de bloquear o transporte de elétrons mitocondrial
                  no local Qo do complexo III, reduzindo a produção de ATP e inibindo a respiração
 Toxicodinâmica
                  celular.
                  IPCONAZOL: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
                  do ipconazol em humanos, nem em outras espécies de mamíferos. Os
                  fungicidas triazólicos do mesmo grupo químico do ipconazol afetam a via de
                  biossíntese de esterois, interferindo, assim, nas membranas celulares tanto em
                  plantas, fungos e bactérias quanto em animais.
                  OXATIAPIPROLINA: Apresenta baixa toxicidade aguda oral e dérmica com
Sintomas e Sinais
                  DL50 em ratos > 5000 mg/kg para as duas vias e apresenta baixa toxicidade
     Clínicos
                  inalatória com CL50 > 5 mg/L. Não é irritante à pele e aos olhos em coelhos e

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                    não apresentou sensibilização à pele em cobaias. Em estudo realizado em ratos
                    por via oral durante 14 dias não apresentou efeitos adversos, apenas um
                    aumento mínimo no colesterol e triglicérides. O aumento mínimo do colesterol
                    também foi observado em estudos realizados por 28 e 90 dias em ratos com
                    administração oral. Em estudos em cães e camundongos por 28 dias de
                    administração oral não foram observados efeitos adversos, apenas um aumento
                    mínimo do peso do fígado e da vesícula biliar. Estudos realizados em
                    camundongos e em cães por 90 dias com exposição oral não apresentaram
                    efeitos adversos. Estudo realizado em ratos por 28 dias com exposição dérmica
                    não apresentou efeitos adversos. Não foi observada evidência de
                    neurotoxicidade em nenhum dos estudos realizados em ratos.
                    PICOXISTROBINA: Para produtos do grupo Estrobilurina os efeitos de super
                    dosagem não foram ainda reportados. As exposições ocupacionais ocorrerão
                    provavelmente pelas vias dermal e/ou por inalação.
                         Contato cutâneo-mucoso: em coelhos, produtos do grupo das
                         Estrobilurinas causaram moderadas irritações oculares e dermal.
                         Ingestão: em estudos com animais expostos a fungicidas do grupo das
                         estrobilurinas foram observados incremento no peso do fígado, hipertrofia
                         hepática, alterações histopatológicas e lesões no fígado. Em exposições
                         severas podem ocorrer diarréias, vômitos, insuficiência renal,
                         enfraquecimento da consciência e dificuldade respiratória.
                         Inalação: exposição à poeira do produto pode ocasionar irritação do nariz,
                         garganta e pulmões. Picoxistrobina não produziu qualquer efeito
                         teratogênico em testes com coelhos e ratos. Em testes realizados com ratos,
                         também não demonstrou possuir efeitos na reprodução.
                    IPCONAZOL: Não são conhecidos sintomas específicos desta substância em
                    humanos ou animais. O ipconazol apresentou baixa toxicidade pelas vias oral,
                    dérmica e inalatória. Sintomas gerais de intoxicação por exposição a
                    substâncias químicas podem ocorrer como:
                         Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com
                         ardência e vermelhidão.
                         Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato
                         respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                         Exposição ocular: Em contato com os olhos, o produto pode causar
                         irritação, com ardência e vermelhidão.
                         Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
                         com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                         Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após
                         exposição crônica em humanos.
                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
   Diagnóstico
                    de quadro clínico compatível.
                    Antídoto: não existe antídoto específico conhecido.
                    Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
                    manutenção das funções vitais.
                    Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão
                    neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando
                    luvas, botas e avental impermeáveis.
                    As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e
                    procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente
                    através da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar
    Tratamento      de boa qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial
                    quando necessário, desde o boca a boca a utilização de ventilação assistida ao
                    nível hospitalar.
                    As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão
                    e choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados,
                    aquecido e com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
                    Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões
                    traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de
                    medicamentos anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do
                    médico.
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                     O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão.
                     Não induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma
                     hora após a exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria
                     dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas
                     manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão
                     ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no
                     trato digestivo.
                     O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de
                     medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados
                     distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como
                     os distúrbios acidobásicos.
                  OXATIAPIPROLINA: O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de
                  aspiração e pneumonite química.
                  PICOXISTROBINA: A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
                  aspiração e desenvolvimento de pneumopatia química secundária.
 Contraindicações IPCONAZOL: A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
                  aspiração e de pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em
                  casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído
                  de consciência em pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia
                  ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
    Efeitos das
    Interações       Não são conhecidos.
     Químicas
                     Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                     tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
                     de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT) -
                     ANVISA/MS.
    ATENÇÃO          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                     Agravos de Notificação Compulsória.
                     Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                     Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA).
                     Telefone de emergência da empresa: 0800 772 2492

Mecanismos de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Irritante leve. Efeitos reversíveis em todos os animais em até
48h.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Irritante leve. Não causou opacidade da córnea, nem irites.
Leve vermelhidão reversível em todos os animais em até 24h.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos Crônicos:
Oxatiapiprolina: Em estudo realizado em cães por via oral durante um ano não foram observados efeitos
adversos, apenas um aumento mínimo do peso do fígado e da vesícula biliar. Estudos de mutagenicidade
in vivo e in vitro apresentaram resultados negativos. A oxatiapiprolina não foi carcinogênica em ratos ou
camundongos em estudos por via oral a longo prazo (2 anos e 18 meses, respectivamente). Em estudos
de toxicidade à reprodução em ratos, dois achados da prole foram interpretados como adversos: uma
diminuição no peso corpóreo da prole e uma pequena diferença na avaliação do desenvolvimento pós-
natal, ou seja, atrasos na separação prepucial nos machos. Não houve efeitos nos marcos de
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desenvolvimento da prole feminina nos estudos de reprodução em ratos. Nos estudos de toxicidade para o
desenvolvimento em ratos e coelhos, não foram observados resultados maternos ou fetais adversos. Foram
realizados estudos de investigação em ratos machos e fêmeas que não mostraram efeitos adversos em
hormônios ou órgãos sexuais masculinos e femininos. Estudos investigativos não revelaram efeitos
adversos em andrógenos pela oxatiapiprolina em ratos. Em um estudo in vitro com linhagem celular humana
não foram observadas alterações biologicamente relevantes nos níveis de testosterona ou estradiol. Não
foi observada evidência de neurotoxicidade em nenhum dos estudos subcrônicos realizados em ratos.
Picoxistrobina: O picoxistrobina foi administrado por via oral na dieta de ratos durante um período de 24
meses em diferentes concentrações. Na maior dose, entre outras alterações houve redução no consumo
de alimentos, diminuição de peso e leve redução no peso dos rins de ambos os sexos. Com a
administração em diferentes concentrações do picoxistrobina na dieta de camundongos por um período
de 18 meses, os animais apresentaram na dose maior: redução de peso, redução da hemoglobina e
diminuição das células vermelhas em ambos os sexos e o fígado dos ratos machos apresentou-se
aumentado. O ingrediente ativo, em testes com animais, não apresentou evidências de carcinogenicidade,
teratogenicidade, mutagenicidade e/ou efeitos sobre a reprodução.
Ipconazol: Após administração oral repetida de curto prazo, os níveis de efeito adverso não observado
(NOAELs) foram de 4,4 e 7 mg/kg p.c./dia em camundongos e ratos, respectivamente, com base na
vacuolização de hepatócitos (camundongo) e mineralização renal (rato). No estudo de 90 dias em cães, a
menor dose testada de 2 mg/kg p.c./dia foi o menor nível de efeito adverso observado (LOAEL), com base
na redução do peso do timo. Foi observado desenvolvimento de catarata em cães, por exposição oral
prolongada ou repetida. Em dois estudos de doses repetidas através da administração dérmica e
inalatória, os respectivos valores de NOAEL foram de 30 mg/m3 e 150 mg/kg p.c./dia. O ipconazol não
mostrou nenhuma evidência de genotoxicidade e carcinogenicidade. Em estudos de toxicidade e
carcinogenicidade de longo prazo, o ipconazol causou efeitos histopatológicos no fígado em camundongos
e lesões no pré-estômago em ratos (não relevantes para o ser humano) com valores de NOAELs de 1,9
e 12,6 mg/kg p.c./dia, respectivamente. Em estudos de toxicidade multigerações, o ipconazol não
demonstrou potencial de toxicidade reprodutiva. Os valores de NOAEL foram 9 mg/kg p.c./dia (parental,
com base no ganho de peso reduzido), 22 mg/kg p.c./dia (reprodutivo, maior dose testada) e 8 mg/kg
p.c./dia (prole, com base no ganho reduzido de peso corporal e atraso na abertura vaginal). Nos estudos
de toxicidade para o desenvolvimento, o ipconazol causou malformações, como microftalmia e cauda
curta/torta em ratos, cauda curta em coelhos, fenda palatina em ratos e coelhos e malformações do arco
aórtico em ratos. O NOAEL de toxicidade materna foi de 10 mg/kg p.c./dia em ratos e coelhos, enquanto
o NOAEL de toxicidade no desenvolvimento foi de 3 e 10 mg/kg p.c./dia em ratos e coelhos,
respectivamente. O ipconazol não mostrou efeitos indicativos de potencial de neurotoxicidade; o NOAEL
de um estudo de dose repetida foi de 33 mg/kg p.c./dia. Doses seguras de exposição foram estabelecidas.

                        DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
  AMBIENTE:
  Este produto é:
  ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
  (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
  ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
  ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
  - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
  - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos, peixes).
  - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
  - Não utilize equipamento com vazamentos.
  - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
  - Aplique somente as doses recomendadas.
  - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
    a contaminação da água.
  - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
    e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

  2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
  PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
  - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
  - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,bebidas,
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    rações ou outros materiais.
  - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
  - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
  - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas
    ou para o recolhimento de produtos vazados.
  - Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
  - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

  3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
  - Isole e sinalize a área contaminada.
  - Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
    telefone da empresa: 0800 772 2492.
  - Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
  - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
    ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
    devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
    conforme indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
    o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas
    a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
    questão e da quantidade do produto envolvido.
  - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
    a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

  EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

  ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

  ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
   local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
   guardadas as embalagens cheias.
 - Use luvas no manuseio dessa embalagem.
 - Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
   separadamente das embalagens lavadas.

  DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida no ato da compra.
 - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
   prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
   do prazo de validade.
 - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
   mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


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  TRANSPORTE
  - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
    rações, animais e pessoas.

  EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)

  AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.

  AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.

  ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
  - O armazenamento das embalagens - sacarias - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
    onde são guardadas as embalagens cheias.
  - Use luvas no manuseio das sacarias.
  - As embalagens - sacarias - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
    transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
    que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

  DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS - SACARIAS - VAZIAS
  - Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico Lumitreo ou no local onde
    foram adquiridas as sementes tratadas.
  - Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as
    sementes foram tratadas com o agrotóxico Lumitreo e informar que as mesmas devem ser
    devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.

  EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

  ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

  ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
   local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
   guardadas as embalagens cheias.

   DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
    adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

  TRANSPORTE
  - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
    rações, animais e pessoas.

  DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
 - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
   realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
   competentes.
 - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
   OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
 - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
 - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

  PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
 - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
   registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
 - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
   operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
   ambiental competente.
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  5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
  - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
    bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
    rações, medicamentos e outros materiais.

  6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
  FEDERAL OU MUNICIPAL:
  - O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal
    antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou
    a cultura são permitidos localmente.




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