Sivanto Fusion
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Acaricida/Inseticida
Flupiradifurona (butenolida) (120 g/kg) + Espiromesifeno (cetoenol) (120 g/kg)

Informações

Número de Registro
21320
Marca Comercial
Sivanto Fusion
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Flupiradifurona (butenolida) (120 g/kg) + Espiromesifeno (cetoenol) (120 g/kg)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico/Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Batata
Bemisia tabaci raça B
mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Melão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca

Conteúdo da Bula

                                    SIVANTO® FUSION
                                             Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 21320
         COMPOSIÇÃO:
         4-[(6-chloro-3-pyridylmethyl)(2,2-difluoroethyl)amino]furan-2(5H)-one (FLUPIRADIFURONE)..........................120 g/Kg (12 % m/m)
         3-mesityl-2-oxo-1-oxaspiro[4.4]non-3-en-4-yl 3,3-dimethylbutyrate (ESPIROMESIFENO)……......................…120 g/Kg (12 % m/m)
         Outros Ingredientes ............................................................................................................................................760 g/Kg (76 % m/m)

                                     GRUPO                                                        4D                                                INSETICIDA
                                     GRUPO                                                        23                                                INSETICIDA

         PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO

         CLASSE: Inseticida e Acaricida sistêmico, de contato e ingestão, do grupo químico butenolidas e cetoenol.

         TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)

         TITULAR DO REGISTRO (*):
         Bayer S.A. - Rua Domingos Jorge, 1.100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900, CNPJ: 18.459.628/0001-15
         Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
         (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

         FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
         Flupyradifurone Técnico - Registro MAPA nº 14917: Bayer AG - ChemPark, 41538, Dormagen – Alemanha.
         Oberon Técnico - Registro MAPA Nº 01306: Bayer AG - ChemPark, 41538, Dormagen – Alemanha.

         FORMULADOR:
         Bayer AG - ChemPark, 41538, Dormagen – Alemanha.

         MANIPULADOR:
         Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor, Belford Roxo/RJ – CEP 26110-120 - CNPJ: 18.459.628/0033-00
         Licença de operação expedida pelo INEA - LO nº IN023132. / Bayer S.A.S. – Antoine Laurent de Lavoisier – ZI BP2, Zone Industrielle,
         02250, Marle-sur-france, França / Bayer CropScience, S.L. – Av. Comarques del País Valencia, 267, 46930, Quart de Poblet (Valencia),
         Espanha

                                                      Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem

           ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                                               IRRITANTE
                                                                    PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
                                     Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).




                CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
                 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
                                             PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




SIVANTO® FUSION_BULA_29.04.2024
            INSTRUÇÕES DE USO:

            SIVANTO® FUSION é um inseticida e acaricida sistêmico, de contato e ingestão, do grupo químico butenolidas e
            cetoenol, indicado para o controle das pragas mencionadas nas culturas abaixo:

                               Pragas Controladas                   Dose
                                                                            No máximo Volume de Equipamento Intervalo de
                                                                  Produto
          Culturas                                                               de        calda         de     segurança
                      Nome Comum         Nome Científico         Comercial
                                                                            aplicações     (L/ha)    aplicação    (dias)
                                                                  (Kg/ha)
                      Mosca-branca         Bemisia tabaci         0,8 – 1,2       2      Terrestre
                          Pulgão           Aphis gossypii                                100 – 200     Avião
          Algodão      Ácaro-rajado     Tetranychus urticae                                             Barra
                                                                  0,8 – 1,0       3
                                       Polyphagotarsonemus                                 Aérea       Costal
                       Ácaro-branco                                                       30 – 50
                                                latus
         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
         Mosca-branca (Bemisia tabaci): As aplicações devem ser realizadas logo no início da infestação, quando
         for constatada a presença de adultos, ovos ou “ninfas” (formas jovens) por meio do monitoramento.

         Pulgão (Aphis gossypii): Iniciar o controle de acordo com a amostragem ao serem observadas a presença
         de colônias de pulgões. Para variedades suscetíveis a viroses, a aplicação deve ser iniciada quando 5% das
         plantas apresentarem infestação e de 10 a 15% de infestação para variedades tolerantes a viroses.               21

         Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) e Ácaro-rajado (Tetranychus urticae): As aplicações
         devem ser realizadas logo no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras
         formas de desenvolvimento da praga.

         As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga ou em áreas com histórico
         de ocorrência. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no máximo, por ciclo de
         cultivo, 2 aplicações para mosca-branca e 3 aplicações para as demais pragas e, se forem necessárias mais
         aplicações, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente de Sivanto® Fusion. O volume de calda pode
         variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
         Recomenda-se adicionar 0,25% v/v de óleo mineral ou vegetal.
                                                                                             Terrestre
                                                                                            300 – 500         Avião
           Batata       Mosca-branca           Bemisia tabaci      0,8 – 1,0      3                           Barra
                                                                                               Aérea         Costal
                                                                                              30 – 50
         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
         Mosca-branca (Bemisia tabaci): as aplicações devem ser realizadas no início da infestação, quando for
                                                                                                                         3
         constatada a presença de adultos, ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, intercalando as aplicações
         com outros produtos em um programa de rotação de ativos.
         A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência
         da praga. Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 3 aplicações
         foliares durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar inseticidas de mecanismo
         de ação diferente de Sivanto® Fusion. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de
         desenvolvimento da cultura.
                      Cigarrinha-verde      Empoasca kraemeri      0,8 – 1,2      2
                        Mosca-branca           Bemisia tabaci                                Terrestre        Barra
           Feijão
                                           Polyphagotarsonemus 0,8 – 1,0          3         100 – 200        Costal
                        Ácaro-branco
                                                   latus
         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
         Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri): Iniciar as aplicações quando for constatada a presença dos
         primeiros adultos na cultura.

         Mosca-branca (Bemisia tabaci): As aplicações devem ser realizadas logo no início da infestação ou de 7-
         10 dias após a emergência da cultura, quando for constatada a presença de adultos, ovos ou “ninfas” (formas     21
         jovens) por meio do monitoramento.

         Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus): As aplicações devem ser realizadas no início da infestação,
         quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.

         As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga ou em áreas com histórico
         de ocorrência. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar, por ciclo de cultivo, no
         máximo 2 aplicações para cigarrinha-verde e 3 aplicações para as demais pragas e, se forem necessárias
         mais aplicações, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente de Sivanto® Fusion. O volume de calda
         pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.




SIVANTO® FUSION_BULA_29.04.2024
                                Pragas Controladas                   Dose      No
                                                                                      Volume de Equipamento Intervalo de
                                                                   Produto   máximo
           Culturas                                                                     calda         de      segurança
                        Nome Comum          Nome Científico       Comercial    de
                                                                                        (L/ha)    aplicação     (dias)
                                                                   (Kg/ha) aplicações
                                                                                                    Barra
                                                                                       Terrestre
             Melão      Mosca-branca         Bemisia tabaci        0,8 – 1,2    2                   Costal
                                                                                      300 – 500
                                                                                                 Estacionário
         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
         Mosca-branca (Bemisia tabaci): Para o controle de mosca-branca, as aplicações devem ser iniciadas 7-10
         dias após a emergência ou no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos ou          1
         as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento, intercalando as aplicações com outros
         produtos em um programa de rotação de ativos.
         Reaplicar com intervalo de7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de
         cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
         ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
                                                                                           Terrestre
                        Mosca-branca         Bemisia tabaci
                                                                                           100 – 200      Avião
              Soja                                                0,8 – 1,2        2                      Barra
                        Ácaro - rajado    Tetranychus urticae                                Aérea        Costal
                                                                                            30 – 50
         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
         Mosca-branca (Bemisia tabaci): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação,
                                                                                                                          21
         quando for constatada a presença de adultos, ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do
         monitoramento, intercalando as aplicações com outros produtos em um programa de rotação de ativos.
         Ácaro – rajado (Tetranychus urticae): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da
         infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
         Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo
         de cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
         ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
                                                                                            Terrestre:
                                                                                                          Avião
                                                                                           500 – 1000
                                                                                                           Barra
            Tomate      Mosca-branca         Bemisia tabaci        0,8 – 1,0        3
                                                                                                          Costal
                                                                                             Aérea:
                                                                                                       Estacionário
                                                                                             30 – 50
         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
         Mosca-branca (Bemisia tabaci): as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for
         constatada a presença de adultos, ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento,       1
         intercalando as aplicações com outros produtos em um programa de rotação de ativos.

         As maiores doses devem ser utilizadas em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
         ocorrência da praga. Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 3
         aplicações foliares durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar inseticidas de
         mecanismo de ação diferente de Sivanto® Fusion. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio
         de desenvolvimento da cultura.


            MODO DE APLICAÇÃO:
            O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.

            Preparo de calda:
            Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
            matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
            O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SIVANTO® FUSION deve estar limpo de resíduos
            de outro defensivo.
            Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
            SIVANTO® FUSION, acrescentar óleo vegetal na proporção recomendada em cada cultura, completar a capacidade
            do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o
            processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
            Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
            sua preparação.

            Parâmetros gerais para pulverizações terrestres:
            A aplicação deve ser adequada ao estágio de desenvolvimento das plantas, de forma a permitir uma perfeita
            cobertura das plantas, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. A aplicação terrestre deve ser
            realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e no máximo de 10 km/h, quando a temperatura for




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            inferior a 30°C e a umidade relativa do ar for superior a 60 %. Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas
            pelo técnico responsável pela aplicação.

            Equipamento de aplicação:
            Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários
            munidos de mangueiras.

            Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
            Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a
            proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar
            para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos
            não planejados pelo operador.

            Equipamento estacionário manual (pistola):
            Utilizar pulverizador estacionário com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização
            hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter
            velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e
            mantenha o volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando
            sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da
            calda.

            Pulverizadores de Barra:
            Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o
            espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
            Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser
            adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
            O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

            Aplicação aérea: a aplicação aérea deve ser feita apenas nas culturas do algodão, batata, soja e tomate.
            Para aplicação aérea utilizar bicos rotativos ou barras equipadas com bicos hidráulicos de acordo com a vazão
            calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos,
            o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (km/h), que permita a liberação e deposição
            de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas
            que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 50 a 30 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros
            da copa das plantas alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18 metros (de acordo com a aeronave
            utilizada).
            - Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas
            de média a grossa;
            - Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
            - Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
            - Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do
            rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no
            limite da bordadura.
            - Não aplicar em uma distância menor que 40 m (quarenta metros) da divisa com áreas não alvo próximas à
            aplicação, onde podem existir plantas em florescimento, apiários, meliponários ou habitats de abelhas nativas.

                     Volume            Tamanho           Cobertura          Altura              Faixa         Distribuição
                    de calda           de gotas           mínima            de voo          de aplicação      das pontas
                   30 – 50 L/ha      Média - Grossa     40 gotas/cm²       3 metros        15 – 18 metros         65%

            Condições meteorológicas para pulverização:

                                        Temperatura           Umidade do ar      Velocidade do vento
                                       menor que 30°C         maior que 55%        entre 3 e 10km/h

            Recomendações gerais para evitar deriva:
            - Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
            fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
            - Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
            - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
            (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
            importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
            - O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade
            do aplicador.
            Diâmetro das gotas:
            - A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma
            boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.




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            - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas,
            estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
            gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva,
            mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

            Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
            - Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades
            práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
            - Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
            melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de
            vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
            - Tipo de bico: use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos
            de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
            - O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
            vazamentos.

            Ventos:
            - A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 16
            km/h.

            Temperatura e Umidade:
            - Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
            superior à 60%.
            - Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
            evaporação.

            Inversão térmica:
            O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
            formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
            Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
            com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente
            continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se
            não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma
            fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de
            uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há
            indicação de um bom movimento vertical de ar.

            INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
            Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
            aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
            recomendados para o uso durante a aplicação.

            LIMITAÇÕES DE USO:
            - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses
            recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
            - Não faça mistura em tanque com fungicidas do grupo azol (FRAC grupo 3) quando for aplicar o produto durante o
            período de florescimento.
            - Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
            estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no
            Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
            - Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
            - É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
            responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte
            seu exportador, importador ou a Bayer S.A. antes de aplicar este produto.
            - É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
            para culturas de exportação.
            - A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas
            (drones).

            INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
            Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

            INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
            Vide MODO DE APLICAÇÃO.

            DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
            Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




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            INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
            RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
            Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

            INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
            IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
            Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

            INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
            A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico,
            ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida SIVANTO® FUSION
            pertence ao grupo 4D (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Butenolide),
            Flupiradifurone e 23 (inibidores de acetil CoA carboxilase; derivados de ácido tetrônico e tetrâmico – Cetoenol), e o
            uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
            populações resistentes em algumas culturas.
            Para manter a eficácia e longevidade do SIVANTO® FUSION como uma ferramenta útil de manejo de pragas
            agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
            resistência:
            Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
            •    Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4D e do Grupo 23. Sempre rotacionar com
                 produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
            •    Usar SIVANTO® FUSION ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
                 aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
            •    Aplicações sucessivas de SIVANTO® FUSION podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
                 de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
            •    Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do
                 SIVANTO® FUSION, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
                 Butenolides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
                 para a cultura.
            •    Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SIVANTO® FUSION ou outros produtos do Grupo 4D
                 (Flupyradifurona) e 23 (Espiromesifeno) quando for necessário;
            •    Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
                 controladas;
            •    Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
            •    Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
                 manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
            •    Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
                 BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

            INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

            Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle
            biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.

                                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

            ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
            PRODUTO PERIGOSO.
            USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

            PRECAUÇÕES GERAIS:
            •  Produto para uso exclusivamente agrícola.
            •  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
            •  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
            •  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
            •  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
            •  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
            •  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
               especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
            •  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
               criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
            •  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
               procure rapidamente um serviço médico de emergência.
            •  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
               de crianças e animais.




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            •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
                botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
            •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
                limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

            PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
            •  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
               mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
               de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
               com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
            •  Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
               recomendados.
            • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

            PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
            •  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
            •  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
               entre a última aplicação e a colheita).
            •  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
               aplicado o produto.
            •  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
               condições climáticas para cada região.
            •  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
               entrem em contato, com a névoa do produto.
            •  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
               mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
               de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral,
               touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

            PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
            •  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
               final do período de reentrada.
            •  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
               antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
               para o uso durante a aplicação.
            •  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
            •  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
               entre a última aplicação e a colheita).
            •  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
               contaminação.
            •  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
               do alcance de crianças e animais.
            •  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
            •  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
               lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
            •  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
            •  Não reutilizar a embalagem vazia.
            •  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
               tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
               calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
               resistentes a produtos químicos.
            •  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
               árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
            •  A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.




                                                 ATENÇÃO          Provoca irritação ocular grave
                                                                  Pode provocar reações alérgicas na pele




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               PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
               embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
               Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE (categoria 2). Em caso de
               contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
               no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
               Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e
               acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água
               corrente e sabão neutro.
               Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
               vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
               Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
               A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
               exemplo.



                                               INTOXICAÇÕES POR SIVANTO® FUSION
                                                 INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

            As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
            descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

                                          Flupiradifurona: butenolidas
                   Grupo químico
                                          Espiromesifeno: Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico
                Classe toxicológica       CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
                Vias de exposição         Oral, dérmica, inalatória e ocular.
                                          Flupiradifurona: A absorção da Flupiradifurona foi bastante rápida atingindo pico
                                          de concentração plasmática (Cmáx) entre 1 e 4 horas após administração oral.
                                          Embora mais do que 80 % da dose oral administrada seja absorvida, a excreção
                                          foi muito rápida e praticamente completa horas após a administração. A principal
                                          rota de excreção foi a renal respondendo por 75 a 90 % da dose administrada.
                                          Apenas 0,02 a 3 % da dose foi recuperada no ar expirado. A distribuição da
                                          Flupiradifurona entre órgãos e tecidos foi rápida e foi principalmente para o fígado
                                          e rins que são os principais órgãos de biotransformação e excreção. A principal rota
                                          de degradação em ratos envolve hidroxilação seguida de conjugação com ácido
                   Toxicocinética         glucurônico ou sulfato e clivagem da molécula.
                                          Espiromesifeno: A absorção do Espiromesifeno foi bastante rápida e atingiu pelo
                                          menos 48% da dose oral administrada. A excreção foi muito rápida e praticamente
                                          completa 48 horas após a administração, principalmente pela via fecal
                                          provavelmente devido a incompleta absorção pelo trato gastrointestinal. A
                                          distribuição do Espiromesifeno entre todos órgãos e tecidos foi rápida e uma hora
                                          após administração as maiores concentrações foram observadas em trato
                                          gastrointestinal, vesícula urinária e sangue dentro do coração. A principal rota de
                                          degradação em ratos envolve a clivagem da molécula que é prontamente excretada
                                          pelas fezes ou ainda transformada por hidroxilação, carboxilação e oxidação.

                  Toxicodinâmica          Não é conhecido o mecanismo de toxicidade para os humanos.

                                          Produto Formulado
                                          Exposição oral: o produto causou redução da atividade, vocalização e postura
                                          encurvada em animais de experimentação (ratos).
                 Sintomas e sinais        Exposição dérmica: o produto foi sensibilizante e causou eritema (reversível em
                      clínicos            72 horas) em estudos conduzidos com animais de experimentação (camundongos
                                          e ratos, respectivamente).
                                          Exposição ocular: foram observadas opacidade, quemose e vermelhidão,
                                          reversíveis em 14 dias em animais de experimentação (coelhos)
                    Diagnóstico           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição.
                                          Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
                                          manutenção das funções vitais. Não há antídoto específico.
                                          Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão
                                          neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando
                     Tratamento
                                          luvas, botas e avental impermeáveis.
                                          As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e
                                          procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente
                                          através da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de




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                                           ar de boa qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial
                                           quando necessário, desde o boca a boca a utilização de ventilação assistida ao
                                           nível hospitalar.
                                           As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão
                                           e choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados,
                                           aquecido e com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
                                           Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões
                                           traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de
                                           medicamentos anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do
                                           médico.
                                           O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão.
                                           Não induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma
                                           hora após a exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria
                                           dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas
                                           manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão
                                           ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no
                                           trato digestivo.
                                           O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de
                                           medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados
                                           distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem
                                           como os distúrbios acidobásicos.
                                           O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                                           impermeáveis.
                                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se o
                 Contraindicações
                                           vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
               Efeitos das interações
                                           Não são conhecidos.
                      químicas
                                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                                           informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                     ATENÇÃO               ANVISA/MS
                                           Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                                           Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                                           Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)


            MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
            Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

            EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

            EFEITOS AGUDOS:
            DL50 Oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c
            DL50 Cutânea em ratos: > 2.000 mg/kg p.c
            CL50 Inalatória: ensaio dispensado de ser realizado devido ao elevado tamanho das partículas (Nota Técnica
            02/2016).
            Corrosão/Irritação Cutânea em coelhos: o produto causou eritema reversível em 72h.
            Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: o produto causou opacidade, quemose e vermelhidão, reversíveis em 14 dias.
            Sensibilização cutânea em camundongos: o produto apresentou potencial sensibilizante.
            Mutagenicidade: o produto não foi mutagênico.

            EFEITOS CRÔNICOS:
            Flupiradifurona: Tanto em ratos como em camundongos a administração do ingrediente ativo Flupiradifurona não
            apresentou potencial carcinogênico, assim como não apresentou potencial genotóxico em estudos realizados in vitro
            e in vivo. Além disso, a administração do ingrediente ativo Flupiradifurona não causou efeitos reprodutivos na
            ausência de toxicidade materna no estudo de duas gerações em ratos, não alterou a fertilidade e não induziu efeitos
            teratogênicos ou no desenvolvimento em ratos e coelhos.
            Espiromesifeno: A administração do ingrediente ativo Espiromesifeno a ratos e camundongos não apresentou
            potencial carcinogênico, assim como não apresentou potencial genotóxico em estudos realizados in vitro e in vivo.
            Além disso, a administração do ingrediente ativo Espiromesifeno não causou efeitos reprodutivos na ausência de
            toxicidade materna no estudo de duas gerações em ratos, não alterou a fertilidade e não induziu efeitos teratogênicos
            ou no desenvolvimento em ratos e coelhos.




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                                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

            PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

            Este produto é:
             Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
             Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
             Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
             Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

            •    Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
                 principalmente águas subterrâneas.
            •    Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
            •    Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
            •    Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes
            •   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
                metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
                cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
                a danos.
            •   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
            •   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
            •   Não utilize equipamento com vazamentos.
            •   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
            •   Aplique somente as doses recomendadas.
            •   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
                contaminação da água.
            •   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
                ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

            INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
            CONTRA ACIDENTES:
            • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
            • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
               materiais.
            • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
            • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
            • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
            • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
            • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
               recolhimento de produtos vazados.
            • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira
               de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros
               de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
               distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
               laboratórios).
            • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

            INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
            • Isole e sinalize a área contaminada.
            • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
               0800-0243334.
            • Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
               protetores e máscara com filtros).
            • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
               o Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
                   devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
                   telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
               o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este material e
                   coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
                   indicado.
               o Corpos d'água - interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
                   ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
                   dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
                   produto envolvido.
            • Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando
               a favor do vento para evitar intoxicação.




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            PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
            EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

            EMBALAGEM FLEXÍVEL

            - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

            - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
            O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
            ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

            Use luvas no manuseio dessa embalagem.

            Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
            (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
            Canais de Distribuição.

            - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
            No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
            ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

            Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será
            facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o termino do prazo de validade.

            O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
            a devolução da embalagem vazia.

            - TRANSPORTE
            Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
            As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
            e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
            devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

            EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

            - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

            - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
            O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
            ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

            - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
            É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
            nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.


            - TRANSPORTE
            As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
            e pessoas.

            DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
            A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
            Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

            É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
            FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

            EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
            VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
            A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
            contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

            PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
            Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
            indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.




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            A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com
            câmara de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental competente.

            TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
            O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
            que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
            materiais.

            RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
            MUNICIPAL.
            De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável.




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