Serval 970 SG
Crystal Agro Ltda
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (970 g/kg)
Informações
Número de Registro
28423
Marca Comercial
Serval 970 SG
Formulação
SG - Granulado Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (970 g/kg)
Titular de Registro
Crystal Agro Ltda
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Dysdercus ruficollis
Manchador-do-algodoeiro; Percevejo-manchador
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Conteúdo da Bula
BL_SERVAL_120525 SERVAL 970 SG Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n° 28423 O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO)............................................................970 g/kg (97% m/m) Outros ingredientes........................................................................................................................30 g/kg (3% m/m) GRUPO 1B INSETICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Inseticida e Acaricida sistêmico com ação de contato e ingestão. GRUPO QUÍMICO: Acefato: Organofosforado. TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulo solúvel em água (SG). TITULAR DO REGISTRO (*): CRYSTAL AGRO LTDA. Avenida Cristóvão Colombo, 2834, conjunto 801, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – CNPJ: 10.277.403/0001-36 Fone: (51) 3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 - Registro no estado: 1912/08 – SEAPA/RS (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO IMPORTADORES: − CROPCHEM LTDA. - Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51) 3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00. − DKBR TRADING S.A. – Avenida Ayrton Senna da Silva, 600 – Condomínio Torre Siena Andar 17 – Sala 1704 – Gleba Fazenda Palhano – CEP 86.050-460 – Londrina/PR – CNPJ: 33.744.380/0001-28 – Número de registro do estabelecimento no estado: 1007743 – ADAPAR/PR. − DKBR TRADING S.A. – Avenida Miguel Sutil, n.º 6559, Anexo A, Sala 3, Alvorada – CEP: 78.048-000 – Cuiabá/MT – CNPJ: 33.744.380/0002-09 – Número de registro do estabelecimento no estado: 22058 – INDEA/MT. − DKBR TRANDING S.A. – Rodovia SPA 008/457, s/nº, Sala 01 km 500 Metros – Zona Rural – CEP: 19640-000 – Iepê/SP – CNPJ:33.744.380/0003-90 – Número de registro do estabelecimento do estado: 4303 – CDA/SP. − FIAGRIL LTDA – Avenida da Produção, Quadra 14, Lote 11, Sala 01, 2204-W – Parque das Emas, - CEP 78466-551 Lucas do Rio Verde – MT CNPJ 02.734.023./0013-99, Número de registro do estabelecimento no Estado: 28047 INDEA/MT. PRODUTO TÉCNICO: ACEFATO TÉCNICO CRYSTAL Registro MAPA nº TC13922 Nantong Weilike Chemical Co., Ltd. - Fourth Yangkou Road, Chemical Industrial Park Yangkou Coastal Economic Development Zone Rudong County, Nantong City 226407 – Jiangsu – China. ACEFATO TÉCNICO GSP Registro MAPA n° 9819 GSP Crop Science Limited. - Unit 1 - Endereço: Plot Nº 100-103 G.V.M.M. Industrial Estate Odhav, 38241,5 Ahmedabad, Gujarat, Índia. ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA nº 01418 Adama Ltd. (Planta 1) – nº 93, East Beijing, Juingzhou, 434001, Hubei – China. Adama Ltd. (Planta 2) – Nongji Road, Jingzhou Development Zone, Shashi, Jingzhou City, Hubei Province, China. ACEFATO TÉCNICO SYNCROM – Registro MAPA nº TC12122 Nantong Weilike Chemical Co., Ltd. – Forth Yangkou Road, Chemical Industrial Park Yangkou Coastal Economic Development Zone Rudong County, Nantong City 226407 – Jiangsu – China. FORMULADOR: • ADAMA LTD. (Planta 2) – No. 16 Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province, China. • AGROMOL BIOTECH CO. LTD. – East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji Town, Shanxian County, Heze City, Shandong Province, China. • ANHUI ZHONGBEI BIO-TECH CO., LTD. – No. 21, Feihe Middle Road, East Side of Jintong Road, Mohekou Industrial Park, Huaishang District, Bengbu City, Anhui Province, China. • GSP CROP SCIENCE LIMITED – Plot No. 100 to 103, G.V.M.M. Industrial Estate, Odhav, Ahmedabad, Gujarat, 382415 – Índia. • HUBEI IPROCHEM BIOTECH CO., LTD. – North of No.2 Huanxiang Road, Salt Chemical Recycle Park, Geputan Town, Yunmeng County, Xiogan City, Hubei Province, China. • JIANGSU CORECHEM CO., LTD. – 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, 223000 – China. • JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD. – Suhua Road, Xinyi Economic &Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu, 382415 – China. • LAOTING YOLOO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD. – Nº A-3 Tianjin Road, Laoting Economic Development Zone, Hebei, 063600, China. • LION AGREVO (JIANGSU) CO., LTD. – No.16, Second Haibin Road, Chemical industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong County, Jiangsu, China. • NANTONG WEILLKE CHEMICAL CO., LTD. – Forth Yangkou Road, Rudong County, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Nantong, Jiangsu, 226407 – China. • NINGBO KENOVA CHEMICAL CO. LTD. – No.163 Ruiqing Road, Ningbo City, Zhejiang Province, China. • SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou, Shandong, 256600 – China. • SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD. – Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, China 262737. BL_SERVAL_120525 • SUZHOU GREEN LANDS CHEMICAL CO., LTD. – East Ren min Road, Zhangjiagang, Jiangsu Province, China. • WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD. – 1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China. MANIPULADOR: − NORTOX S.A. – Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ: 75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – SEAB/PR. No do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITAAGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE. Azul PMS Blue 293 C BL_SERVAL_120525 INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO: SERVAL 970 SG é um inseticida sistêmico com ação de contato e ingestão, pertencente ao grupo 1B dos inibidores da acetilcolinesterase. Pelo modo de ação único deste grupo, torna-se opção na alternância de produtos no controle das pragas indicadas, dentro do manejo de resistência de inseticidas. Está recomendado para o controle das pragas nas doses e culturas abaixo relacionadas. Culturas, Pragas, Doses, Volume de Calda, Número, Intervalo e Época de aplicações: Dose p.c.* Volume de calda Culturas Alvos g/ha Terrestre (L/Ha) Pulgão-das-inflorescências 400 a 600 (Aphis gossypii) Percevejo-manchador 600 a 800 (Dysdercus ruficollis) 100 a 300 Algodão Helicoverpa 800 a 1000 (Helicoverpa armigera) Número, Intervalo e Época de aplicações • Pulgão-das-inflorescências - Iniciar as aplicações após a constatação da presença das primeiras colônias deste inseto sugador. Repetir se necessário, fazendo rotação com outros inseticidas que tenham outros modos de ação. • Percevejo-manchador - Iniciar as aplicações quando forem encontrados mais de 10% de botões florais com a presença do inseto. Repetir se necessário após 15 dias. • Helicoverpa - Em algodão convencional aplicar quando forem encontradas 2 lagartas menores que 3 mm ou 1 maior que 8 mm por metro. Para algodão Bt transgênico, aplicar quando forem encontradas 2 lagartas maiores que 3 mm ou 1 maior que 8 mm por metro. Repetir se necessário após 15 dias, fazendo rotação com outros inseticidas que tenham outros modos de ação. Utilizar as maiores doses em altas infestações quando as condições climáticas forem mais favoráveis ao desenvolvimento das pragas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura no intervalo de 15 dias Tripes-do-amendoim Amendoim 300 a 400 100 a 200 (Enneothrips flavens) Número, Intervalo e Época de aplicações Iniciar as aplicações quando do aparecimento da praga utilizando a maior dose quando ocorrer altas infestações. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Cigarrinha-verde 300 a 400 (Empoasca kraemeri) Feijão 100 a 300 Mosca-branca 400 a 600 (Bemisia tabaci raça B) Número, Intervalo e Época de aplicações • Cigarrinha-verde – Fazer as aplicações na fase inicial da cultura quando do aparecimento da praga, utilizando a maior dose quando ocorrer altas infestações. • Mosca-branca – Por ser transmissora de virose, iniciar as aplicações logo no início da infestação fazendo rotação com outros inseticidas com modo de ação distinto. Usar a maior dose em altas infestações. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) Milho 1000 a 1200 100 a 300 Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) Número, Intervalo e Época de aplicações Aplicar quando for constatada a presença da praga logo após a emergência do milho. Utilizar as maiores doses em situações de alta infestação ou com histórico de ocorrência da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo ou safra da cultura, no intervalo de 10 dias. *Dose do produto comercial Dose p.c.* Volume de calda Culturas Alvos g/ha Terrestre (L/Ha) Helicorvepa 900 (Helicoverpa armígera) Soja 100 a 300 Lagarta-da-soja 400 a 600 (Anticarsia gemmatalis) BL_SERVAL_120525 Percevejo-marrom 700 a 1000 (Euschistus Heros) Número, Intervalo e Época de aplicações • Helicorvepa – Aplicar quando forem encontradas mais que 5 lagartas menores que 8mm/metro² na fase vegetativa ou mais que 1 lagarta menor que 8mm/metro² na fase reprodutiva. • Lagarta-da-soja – Aplicar quando forem encontradas 30 lagartas pequenas ou 10 grandes por metro linear em uma fileira da cultura ou até 30% de desfolha antes da floração e até 15% de desfolha após a floração. Em condições de seca prolongada ou com plantas menores que 50 cm de altura, reduzir esses níveis para a metade. O monitoramento deve ocorrer no mínimo uma vez por semana no período mais fresco do dia, de manhã ou à tarde. Avaliar 1 metro linear de plantas de um lado da fileira da cultura, com o método de pano-de-batida. • Percevejo-marrom – Iniciar as aplicações quando as pragas alcançarem o nível de dano econômico. Utilizar a maior dose em altas infestações. Repetir se necessário em intervalo de no mínimo 10 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo ou safra da cultura. * Dose do produto comercial Dose p.c.* Volume de calda Culturas Alvos g/100 L água Terrestre Pulgão-das-solanáceas Batata 75 400 a 600 L/ha (Macrosiphum euphorbiae) Número, Intervalo e Época de aplicações Iniciar as pulverizações na fase inicial da cultura, quando do aparecimento da praga. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo mínimo de 15 dias. Bicho-furão 16 L de calda por Citros 40 (Ecdytolopha aurantiana) planta Número, Intervalo e Época de aplicações Aplicar quando a praga alcançar o nível de dano econômico. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo mínimo de 15 dias. Pulgão-verde Tomate (*) 75 400 a 800 L/ha (Mysus persicae) Número, Intervalo e Época de aplicações Iniciar as pulverizações na fase inicial da cultura, quando do aparecimento da praga. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo mínimo de 15 dias * Dose do produto comercial (*) Tomate rasteiro com fins industriais. Não é permitido o uso deste produto em lavouras de tomate estaqueado (tomate de mesa). MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS. O produto é indicado para aplicações terrestres, de acordo com as recomendações abaixo: APLICAÇÃO TERRESTRE Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Preparo da calda: BL_SERVAL_120525 Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente as embalagens hidrossolúveis no tanque ou pré-misturador. Adicione a embalagem fechada e jamais corte ou abra a embalagem hidrossolúvel. Mantenha a agitação totalmente ligada no tanque ou no pré- misturador por no mínimo 5 minutos após a adição da última embalagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra. Condições climáticas durante a aplicação: Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo: Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC. Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%. Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Limpeza do pulverizador: Pulverizadores de barra: 1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada; 2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente; 3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada; 4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente; 5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada. Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida. INTERVALOS DE SEGURANÇA: INTERVALO DE Culturas SEGURANÇA (dias) Algodão 21 Amendoim 21 Batata 28 Citros 21 Feijão 21 Milho 35 Soja 21 Tomate 35 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula. BL_SERVAL_120525 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: GRUPO 1B INSETICIDA A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida SERVAL 970 SG pertence ao grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do SERVAL 970 SG como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: ▪ Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo. ▪ Usar SERVAL 970 SG ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias. ▪ Aplicações sucessivas de SERVAL 970 SG podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo. ▪ Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do SERVAL 970 SG, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula. ▪ Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SERVAL 970 SG ou outros produtos do Grupo 1B quando for necessário; ▪ Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; ▪ Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; ▪ Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; ▪ Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; ▪ Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br). DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. BL_SERVAL_120525 PRECAUÇÕES GERAIS: − Produto para uso exclusivamente agrícola. − O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. − Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. − Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. − Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. − Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. − Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante. − Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado. − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. − Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ativado cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. − Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de Proteção Indivdual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: − Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ativado cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. − Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. − Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita) − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver sendo aplicado o produto. − Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. − Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ativado cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. − Evite ao máximo possível contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. BL_SERVAL_120525 − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita) − Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. − Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. − Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis. − Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. − Não reutilizar a embalagem vazia. − No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara. − A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se ingerido ATENÇÃO Pode ser nocivo se inalado Pode ser nocivo em contato com a pele PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite a água de lavagem entre um olho e outro. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa contaminada e acessórios contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. - INTOXICAÇÕES POR SERVAL 970 SG - INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Organofosforados Classe toxicológica Categoria 4: Produto pouco tóxico Vias de Exposição Oral, respiratória, ocular e dérmica. O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato gastrintestinal, favorecido pela presença de solventes e tensoativos na formulação. Após a absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecjdos do organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde Toxicicocinética é metabolizado. A eliminação ocorre principalmente pela urina (em média, 90%), com uma pequena porção sendo eliminada pelas fezes (1%). Sua meia-vida varia muito, dependendo da composição da formulação e. da via de administração. Mecanismos de O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que impede a degradação Toxicidade do mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Disso, resulta uma hiperestimulação de células musculares, glandulares, ganglionares, do sistema nervoso autônomo (causando efeitos muscarínicos - SN parassimpático – e nicotínicos - SN simpático e motor) e do sistema nervoso central (SNC). O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou em até 12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e da frequência da exposição ao agrotóxico e de Sintomas e sinais exposições prévias a outros inibidores da colinesterase. O quadro clínico constituído por clínicos efeitos muscarfnicos, nicotínicos e do sistema nervoso central: - Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito, BL_SERVAL_120525 diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e parafítica com visão borrada, bradicardia, cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação, hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque. - Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial, mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória, levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico. - Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão dos centros cardiorespiratórios, convulsões e coma. TAMBÉM PODEM OCORRER CONVULSÕES TARDIAS: - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da crise colinérgica aguda e é caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. ·A crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição. - Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia simétrica, distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas. Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser observado. Risco de síndromes extrapiramidais tardias e doença de Guillain-Barré. Em embriões e fetos, há risco de alteração do neurodesenvolvimento. Atenção: este produto contém pequena quantidade de Polyoxyethylene aryl ether sulphate (nonilfenol etoxilado), presente em alguns outros agrotóxicos e produtos de limpeza e higiene pessoal. Ele pode penetrar pela via respiratória, durante a pulverização da mistura. É altamente irritante e corrosivo para a pele, mucosas e tecido pulmonar, e é reconhecidamente perturbador do sistema hormonal, com atividade estrogênica. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível, associados ou não à redução da atividade da colinesterase. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição recente importante. Queda de 50% é geralmente associada à exposição intensa. A pseudocolinesterase sérica é um indicador sensível, mas não específico. Ambas podem demorar 3-4 meses para se normalizar. É importante lembrar que a atividade colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo para outro. A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não é facilmente realizável. Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria, ECG (prolongamento do segmente QT) e RX tórax (edema pulmonar e aspiração). Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Tratamento Remover roupas e acessórios e realizar a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água corrente abundante e sabão neutro. Remover a vítima para local ventilado. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água corrente, por no mínimo 15 minutos, evitando contato da água de lavagem com o outro olho. Em caso de ingestão recente (menos de 1h) de grandes quantidades, pode-se realizar a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger as vias aéreas do risco de aspiração: Para quantidades menores ou atendimento após 1h, administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter as vias aéreas permeáveis, se necessário, através de intubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para a fraqueza da musculatura respiratória e a parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Monitorar a oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica, calcemia e hemograma. Tratar pneumonite, convulsões e coma, caso ocorram. Tratamento específico e antídoto: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os efeitos nicotínicos. Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 assintomático. É indicada supervisão do paciente por pelo menos 48 horas. Oximas-Pralidoxima – É um antídoto específico para organofosforados. BL_SERVAL_120525 Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a colinesterase plasmática. Dose de ataque: Adultos: 1-2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC, em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico, podendo ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC (não exceder 4 mg/kg/min). Deve ser iniciada nas primeiras 24 hs, para ser mais efetiva, mas pode ser realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob orientação médica. 0,05 mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro fisiológico na proporção de 1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de atropina disponíveis no mercado, têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou 0,50 mg/mL. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e se baseia ou na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. São indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha- se mantê-lo em observação por 72 horas, com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados é comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para organofosforados. Ela desfosforiIiza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção da Síndrome Intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos muscarínicos. A pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de contaminação importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em intoxicações por compostos lipossolúveis. Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer o máximo da atividade enzimática até a eliminação do acefato. Dose de ataque: Adultos: 1g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via lM ou SC, em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC. Não exceder 4 mg/kg/min. A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses, com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura. Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob o controle médico. Contra-Indicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e pneumonite química. A diálise e a hemoperfusão não são indicadas. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina) Efeitos das Com outros organofosforados ou carbamatos. interações químicas ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO: “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”. EFEITOS AGUDOS: DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg p.c. DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c. BL_SERVAL_120525 CL50 inalatória em ratos (4 horas): a CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste (CL 50 >2,001 mg/L/4h, não foram observadas mortes até a máxima concentração atingida na câmara). Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não foram observados sinais de irritação dérmica. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante. Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos de coelhos não provocou efeitos. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante. Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante. Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias (in vitro) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos (in vivo). EFEITOS CRÔNICOS: Após administração oral crônica de Acetato, foram observadas: inibição da atividade da enzima acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade pulmonar; rinite (camundongos) e alterações comportamentais. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: − Este produto é: □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) − Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas; − Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique oproduto no período de maior visitação das abelhas; − Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. − Não utilize equipamento com vazamentos. − Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. − Aplique somente as doses recomendadas. − Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite acontaminação da água. − A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água edo ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: − Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. − O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. − A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. − O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. − Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. − Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. − Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para orecolhimento de produtos vazados. − Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. − Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: − Isole e sinalize a área contaminada.- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CRYSTAL AGRO LTDA - Telefone da empresa: (0XX51) 3342-1300. − Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). − Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: o Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. BL_SERVAL_120525 o Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. − Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2 ou de pó-químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DEEMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seuesvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: − Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a naposição vertical durante 30 segundos; − Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; − Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; − Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; − Faça esta operação três vezes; − Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: − Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; − Acione o mecanismo para liberar o jato de água; − Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; − A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; − Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: − Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; − Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; − Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; − Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazode validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. BL_SERVAL_120525 TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,rações, animais e pessoas. EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulto o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. BL_SERVAL_120525 TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300