Sabizeb 800 WP
Coromandel América S.A
Acaricida/Fungicida
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg)
Informações
Número de Registro
26917
Marca Comercial
Sabizeb 800 WP
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg)
Titular de Registro
Coromandel América S.A
Classe
Acaricida/Fungicida
Modo de Ação
contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abóbora
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Beterraba
Cercospora beticola
Cercosporiose; Mancha-das-folhas
Brócolis
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Brócolis
Peronospora parasitica
Míldio
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Citros
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Couve
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Couve
Peronospora parasitica
Míldio
Couve-flor
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Couve-flor
Peronospora parasitica
Míldio
Cravo
Uromyces dianthi
Ferrugem; Ferrugem-do-craveiro
Crisântemo
Puccinia chrysanthemi
Ferrugem; Ferrugem-parda
Ervilha
Ascochyta pinodes
Mancha-de-Ascochyta
Ervilha
Ascochyta pisi
Mancha-de-Ascochyta
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Feijão-vagem
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão-vagem
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Figo
Cerotelium fici
Ferrugem
Fumo
Peronospora tabacina
Mofo-azul; Míldio
Gladíolo
Botrytis gladiolorum
Crestamento; Podridão-da-flor
Mamão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Pepino
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Pessego
Monilinia fructicola
Podridão-parda
Pessego
Tranzschelia pruni-spinosae
Ferrugem
Pimentão
Cercospora melongenae
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Pimentão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Pimentão
Phytophthora capsici
Requeima
Repolho
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Repolho
Peronospora parasitica
Míldio
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Pyricularia grisea
Brusone
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Greeneria uvicola
Podridão-amarga
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
SABIZEB 800 WP
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 26917.
COMPOSIÇÃO:
Manganese ethylenebis (dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt
(MANCOZEBE).............................................................................800 g/kg (80% m/m)
Outros Ingredientes......................................................................200 g/kg (20% m/m)
GRUPO M03 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Fungicida e acaricida de contato multi-sítio
GRUPO QUÍMICO: Alquilenobis (Ditiocarbamato)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
COROMANDEL AMÉRICA S.A.
Av. Raja Gabaglia, 1492, Sala 605, Gutierrez, CEP: 30441-194, Belo Horizonte/MG
CNPJ: 04.016.649/0001-51 - Tel.: (31) 2531-3085
No do registro do estabelecimento: IMA/MG 15.394
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MANCOZEB TÉCNICO SABERO - Registro MAPA no 11109
Coromandel International Limited
Plot nº 2102, GIDC, Sarigam, 396155, Valsad District, Gujarat State, India
MANCOZEB TÉCNICO INDOFIL - Registrado MAPA nº 11011
Indofil Industries Limited
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Road., Near Chitalsar, Manpada, Thane,
400607, India
Plot nº Z7-1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej, Taluka, Vagra, Distr-Bharuch, Gujarat,
392130, India
FORMULADORES:
Coromandel International Limited
Plot nº 2102, GIDC, Sarigam, 396155, Valsad District, Gujarat State, India
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Avenida Liberdade, 1.701, Cajuru do Sul, CEP: 18087-170, Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30
Nº do registro do estabelecimento: CDA/SP sob no 8
Prentiss Química Ltda.
Rodovia PR 423, s/nº, Km 24,5, Jardim das Acácias, CEP: 83603-000, Campo Largo/PR
CNPJ: 00.729.422/0001-00
Nº do registro do estabelecimento: ADAPAR/PR sob no 002669
1
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial III, CEP: 38044-755, Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79
Nº do registro do estabelecimento: IMA/MG sob no 2.972
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2.138, Distrito Industrial I, CEP: 61939-000, Maracanaú/CE
CNPJ: 07.467.822/0001-26
Nº do registro do estabelecimento: SEMACE/CE sob no 358/2021
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1.459, Poço Fundo, CEP: 13140-031, Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Nº do registro do estabelecimento: CDA/SP sob nº 477
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, s/nº, Km 122, Distrito Industrial, CEP: 18160-000, Salto de
Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43
Nº do registro do estabelecimento: CDA/SP sob no 4153
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Indiana
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
2
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
SABIZEB 800 WP é recomendado para o controle de pragas da parte aérea das culturas da
abóbora, algodão, alho, amendoim, arroz, banana, batata, berinjela, beterraba, brócolis, café,
cebola, cenoura, citros, couve, couve-flor, cravo, crisântemo, ervilha, feijão, feijão-vagem,
figo, fumo, gladíolo, maçã, mamão, manga, melancia, melão, milho, pepino, pêssego,
pimentão, repolho, rosa, soja, tomate, trigo e uva.
DOSE DO VOLUME DE CALDA NÚMERO
ALVOS BIOLÓGICOS
CULTURA PRODUTO MÁXIMO DE
CONTROLADOS TERRESTRE AÉREO
COMERCIAL APLICAÇÕES
Míldio
400 – 1000
Abóbora Pseudoperonospora 2,0 kg/ha - 4
L/ha
cubensis
Ramularia 1,5 – 3,0
Algodão 200 L/ha - 3
Ramularia areola kg/ha
Ferrugem
Puccnia allii 2,5 – 3,0 400 – 1000
Alho - 10
Mancha-púrpura kg/ha L/ha
Alternaria porri
Cercosporiose 300 – 600
Amendoim 2,0 kg/ha - 3
Cercospora arachidicola L/ha
Brusone
4,5 kg/ha
Pyricularia grisea 400 - 600
Arroz 30 L/ha 2
Mancha-parda 2,0 – 4,5 L/ha
Bipolaris oryzae kg/ha
Sigatoka-amarela
Banana Mycosphaerella 2,0 kg/ha 200 L/ha - 5
musicola
Pinta-preta
Alternari solani
3,0 kg/ha 800 – 1000
Batata 4
Requeima L/ha -
Phytophthora infestans
Pinta-preta-grande 600 – 1000
Berinjela 3,0 kg/ha - 5
Alternaria solani L/ha
Mancha-cercospora 2,0 – 3,0 400 – 1000
Beterraba - 4
Cercospora beticola kg/ha L/ha
Míldio
Peronospora parasitica 2,0 – 3,0 500 – 1000
Brócolis - 4
Mancha-de-alternária kg/ha L/ha
Alternaria brassicae
Ferrugem-do-cafeeiro 4,0 – 5,0
Café 400 L/ha - 3
Hemileia vastatrix kg/ha
Mancha-púrpura
Alternaria porri 2,5 – 3,0 600 – 1000
Cebola - 12
Míldio kg/ha L/ha
Peronospora destructor
3
DOSE DO VOLUME DE CALDA NÚMERO
ALVOS BIOLÓGICOS
CULTURA PRODUTO MÁXIMO DE
CONTROLADOS TERRESTRE AÉREO
COMERCIAL APLICAÇÕES
Mancha-de-alternária 2,0 – 3,0 600 – 900
Cenoura - 10
Alternaria dauci kg/ha L/ha
Ácaro-da-falsa- 150 g/100
ferrugem litros de
Phyllocoptruta oleivora água
Melanose
Diaporthe citri 5-15 litros
Citros de - 4
Verrugose 200 a 250 g/ calda/planta
Elsinoe australis 100 litros de
Antracnose água
Colletotrichum
gloeosporioides
Míldio
Peronospora parasitica 2,0 – 3,0 500 – 1000
Couve - 4
Mancha-de-alternária kg/ha L/ha
Alternaria brassicae
Míldio
Peronospora parasitica 2,0 – 3,0 500 – 1000
Couve-flor - 4
Mancha-de-alternária kg/ha L/ha
Alternaria brassicae
200 g/100
Ferrugem 400 – 1000
Cravo litros - 12
Uromyces dianthi L/ha
de água
200 g/100
Ferrugem 400 – 1000
Crisântemo litros - 12
Puccinia chrisanthemi L/ha
de água
Mancha-de-ascochyta
300 – 500
Ervilha Ascochyta pisi e 2,0 kg/ha - 5
L/ha
Ascochyta pinodes
Antracnose
Colletotrichum
lindemuthianum
Ferrugem 2,0 – 3,0 400 – 1000
Feijão 30 L/ha 5
Uromyces kg/ha L/ha
appendiculatus
Mancha-angular
Phaeisariopsis griseola
Antracnose
Colletotrichum
lindemuthianum 200 g/100
Feijão- 400 – 1000
litros - 5
vagem Ferrugem L/ha
de água
Uromyces
appendiculatus
200 g/100 0,5-2,0 litros
Ferrugem
Figo litros de de - 3
Cerotelium fici
água calda/planta
4
DOSE DO VOLUME DE CALDA NÚMERO
ALVOS BIOLÓGICOS
CULTURA PRODUTO MÁXIMO DE
CONTROLADOS TERRESTRE AÉREO
COMERCIAL APLICAÇÕES
Mofo-azul 2 g/10 m2 de 400-1000
Fumo - 3
Peronospora tabacina canteiro mL/10m2
200 g/100
Podridão-da-flor 400 – 1000
Gladíolo litros - 12
Botrytis gladiolorum L/ha
de água
Sarna 400 – 1000
Venturia inaequalis 200 g/100 L/ha
Maçã Podridão-amarga litros de 0,5-2,0 litros - 7
Colletotrichum água de
gloeosporioides calda/planta
Antracnose 200 g/100
Mamão Colletotrichum litros 1000L/ha - 4
gloeosporioides de água
Antracnose 200 g/100 3,0-15,0
Manga Colletotrichum litros litros de - 3
gloeosporioides de água calda/planta
Antracnose
Colletotrichum
200 g/100
orbiculare 500 – 1000
Melancia litros - 5
Míldio L/ha
de água
Pseudoperonospora
cubensis
Antracnose 200 g/100
500 – 1000
Melão Colletotrichum litros - 4
L/ha
orbiculare de água
Mancha-de-
1,5 – 3,0
Milho Phaeosphaeria 250 L/ha - 3
kg/ha
Phaeosphaeria maydis
Antracnose
2,5 – 3,0 400 – 1000
Pepino Colletotrichum - 3
kg/ha L/ha
orbiculare
Podridão-parda
Monilinia fructicola
200 g/100 1,0-4,0 litros
Pêssego Ferrugem litros de - 5
de água calda/planta
Tranzchelia pruni-
spinosae
Requeima
Phytophthora capsici
Antracnose
400 – 1000
Pimentão Colletotrichum 3,0 kg/ha - 6
L/ha
gloeosporioides
Cercosporiose
Cercospora melangena
Míldio
Peronospora parasitica 2,0 – 3,0 500 – 1000
Repolho - 4
Mancha-de-alternária kg/ha L/ha
Alternaria brassicae
5
DOSE DO VOLUME DE CALDA NÚMERO
ALVOS BIOLÓGICOS
CULTURA PRODUTO MÁXIMO DE
CONTROLADOS TERRESTRE AÉREO
COMERCIAL APLICAÇÕES
200 g/100
Mancha-das-folhas 400 – 1000
Rosa litros - 12
Diplocarpon rosae L/ha
de água
Mancha-parda
3
Septoria glycines
Crestamento-foliar 1,5 – 3,0
Soja 200 L/ha - 3
Cercospora kikuchii kg/ha
Ferrugem-da-soja
2
Phakopsora pachyrhizi
Pinta-preta
Alternari solani
4
Requeima 800 – 1200
Tomate 3,0 kg/ha -
Phytophthora infestans L/ha
Septoriose
12
Septoria lycopersici
Brusone
Pyricularia grisea
Ferrugem-da-Folhas 200-300
2,5 kg/ha 30 L/ha 3
Trigo Puccinia triticina L/ha
Helmintosporiose
Bipolaris sorokiniana
Antracnose
Elsinoe ampelina 250 g/100
litros 1000 L/ha 4
Míldio de água
Plasmopara viticola
Podridão Amarga
Uva -
Greeneria uvicola
250 a 350
Escoriose 600-2000
g/100 litros 8
Phomopsis viticola L/ha
de água
Mofo-cinzento
Botrytis cinerea
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Abóbora: Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do
aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no
máximo 4 aplicações.
Algodão: Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas da doença. Reaplicar em intervalos de 7
dias, realizando no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Utilizar a maior dose
quando ocorrerem condições favoráveis para a doença.
Alho: Iniciar as aplicações no estádio de 4-6 folhas, ou antes do início do aparecimento dos
primeiros sintomas das doenças, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 10
aplicações.
Amendoim: Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência, ou antes do início do
aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10-15 dias, perfazendo um
6
total de 3 aplicações. Utilizar o menor intervalo em condições altamente favoráveis para a
doença. Realizar no máximo 3 aplicações.
Arroz: Iniciar as aplicações no estágio de emborrachamento, repetindo no início do
aparecimento das panículas e no início do florescimento. Realizar no máximo 2 aplicações.
Banana: iniciar as aplicações preventivamente, visando uma boa cobertura das folhas, com
intervalo de 15 dias nos períodos de maior incidência da doença. Em condições desfavoráveis à
doença e menor lançamento de folhas, poderá ser prolongado o intervalo em dias. Realizar no
máximo 05 aplicações por ciclo.
Batata: iniciar as aplicações preventivamente quando as mudinhas atingirem 5 a 20 cm de
altura, repetindo com intervalos de 5 a 10 dias. Realizar no máximo 04 aplicações por ciclo.
Berinjela: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a
intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 5 aplicações.
Beterraba: Iniciar as aplicações 20 dias após o transplante das mudas, ou antes do início do
aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10 dias. Em condições
favoráveis para a doença, utilizar a maior dose. Realizar no máximo 4 aplicações.
Brócolis: Iniciar as aplicações dez dias após as operações de semeadura nos canteiros e de
transplante das mudas no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas.
Repetir as aplicações a intervalos de 7-10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em
condições favoráveis para a doença. Realizar no máximo 4 aplicações.
Café: Para controle preventivo da doença em cafeeiro adulto, realizar aplicações entre
novembro e março, a intervalos mensais. Realizar no máximo 3 aplicações.
Cebola: Iniciar as aplicações no estádio de 4-6 folhas, ou antes do início do aparecimento dos
primeiros sintomas das doenças, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 12
aplicações.
Cenoura: Iniciar as aplicações 30 dias após a semeadura, ou antes do início do aparecimento
dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Em condições favoráveis
para a doença, utilizar a maior dose. Realizar no máximo 10 aplicações.
Citros: Para controle do ácaro, realizar inspeções freqüentes nas folhas e frutos ao longo de
todo o ano. Nos frutos, as inspeções deverão ser semanais já a partir de dezembro. Aplicar
quando em 2% das folhas e/ou frutos for observada infestação de um ou mais ácaros. Para
controle das doenças, realizar quatro aplicações, sendo a primeira no início do florescimento,
repetindo as outras três aplicações a intervalos de dez dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
Couve: Iniciar as aplicações 10 dias após as operações de semeadura nos canteiros e de
transplante no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as
aplicações a intervalos de 7-10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em condições
favoráveis para a doença. Realizar no máximo 4 aplicações.
Couve-flor: Iniciar as aplicações dez dias após as operações de semeadura nos canteiros e de
transplante no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as
aplicações a intervalos de 7-10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em condições
favoráveis para a doença. Realizar no máximo 4 aplicações.
Cravo, Roseira, Gladíolo e Crisântemo: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros
sintomas da doença, repetindo-se semanalmente.
Ervilha: Iniciar as aplicações aos 20 dias após a emergência, ou antes do início do
aparecimento dos sintomas, repetindo a intervalos de 7-10 dias. Em condições favoráveis para
as doenças, realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
Feijão: Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência das plântulas ou antes, no início do
aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10-15 dias, num total de 3 a 5
7
aplicações. Utilizar a maior dose e menor intervalo em condições altamente favoráveis para a
doença. Realizar no máximo 5 aplicações.
Feijão-vagem: Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência, ou antes do início do
aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10-15 dias, num total de 3-5
aplicações. Utilizar o menor intervalo em condições favoráveis para a doença. Realizar no
máximo 5 aplicações.
Figo: Iniciar as aplicações no início da brotação das plantas, repetindo a intervalos de 15 dias.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Fumo: Para controle preventivo das doenças em canteiros de mudas, iniciar as aplicações logo
após a emergência, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
Maçã: Iniciar as aplicações no estádio fenológico C (pontas verdes), repetindo a intervalos de
7 dias. Realizar no máximo 7 aplicações.
Mamão: Iniciar as aplicações no florescimento, repetindo a intervalos de 15 dias. Realizar no
máximo 4 aplicações.
Manga: Iniciar as aplicações no florescimento, repetindo a intervalos de 15 dias. Realizar no
máximo 3 aplicações.
Melancia: Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do
aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no
máximo 5 aplicações.
Melão: Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do
aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no
máximo 4 aplicações.
Milho: Iniciar as aplicações preventivamente com a cultura no Estádio Fenológico 34 conforme
a Escala BBCH (4 nós detectáveis) ou no momento mais adequado ao aparecimento da
doença, observando-se o desenvolvimento da cultura em função da precocidade do material
utilizado. Reaplicar em intervalos de 7 dias, a fim de cobrir adequadamente o período de maior
suscetibilidade da cultura. Utilizar a maior dose quando ocorrerem condições mais favoráveis
para a doença. Realizar no máximo 3 aplicações.
Pepino: Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes do início do
aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no
máximo 3 aplicações.
Pêssego: Para controle preventivo da podridão-parda, iniciar as aplicações no estádio
fenológico de enchimento das gemas, repetindo no botão rosado, pleno florescimento, queda
das pétalas, separação das sépalas, seguindo-se mais 1-2 aplicações antes da colheita,
semanalmente, respeitando o intervalo de segurança. Para controle preventivo da ferrugem,
iniciar as aplicações na primeira semana de dezembro, seguidas de mais três aplicações, a
intervalos quinzenais. Realizar no máximo 5 aplicações.
Pimentão: Iniciar as aplicações no florescimento/início da formação dos frutos, repetindo a
intervalos de 7 dias até a completa formação dos frutos, respeitando o intervalo de segurança.
Realizar no máximo 6 aplicações.
Repolho: Iniciar as aplicações dez dias após as operações de semeadura nos canteiros e de
transplante das mudas no campo, ou antes do início do aparecimento dos primeiros sintomas.
Repetir as aplicações a intervalos de 7-10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em
condições altamente favoráveis para as doenças. Realizar no máximo 4 aplicações.
Soja: Iniciar as aplicações a partir do Estádio Fenológico 69 da escala BBCH (final da floração,
com as primeiras vagens visíveis), ou no momento mais adequado ao aparecimento dessas
doenças. Fazer as reaplicações em intervalos de 7 dias ou seguir a recomendação de manejo
preconizado para o controle desses alvos na região. Utilizar a maior dose quando ocorrerem
8
condições mais favoráveis para a doença. Realizar no máximo 3 aplicações para Mancha-parda
e Crestamento-foliar e no máximo 2 aplicações no mesmo ciclo da cultura para a Ferrugem-
da-soja.
Tomate: Para o controle de pinta-preta e requeima iniciar as aplicações preventivamente
quando as plantas apresentarem as primeiras folhas, repetindo com intervalos de 7 a 10 dias.
Realizar no máximo 04 aplicações por ciclo. Para o controle da septoriose iniciar as aplicações
após o transplante, repetindo a intervalos de 5-7 dias, utilizando o menor intervalo em
condições altamente favoráveis para as doenças. As aplicações devem ser sempre preventivas.
Realizar no máximo 12 aplicações.
Trigo: Para o controle de ferrugem-da-folha, iniciar as aplicações no aparecimento das
primeiras pústulas (traços a 5%), e para controle de helmintosporiose, iniciar as aplicações a
partir do estádio de elongação. Repetir as aplicações sempre que a doença atingir o índice de
traços a 5% de área foliar infectada. As reaplicações deverão ser realizadas sempre que
necessário para manter as doenças em baixos níveis de infecção.
Para controle da brusone, realizar a primeira aplicação no início do espigamento, repetindo
mais 2 aplicações com intervalos de 10 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
Uva: Para o controle de antracnose e míldio iniciar as aplicações quando os brotos tiverem de
5 a 10 cm. Repetir a cada 6-10 dias até a formação dos frutos. Realizar no máximo 04
aplicações por ciclo. Para podridão-amarga, escariose e mofo-cinzento iniciar as aplicações no
início da brotação, repetindo a intervalos de 7-15 dias, utilizando intervalos menores e doses
maiores em condições mais favoráveis para as doenças. O volume de aplicação varia em
função do porte da planta e do sistema de condução. Realizar no máximo 8 aplicações.
MODO DE APLICAÇÃO:
Por ser um produto com ação de contato, SABIZEB 800 WP deve ser aplicado em quantidade
de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas. Recomenda-se fazer
uma pré-mistura antes de colocar o produto no pulverizador
SABIZEB 800 WP é indicado para aplicações terrestres e aéreas. As aplicações terrestres
podem ser através de equipamento costal (motorizado ou manual), ou tratorizados equipados
com barras, turbo-atomizadores, mangueiras e pistolas. O volume de calda varia de acordo
com o porte da cultura e o número de plantas por hectare.
A. Aplicação Terrestre - Culturas Anuais Rasteiras:
A.1. Pulverizadores de barra acoplados a tratores:
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
- Velocidade do trator: 6- 8 km/h
- Pressão do manômetro: 150 - 250 lb/pol²
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h
Obs.: A barra de pulverização deverá estar sempre aproximadamente 20 cm acima da planta.
Usar equipamentos com barras de 9,5 a 17 metros, colocando-se os bicos com intervalos de
25 cm (este intervalo poderá ser alterado através de recomendação técnica).
A.2. Pulverizadores de mangueira:
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
- RPM na tomada de força: 540 rpm
- Pressão do manômetro: 250 - 350 lb/pol²
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
9
B. Aplicação Terrestre - Culturas Arbóreas:
B.1. Pulverizadores com pistola:
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
- Velocidade do trator: 1,8 km/h
- RPM do trator: 1.400 rpm
- Marcha do trator: 1ª reduzida
- Vazão: 130 litros/minuto
- Pressão: 300 - 350 lb/pol²
- Tipo de bico: disco ou chapinha nº 4 a 10.
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
B.2. Atomizadores (turbo atomizadores):
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
- Velocidade do trator: 2 - 3 km/h
- RPM na tomada de força: 540 rpm
- Pressão: 160 - 300 lb/pol²
- Tipo de bico: disco ou chapinha nº 3 a 6. Considerando-se que todos estejam abertos,
recomenda-se alternar bicos com difusor de 2 furos, com bicos de difusor de 3 furos.
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Para a cultura da banana as aplicações devem ser feitas utilizando-se uma quantidade de óleo
mineral equivalente a 50% do volume total da calda de pulverização (100 litros), adicionar
emulsionante a 0,2% do volume do óleo a ser aplicado (0,20 litros) e uma quantidade de água
proporcional a 100 litros, totalizando um volume de calda de aproximadamente 200 L/ha.
- Equipamentos de aplicação:
- Aplicação terrestre: utilizar atomizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF
427 bananeiro, observando sempre que seja feita uma cobertura total das folhas.
C. Pulverizadores Costais:
Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser
aplicado depende muito do operário que executa a operação. A calibração deve ser feita
individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1m/segundo. A
pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca
de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente
são trabalhados à baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se
consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões
maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a
alavanca da bomba.
D. Aplicação Aérea:
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D
- Volume de aplicação: 30 litros/ha
- Diâmetro das gotas: 150 - 250 micra
- Densidade das gotas: 50 - 70 gotas/cm²
- Altura do voo: 2 a 3 metros
- Largura da faixa: 12 - 16 metros
- Pressão: 30 - 45 lb/pol²
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h
- Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
10
Para a cultura da banana:
- Aplicação aérea com utilização de barra e bicos: usar bicos de jato cone vazio, do tipo D5,
com disco (core) nunca maior que 45 graus, espaçados a cada 20 cm. Pressão na barra ao
redor de 30 libras. A largura da faixa de pulverização deve ser estabelecida por teste. A altura
de vôo deve ser de 2,0 a 3,0 metros sobre a cultura; em locais onde essa altura não for
possível, fazer arremates com pulverizações transversais, paralelas aos obstáculos. Ventos de
no máximo 15 km por hora, sem ventos de rajada.
- Aplicação aérea com utilização de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000): usar 4
atomizadores. Ângulo das pás de 25 a 35º, ajustado segundo as condições de vento,
temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
A largura da faixa deve ser estabelecida por teste. Altura de vôo de 3,0 a 4,0 metros sobre a
cultura. Pressão conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante.
Obs.: A critério do Engenheiro Agrônomo, as condições de aplicação podem ser alteradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado
(terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.
INTERVALO DE SEGURANÇA: (período de tempo entre a última aplicação e a colheita)
Intervalo de
Cultura Segurança
(Dias)
Abóbora, amendoim, citros, couve, feijão, melão e repolho 14
Algodão, milho e soja 30
Alho, banana, batata, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, 7
couve-flor, ervilha, feijão-vagem, figo, maçã, melancia, pepino, pimentão,
tomate e uva
Arroz e trigo 32
Café e pêssego 21
Cravo, crisântemo, fumo, gladíolo e rosa UNA*
Mamão e manga 3
*UNA – Uso não alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: não
entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO: o produto não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de
acordo com as instruções de uso recomendadas.
SABIZEB 800 WP é incompatível com formulações altamente alcalinas, tais como calda
bordaleza e calda sulfocálcica. Todavia aplicações alternadas com SABIZEB 800 WP podem
ser realizadas sem que se necessite aguardar qualquer período entre as aplicações. O produto
não pode ser utilizado em mistura com qualquer outro agrotóxico.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: (Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana –
ANVISA/MS).
11
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: (Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo
Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: (Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M03 FUNGICIDA
O produto fungicida SABIZEB 800 WP é composto por MANCOZEBE, que apresenta
mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M03, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-
asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos
de ação distintos do Grupo M03 sempre que possível; se o produto tiver apenas um
mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
12
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do
agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação
de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA: www.agricultura.gov.br.
13
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe
P2; óculos de segurança com proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança
com proteção lateral / viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
14
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
-Pode ser nocivo em contato com a pele.
-Pode ser nocivo se ingerido.
ATENÇÃO -Nocivo se inalado.
-Pode provocar reações alérgicas na pele.
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto NÃO PROVOQUE VÔMITO, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em
caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
15
INTOXICAÇÕES POR SABIZEB 800 WP
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico Mancozebe: Alquilenobis (ditiocarbamato)
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano
Classe Toxicológica
Agudo
Vias de Exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Após absorvido é rapidamente distribuído para o fígado,
rins e tireoide, mas não são acumulados devido à rápida
metabolização pelo fígado, através da glicuronização. A
etilenotioureia (ETU) é o principal metabólito de
Toxicocinética
importância toxicológica e o dissulfeto de carbono, um
metabólito de menor importância. São quase que
totalmente excretados em 96 horas, principalmente
através das fezes (71%) e urina (16%).
As formulações contendo Mancozebe têm ação
basicamente irritante para pele, trato respiratório, olhos
Toxicodinâmica e trato gastrointestinal.
Mancozebe demonstrou induzir tumores na pele de
camundongos. O mecanismo não é conhecido.
Exposição dérmica pode causar irritação da pele,
prurido, eritema, dermatite de contato, dermatite
alérgica, sensibilização cutânea, exantema e eczema.
Exposição respiratória pode causar irritação e
inflamação das vias aéreas (rinite, faringite, laringite e
traqueobronquite), fadiga, cefaleia, visão borrada e
náuseas.
Sintomas e
Exposição ocular pode causar ardência ocular,
Sinais Clínicos
conjuntivite e inflamação das pálpebras.
Exposição oral pode causar irritação da mucosa do
trato gastrointestinal, cefaleia, dores abdominais,
diarreia, náuseas e vômitos. Exposições elevadas por
períodos demasiadamente longos podem causar
convulsões e coma.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da
exposição e de quadro clínico compatível. Em se
apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação, trate o paciente imediatamente, não
condicionando o início do tratamento à confirmação
Diagnóstico laboratorial.
Não existem exames laboratoriais específicos. Podem
ser realizados dosagem do manganês no sangue e na
urina (níveis normais 20 a 80 μg/L no sangue e 1 a 8
μg/L na urina), dosagem de eletrólitos, exame de urina
tipo I e função renal.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais. Atenção especial deve
ser dada ao suporte respiratório.
Tratamento Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais
(pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência
respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorespiratória, hipotensão e arritimias cardíacas.
16
Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar
adrenalina pelo risco de fibrilação). Avaliar estado
de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea
patente. Sucção de secreções orais se necessário.
Intubação e ventilação conforme necessárias,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória
ou comprometimento neurológico. Administrar oxigênio
conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode
ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a
descontaminação para limitar a absorção e os efeitos
locais.
Exposição oral: tratamento de suporte vital,
monitorização cardíaca e respiratória. Controlar
convulsões anteriormente a qualquer método de
descontaminação gastrointestinal. A lavagem gástrica
deve ser indicada se a dose ingerida for acima de 40
mg/kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão
ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão
de uma grande quantidade do produto (geralmente
dentro de 1 hora). Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
Tratamento disposição correta do tubo orogástrico (paciente em
decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
- Contraindicações: perda de reflexos protetores das
vias respiratórias ou alteração de consciência em
pacientes não-intubados; pacientes com risco de
hemorragia (alterações prévias de coagulação) ou
perfuração gastrointestinal; e ingestão de quantidade
não significativa do produto.
- Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos
e pode diminuir a sua absorção sistêmica, se
administrado logo após a ingestão (1h).
- Dose: administre uma suspensão de carvão ativado
em água (na proporção de 30g de carvão ativado
para 240 mL de água). Dose usual de 25-100 g em
adultos/adolescentes e 25-50 g em crianças de 1-12
anos, e 10-25 g em crianças menores de 1 ano.
- Contraindicações: pacientes neurologicamente
comprometidos e com as vias aéreas desprotegidas,
perfuração do trato gastrointestinal e quando o carvão
ativado pode aumentar o risco de aspiração.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas
doses do produto, podem aparecer vômitos
espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca
dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
17
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de
deglutição.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água,
por cerca de 20 a 30 minutos, evitando contato com a
pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento
ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios,
proceder a descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com
água fria abundante e sabão. Remover a vítima para
local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente
deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para local
Tratamento seguro e arejado. Fornecer adequada ventilação e
oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
insuficiência respiratória. Se necessário, administrar
oxigênio e ventilação mecânica.
Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a
substância.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros
socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente
tenha ingerido o produto; utilizar equipamento
intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante à adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por luvas e
avental impermeáveis, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
A indução do vômito é contra-indicada em razão do
Contra-indicações
risco de aspiração e pneumonite química.
Efeitos das Interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para
Químicas o Mancozebe em humanos.
Para notificar o caso e obter informações
especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue
para o Disque Intoxicação: 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas
entre as Doenças e Agravos de Notificação
Compulsória.
ATENÇÃO Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
Sanitária (Notivisa).
Telefone de emergência: 0800 70 104 50 (24h)
18
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”, no quadro acima.
Efeitos agudos:
DL50 oral: >2.000 mg/kg
DL50 dérmica: > 2.000 mg/kg
CL50 inalatória (ratos) (4h): > 4,97 mg/L
Corrosão/irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea conduzido em coelhos, o
produto produziu apenas uma coloração amarelada na pele, sendo classificado como não
irritante cutâneo.
Corrosão/irritação ocular: Em estudo de irritação ocular conduzido em coelhos, todos os
três animais testados, apresentaram vermelhidão da conjuntiva e quemose, com reversão total
dos efeitos dentro de 7 dias.
Sensibilização cutânea: O produto foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo
método de Maximização.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação gênica
bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella Typhimurium ou ensaio in vivo com
células de medula óssea de camundongos, sendo, portanto, o produto não foi classificado
quanto à efeitos de mutagenicidade.
Efeitos crônicos:
Com base nos dados existentes com animais de experimentação, o Mancozebe não oferece
perigo de danos genéticos ou de toxicidade na reprodução ou desenvolvimento abaixo dos
níveis que produzem outros tipos de toxicidade nos adultos, ou de toxicidade sistêmica
significante através da via dérmica. Não existem evidências de bioacumulação.
A exposição repetida a altas doses afeta a tireóide, fígado e sistema nervoso em animais de
laboratório. Os efeitos na tireóide e fígado são devidos à sua metabolização a ETU, que
interfere na síntese dos hormônios da tireóide e induz de maneira relacionada com o stress, o
crescimento do fígado. Estes efeitos são reversíveis quando a exposição é breve ou
intermitente, porém, se prolongada, pode haver mudanças secundárias incluindo anemia e
tumores na tireóide, pituitária e do fígado em roedores. Informações do mecanismo de ação
disponíveis estabelecem um limiar para os tumores da tireóide e pituitária e indicam que
nenhum dos tipos de tumores é relevante para a avaliação do risco dos níveis previstos de
exposição humana.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X
X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
X
X - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
X
X
-X Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas)
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SABERO ORGANICS AMÉRICA
S.A., telefone de Emergência: (31) 2531-3085
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
PVC,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
-Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste
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caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
-Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado acima.
-Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, PÓ QUÍMICO,
etc., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
São Paulo, 02 de maio de 2024.
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