Pireo
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Acaricida/Inseticida
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)

Informações

Número de Registro
20719
Marca Comercial
Pireo
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)
Titular de Registro
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Coco
Brassolis sophorae
Lagarta-das-palmeiras; Lagarta-do-coqueiro
Maçã
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Pepino
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Repolho
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar

Conteúdo da Bula

                                    AGROFIT_V08
                                                                                                                                              24/06/2022
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                                                                        BULA
                                                                     PIREO
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob o no 20719

COMPOSIÇÃO:

(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy)phenyl]-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(LUFENUROM)…………………………………………………....……..………………………….50,0 g/L (5,00% m/v)
Solvente Nafta....................................................................................................................777,7 g/L (77,77% m/v)
Outros Ingredientes............................................................................................................206,9 g/L (20,69% m/v)

                    GRUPO                                                   15                                         INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide Rótulo.

CLASSE: Inseticida e acaricida.

GRUPO QUÍMICO: Lufenurom: Benzoilureia.
               Solvente Nafta: Hidrocarboneto Aromático.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC).

TITULAR DO REGISTRO(*):
OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Tabapuã, 474 – 6º andar – cj. 64/65 – Itaim Bibi
CEP: 04.533-001 – São Paulo/SP – Fone: (11) 2337-2007
CNPJ: 07.224.503/0001-90 – Registro no Estado nº 727 - CDA-SP
*IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:

LUFENURON TÉCNICO OXON – Registro MAPA nº 4518
Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd.
BeiHai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town,
Zhenhai District, Ningbo – 315040 – Zhejiang Province – China.

LUFENURON TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 6316
Shangyu Nutrichem Co., Ltd.
Nº 9, Weijiu Rd. - Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development
Shangyu – Zhejiang - China

FORMULADORES:
SIPCAM OXON S.p.A.
Via Vittorio Veneto, 81, Salerano sul Lambro (LO), 26857- Itália.

SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP: 38044-755
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG.

NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, n° 1165 - Ningbo Chemical Industry Zone - Xiepu Town, Zhenhai District
Zhejiang Province – 315040 – China

SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9, Weijiu Rd. - Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development
Shangyu – Zhejiang – China


OXON BRASIL
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
São Paulo – SP – Brasil
                                                                                                         AGROFIT_V08
                                                                                                          24/06/2022
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OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III - Uberaba/MG - CEP: 38044-750
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado n° 8.764 - IMA/MG

IMPORTADORES:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP: 38044-755
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG.

SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rodovia de acesso a via Anhanguera, 999-B – Igarapava/SP – CEP: 14540-000
CNPJ: 23.361.306/0007-64 – Registro no Estado n° 530 - CDA/SP.

                                       No do lote ou partida:
                                       Data de fabricação:        VIDE EMBALAGEM
                                       Data de vencimento:

           ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                CONSERVE-OS EM SEU PODER.

                  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                          PROTEJA-SE.

                               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                               Indústria Brasileira
           (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
                                    Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                                    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:
                     CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.

      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO MUITO
                             PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




OXON BRASIL
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
São Paulo – SP – Brasil
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                                                                                                    24/06/2022
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          MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA ABASTECIMENTO INSTRUÇÕES DE USO:

PIREO é um inseticida seletivo com ação por ingestão, de aplicação foliar, recomendado para o controle de
pragas nas culturas de algodão, batata, cana-de-açucar, citros, coco, maçã, milho, pepino, pêssego,
repolho, soja, tomate e trigo, conforme recomendações abaixo:
                        ALVOS
                                                           ÉPOCA E INTERVALO DE Nº MÁX. DE  VOLUME
CULTURAS          (Nome comum/Nome              DOSE*
                                                               APLICAÇÃO        APLICAÇÕES DE CALDA
                      Científico)
                                                         Aplicar quando constatada
                         Curuquerê             150 a 200
                                                         2 lagartas de 1°ou 2° instar
                    (Alabama argillacea)         ml/ha                                         Aplicação
                                                         por planta.
                                                                                               Terrestre:
                                                         Aplicar quando 20% dos
                     Lagarta-das-maçãs        800 a 1000                                       150 a 200
                                                         ponteiros      apresentarem
                    (Heliothis virescens)        ml/ha                                           L/ha
ALGODÃO                                                  ovos.                           1
                                                         Aplicar    no    início   da          Aplicação
                 Lagarta-militar, Lagarta-               infestação     da      praga,           Aérea:
                                               300 a 400
                       docartucho                        durante a fase de ovo ou 1°          20 a 40 L/ha
                                                 ml/ha
                 (Spodoptera frugiperda)                 a       2°     instar     de
                                                         desenvolvimento.
                                                         Iniciar as aplicações no
                                                         início da infestação da
                                                         praga, quando ainda na
                                                                                               Aplicação
                                                         fase de ovo ou 1° a 2°
                   Traça-da-batatinha          600 a 800                                       Terrestre:
 BATATA                                                  instar de desenvolvimento.      4
                (Phthorimaea operculella)        ml/ha                                         400 a 800
                                                         Monitorar a área e reaplicar
                                                                                                 L/ha
                                                         caso necessário, sempre
                                                         em rotação com outros
                                                         ingredientes ativos.
                                                         Aplicar quando o nível de
                                                         infestação atingir entre 1 a          Aplicação
                                                         3%      de    colmos     com          terrestre:
                                                         presença de lagartas vivas,          500 a 1.000
CANA-DE-               Broca-da-cana            300-400
                                                         menores que 1 centímetro,       2        L/ha
AÇUCAR             (Diatraea saccharalis)        mL/ha
                                                         antes de penetrarem no                Aplicação
                                                         colmo. Reaplicar após 14                aérea:
                                                         dias,       se        ocorrer          20 L/ha
                                                         reinfestação.
                                                         Aplicar quando detectado
                 Ácaro-da-falsa-ferrugem      75 mL/100L
                                                         10% de frutos com 30 ou
                 (Phyllocoptruta oleivora)       d’água
                                                         mais ácaros/cm².
                                                                                               Aplicação
                                                         Aplicar quando detectado o
                 Bicho-furão (Ecdytolopha     75 mL/100L                                       Terrestre:
                                                         primeiro fruto atacado por
                        aurantiana)              d’água                                       10 L/planta
                                                         talhão.
 CITROS                                                                                  1
                                                         Aplicar no início das
                                                                                               Aplicação
                                                         brotações,            quando
                                                                                                Aérea:
                    Minadora-dasfolhas        25 ml/100L estiverem com 3 a 5cm de
                                                                                                20 L/ha
                   (Phyllocnistis citrella)      d’água  comprimento ou quando
                                                         detectadas as primeiras
                                                         posturas ou larvas.
                                                                                               Aplicação
                                                           Aplicar logo no início da           Terrestre:
                   Lagarta-daspalmeiras,                   infestação     da    praga,         5 L/planta
                                               40 a 50 ml/
  COCO               Lagarta-docoqueiro                    quando ainda estiverem na     1
                                              100 L d’água
                    (Brassolis sophorae)                   fase de ovo ou no 1° a 2°           Aplicação
                                                           instar de desenvolvimento.           Aérea:
                                                                                                20 L/ha



OXON BRASIL
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
São Paulo – SP – Brasil
                                                                                                   AGROFIT_V08
                                                                                                    24/06/2022
                                                                                                         PIREO




                        ALVOS
                                                          ÉPOCA E INTERVALO DE Nº MÁX. DE  VOLUME
CULTURAS          (Nome comum/Nome             DOSE*
                                                              APLICAÇÃO        APLICAÇÕES DE CALDA
                      Científico)
                                                          Iniciar    as     aplicações
                                                          quando for detectado o
                                                          nível de controle através do
                                                          Monitoramento
                                                          populacional     da    praga,        Aplicação
                     Mariposa Oriental       100 ml/100 L obtido com a captura de              terrestre:
  MAÇÃ                                                                                    4
                    (Grapholita molesta)        água      insetos      adultos      em        500 a 1.000
                                                          armadilhas      apropriadas,            L/ha
                                                          antes da entrada das larvas
                                                          nos ponteiros ou frutos.
                                                          Reaplicar a cada 12 dias,
                                                          se ocorrer reinfestação.
                                                                                              Aplicação
                                                                                              Terrestre:
                                                        Aplicar o produto logo no
                                                                                              150 a 200
                 Lagarta-militar, Lagarta-              início    da    infestação,
                                                                                                L/ha
 MILHO          do- cartucho (Spodoptera      300 ml/ha alternando   com     outros       1
                       frugiperda)                      produtos.    Repetir     se
                                                                                              Aplicação
                                                        necessário.
                                                                                               Aérea:
                                                                                               20 L/ha
                                                       Iniciar as aplicações no
                                                       início da infestação da
                                                       praga (1° a 2° instar de
                                                       desenvolvimento), durante
                                                                                              Aplicação
                 Broca-dascucurbitáceas,               a fase de florescimento e
                                           50 ml/100L                                         Terrestre:
 PEPINO           Broca-da- aboboreira                 antes que a broca penetre          4
                                             d’água                                           200 a 600
                   (Diaphania nitidalis)               nos frutos. Monitorar a área
                                                                                                L/ha
                                                       e reaplicar caso necessário,
                                                       com intervalos de 7 dias,
                                                       sempre em rotação com
                                                       outros ingredientes ativos.
                                                       Iniciar    as     aplicações
                                                       quando for detectado o
                                                       nível de controle através do
                                                       Monitoramento
                                                       populacional     da    praga,
                                                                                               Aplicação
                                                       obtido com a captura de
                     Mariposa Oriental    100 ml/100 L                                         terrestre:
PÊSSEGO                                                insetos      adultos      em       3
                   (Grapholita molesta)       água                                            500 a 1.000
                                                       armadilhas      apropriadas,
                                                                                                  L/ha
                                                       mas antes da entrada da
                                                       larva nos ponteiros ou
                                                       frutos. Reaplicar se atingir o
                                                       índice de infestação, com
                                                       intervalo de 21 dias.
                                                       Iniciar as aplicações no
                                                       início da infestação da
                                                       praga,     quando       ainda
                                                       estiverem na fase de ovo
                                                                                              Aplicação
                                                       ou 1° a 2° instar de
                   Traça-das-crucíferas   100 ml/100L                                         Terrestre:
REPOLHO                                                desenvolvimento. Monitorar         2
                    (Plutella xylostella)    d’água                                           100 a 300
                                                       a área e reaplicar caso
                                                                                                L/ha
                                                       necessário, com intervalo
                                                       de 7 dias, sempre em
                                                       rotação      com       outros
                                                       ingredientes ativos.

OXON BRASIL
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
São Paulo – SP – Brasil
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                                                                                                   24/06/2022
                                                                                                        PIREO




                        ALVOS
                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE Nº MÁX. DE  VOLUME
CULTURAS          (Nome comum/Nome      DOSE*
                                                       APLICAÇÃO        APLICAÇÕES DE CALDA
                      Científico)
                                                  Iniciar as aplicações no
                                                  início da infestação da                    Aplicação
                                                  praga, quando ainda na                    Terrestre: 80
                                                  fase de ovo ou 1° a 2°                     a 200 L/ha
                 Lagarta-da-soja
  SOJA                                 150 ml/ha instar de desenvolvimento.        2
             (Anticarsia gemmatalis)
                                                  Monitorar a área e reaplicar               Aplicação
                                                  caso necessário, sempre                     Aérea:
                                                  em rotação com outros                       20 L/ha
                                                  ingredientes ativos.
                                                  Iniciar as aplicações no
                                                  início da infestação da
            Ácaro-do bronzeamento,                praga. Monitorar a área e
                Ácaro bronzeado                   reaplicar necessário, com
              (Aculops lycopersici)               intervalo de 7 dias. Utilizar
                                                  em rotação com outros
                                                  ingredientes ativos.
                                                  Iniciar as aplicações no
                                                  início da infestação da
                                                  praga (1° a 2° instar de
                                                  desenvolvimento), durante
             Broca-pequena-do fruto               a fase de florescimento e
                 (Neoleucinodes                   antes que a broca penetre
                                                                                              Aplicação
                    elegantalis)                  nos frutos. Monitorar a área
                                      80 ml/100 L                                             Terrestre:
TOMATE                                            e reaplicar necessário, com      4
                                         d’água                                              400 a 1000
                                                  intervalo de 7 dias. Utilizar
                                                                                                L/ha
                                                  em rotação com outros
                                                  ingredientes ativos.
                                                  Iniciar as aplicações no
                                                  início da infestação da
                                                  praga (1° a 2° instar de
                                                  desenvolvimento), durante
                                                  a fase de florescimento e
               Traça-do-tomateiro
                                                  antes que a broca penetre
                 (Tuta absoluta)
                                                  nos frutos. Monitorar a área
                                                  e reaplicar necessário, com
                                                  intervalo de 7 dias. Utilizar
                                                  em rotação com outros
                                                  ingredientes ativos.
                                                  Iniciar as aplicações no
                Lagarta-do-trigo                  início da infestação da
              (Pseudaletia sequax)                                                           Aplicação
                                                  praga, quando ainda na
                                                                                            Terrestre: 80
                                                  fase de ovo ou 1° a 2°
                                                                                             a 200 L/ha
                                                  instar de desenvolvimento.
 TRIGO      Lagarta-militar, Lagarta- 100 mL/ha Monitorar a área e reaplicar       2
                    docartucho                                                               Aplicação
                                                  necessário, com intervalo
                   (Spodoptera                                                               Aérea: 20
                                                  de 15 dias. Utilizar em
                    frugiperda)                                                                L/ha
                                                  rotação      com      outros
                                                  ingredientes ativos.
 *Doses referentes ao produto comercial (p.c.)

MODO DE APLICAÇÃO:
Utilizar maior dose indicada de PIREO em condições de alta pressão da praga e condições de clima
favorável ao ataque (alta temperatura e umidade).
Pelo seu mecanismo de ação sobre os insetos, o PIREO não possui efeito de choque sobre as pragas
mencionadas, e sua plena eficiência começa a se manifestar entre 3 a 5 dias após a pulverização. Apesar

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                                                                                                       24/06/2022
                                                                                                            PIREO




de eficiente contra as lagartas, indicadas na tabela, em qualquer fase de seu desenvolvimento, deve−se
iniciar as pulverizações quando os insetos estiverem na fase de ovo ou no 1º ou 2º instar de
desenvolvimento, quando ainda não causa prejuízos as culturas e, portanto, não precisam ser eliminadas
rapidamente.

A dose recomendada do PIREO deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização foliar com
equipamento terrestre, costal manual ou tratorizado, e via aérea, através do uso de barra ou atomizador
rotativo Micronair.

Citros: Na cultura do citros, para melhor cobertura na pulverização, é recomendado o uso de turbo
atomizadores tratorizados ou pistolas de pulverização.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle
das pragas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a
aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.

Preparo da calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Dados
Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de iniciar o preparo da calda, garanta que todo o equipamento pulverizador esteja limpo, bem
conservado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar risco à cultura, ao meio
ambiente e ao aplicador.
Recomenda-se encher o tanque de pulverização com água até atingir 1/3 de seu volume.
Ligar o sistema de agitação e adicionar gradativamente a quantidade recomendada do produto. Completar o
volume do tanque, agitar e iniciar da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deve ser constante
durante o preparo da calda e aplicação.
Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.

Cuidados durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser
mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva. Aplicar com o maior tamanho
de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à
altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada
pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser
identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de
fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se
a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento
vertical do ar.

Aplicação terrestre:
A aplicação poderá ser realizada com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual,


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                                                                                                                                                              24/06/2022
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utilizando bicos de jato cônico vazio ou jato leque, que proporcionem gotas finas a média, para boa
cobertura do alvo. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação a fim de
proporcionar a adequada densidade de gotas, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva. As
recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
Consulte sempre um profissional habilitado.

Aplicação Aérea (culturas: algodão, cana-de-açucar, citros, coco, milho, soja e trigo):
Usar barra equipada com bicos de jato cônico vazio da série "D" (06 A 012) ou similar, ou atomizador
rotativo Micronair, que proporcione a liberação e deposição de uma densidade mínima de 60 a 80
gotas/cm2.
Recomenda-se uma altura de vôo de 2 a 3 m acima do alvo no caso de pulverização com barra e de 3 a 4 m
acima do alvo no caso de pulverização por Micronair, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol2, uma vazão de
10 a 20L de calda/ha na utilização de atomizador rotativo Micronair e de 20 a 40 L de calda/ha quando se
emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18m.
Na aplicação, verificar se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme e se está
ocorrendo uma cobertura total e uniforme das plantas.

Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para pulverização, tais como:
- Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
- Velocidade do vento: 5 a 10 km/h;
- Temperatura ambiente: máxima de 27ºC;
- A ocorrência de chuvas dentro do período de 4 horas após a aplicação pode afetar o desempenho do
produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva e em condições de orvalho.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após
a aplicação. A demora na limpeza do equipamento de pulverização pode implicar na aderência do produto
nas paredes do tanque do pulverizador dificultando a completa limpeza.
Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos
durante a limpeza do pulverizador:
1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
2. Remover fisicamente os eventuais restos visíveis do produto;
3. Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por pelo menos 5
minutos e esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros e bicos;
4. Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento aplicador e manuseio do produto. Adote todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes,
fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou
Municipal vigente na região da aplicação.

INTERVALOS DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
Algodão....................................................................................................................................................14 dias
Batata.......................................................................................................................................................14 dias
Cana-de-açucar........................................................................................................................................14 dias
Citrus....................................................................................................................................................... 28 dias
Coco........................................................................................................................................................ 14 dias
Maçã.........................................................................................................................................................14 dias
Milho........................................................................................................................................................ 28 dias
Pepino........................................................................................................................................................7 dias
Pêssego...................................................................................................................................................10 dias
Repolho......................................................................................................................................................7 dias
Soja..........................................................................................................................................................21 dias
Tomate.................................................................................................................................................... 3 dias
Trigo.........................................................................................................................................................14 dias


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                                                                                                      24/06/2022
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando doses
   recomendadas e os respectivos intervalos de segurança.
• As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do
   produto.
• Não é recomendada a aplicação do produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
• Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 10 km/h, pois pode ocorrer desvio do
   produto em relação ao alvo (deriva).
• Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito elevadas.
• Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização.
   Fitotoxicidade: O produto deve ser utilizado nas doses e modos de aplicação recomendadas para não
   causar danos às culturas indicadas. Não deve ser aplicado em mistura com óleos minerais e vegetais
   com risco de desenvolvimento de fitotoxicidade às culturas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide “Modo de aplicação”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES     SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida PIREO pertence ao Grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento
de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do PIREO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de
    mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar PIREO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
    (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de PIREO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
    aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
    específico do PIREO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das

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Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
São Paulo – SP – Brasil
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                                                                                                          24/06/2022
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     Benzoilureias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
     recomendadas na bula.
•    Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto – marca comercial) ou outros
     produtos do Grupo 15 quando for necessário;
•    Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
     controladas;
•    Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
     culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
•    Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
•    Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
     para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
•    Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
     IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
     (www.agricultura.gov.br).

                      GRUPO                            15                            INSETICIDA

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do programa de
Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

                   MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
  criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
  SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
• Não inale as névoas ou vapores.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
  com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
  vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com
  proteção lateral, e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.


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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
  estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
  com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
  mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
  e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
  em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
  logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
  em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
•
                                              Pode ser nocivo se ingerido
                                              Pode ser nocivo em contato com a pele
                                              Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias
                                ATENÇÃO
                                              Pode provocar sonolência ou vertigem
                                              Provoca moderada irritação à pele




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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                                 - INTOXICAÇÕES POR PIREO -
                                                   - INFORMAÇÕES MÉDICAS -

                                       Lufenurom: Benzoiluréia.
       Grupo químico
                                       Solvente Nafta: Hidrocarboneto Aromático.
    Classe toxicológica                Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo.
    Vias de exposição                  Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                                       Lufenurom: em ratos, o Lufenurom foi parcialmente absorvido através do trato
                                       gastrointestinal após exposição única e a extensão da absorção foi relacionada
                                       com a dose. A biodisponibilidade sistêmica foi estimada em 70% após a
                                       administração da substância por via oral. Uma grande proporção da dose
                                       absorvida foi distribuída para o tecido adiposo, e uma porção bem menor foi
                                       detectada em outros tecidos, incluindo o cérebro. Estudos sugerem que a maior
                                       concentração tecidual atingirá o platô dentro de 2 a 3 semanas da administração
                                       de doses repetidas similares. A biotransformação do Lufenurom é mínima, sendo
                                       apenas 1% da dose oral biotransformada por desacilação, seguida de clivagem
                                       do grupo ureído. O Lufenurom é lentamente excretado do organismo, com cerca
                                       de 33% da dose administrada sendo eliminada dentro de 24 horas e ainda
                                       mensurável após 21 dias. A eliminação ocorre principalmente através das fezes,
                                       mediante um processo não biliar, com somente 1% sendo excretada através da
                                       urina, independente da dose.
                                       O Lufenurom apresentou potencial de bioacumulação no tecido adiposo após
                                       exposição repetida, com a meia-vida de eliminação de até 37 dias. Também foi
                                       observado um aumento da concentração de Lufenurom no cérebro após longos
       Toxicocinética
                                       períodos de exposição devido a saturação da acumulação do Lufenurom no
                                       tecido adiposo. Em animais, não há diferenças entre os sexos na absorção,
                                       distribuição para os tecidos ou excreção. O padrão de excreção e
                                       biotransformação também não é alterado após administração de doses
                                       repetidas.
                                       Nafta: a nafta é absorvida pelo trato gastrointestinal, trato respiratório e, em
                                       menor extensão, pela via dérmica. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos,
                                       de acordo com a lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade
                                       pelo tecido adiposo e podendo atravessar barreiras biológicas como a barreira
                                       hematoencefálica. Por qualquer via que seja absorvida, a nafta é rapidamente
                                       metabolizada e eliminada. Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados
                                       por oxidação via enzimas do sistema citocromo P-450, e os intermediários
                                       metabólicos podem ser conjugados com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou,
                                       ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina. A eliminação de nafta pode
                                       ocorrer através da via pulmonar (ar exalado). Os metabólitos resultantes da
                                       oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus compostos
                                       precursores e são, assim, sujeitos à excreção urinária, ou, em alguns casos, à

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                                       excreção biliar. Assim, este processo pode ter importância tanto quanto à
                                       desintoxicação, devido à rápida excreção, como quanto à intoxicação, devido
                                       aos possíveis metabólitos tóxicos. Solventes hidrocarbonetos podem ser
                                       secretados no leite em lactantes expostas. Apesar de os hidrocarbonetos serem
                                       excretados rapidamente, um leve potencial de bioacumulação em tecidos como
                                       dos rins, fígado, cérebro e tecido adiposo não pode ser descartado.
                                       Lufenurom: não são conhecidos os mecanismos de toxicidade de Lufenurom em
                                       humanos.
                                       Nafta: não são conhecidos os mecanismos de toxicidade do produto para
                                       humanos. A exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a
                                       absorção destes solventes para a corrente sanguínea e possibilita que
                                       atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema
                                       nervoso central (SNC). O hidrocarboneto aromático com característica lipofílica
       Mecanismos de                   dissolve a porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a
         toxicidade                    função das proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada lipídica, seja por
                                       alterar a conformação proteica. O metabolismo oxidativo dos hidrocarbonetos
                                       depressores do SNC diminui a lipofilicidade do componente e representa um
                                       processo que contrabalanceia a toxicidade que atua no SNC. A irritação
                                       pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos
                                       aromáticos pode envolver interação direta com as membranas das células
                                       nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução das membranas do
                                       parênquima pulmonar.
                                       Lufenurom: não são conhecidos os sinais clínicos de intoxicação por Lufenurom
                                       em humanos. Por se tratar de produto químico, os sintomas e sinais clínicos
                                       dependem diretamente da quantidade do tóxico que o paciente foi exposto..
                                       Alguns dos possíveis sinais clínicos e sintomas são:
                                       Exposição ocular: em contato com os olhos, a substância pode causar
                                       sintomas gerais de irritação como ardência e vermelhidão.
                                       Exposição cutânea: em contato com a pele, a substância pode causar sintomas
                                       gerais de irritação como coceira, ardência e vermelhidão.
                                       Exposição respiratória: quando inalada, a substância pode causar sintomas
                                       gerais de irritação do trato respiratório como tosse, ardência do nariz, boca
                                       egarganta.
                                       Exposição oral: se ingerido, pode causar irritação no trato gastrointestinal,
                                       manifestada por náusea, vômito e diarreia.

                                       Nafta: esta substância pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório. A
                                       ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a aspiração aos
                                       pulmões pode resultar em pneumonite química.
     Sintomas e sinais                 Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
          clínicos                     manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. Podem
                                       ocorrer efeitos no sistema nervoso central como sedação, sonolência, tontura,
                                       perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, coma, convulsões e coma.
                                       A aspiração para os pulmões pode causar pneumonite química com
                                       consequente dano pulmonar.
                                       Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                                       ardência e vermelhidão.
                                       Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação, com
                                       ardência e vermelhidão.
                                       Exposição respiratória: a inalação pode causar depressão do sistema nervoso
                                       central, com sintomas semelhantes aos descritos em exposição oral, e irritação
                                       do trato respiratório superior com tosse, ardência do nariz boca e garganta.
                                       Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos,
                                       a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na
                                       atividade motora e na discriminação visual.

                                       SINTOMAS DE ALARME:
                                       Irritação do trato gastrointestinal (desconforto epigástrico, náusea, vômito e

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                                       diarreia); irritação respiratória (queimação no nariz e na garganta e tosse),
                                       sensibilização dérmica (coceira, ardência e vermelhidão); efeitos no sistema
                                       nervoso central (efeitos no sistema nervoso central como sedação, sonolência,
                                       tontura, perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, coma, convulsões e
                                       coma).
                                        O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
         Diagnóstico
                                       de quadro clínico compatível.
                                       Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.

                                       ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                                       durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                                       equipamento de segurança de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                                       Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
                                       (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água abundante e sabão.
                                       O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                                       impermeáveis.

                                       ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
                                       de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

                                       Medidas de descontaminação:
                                       Exposição oral:
                                       - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
                                       - Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
                                       aspiração.
                                       - Monitorar os sinais vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão
                                       arterial).
                                       - Contraindicações: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
          Tratamento
                                       aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
                                       perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
                                       consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                                       ingestão de quantidades pouco tóxicas.

                                       Exposição inalatória:
                                       - Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
                                       respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                                       avalie quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
                                       pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário.

                                       Exposição ocular:
                                       - Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
                                       temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
                                       lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                                       tratamento específico.

                                       Exposição dérmica:
                                       - Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                                       água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
                                       para tratamento específico.
                                       A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica é contraindicada em
                                       casos de intoxicação por nafta devido ao aumento do risco de aspiração e de
                                       pneumonite química.
     Contraindicações
                                       A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
                                       nafta, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a probabilidade de
                                       vômito e aspiração.
  Efeitos das Interações
                         Não são previstos efeitos sinérgicos.
         Químicas


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                                       Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                                  (RENACIAT/ANVISA/MS)
          ATENÇÃO                       As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                                            Agravos de Notificação Compulsória.
                                        Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                                           Notifique ao sistema de notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450 (PlanitoxLine)

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Mecanismos de Toxicidade”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos:
• DL50 oral em ratos: > 2000 mg/Kg p.c.
• DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
• CL50 inalatória em ratos (4 horas): a CL50 não foi determinada nas condições do teste até a máxima
concentração atingida na atmosfera da câmara (> 1,085 mg/L).
• Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: a substância-teste aplicada na pele dos coelhos causou eritema
na pele de 3/3 coelhos testados, completamente revertido dentro de 14 dias após o tratamento em todos os
animais. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi constatada durante o
período de observação.
• Corrosão/Irritação ocular em coelhos: a substância-teste aplicada nos olhos dos coelhos produziu
vermelhidão na conjuntiva e quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação foram
completamente revertidos dentro 24 horas após o tratamento em 1/3 dos olhos testados e em 72 horas em
2/3 dos olhos testados. Alteração comportamental adicional relacionada ao tratamento notada foi
vocalização em 1/3 dos animais.
• Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
• Mutagenicidade: resultados obtidos no Teste de Ames (ensaio mutagênico em células procariontes de
Salmonella enterica serovar Typhimurium) conduzido com a substância teste LUFENURON 50 EC indicam
que a mesma não apresenta potencial de atividade mutagênica para as cepas estudadas. Um teste de
micronúcleo em medula óssea de camundongos foi conduzido para avaliar o potencial mutagênico da
substância teste LUFENURON 50 EC para células eucarióticas e os resultados indicam que a substância
não apresentou atividade mutagênica em camundongos.

Efeitos crônicos:
Lufenurom: em estudos em camundongos, ratos e cães, o principal alvo após exposição repetida à
substância foi o sistema nervoso (convulsões tônico-clônicas) devido a saturação da acumulação do
Lufenurom no tecido adiposo e aumento subsequente dos níveis da substância no cérebro. Com base
nestes efeitos, foi estabelecido o NOAEL (ratos) de 9,68 mg/kg p.c./dia e o LOAEL (ratos) de 101mg/kg
p.c./dia no estudo de 90 dias; em cães, foi estabelecido o NOAEL de 7,02mg/kg p.c. e o LOAEL de
29,8mg/kg p.c./dia no estudo de 1 ano; em camundongos, foi estabelecido o NOAEL de 2,12mg/kg p.c./dia e
o LOAEL de 22 mg/kg p.c./dia no estudo de 18 meses. O Lufenurom não apresentou potencial mutagênico
em estudos in vitro e in vivo. A substância também não demonstrou potencial cancerígeno em estudos em
ratos e camundongos (em ratos, NOAEL de 108mg/kg p.c./dia, a maior dose testada; em camundongos,
NOAEL de 61,2mg/kg p.c./dia, a maior dose testada). Em estudos de toxicidade para a reprodução em
ratos, a substância não apresentou efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos (NOAEL reprodução:
20mg/kg p.c./dia, a maior dose testada). O Lufenurom também não apresentou potencial teratogênico em
ratos e coelhos (NOAEL desenvolvimento: 1000mg/kg p.c., a maior dose testada, para ambas espécies).

Solvente Nafta: os resultados de um estudo de neurotoxicidade subcrônica (3 meses) e estudo de
toxicidade crônica de um ano (6 horas/dia, 5 dias/semana) indicam que os efeitos da exposição inalatória a
solventes hidrocarbonetos aromáticos C9 em termos de toxicidade sistêmica são leves. Em relação a
toxicidade oral, não estão disponíveis testes de toxicidade crônica com hidrocarbonetos aromáticos C9 pela
via oral. Ensaios de toxicidade oral dose-repetida em períodos de 14 dias a 3 meses com compostos de
estrutura química similar evidenciam efeitos como aumento no peso do fígado e rins, alterações na

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constituição química do sangue, aumento da salivação e decréscimo do ganho de peso corporal. As
alterações de peso nos órgãos parece ser estar associada a uma função adaptativa do organismo e não
está acompanhada de efeitos histopatológicos. As alterações sanguíneas parecem esporádicas e sem
padrão associado. Toxicidade reprodutiva e no Desenvolvimento: resultados de um estudo de toxicidade
reprodutiva e no desenvolvimento para três gerações de ratos indicam efeitos limitados de hidrocarbonetos
aromáticos C9 pela via inalatória. Baseado nos resultados observados neste estudo, o LOAEC para
toxicidade sistêmica é estimado em 495 ppm (2430 mg/m 3). Ainda, não foram observadas alterações
patológicas nos órgãos reprodutivos, nenhum efeito foi registrado na morfologia dos espermatozóides,
período gestacional, número de sítios de implantação, perdas pós-implantação em qualquer uma das
gerações e diferenças estatisticamente ou biologicamente significantes nos parâmetros reprodutivos. Um
potencial efeito no desenvolvimento (redução no peso médio e no ganho de peso dos filhotes) foi observado
na concentração que foi também associada à toxicidade materna.

         MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
                              RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
  MEIO AMBIENTE:
   - Este produto é:
             Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
             MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
             Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
             Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
  - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
  - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
  - Não utilize equipamento com vazamentos.
  - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
  - Aplique somente as doses recomendadas.
  - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
     contaminação da água.
  - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
     água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
  - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
     (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
     de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
     animais e vegetação suscetível a danos.
  - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
     aeroagrícolas.

2.   INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
  - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
  - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
    outros materiais.
  - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
  - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
  - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
  - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


OXON BRASIL
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
São Paulo – SP – Brasil
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3.    INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
  - - Isole e sinalize a área contaminada.
  - Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
      LTDA - Telefone da empresa: (11) 2337-2007.
  -   Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
      óculos protetor e máscara com filtros).
  -   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
      ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
  -   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
      pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser
      mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
      devolução e destinação final.
  -   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
      e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
      conforme indicado acima.
  -   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
      órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
      adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
      quantidade do produto envolvido.
  -   Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU PÓ QUÍMICO,
      ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4.    PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
 - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
     vertical durante 30 segundos;
 - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
 - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
 - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
 - Faça esta operação três vezes;
 - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
  -
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
 - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
 - Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
 - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
 - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
 - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
 - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
    boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;

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                                                                                                       24/06/2022
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  - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
      direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
  - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
  - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA(NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.


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A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5.     TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

 RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
                                 OU MUNICIPAL

Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as
atividades agrícolas.



TELEFONES DE EMERGÊNCIA:                         (11) 2337-2007 (Horário comercial)
0800 701 0450 (Planitox Line)




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