Pergado MZ
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (600 g/kg) + mandipropamid (éter mandelamida) (50 g/kg)

Informações

Número de Registro
26920
Marca Comercial
Pergado MZ
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (600 g/kg) + mandipropamid (éter mandelamida) (50 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Abóbora
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Acelga
Hyaloperonospora parasitica
Míldio
Agrião
Peronospora parasitica
Míldio
Alface
Bremia lactucae
Míldio
Almeirão
Bremia lactucae
Míldio
Brócolis
Peronospora parasitica
Míldio
Chicória
Bremia lactucae
Míldio
Chuchu
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Couve
Peronospora parasitica
Míldio
Couve-chinesa
Peronospora parasitica
Míldio
Couve-de-bruxelas
Peronospora parasitica
Mildio
Couve-flor
Peronospora parasitica
Míldio
Espinafre
Peronospora parasitica
Míldio
Maxixe
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Mostarda
Peronospora parasitica
Míldio
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Repolho
Peronospora parasitica
Míldio
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    PERGADO MZ®
                                                                                Bula Completa – 30.04.2025


                                                                            Logomarca do produto


                                     PERGADO MZ®
      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 26920

COMPOSIÇÃO:
Ingrediente Ativo:
manganese ethylenebis(dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt
(MANCOZEBE)..........................................................................600,0 g/kg (60,0 % m/m)
(RS)-2-(4-chlorophenyl)-N-[3-methoxy-4-(prop-2-ynyloxy)phenethyl]-2-(prop-2-
ynyloxy)acetamide
(MANDIPROPAMIDA)...................................................................50,0 g/kg (5,0 % m/m)
Outros ingredientes:................................................................350,0 g/kg (35,0 % m/m)

             GRUPO                                  M3                             FUNGICIDA
             GRUPO                                  H5                             FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: MANCOZEBE (ALQUILENOBIS (DITIOCARBAMATO)) E
MANDIPROPAMIDA (ÉTER MANDELAMIDA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º
e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MANCOZEB TÉCNICO - Registro MAPA nº 1708498:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda – Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo
Branco, 3.200 - Parte, Bairro: Rio Abaixo - CEP: 12.321-150 – CNPJ:
47.180.625/0020-09 - Cadastro SAA/CDA/SP nº 679.

MANCOZEB TÉCNICO INDOFIL - Registro MAPA nº 11011:
Indofil Industries Limited - Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder RD,
Near Chitalsar, Manpada, Thane - 400 607, Índia.
Indofil Industries Limited – Plot N° Z7 - 1/Z8, Sez Dahej Limited. Sez Dahej, Distr.
Bharuch 392 130 – Taluka Vagra – Gujarat – Índia.
Indofil Industries Limited - Plot Nº D-2/CH-12. GIDC. Estate, Dahej, Dist. Bharuch
Tal. Vagara, Gujarat/Índia.

MANCOZEB TÉCNICO UPL - Registro MAPA nº 7707:
UPL Limited - Plot No. 750, G.I.D.C., Jhagadia, Dist. Bharuch, Gujarat, 393110, Índia.




                                                    1
                                                                        PERGADO MZ®
                                                                 Bula Completa – 30.04.2025


MANCOZEB TÉCNICO SABERO – Registro MAPA n° 11109:
Coromandel International Limited - Plot no 2102, GIDC, Sarigam, 396155, Valsad
District, Gujarat State, Índia

MANDIPROPAMID TÉCNICO - Registro MAPA nº 9708:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey -
Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia

FORMULADOR:
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre
La Garenne, França

IPT-Pergande GmbH - Wilfried-Pergande-Platz 1, D-06369 – Südliches Anhalt, OT
Weissandt-Gölzau – Alemanha.

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13.148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.


   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta”.

              Nº do Lote ou da Partida:
              Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
              Data de Vencimento:


     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
      conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                       CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE
            III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C



                                          2
                                                                                        PERGADO MZ®
                                                                             Bula Completa – 30.04.2025


INSTRUÇÕES DE USO:

PERGADO MZ® deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água,
para as culturas registradas.


  CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                               NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
              Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
             (Nome Científico)
                                                                                         Iniciar     as    aplicações
                                                                                         preventivamente     ou     no
                                                                                         máximo no aparecimento dos
                                                                                         primeiros          sintomas,
                                                                                         reaplicando se necessário
                                                                                         em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                         dependendo da evolução da
                                                                                         doença. Realizar no máximo
                                                                           Aplicação
                                                                                         4 aplicações por ciclo da
                                                                           Terrestre:
                                                                                         cultura.
                                                                           400 L/ha
                  Míldio                                                                 Se forem necessárias mais
                                 1000 a
 ABÓBORA     (Pseudoperonosp                             -         4                     aplicações, intercalar com
                                  2500                                     Aplicação
               ora cubensis)                                                             fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                            Aérea:
                                                                                         grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                            20 a 40
                                                                                         as doses mais baixas sob
                                                                             L/ha
                                                                                         condições de menor pressão
                                                                                         da doença e utilização de
                                                                                         variedades tolerantes. Já as
                                                                                         maiores doses devem ser
                                                                                         utilizadas sob condições de
                                                                                         maior pressão da doença
                                                                                         (clima muito favorável e
                                                                                         variedades susceptíveis).
                                                                                         Iniciar     as    aplicações
                                                                                         preventivamente     ou     no
                                                                                         máximo no aparecimento dos
                                                                                         primeiros          sintomas,
                                                                                         reaplicando se necessário
                                                                                         em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                         dependendo da evolução da
                                                                                         doença. Realizar no máximo
                                                                           Aplicação
                                                                                         4 aplicações por ciclo da
                                                                           Terrestre:
                                                                                         cultura.
                                                                           400 L/ha
                  Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
 ABOBRINHA   (Pseudoperonosp                             -         4                     aplicações, intercalar com
                                  2500                                     Aplicação
               ora cubensis)                                                             fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                            Aérea:
                                                                                         grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                            20 a 40
                                                                                         as doses mais baixas sob
                                                                             L/ha
                                                                                         condições de menor pressão
                                                                                         da doença e utilização de
                                                                                         variedades tolerantes. Já as
                                                                                         maiores doses devem ser
                                                                                         utilizadas sob condições de
                                                                                         maior pressão da doença
                                                                                         (clima muito favorável e
                                                                                         variedades susceptíveis).




                                                     3
                                                                                      PERGADO MZ®
                                                                           Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                             NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
            Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
ACELGA      (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
              parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
AGRIÃO      (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
              parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).




                                                   4
                                                                                      PERGADO MZ®
                                                                           Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                             NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
             Nome Comum        g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                               1000 a                                                  Se forem necessárias mais
ALFACE          Míldio                                 -         4
                                2500                                                   aplicações, intercalar com
           (Bremia lactucae)                                             Aplicação
                                                                                       fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                               1000 a                                                  Se forem necessárias mais
ALMEIRÃO        Míldio                                 -         4
                                2500                                                   aplicações, intercalar com
           (Bremia lactucae)                                             Aplicação
                                                                                       fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).




                                                   5
                                                                                      PERGADO MZ®
                                                                           Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                             NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
             Nome Comum        g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
BRÓCOLIS    (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
              parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                               1000 a                                                  Se forem necessárias mais
CHICÓRIA        Míldio                                 -         4
                                2500                                                   aplicações, intercalar com
           (Bremia lactucae)                                             Aplicação
                                                                                       fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).




                                                   6
                                                                                      PERGADO MZ®
                                                                           Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                             NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
            Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
CHUCHU     (Pseudoperonosp                             -         4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
             ora cubensis)                                                             fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
 COUVE      (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
              parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).




                                                   7
                                                                                       PERGADO MZ®
                                                                            Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS       DOENÇAS                      DOSES
                                                              NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
             Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
            (Nome Científico)
                                                                                        Iniciar     as    aplicações
                                                                                        preventivamente     ou     no
                                                                                        máximo no aparecimento dos
                                                                                        primeiros          sintomas,
                                                                                        reaplicando se necessário
                                                                                        em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                        dependendo da evolução da
                                                                                        doença. Realizar no máximo
                                                                          Aplicação
                                                                                        4 aplicações por ciclo da
                                                                          Terrestre:
                                                                                        cultura.
                                                                          400 L/ha
COUVE-           Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
             (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
CHINESA                          2500                                     Aplicação
               parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                           Aérea:
                                                                                        grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                           20 a 40
                                                                                        as doses mais baixas sob
                                                                            L/ha
                                                                                        condições de menor pressão
                                                                                        da doença e utilização de
                                                                                        variedades tolerantes. Já as
                                                                                        maiores doses devem ser
                                                                                        utilizadas sob condições de
                                                                                        maior pressão da doença
                                                                                        (clima muito favorável e
                                                                                        variedades susceptíveis).
                                                                                        Iniciar     as    aplicações
                                                                                        preventivamente     ou     no
                                                                                        máximo no aparecimento dos
                                                                                        primeiros          sintomas,
                                                                                        reaplicando se necessário
                                                                                        em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                        dependendo da evolução da
                                                                                        doença. Realizar no máximo
                                                                          Aplicação
                                                                                        4 aplicações por ciclo da
                                                                          Terrestre:
                                                                                        cultura.
                                                                          400 L/ha
COUVE-DE-        Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
             (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
BRUXELAS                         2500                                     Aplicação
               parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                           Aérea:
                                                                                        grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                           20 a 40
                                                                                        as doses mais baixas sob
                                                                            L/ha
                                                                                        condições de menor pressão
                                                                                        da doença e utilização de
                                                                                        variedades tolerantes. Já as
                                                                                        maiores doses devem ser
                                                                                        utilizadas sob condições de
                                                                                        maior pressão da doença
                                                                                        (clima muito favorável e
                                                                                        variedades susceptíveis).




                                                    8
                                                                                       PERGADO MZ®
                                                                            Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS       DOENÇAS                      DOSES
                                                              NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
             Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
            (Nome Científico)
                                                                                        Iniciar     as    aplicações
                                                                                        preventivamente     ou     no
                                                                                        máximo no aparecimento dos
                                                                                        primeiros          sintomas,
                                                                                        reaplicando se necessário
                                                                                        em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                        dependendo da evolução da
                                                                                        doença. Realizar no máximo
                                                                          Aplicação
                                                                                        4 aplicações por ciclo da
                                                                          Terrestre:
                                                                                        cultura.
                                                                          400 L/ha
 COUVE-          Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
             (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
  FLOR                           2500                                     Aplicação
               parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                           Aérea:
                                                                                        grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                           20 a 40
                                                                                        as doses mais baixas sob
                                                                            L/ha
                                                                                        condições de menor pressão
                                                                                        da doença e utilização de
                                                                                        variedades tolerantes. Já as
                                                                                        maiores doses devem ser
                                                                                        utilizadas sob condições de
                                                                                        maior pressão da doença
                                                                                        (clima muito favorável e
                                                                                        variedades susceptíveis).
                                                                                        Iniciar     as    aplicações
                                                                                        preventivamente     ou     no
                                                                                        máximo no aparecimento dos
                                                                                        primeiros          sintomas,
                                                                                        reaplicando se necessário
                                                                                        em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                        dependendo da evolução da
                                                                                        doença. Realizar no máximo
                                                                          Aplicação
                                                                                        4 aplicações por ciclo da
                                                                          Terrestre:
                                                                                        cultura.
                                                                          400 L/ha
                 Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
ESPINAFRE    (Peronospora                               -         4                     aplicações, intercalar com
                                 2500                                     Aplicação
               parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                           Aérea:
                                                                                        grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                           20 a 40
                                                                                        as doses mais baixas sob
                                                                            L/ha
                                                                                        condições de menor pressão
                                                                                        da doença e utilização de
                                                                                        variedades tolerantes. Já as
                                                                                        maiores doses devem ser
                                                                                        utilizadas sob condições de
                                                                                        maior pressão da doença
                                                                                        (clima muito favorável e
                                                                                        variedades susceptíveis).




                                                    9
                                                                                      PERGADO MZ®
                                                                           Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                             NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
            Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
 MAXIXE    (Pseudoperonosp                          -            4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
             ora cubensis)                                                             fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
MELANCIA   (Pseudoperonosp                          -            4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
             ora cubensis)                                                             fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).




                                               10
                                                                                      PERGADO MZ®
                                                                           Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                             NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
            Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
 MELÃO     (Pseudoperonosp                          -            4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
             ora cubensis)                                                             fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
MOSTARDA    (Peronospora                            -            4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
              parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).




                                               11
                                                                                      PERGADO MZ®
                                                                           Bula Completa – 30.04.2025


CULTURAS      DOENÇAS                      DOSES
                                                             NÚMERO DE    VOLUME            NÚMERO, ÉPOCA E
            Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L   APLICAÇÃO   DE CALDA       INTERVALO DE APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
PEPINO     (Pseudoperonosp                          -            4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
             ora cubensis)                                                             fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).
                                                                                       Iniciar     as    aplicações
                                                                                       preventivamente     ou     no
                                                                                       máximo no aparecimento dos
                                                                                       primeiros          sintomas,
                                                                                       reaplicando se necessário
                                                                                       em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                       dependendo da evolução da
                                                                                       doença. Realizar no máximo
                                                                         Aplicação
                                                                                       4 aplicações por ciclo da
                                                                         Terrestre:
                                                                                       cultura.
                                                                         400 L/ha
                Míldio         1000 a                                                  Se forem necessárias mais
REPOLHO     (Peronospora                            -            4                     aplicações, intercalar com
                                2500                                     Aplicação
              parasitica)                                                              fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                          Aérea:
                                                                                       grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                          20 a 40
                                                                                       as doses mais baixas sob
                                                                           L/ha
                                                                                       condições de menor pressão
                                                                                       da doença e utilização de
                                                                                       variedades tolerantes. Já as
                                                                                       maiores doses devem ser
                                                                                       utilizadas sob condições de
                                                                                       maior pressão da doença
                                                                                       (clima muito favorável e
                                                                                       variedades susceptíveis).




                                               12
                                                                                              PERGADO MZ®
                                                                                  Bula Completa – 30.04.2025


  CULTURAS          DOENÇAS                      DOSES
                                                                    NÚMERO DE    VOLUME             NÚMERO, ÉPOCA E
                  Nome Comum         g p.c./ha       g p.c./100L    APLICAÇÃO   DE CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                 (Nome Científico)
                                                                                               Iniciar     as    aplicações
                                                                                               preventivamente     ou     no
                                                                                               máximo no aparecimento dos
                                                                                               primeiros          sintomas,
                                                                                               reaplicando se necessário
                                                                                               em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                               dependendo da evolução da
                                                                                               doença. Realizar no máximo
                                                                                Aplicação
                                                                                               4 aplicações por ciclo da
                                                                                Terrestre:
                                                                                               cultura.
                                                                                400 L/ha
                      Míldio         1000 a                                                    Se forem necessárias mais
   RÚCULA         (Peronospora                            -             4                      aplicações, intercalar com
                                      2500                                      Aplicação
                    parasitica)                                                                fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                                 Aérea:
                                                                                               grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                                 20 a 40
                                                                                               as doses mais baixas sob
                                                                                  L/ha
                                                                                               condições de menor pressão
                                                                                               da doença e utilização de
                                                                                               variedades tolerantes. Já as
                                                                                               maiores doses devem ser
                                                                                               utilizadas sob condições de
                                                                                               maior pressão da doença
                                                                                               (clima muito favorável e
                                                                                               variedades susceptíveis).
                                                                                               Iniciar     as    aplicações
                                                                                               preventivamente     ou     no
                                                                                               máximo no aparecimento dos
                                                                                               primeiros          sintomas,
                                                                                               reaplicando se necessário
                                                                                               em intervalo de 3 até 7 dias,
                                                                                               dependendo da evolução da
                                                                                               doença. Realizar no máximo
                                                                                Aplicação
                                                                                               4 aplicações por ciclo da
                                                                                Terrestre:
                                                                                               cultura.
                                                                                500 L/ha
                    Requeima         1000 a                                                    Se forem necessárias mais
   TOMATE         (Phytophthora                           -             4                      aplicações, intercalar com
                                      2500                                      Aplicação
                    infestans)                                                                 fungicida(s)   de    outro(s)
                                                                                 Aérea:
                                                                                               grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                                 20 a 40
                                                                                               as doses mais baixas sob
                                                                                  L/ha
                                                                                               condições de menor pressão
                                                                                               da doença e utilização de
                                                                                               variedades tolerantes. Já as
                                                                                               maiores doses devem ser
                                                                                               utilizadas sob condições de
                                                                                               maior pressão da doença
                                                                                               (clima muito favorável e
                                                                                               variedades susceptíveis).
                                                                                               Iniciar       as        aplicações
                                                                                               preventivamente no início da
                                                                                               brotação, logo após a poda.
                                                                                               Repetir    as    aplicações    em
                                                                                               intervalos de 7 dias, fazendo
                                                                                               alternância com fungicida(s) de
                                                                                               outro(s) grupo(s) químico(s) e
                                                                                               modo de ação. Realizar no
                                                     200 a 250                   Aplicação     máximo 4 aplicações no ciclo da
                      Mildio                         gramas do                   Terrestre:    cultura.
     UVA           (Plasmopara                         produto          4       600 a 1.000    Utilizar a maior dose, para
                      vitícola)                     comercial por                 litros de    situações de maiores pressões
                                                      100 litros.                 água/ha      da     doença     (utilização  de
                                                                                               variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                                               histórico da doença na região),
                                                                                               associado a condições climáticas
                                                                                               favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                                               fungo. Utilizar volume de calda
                                                                                               suficiente para proporcionar uma
                                                                                               perfeita cobertura das estruturas
                                                                                               da planta.

Obs.: 1 quilo do produto comercial contém 50 g de Mandipropamida e 600 g de Mancozebe.

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                                                                  Bula Completa – 30.04.2025




MODO DE APLICAÇÃO:

PERGADO MZ deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para
as culturas registradas.


Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar das culturas citadas na bula.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 μm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (=
15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com
umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.


Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que
gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme
na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem
ser flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.



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                                                                 Bula Completa – 30.04.2025


Aplicação via drones agrícolas: O produto PERGADO MZ pode ser aplicado através
de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser
adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento,
vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão
adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação
deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de
gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Modo de preparo da calda:
  1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
      até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno
      em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida.
      Para os cultivos da soja, café, citros e cana-de-açúcar, em seguida adicionar o
      adjuvante específico conforme recomendação do Engenheiro Agrônomo. Após
      isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água.
      A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
  3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
  4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
      agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

       CULTURA                DIAS
        Abóbora                 7
       Abobrinha                7
         Acelga                 7
         Agrião                 7
         Alface                 7
        Almeirão                7
        Brócolis               14
        Chicória                7
                                         15
                                                                         PERGADO MZ®
                                                                  Bula Completa – 30.04.2025


        Chuchu                  7
        Couve                   14
    Couve-chinesa               14
   Couve-de-bruxelas            14
      Couve-flor                14
       Espinafre                7
        Maxixe                  7
       Melancia                 14
         Melão                  14
       Mostarda                 7
        Pepino                  7
       Repolho                  14
        Rúcula                  7
        Tomate                  3
          Uva                   7

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda
(no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso
durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em
caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, PERGADO MZ não
causa fitotoxicidade para as culturas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
                                          16
                                                                       PERGADO MZ®
                                                                Bula Completa – 30.04.2025




DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência
dos fungicidas, seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M3 e
       H5 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
       boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
       adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles
       culturais etc;
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
       suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose, intervalos e número de
       aplicação recomendados, conforme a bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais para o manejo de resistência, manutenção da
       eficácia dos fungicidas e a orientação técnica de tecnologia da aplicação de
       fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
       Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

          GRUPO                          M3                      FUNGICIDA
          GRUPO                          H5                      FUNGICIDA

O produto fungicida PERGADO MZ® é composto por Mancozebe e Mandipropamida.
Estes ingredientes ativos apresentam diferentes modos de ação, o Mancozebe atua com
atividade de contato multi-sítio, enquanto a Mandipropamida atua na biossíntese da
                                         17
                                                                        PERGADO MZ®
                                                                 Bula Completa – 30.04.2025


parede celular. Estes ingredientes ativos são pertencentes aos grupos M3 e H5,
respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas). Esta combinação de diferentes ativos, garante a atuação do
produto em diferentes sítios de ação, sendo dessa forma uma excelente ferramenta no
manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
 • Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
   animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
   orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
   vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
   determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
   permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
   técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
   descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
   emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
   local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
   na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e
   calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de
   proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, viseira facial, touca
   árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
   (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
  impermeável,equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1
  ou PFF1, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
                                         18
                                                                        PERGADO MZ®
                                                                 Bula Completa – 30.04.2025


• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
   Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
  área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
  dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
  que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento
  de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1; viseira facial; touca
  árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
  medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
  TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
  área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
  Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
  aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
  áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
  luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
  original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
  demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
  impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
  equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
  Macacão de algodão impermeável com mangas compridas, luvas de proteção para
  produtos químicos e botas de borracha.


                                          19
                                                                            PERGADO MZ®
                                                                     Bula Completa – 30.04.2025


   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
       na seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e respirador.
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
       devidamente protegida.
   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
   responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
   coletivas de segurança.



                                                         Pode provocar reações
                               ATENÇÃO                      alérgicas na pele
                                                        Pode ser nocivo se inalado



   PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
   emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
   agronômico do produto.

   Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
   indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
   dê nada para beber ou comer.

   Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
   minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
   contato, deve-se retirá-la.

   Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso
   de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis,
   etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
   menos 15 minutos.

   Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
   e ventilado.
   A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
   impermeáveis, por exemplo.


                          INTOXICAÇÕES POR PERGADO MZ®
                              INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico               Mancozebe: Alquilenobis (Ditiocarbamato)
                            Mandipropamida: Éter Mandelamida
Classe
                            Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
                            Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
                            são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética              Mancozebe: Mancozebe foi rápido e parcialmente (50%) absorvido
                            após administração via oral em ratos, com pico plasmático atingido

                                             20
                                                                 PERGADO MZ®
                                                          Bula Completa – 30.04.2025



                 entre 3 e 6 horas. Sua distribuição ocorreu de forma ampla, sendo os
                 maiores resíduos encontrados na tireoide. Mancozebe foi
                 extensivamente metabolizado (> 95%), por meio de reações de
                 hidrolise, conjugação e formação de anéis, tendo como principal
                 metabólito o etilenotioureia (ETU). ETU é, posteriormente, dividido em
                 frações que são incorporadas em compostos naturais, como ácido
                 oxálico, glicina, ureia e lactose. Mancozebe não demonstrou potencial
                 de acumulação. Sua excreção foi rápida, a maior parte da dose foi
                 eliminada dentro de 24 horas, sendo através de urina e fezes em
                 quantidades aproximadamente iguais.
                 Mandipropamida: A absorção da mandipropamida foi semelhante em
                 ratos machos e fêmeas. A absorção foi mais extensa na menor dose,
                 com 78% da dose de 3 mg/kg absorvida em comparação a 48% na
                 maior dose de 300 mg/kg (média dos dados de machos e fêmeas). A
                 excreção foi extensa em ratos machos e fêmeas (92% e 96% de uma
                 dose de 300 ou 3 mg/kg, respectivamente, durante 7 dias) e houve
                 diferenças nas principais vias de excreção entre os sexos. Nos dois
                 sexos, uma maior proporção da dose administrada foi excretada nas
                 fezes. No entanto, proporção maior foi excretada na urina nas fêmeas.
                 A maior extensão da eliminação biliar nos machos foi consistente com a
                 excreção fecal sendo a principal via de eliminação nos machos (73% vs
                 55% nas fêmeas em doses baixas). A reabsorção dos metabólitos
                 biliares foi aparente em ambos os níveis de dose (recirculação entero-
                 hepática) e foi mais pronunciada nas fêmeas, o que é consistente com a
                 metabolização em metabólitos mais polares e eliminação preferencial
                 pela urina. Após a distribuição, as maiores concentrações de resíduos
                 radioativos foram encontradas no sangue e nos órgãos de excreção,
                 como fígado e rins. A biotransformação da mandipropamida foi
                 relativamente simples, uma vez que não foi observada clivagem da
                 molécula. As principais reações metabólicas envolveram a perda de um
                 ou ambos os grupos propargil, seguidos de glucuronidação e O-
                 desmetilação para produzir 6 principais metabólitos: Conjugado de
                 glucuronídeo de SYN 505503, NOA 458422, CGA 380778, conjugado
                 de glucuronídeo de NOA 458422, conjugado de glucuronídeo de SYN
                 505504 e SYN 534133. A administração de doses repetidas não teve
                 efeito no metabolismo ou nos perfis de excreção da mandipropamida.
                 Não houve evidências de acúmulo tecidual após doses orais múltiplas
                 de 3 mg de mandipropamida / kg.
Toxicodinâmica   Mancozebe: Mancozebe, membro do grupo dos ditiocarbamatos, é um
                 fungicida de contato com atividade protetora e multi-sítio, efetivo contra
                 a germinação de esporos. O composto age bloqueando o metabolismo
                 fúngico patogênico a nível celular, em diversos estágios importantes do
                 ciclo de Krebs, conhecido como a principal via do metabolismo da
                 acetilcoenzima A, e fortemente relacionado ao metabolismo celular
                 energético e síntese de aminoácidos. Mancozebe reage com grupos
                 sulfidrilas dos aminoácidos e enzimas de células fúngicas e os ativa,
                 levando à interrupção da respiração no metabolismo lipídico e da
                 produção de ATP. O modo de ação do mancozebe é possivelmente
                 conservado para mamíferos.
                 Mandipropamida: O modo de ação fungicida proposto para a
                 mandipropamida é por inibição da biossíntese de fosfolipídios e
                 deposição da parede celular. A mandipropamida inibe a síntese de
                                  21
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                    celulose importante para a constituição da parede celular de fungos pela
                    inibição da enzima celulose sintase PiCesA3. Tal via não existe em
                    mamíferos, portanto, considera-se que tal mecanismo de ação não seja
                    conservado para humanos.
Sintomas e sinais   Mancozebe e Mandipropamida: Não há na literatura dados de
clínicos            intoxicação por mancozebe e mandipropamida em humanos.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
                    com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    mancozebe e mandipropamida, PERGADO MZ®:
                    Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral conduzido em
                    ratos, os animais foram tratados com as doses de 175 (1 animal), 550 (1
                    animal), 1.750 (1 animal) e 5.000 mg/kg p.c (4 animais). Nas doses de
                    175, 550 e 1.750 mg/kg p.c., não houve mortalidade nem quaisquer
                    sinais clínicos de toxicidade sistêmica. Na dose de 5.000 mg/kg p.c., 1
                    animal morreu após a administração da substância teste. Os sinais
                    clínicos observados incluíram piloereção, hipoatividade, redução do
                    volume fecal e coloração anogenital, reversíveis em 4 dias para os
                    animais sobreviventes.

                    Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
                    realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
                    expostos à concentração de 5,16 mg/L. Os sinais clínicos observados
                    foram: Pelo molhado, salivação, manchas ao redor do focinho, redução
                    da taxa respiratória, sinais de irritação do trato respiratório, substância
                    teste depositada ao redor do focinho, postura curvada, cromodacrilorreia,
                    redução da atividade, reversíveis em 4 dias.

                    Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
                    em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
                    toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 5.000 mg/kg
                    p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, os animais
                    apresentaram edema (3/3 animais) e eritema (3/3 animais), reversível
                    em 72 horas. O produto foi considerado levemente irritante, porém não
                    o suficiente para ser classificado como irritante dérmico pelo GHS. O
                    produto foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de
                    Buehler.

                    Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
                    os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais), quemose (3/3
                    animais) e secreção (3/3 animais) da conjuntiva. Os sinais foram
                    reversíveis para todos os animais em até 7 dias. O produto foi
                    considerado irritante leve para os olhos, porém não o suficiente para ser
                    classificado como irritante ocular pelo GHS.

                    Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não
                    foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para
                    seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
                    desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide
                    item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico         O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de

                                     22
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exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.




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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
             limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
             água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É
             mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e
             proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
             tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
             intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
             produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
             evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
             Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
             com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
             todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
             (3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
             produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
             suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
             aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
             produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
             (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
             ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
             descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental

                             24
                                                                          PERGADO MZ®
                                                                   Bula Completa – 30.04.2025



                           impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
                           agente tóxico.
Contraindicações           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                           aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                           manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                           indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações
químicas                   Não foram relatados efeitos de interações químicas para mancozebe e
                           mandipropamida em humanos.

ATENÇÃO                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                            diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                              6001
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                   (RENACIAT/ANVISA/MS)
                               As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                       Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                            Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                          (SINAN/MS)
                            Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                              Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                  Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                             Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

   Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
   Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

   Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

   Efeitos agudos:
   DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
   DL50 dérmica em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
   CL50 inalatória em ratos: > 5,16 mg/L.
   Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, os
   animais apresentaram edema (3/3 animais) e eritema (3/3 animais), reversível em 72
   horas. O produto foi considerado levemente irritante, porém não o suficiente para ser
   classificado como irritante dérmico pelo GHS.
   Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
   coelhos, os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais), quemose (3/3 animais) e
   secreção (3/3 animais) da conjuntiva. Os sinais foram reversíveis para todos os
   animais em até 7 dias. O produto foi considerado irritante leve para os olhos, porém
   não o suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.
   Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto foi considerado
   sensibilizante dérmico.
   Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
   as vias respiratórias.
   Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
   genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

   Efeitos crônicos:


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                                                                   Bula Completa – 30.04.2025


Mancozebe: Mancozebe não é considerado genotóxico in vivo. A toxicidade a longo
prazo e carcinogenicidade do mancozebe em mamíferos foram avaliadas em dois
estudos com ratos e dois estudos com camundongos. O principal efeito da exposição
crônica ao mancozebe em ratos e camundongos foi a toxicidade da tireoide, observada
a partir das doses 16,8 mg/kg p.c./dia em ratos e das doses 130 mg/kg p.c./dia em
camundongos. Tumores foliculares da tireoide (carcinomas e adenomas) também foram
observados em ratos machos e fêmeas nas doses de 31 e 40 mg/kg p.c./dia,
respectivamente (NOAEL ratos para toxicidade geral e carcinogenicidade: 4,8 mg/kg
p.c./dia; NOAEL camundongos para toxicidade geral: 13 mg/kg p.c./dia e para
carcinogenicidade: 130 mg/kg p.c./dia). Evidências dos estudos de mutagenicidade
indicam que um modo de ação genotóxico pode ser excluído para esses tumores da
tireoide em ratos. Além disso, não há evidências de estudos de vigilância médica ou de
epidemiologia em humanos que a exposição ao mancozebe cause câncer em humanos.
Dois estudos de múltiplas gerações foram realizados em ratos. As doses de
aproximadamente 70 mg/kg p.c./dia que causaram toxicidade generalizada e tireoideana
não provocaram efeitos histopatológicos, na fertilidade e na reprodução. A viabilidade da
prole e os pesos dos filhotes foram reduzidos no segundo estudo na dose de 65 mg/kg
p.c./dia (NOAEL fetal: 7 mg/kg p.c./dia). Os estudos de toxicidade do desenvolvimento
em ratos resultaram em malformações, principalmente de cabeça e pescoço, em altas
doses que causaram severa toxicidade materna (360 e 512 mg/kg p.c./dia). Evidências
sugerem que as malformações observadas em ratos foram devidas ao principal
metabólito do mancozebe, o etilenotioureia (ETU). Investigações mais recentes
demonstraram que as malformações fetais observadas foram atribuíveis à produção de
uma dose teratogênica de ETU (30 mg/kg p.c./dia) que seria equivalente a 859 mg/kg
p.c./dia de Mancozebe, considerando que aproximadamente 7% do mancozebe é
convertido em ETU em mamíferos. Quando mancozebe foi administrado a ratos em uma
dose (160 mg/kg p.c./dia) que causou toxicidade materna (diminuições no peso corporal
e consumo alimentar) mas não excedeu a dose máxima tolerada, foi gerado insuficiente
ETU para produzir teratogenicidade. Não foi observada toxicidade de desenvolvimento
em coelhos em níveis de doses (80 100 mg/kg p.c./dia) que causaram toxicidade
materna severa (NOAEL desenvolvimento: 160 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno: 15
mg/kg p.c./dia).

Mandipropamida: Em estudos de toxicidade crônica/carcinogenicidade em ratos (2
anos) e camundongos (80 semanas), não houve aparecimento de tumores
relacionados ao tratamento. Em ambos os estudos, houve diminuição do peso
corpóreo, ganho de peso corpóreo e utilização de alimentos nas maiores doses
(camundongos machos e fêmeas: 223 e 285 mg/kg p.c./dia; ratos machos e fêmeas:
61 e 70 mg/kg p.c./dia). Foi observado aumento do peso do fígado em ambas as
espécies; no rato, o achado esteve associado à eosinofilia periportal leve presente na
semana 53. Aumento no peso do fígado em doses intermediárias não foi considerado
adverso por ser transitório e não associado a alterações histopatológicas. Houve
aumento do peso dos rins nas fêmeas de ratos e camundongos, embora no rato isso
tenha sido observado apenas no sacrifício intermediário. O peso do baço também
diminuiu em camundongos. Em ratos, houve diminuição no volume médio das células
e da hemoglobina média das células, porém sem outras alterações nos parâmetros
eritrocitários. Algumas alterações bioquímicas foram observadas em ratos em apenas
um sexo e de maneira transitória (NOAEL camundongos: 55 mg/kg p.c./dia; NOAEL
ratos: 15 mg/kg p.c./dia). A mandipropamida não é considerada carcinogênica para
humanos, além de não apresentar potencial de mutagenicidade em estudos in vitro e
in vivo. O efeito no desempenho reprodutivo da mandipropamida foi avaliado em um
estudo reprodutivo de várias gerações em ratos. Como resultado de diferenças

                                           26
                                                                     PERGADO MZ®
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ambíguas entre resultados das ninhadas tratadas e controles de F2A, os pais de F1
foram acasalados pela segunda vez para gerar a ninhada de F2B. Nos adultos
(machos: 146 mg/kg p.c./dia; fêmeas: 133 mg/kg p.c./dia), a mandipropamida causou
diminuição no peso corpóreo, ganho de peso corpóreo e utilização de alimentos nos
machos. Foi observado aumento de peso nos órgãos como fígado, rins, tireoide e
glândula adrenal. Nos filhotes, houve diminuição no peso corpóreo e aumento nos
pesos do fígado e cérebro. Na ninhada F2A, houve aumento nas perdas de ninhada
total e diminuição na sobrevivência dos filhotes e no tamanho da ninhada. Esses
efeitos não foram considerados relacionados ao tratamento, pois não foram
observados nas ninhadas F1 ou F2B (NOELs parentais e filhotes: 22 mg/kg p.c./dia;
NOEL reprodutivo: 133 mg/kg p.c./dia). A toxicidade do desenvolvimento da
mandipropamida foi testada em ratos e coelhos. No coelho, não foram observados
efeitos relacionados ao tratamento nas mães testadas até a maior dose (1.000 mg/kg
p.c./dia) (NOELs maternos e fetais: 1.000 mg/kg p.c./dia). No rato, houve pequenas
alterações na quantidade de proteína plasmática em adultos da maior dose (1.000
mg/kg p.c./dia), porém estes achados não foram considerados toxicologicamente
significativos. Não foram observados efeitos relacionados ao tratamento nos fetos
(NOELs maternos e fetais: 1.000 mg/kg p.c./dia). Estudos de neurotoxicidade aguda e
subcrônica (90 dias) foram conduzidos em ratos com mandipropamida. Não foi
observada neurotoxicidade em nenhum dos estudos.


            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Este produto é:
       Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)

       Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)

X      PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)

       Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

•    Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de
     deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
•    Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
•    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•    Não utilize equipamento com vazamentos.
•    Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•    Aplique somente as doses recomendadas.
•    Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
     corpos d’água. Evite a contaminação da água.
•    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
     contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
     das pessoas.




                                        27
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
•    Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•    O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
     alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
•    A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•    O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•    Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•    Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
     crianças
•    Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
     embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•    Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
     9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•    Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA
       PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
    • Telefone da empresa: 0800 704 4304.
    • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável,
       luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
    • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
 Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
 recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
 mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
 para a sua devolução e destinação final.
 Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
 recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
 Contate a empresa registrante conforme indicado.
 Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
 animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
 empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
 acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
 produto envolvido.
 Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó
 químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA



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                                                                Bula Completa – 30.04.2025


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve
    ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio desta embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em
    saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
    devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
    Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
     compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até 6 meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
     fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem
     vazia.
TRANSPORTE
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas
     em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
     devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
     Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
     estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
     emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.



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                                                              Bula Completa – 30.04.2025


   •   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
       EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
       PRODUTO.
   •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
       INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna,
       a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
     este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
     e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
      materiais

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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