Percy Duo EC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Acaricida/Inseticida
cipermetrina (piretróide) (40 g/L) + profenofós (organofosforado) (400 g/L)
Informações
Número de Registro
26524
Marca Comercial
Percy Duo EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
cipermetrina (piretróide) (40 g/L) + profenofós (organofosforado) (400 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Horcias nobilellus
Percevejo-rajado
Algodão
Pectinophora gossypiella
Lagarta-rosada
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Cebola
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Ervilha
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão-vagem
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Melancia
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Pepino
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 1 de 17 PERCY DUO EC Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 26524 COMPOSIÇÃO: O-4-bromo-2-chlorophenyl O-ethyl S-propyl phosphorothioate (PROFENOFÓS) ..................................... 400,0 g/L (40,0% m/v) (RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1RS,3RS; 1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-dimethylcyclopropane carboxylate (CIPERMETRINA)...................................................................................................................................... 40,0 g/L (4,00% m/v) Outros ingredientes ................................................................................................................................... 652,0 g/L (65,2% m/v) GRUPO 1B INSETICIDA GRUPO 3A INSETICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Inseticida e acaricida de ingestão e contato GRUPO QUÍMICO: Profenofós: Organofosforado; Cipermetrina: Piretróide TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC) TITULAR DO REGISTRO: (*) CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 9055-054 – Fone: (51) 3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00 Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO PRODUTO TÉCNICO: PROFENOFÓS TÉCNICO COROMANDEL - Registro MAPA nº 2716 COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED – Plot Nº 3204, G.I.D.C. Industrial Estate, 393 002 Ankleshwar, Gujarat Índia. CIPERMETRINA TAGROS TÉCNICO – Registro MAPA nº 08812 TAGROS CHEMICALS INDIA LIMITED – A4/1&2, SIPCOT Industrial Complex, Pachayankuppam, 607005 Cuddalore, Tamil Nadu, Índia. PROFENOFÓS TÉCNICO EL-CROPCHEM – Registro MAPA nº 43319 GSP CROP SCIENCE PRIVATE LIMITED. – Plot nº1 G.I.D.C. Estate, Nandesari Baroda – 391340 – Gujarat, Índia. SUMITOMO CHEMICAL INDIA LIMITED. – 6/2 Ruwapari RD, Bhavnagar, Gujarat, 364005, Índia. WEIHAI HANFU BIOCHEM. MEDIC. CO., LTD. – Fengtaiding Village, Rushan Zhai Town, 264508, Rushan City, Shandong, China. FORMULADOR: - COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED – Pesticide Division, Ranipet, Vellore District, Tamil Nadu, 632401 – Índia. - HEMANI INDUSTRIES LIMITED. – Unit II – Plot No. 3207/A&B, 3208/1&2, G.I.D.C. Industrial Estate, Ankleshwar, District Bharuch, Gujarat, 393002 – Índia. - SUMITOMO CHEMICAL INDIA LIMITED. – 6/2 Ruvapari Road, Bhavnagar, Gujarat, 364005 - Índia. - NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – Beihai Road, n° 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040 – China. - AGROMOL BIOTECH CO., LTD. – East side, Middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji Town, Shanxian County, Heze City, Shandong Province, China. - JIANGSU CORECHEM CO., LTD – 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China. - JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD. – nº 168, Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu, China. No do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR. PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 2 de 17 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – Produto MUITO PERIGOSO ao meio ambiente PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 3 de 17 INSTRUÇÕES DE USO: PERCY DUO EC é um inseticida-acaricida composto de um inseticida-acaricida organofosforado e um inseticida piretróide, com ação de contato, ingestão e profundidade, indicado para o controle das pragas nas culturas e doses relacionadas a seguir: PRAGAS DOSES CULTURAS (Produto ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO NOME CIENTÍFICO comercial) Até aos 60 dias da cultura as pulverizações devem ser feitas quando houver 5% de botões com sintomas do ataque (puncturas de oviposição e/ou alimentação). Após os 60 dias as pulverizações devem ser feitas Bicudo quando o nível for de 10% de botões atacados. Anthonomus grandis Número Máximo De Aplicações: 4 Volume de calda: Terrestre: 80 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Iniciar quando aparecerem as primeiras reboleiras de plantas com sintomas típicos, e em folhas do terço médio e superior houver presença de ácaros vivos e ovos. Ácaro-Rajado Número Máximo De Aplicações: 4 Tetranychus urticae Volume de calda: Terrestre: 80 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Aplicar quando houver 40% de plantas com sintomas típicos iniciais do ataque do ácaro, e antes que as folhas mostrem rasgaduras. Ácaro-Branco Número Máximo De Aplicações: 4 Polyphagotarsonemus Volume de calda: latus 1,0 L/ha Terrestre: 80 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha O controle deve ser feito quando constatar 15 lagartas menores que 1 ALGODÃO cm em 100 plantas, ou 10 lagartas grandes e pequenas em 100 plantas. Lagarta-das-Maçãs Número Máximo De Aplicações: 4 Heliothis virescens Volume de calda: Terrestre: 80 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Aplicar quando houver 5% de maçãs atacadas, ou forem coletados 10 adultos/dia nas armadilhas de feromônio. Lagarta-Rosada Número Máximo De Aplicações: 4 Pectinophora Volume de calda: gossypiella Terrestre: 80 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Aplicar quando houver 20% de botões com percevejos (ninfas + adultos). Percevejo-Rajado Número Máximo De Aplicações: 4 Horcias nobilellus Volume de calda: Terrestre: 80 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Aplicar após os 30 dias de idade da cultura quando houver 2 lagartas/planta, ou o nível de desfolha for de 25%. Curuquerê 0,15-0,25 Número Máximo De Aplicações: 4 Alabama argillacea L/ha Volume de calda: Terrestre: 80 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha O nível de controle é de 3 tripes/folíolo fechado no período da emergência ao florescimento; e de 5 insetos/folíolo no período do Tripes-do-Amendoim 0,25-0,30 florescimento até 80-90 dias. Enneothrips flavens L/ha NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 3 Volume de calda: 80 – 200 L/ha Terrestre AMENDOIM O período crítico da praga vai de 43 a 70 dias de idade da cultura, e não Lagarta-do-Pescoço- há um nível de controle estabelecido. Aplicar assim que for constatada Vermelho 0,30 L/ha a presença da praga. Stegasta bosquella NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 3 Volume de calda: 80 – 200 L/ha Terrestre PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 4 de 17 PRAGAS DOSES CULTURAS (Produto ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO NOME CIENTÍFICO comercial) Traça-da-Batatinha Phthorimaea 1,25 L/ha Aplicar logo que se constatar a presença de adultos e os primeiros sinais operculella de alimentação nas folhas. O nº de aplicações depende da pressão da praga. BATATA Vaquinha-Verde- NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 4 0,4 – 0,5 Amarela Volume de calda: Traça-da-Batatinha - 800 L/ha Terrestre - L/ha (3) Diabrotica speciosa Vaquinha-Verde-Amarela – 250 L/ha Terrestre Aplicar quando 30% de folhas entre 3° e 4° par dos ramos da parte Bicho-Mineiro-do- mediana das plantas apresentarem lesões novas da praga. 150 mL/100 CAFÉ (1) Café L água NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 1 Leucoptera coffeella Volume de calda: 300 – 400 L/ha Terrestre Aplicar logo que constatar a presença de ninfas na planta Intervalo de 7 dias entre as aplicações. Tripes-do-Fumo 0,4 – 0,5 CEBOLA NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: Fazer 3 aplicações e no Thrips tabaci L/ha (3) máximo 4 aplicações Volume de calda: 600 – 800 L/ha Terrestre Recomenda-se monitorar constantemente a praga na cultura, observando a presença de ninfas na face inferior das folhas. Realizar a aplicação quando for observado o início da infestação da mosca-branca Mosca-Branca ERVILHA 0,125 L/ha na área ou conforme a população atingir o nível de dano na cultura. Bemisia tabaci raça B NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 4 Volume de calda: 600 L/ha Terrestre Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. Mosca-Branca NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 4 Bemisia tabaci Volume de calda: Terrestre: 150 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha 0,8 L/ha Aplicar logo que constatar a presença de adultos e primeiros sinais de alimentação nas folhas. Vaquinha-Verde- NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 4 FEIJÃO Amarela Volume de calda: Diabrotica speciosa Terrestre: 150 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Aplicar quando constatar a presença de um máximo de 2 adultos ou 2 a 3 ninfas por planta. Cigarrinha-Verde NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 4 0,3 L/ha Empoasca kraemeri Volume de calda: Terrestre: 100 - 150 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Recomenda-se monitorar constantemente a praga na cultura, observando a presença de ninfas na face inferior das folhas. Realizar a FEIJÃO- Mosca-Branca 125 mL/100 aplicação quando for observado o início da infestação da mosca-branca VAGEM Bemisia tabaci raça B L Água na área ou conforme a população atingir o nível de dano na cultura. NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 2 Volume de calda: 100 a 150 L/ha Terrestre Recomenda-se monitorar constantemente a praga na cultura. Realizar a aplicação no início da ocorrência dos primeiros pulgões. Pulgão-das- Reaplicar se necessário de acordo com a reinfestação da área, não 100 mL/100 MELANCIA Inflorescências excedendo o número máximo de aplicações L Água Aphis gossypii NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 4 Volume de calda: 600 L/ha Terrestre Antes do florescimento, aplicar quando houver 20% de plantas com os sintomas iniciais do ataque, isto é, folhas novas com áreas raspadas pelo inseto. Lagarta-do-Cartucho 0,25 - 0,40 NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 1 Spodoptera frugiperda L/ha Volume de calda: MILHO Terrestre: 200 - 400 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Recomenda-se monitorar constantemente a praga na cultura, Cigarrinha-do-milho 0,30 - 0,40 observando a presença de insetos nas folhas novas do milho. Realizar Dalbulus maidis L/ha a aplicação quando for observado o início da infestação da cigarrinha na área. PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 5 de 17 PRAGAS DOSES CULTURAS (Produto ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO NOME CIENTÍFICO comercial) NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 1 Volume de calda: Terrestre: 150 - 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Recomenda-se monitorar constantemente a praga na cultura. Realizar a aplicação foliar quando for observado os primeiros sintomas na Broca-das- 40 – 80 cultura, ou início do aparecimento dos primeiros indivíduos na área. PEPINO Cucurbitáceas mL/100 L Reaplicar se necessário de acordo com a reinfestação da área, não Diaphania nitidalis Água excedendo o número máximo de aplicações. NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 5 Volume de calda: 450 – 900 L/ha Terrestre Aplicar assim que for constatada a presença da praga. O nº de Pulgão-da-Couve 100 mL/100 aplicações depende da pressão da praga. REPOLHO (2) Brevicoryne brassicae L Água NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 3 Volume de calda: 600 L/ha Terrestre Antes do florescimento, aplicar quando houver 40 lagartas maiores que 1,5 cm por batida de pano ou 30% de desfolha. Após o florescimento, iniciar controle com o mesmo número de lagartas ou 15% de desfolha. Lagarta-da-Soja 0,10 - 0,12 SOJA NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 1 Anticarsia gemmatalis L/ha Volume de calda: Terrestre: 80 - 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Aplicar assim que for constatada a presença da praga ou bem no início Ácaro-do- 75 – 100 dos sintomas. Bronzeamento mL/100 L O nº de aplicações depende da pressão da praga. Aculops lycopersici Água NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 6 Volume de calda: 900 L/ha Terrestre Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. Mosca-Branca 100 mL/100 O nº de aplicações depende da pressão da praga. Bemisia tabaci L Água NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 6 Volume de calda: 500 – 900 L/ha Terrestre Aplicar a partir do florescimento. O nº de aplicações depende da Broca-Pequena-do- pressão da praga. As aplicações devem ser feitas sistematicamente nos Fruto 125 mL/100 60 dias após a germinação ou transplante. TOMATE Neoleucinodes L Água NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 6 elegantalis Volume de calda: 700 – 1000 L/ha Terrestre Aplicar assim que for constatada a presença da mariposa na lavoura, ponteiros mortos ou folhas com minas grandes. O nº de aplicações depende da pressão da praga. Traça-do-Tomateiro 125 mL/100 NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 6 Tuta absoluta L Água Volume de calda: Terrestre: 150 – 200 L/ha Aérea: Mínimo de 20 L/ha Aplicar a partir de 3 dias após a germinação ou transplante. O nº de 75 mL/100 L Tripes aplicações depende da pressão da praga. Com maior infestação Água Frankliniella schultzei aplique a cada 3 dias. Em infestação menor, aplique em intervalo de 7 (Envarado) dias. NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: 6 TOMATE Tripes Volume de calda: 0,75 L/ha Tomate Industrial – 500 L/ha Terrestre INDUSTRIAL Frankliniella schultzei Tomate envarado – 1000 L/ha terrestre (1) O volume de calda recomendado é de 300 - 400 L/ha para plantas em produção, conforme o tipo de cultivar utilizado e idade do mesmo. (2) Usar espalhante adesivo na faixa de concentração de 25 a 100 mL/100 Litros de água, dependendo da concentração do espalhante adesivo. (3) Usar a dose maior quando houver maior população da praga. MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: O número e a época de aplicação dependerão da frequência e da ocorrência de infestação ou de determinado nível de infestação da praga (se este tiver sido estabelecido para a cultura). As reaplicações somente devem ser feitas quando ocorrerem reinfestações. ALGODÃO: Bicudo: Até os 60 dias da cultura as pulverizações devem ser feitas quando houver 5% de botões com sintomas do ataque (puncturas de oviposição e/ou alimentação). Após 60 dias as pulverizações devem ser feitas quando o nível for de 10% de botões atacados. O intervalo mínimo entre aplicações deve ser de 7 PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 6 de 17 dias. Ácaro-Rajado: Iniciar pulverização quando aparecerem as primeiras reboleiras de plantas com sintomas típicos da praga, e em folhas do terço médio e superior for constatada a presença de ácaros vivos e ovos. Ácaro-Branco: Pulverizar quando houver 40% de plantas com os sintomas típicos iniciais do ataque do ácaro, e antes que as folhas mostrem rasgaduras. Lagarta-das-Maçãs: O controle deve ser feito quando se constatar 15 lagartas menores que 1,0 cm em 100 plantas, ou 10 lagartas grandes e pequenas em 100 plantas. Lagarta- Rosada: Pulverizar quando houver 5% de maçãs atacadas, ou forem coletados 10 adultos/dia nas armadilhas de feromônio. Curuquerê: Utilizar o produto após os 30 dias de idade da cultura quando houver 02 lagartas/planta, ou o nível de desfolha for de 25%. O intervalo entre aplicações deve ser de 7 dias. Percevejo- Rajado: Pulverizar quando houver 20% de botões com percevejos (ninfas + adultos). AMENDOIM: Tripes-do-Amendoim: Da emergência da cultura ao florescimento o nível de controle é de 3 tripes/folíolo fechado. Do florescimento até 80 - 90 dias o nível de controle é de 5 insetos/folíolo. Lagarta-do- Pescoço-Vermelho: O período crítico da praga vai de 43 a 70 dias de idade da cultura, mas não há um nível de controle estabelecido especificamente para esta praga. Aplicar assim que for constatada a presença da praga. BATATA: Traça-da-Batatinha: Aplicar logo que se constatar a presença de adultos e os primeiros sinais de alimentação nas folhas. CAFÉ: Bicho-Mineiro-do-Café: Pulverizar quando 30% de folhas entre 3º e o 4º par dos ramos da parte mediana das plantas apresentarem lesões novas da praga. FEIJÃO: Mosca-Branca: Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. Vaquinha-verde-amarela: Aplicar logo que constatar a presença de adultos e primeiros sinais de alimentação nas folhas. Cigarrinha-verde: Aplicar quando constatar a presença de um máximo de 2 adultos ou 2 a 3 ninfas por planta. O número de aplicações depende da pressão da praga, não excedendo o máximo de 4 aplicações por ciclo da cultura. MILHO: Lagarta-do-Cartucho: Antes do florescimento, pulverizar quando houver 20% de plantas com os sintomas iniciais do ataque, isto é, folhas novas com áreas raspadas pelo inseto. Cigarrinha-do-milho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido com volume de calda de 150 a 200 L/ha. SOJA: Lagarta-da-Soja: Antes do florescimento pulverizar quando houver 40 lagartas maiores que 1,5 cm por batida de pano ou 30% de desfolha. Após o florescimento iniciar controle com o mesmo número de lagartas ou 15% de desfolha. Para as demais culturas e/ou pragas não mencionadas acima: ver no quadro de INSTRUÇÕES DE USO. INTERVALO DE SEGURANÇA: INTERVALO DE SEGURANÇA INTERVALO DE SEGURANÇA CULTURA CULTURA (dias) (dias) Algodão 20 dias Feijão-vagem 14 dias Amendoim 22 dias Melancia 4 dias Batata 14 dias Milho 30 dias Café 30 dias Pepino 3 dias Cebola 5 dias Repolho 14 dias Ervilha 14 dias Soja 30 dias Feijão 14 dias Tomate 10 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: NÃO entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 7 de 17 LIMITAÇÕES DE USO: - Uso exclusivamente agrícola. - Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. - Não pulverizar quando houver ventos fortes. - Após a diluição em água, aplicar a calda no mesmo dia. - Não aplique quando pássaros e mamíferos estiverem forrageando ativamente nas plantações. Para proteger os polinizadores: - Não aplicar durante o período de floração ou quando as abelhas estão forrageando; - Informar aos apicultores próximos antes de aplicar PERCY DUO EC; - Manter distância mínima de 15 metros de áreas vegetativas nativas para aplicações terrestres. - Manter distância mínima de 486 metros de áreas vegetativas nativas para aplicações aéreas, considerando o tamanho médio de gotas. - Não permita que a deriva de pulverização atinja áreas de vegetação nativa ou outras culturas vizinhas em fase de florescimento. - Evitar a contaminação das águas superficiais por deriva de pulverização, escorrimento, derramamento ou enxurrada. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida PERCY DUO pertence aos grupos 1B (Inibidores da acetilcolinesterase: Organofosforados) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do PERCY DUO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como: • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos dos grupos 1B (Inibidores da acetilcolinesterase: Organofosforados) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas). Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo; • Usar PERCY DUO ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias; • Aplicações sucessivas de PERCY DUO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga-alvo; PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 8 de 17 • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do PERCY DUO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos grupos 1B (Inibidores da acetilcolinesterase: Organofosforados) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula; • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de PERCY DUO ou outros produtos dos grupos 1B (Inibidores da acetilcolinesterase: Organofosforados) e 3A (Moduladores de canais de sódio: Piretroides e Piretrinas) quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br). GRUPO 1B INSETICIDA GRUPO 3A INSETICIDA INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA PRECAUÇÕES GERAIS: − Produto para uso exclusivamente agrícola. − O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; − Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; − Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; − Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados; − Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; − Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante; − Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado; − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; − Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais; − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas; avental; máscara, óculos, touca árabe e luvas; − Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 9 de 17 PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: − Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila; − Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; − Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. − Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Evite ao máximo possível o contato com a área tratada; − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. − Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; − Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; − Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada; − Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); − Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; − Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; − Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; − Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; − Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; − Não reutilizar a embalagem vazia; − No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara; − A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida; − Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante; PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 10 de 17 − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se ingerido ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele Nocivo se inalado PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Olhos: Em caso de contato, lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. - INTOXICAÇÕES POR PERCY DUO EC - INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Organofosforados / Piretróides Classificação Categoria 4 – Produto pouco tóxico toxicológica Vias de exposição Oral, inalatória, dérmica e mucosas. Cipermetrina: Estudos em ratos demonstraram que a cipermetrina foi parcialmente absorvida (50%), amplamente distribuída nos tecidos e rapidamente excretada. Em ratos que receberam doses únicas de cipermetrina ou alfa-cipermetrina pela via oral a 2 mg/kg p.c., as concentrações máximas no sangue foram atingidas de 3 a 4 horas após a administração; as maiores concentrações teciduais foram encontradas na gordura (<1% da dose administrada) e pele, indicando acúmulo nesses tecidos (meiavida tecidual cipermetrina e alfa-cipermetina: 10-14 dias). Cinquenta a 75% dos compostos foram excretados pela urina, e, em menor parte, pelo ar expirado e fezes; a eliminação foi praticamente completa em até 72 horas. As vias metabólicas incluíram clivagem hidrolítica da ligação éster e hidroxilação com clivagem da ponte de éter. Os principais metabólitos identificados foram sulfato de 4‐OH‐PBA e glucuronídeo de DCVA. Estudos Toxicocinética de doses repetidas em ratos confirmaram que a cipermetrina pode se acumular na gordura e pele, atingindo platô após administração de 2 mg/kg p.c./dia por 4 semanas. Profenofós: O profenofós foi rapidamente absorvido após administração oral a ratos. Os resíduos nos tecidos e órgãos atingiram pico máximo após 2 horas (0,1% da dose) e permaneceram em níveis semelhantes até 8 horas após a administração. Não houve evidências de bioacumulação do profenofós ou de seus metabólitos. A radioatividade total eliminada pela urina e fezes excedeu 99% da dose administrada para doses únicas de 1 ou 100 mg/kg p.c. ou doses repetidas de 1 mg/kg p.c. A eliminação foi rápida, com cerca de 95% do composto excretado na urina já nas primeiras 24 horas em todos os grupos tratados; menos de 4% foi excretado pelas fezes. O produto inalterado foi detectado nas fezes em pequena quantidade (aproximadamente 1-2% da dose administrada), correspondendo provavelmente à proporção da dose não absorvida. As vias de PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 11 de 17 metabolização incluíram quebra hidrolítica do éster de tiofosfato em 4-bromo-2-clorofenol, seguido pela conjugação do fenol com ácido sulfúrico ou ácido glucurônico (> 95% pela conversão do grupo fosforotiolato em uma variedade de produtos de hidrólise). Os principais metabólitos foram os conjugados sulfato e glicuronídeo do 4-bromo-2- clorofenol, formados por hidrólise da ligação ariloxi-fósforo, seguida pela conjugação com sulfato ou ácido glucurônico. Os outros dois metabólitos foram formados pela clivagem da ligação fósforo-enxofre pela perda do grupo propil ou pela hidrólise. O 4-bromo-2-cloro- fenol foi detectado em algumas amostras de urina, mas provavelmente surgiu como resultado da hidrólise dos conjugados após a excreção. Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção, os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente, pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de, aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os constituintes de alto peso molecular. Cipermetrina: A cipermetrina é um inseticida e formicida piretroide tipo II. Atua nos canais de sódio da membrana dos axônios de insetos e mamíferos, mantendo-os abertos por mais tempo e prolongando acentuadamente o tempo de despolarização. Como consequência, há intoxicação por hiperexcitação do Sistema Nervoso Central. No entanto, os mamíferos apresentam maior temperatura corpórea em relação aos insetos, seus canais de sódio são menos sensíveis aos piretroides e há extenso processo de metabolização - características que influenciam diretamente sua toxicidade. Portanto, os piretroides são considerados bem menos tóxicos para mamíferos. Profenofós: Inseticida inibidor da enzima acetilcolinesterase (AChE), responsável pela hidrólise do neurotransmissor acetilcolina (ACh). Com sua ação inibida, há a maior permanência da acetilcolina nas fendas sinápticas, intensificando a transmissão do Toxicodinâmica impulso nervoso e impedindo a despolarização da célula. Consequentemente pode haver paralisia da musculatura lisa e esquelética do inseto e morte. Este modo de ação é relevante para seres humanos, uma vez que mamíferos também contam com a atividade da AchE para regular a transmissão dos impulsos nervosos. Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito ainda é amplamente desconhecido. Cipermetrina: Em indivíduos expostos ocupacionalmente a doses altas, podem se desenvolver sintomas na pele dentro de 4-6 horas após a exposição, com sintomas sistêmicos ocorrendo em até 48 horas. Parestesia da pele facial pode ocorrer em aproximadamente 30 minutos após a exposição e geralmente não dura mais de 24 horas quando a exposição é encerrada. Após a ingestão, os sintomas iniciais podem envolver o trato gastrointestinal de 10 a 60 min após a exposição. Pacientes que sofrem de Sintomas e sinais intoxicação oral aguda geralmente desenvolvem sintomas digestivos importantes, como clínicos dor epigástrica, náusea e vômito. Pacientes gravemente intoxicados podem apresentar convulsões, coma ou edema pulmonar. Profenofós: Não há dados de intoxicações por profenofós em humanos. Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A inalação desses PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 12 de 17 compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção, formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria dos hidrocarbonetos. As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de cipermetrina e profenofós, Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, foram testados cinco animais nas doses de 200 a 1.600 mg/kg p.c. do produto e os sinais clínicos observados foram: Apatia, redução da mobilidade e aumento da secreção nasal e ocular, além de mortalidade de dois animais na dose de 400 mg/kg p.c, quatro animais na dose de 800 mg/kg p.c. e todos os cinco animais na dose de 1.600 mg/kg p.c. Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em ratos, os animais foram expostos à concentração de 5.236 mg/L do produto e os sinais clínicos observados foram: Sedação, dispneia e postura curvada, sendo que não ocorreu mortalidade entre os animais expostos e todos os sintomas foram revertidos de 1 a 6 dias após exposição. Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em ratos, os animais expostos as doses de 375 mg/kg a 3.000 mg/kg não apresentaram sinais clínicos 24 horas após a exposição. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, nenhum animal testado apresentou sinais clínicos. A formulação foi considerada não irritante para a pele, e o produto foi considerado não irritante para a pele humana. A formulação não foi considerada sensibilizante dérmica para pele humana. Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, observou-se congestão vascular da conjuntiva e aumento de secreção ocular nas primeiras 3 horas em todos os animais, após 96 horas todos os sinais observados haviam sido revertidos. Exposição Crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrino e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo. O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico compatível, associados ou não a queda na atividade das colinesterases. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição intensa. A pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não específico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar. A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode evidenciar Diagnóstico exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax (edema pulmonar e aspiração). Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado a outros tóxicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento a confirmação laboratorial. As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Utilizar luvas e avental durante a descontaminação. 1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e Tratamento orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. 2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. 3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 13 de 17 proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. 4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas permeáveis, se necessário através de intubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. Específico e antídotos: ANTÍDOTO: Sulfato de Atropina é o antídoto de emergência em caso de intoxicação. Nunca administre Sulfato de Atropina antes do aparecimento dos sintomas de intoxicação. A pralidoxima é o antídoto específico para os organofosforados. A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático. Atropina - Agente antimuscarínico – é usada para reverter os sintomas muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 – 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05 mg/Kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos. As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mg / mL. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, se baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia. Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente atribuída a insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático. É indicada supervisão do paciente por pelo menos 48 horas. Oximas-Pralidoxima – É um antídoto específico para organofosforados. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a colinesterase plasmática. Dose de ataque: Adultos: 1-2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC, em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico, podendo ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC (não exceder 4 mg/kg/min). Deve ser iniciada nas primeiras 24 hs, para ser mais efetiva, mas pode ser realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação médica. A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas. Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 14 de 17 Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina). Efeitos das interações Com outros organofosforados ou carbamatos. químicas Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. ATENÇÃO Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300 Endereço Eletrônico da Empresa: www.cropchem.com.br Correio Eletrônico da Empresa: cropchem@cropchem.com.br Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral para ratos: 500 mg/kg p.c. DL50 cutânea em ratos: >2000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: 2,26 mg/L. Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não irritante. Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante. Mutagenicidade: Não mutagênico. Efeitos crônicos: Profenofós: A administração do ingrediente ativo na dieta de ratos por período de 2 anos, não revelou efeitos de oncogenicidade. A administração por longo período revelou inibição reversível de colinesterase como principal efeito. Não houve alterações relacionadas ao tratamento quanto a comportamento, consumo de alimento, peso corpóreo e dados clínicos laboratoriais. Os exames microscópicos realizados após sacrifício dos animais não revelaram alterações relacionadas ao tratamento ou sugestivas de efeitos oncogênicos. Inibição de colinesterase foi observado em fêmeas tratadas com 10 e 100 ppm de profenofós por 105 semanas, porém não estatisticamente significativas quando comparado a controles históricos. O nível sem efeito observado para este animal testado em estudo crônico foi de 0,3 ppm. O produto não apresentou indicação de potencial mutagênico em vários testes realizados. Cipermetrina: Estudo com duração de 2 anos com ratos mostrou que administrando dose de 100 mg/kg na dieta, em comparação com o controle, mostrou que houve um comportamento similar, nenhum sinal clínico foi observado, nenhuma alteração clínica, hematológica ou histopatológica foi observada. Concluiu-se que doses de até 100 mg cipermetrina/kg na dieta não produz efeito tóxico significativo em ratos em período de 2 anos de estudo. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos, peixes); PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 15 de 17 - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas. - Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza. - Não utilize equipamentos com vazamentos. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência: (51) 3342-1300. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga a instrução abaixo: o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. o Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. o Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 16 de 17 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL - Lavagem da embalagem: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. • Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. - Armazenagem da embalagem vazia: Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - Devolução da embalagem vazia: No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - Transporte: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. PERCY DUO EC – BULA Revisada em 13.12.2024 Página 17 de 17 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. - Armazenamento da embalagem vazia: O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - Devolução da embalagem vazia: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - Transporte: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS - Destinação final das embalagens vazias: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - Efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinação inadequada da embalagem vazia e restos de produto: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Produtos impróprios para utilização ou em desuso: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em , consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.