Patriota; Oxi 0104 BF (D1); Oxi 0104 BF (D2)
Oxiquímica Agrociência Ltda
Bactericida/Fungicida
oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/L) + tebuconazol (triazol) (90 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (75 g/L)

Informações

Número de Registro
12923
Marca Comercial
Patriota; Oxi 0104 BF (D1); Oxi 0104 BF (D2)
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/L) + tebuconazol (triazol) (90 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (75 g/L)
Titular de Registro
Oxiquímica Agrociência Ltda
Classe
Bactericida/Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Cercosporidium personatum
Mancha-preta
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Ervilha
Ascochyta pisi
Mancha-de-Ascochyta
Ervilha
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Ervilha
Erysiphe pisi
Oídio
Ervilha
Uromyces pisi
Ferrugem
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Peronospora manshurica
Míldio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática

Conteúdo da Bula

                                    1-21




                                                                                       BULA
                                                                                PATRIOTA
                               Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o no 12923
COMPOSIÇÃO
 (RS)-1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1- ylmethyl)pentan-3-ol
                                                                                                                                             90,00 g/L (9,00% m/v)
 (TEBUCONAZOL).......................................................................................................................
 Methyl(E)-methoxyimino-{(E)-α-[1-(α,α,α-trifluoro-m-tolyl)ethylideneaminooxy]-o-tolyl}acetate
                                                                                                                                             75,00 g/L (7,50% m/v)
 (TRIFLOXISTROBINA)...............................................................................................................
 Dicopper chloride trihydroxide (OXICLORETO DE COBRE)......................................................                                 420,00 g/L (42,00% m/v)
 Outros Ingredientes.....................................................................................................................   810,40 g/L (81,04% m/v)

                      GRUPO                                                              3                                                  FUNGICIDA
                      GRUPO                                                             11                                                  FUNGICIDA
                      GRUPO                                                             M01                                                 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida/Bactericida de ação multissítio e sistêmica.

GRUPO QUÍMICO: Triazol (Tebuconazol), Estrobilurina (Trifloxistrobina) e Inorgânico (Oxicloreto de Cobre).

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

FABRICANTE DO PRODUTO:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

TITULAR DO REGISTRO/FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FOLICUR TÉCNICO – Registro MAPA no 01008999
BAYER CROPSCIENCE LP
8400 Hawthorn Road, 64120 - Kansas, Missouri – Estados Unidos

JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha Chem-Zone, Jiangsu 215600 Zhangjiagang – China

JIANGSU SWORD AGROCHEMICALS CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Coastal Industrial Park - 224500 Binhai Jiangsu – China

LANXESS GMBH
Alte Heerstrasse, B720, D-41538, Dormagen – Alemanha

SHANGYU NUTRICHEM CO. LTD
№ 9 Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369 Shaoxing
Zhejiang Province – China

YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD.
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industrial Park, Jiangsu – China

FOLICUR TÉCNICO USA – Registro MAPA no 000590
BAYER CROPSCIENCE LP
8400 Hawthorn Road – P.O. BOX 4913 Kansas, Missouri – Estados Unidos



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
                                                                                                        2-21




TEBUCONAZOLE TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA no 18417
SHANGYU NUTRICHEM CO. LTD
№ 9 Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369 Shaoxing
Zhejiang Province – China

TEBUCONAZOLE TÉCNICO TT – Registro MAPA no 42119
PILARQUIM (SHANGHAI) CO., LTD.
1500 Hang-Tang Road, Dist. FengXian, 201405, Jin-Hu Shanghai, China

NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Beihai Road 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town District Zhenhai, 315040 – China

TRIFLOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA no 09801
BAYER CROPSCIENCE SCHWEIZ AG
Rothausstrasse 61 - CH 4132, Muttenz – Suíça

TRIFLOXISTROBIN TÉCNICO YNG – Registro MAPA no TC11421
YONGNONG BIOSCIENCES CO. LTD.
№ 3, Weiqi Road (East), Hangzhou Gulf Fine Chemical Zone 312369 Shangyu, Zheijang – China

TRIFLOXISTROBINA TÉCNICO CAC – Registro MAPA no TC10923
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu – China

OXICLORETO DE COBRE TÉCNICO OXIQUÍMICA – Registro MAPA no 04109
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF nº 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

FORMULADOR/MANIPULADOR:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

                                        Nº do lote ou partida:
                                        Data de fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                                        Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                    EM SEU PODER.

               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                             Indústria Brasileira

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO MUITO PERIGOSO
                                   AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
                                                                                                                                3-21




                                       MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
PATRIOTA é um fungicida/bactericida sistêmico e de contato, composto pelos ingredientes ativos Tebuconazol
(Biossíntese de esterol em membranas), Trifloxistrobina (Respiração) e Oxicloreto de cobre (Inibidor Multissítio).
PATRIOTA deve ser utilizado em pulverizações preventivas para o controle de doenças conforme recomendações
abaixo.

MODALIDADE DE USO:
Aplicação Foliar.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
                                  DOENÇA                                        Dosagens utilizadas
                                                                   Dose p.c.                      Dose i.a.               No de
 CULTURA               Nome                Nome
                                                           L/100 L de                     g/100 L de                    Aplicações
                      Comum              Científico                            L/ha                           g/ha
                                                              água                           água
                      Ferrugem        Puccinia arachidis
                      Mancha-            Cercospora
                                                                                                         54+45+252 -
  Amendoim            Castanha           arachidicola          -          0,6 - 1,2           -                             2
                                                                                                         108+90+504
                                       Cercosporidium
                   Mancha-Preta
                                        personatum
                                        Colletotrichum
                     Antracnose
                                       gloeosporioides
                      Ferrugem         Uromyces pisi                                                     54+45+252 -
    Ervilha                                                    -          0,6 - 1,2           -                             2
                     Mancha-de-                                                                          108+90+504
                                       Ascochyta pisi
                     Ascochyta
                         Oídio          Erysiphe pisi
                       Mancha-         Phaeoisariopsis                                                   54+45+252 -
     Feijão                                                    -          0,6 - 1,2           -                             2
                       Angular            griseola                                                       108+90+504
                      Ferrugem           Phakopsora
                       Asiática           pachyrhizi                                                     54+45+252 -
                                                               -          0,6 - 1,2           -
                    Crestamento          Cercospora                                                      108+90+504
                       Foliar             kikuchii
                                        Corynespora                                                     81+67,5+378 -
                    Mancha Alvo                                -          0,9 - 1,2           -                             2
                                         cassiicola                                                      108+90+504
                                        Peronospora
                        Míldio
                                        manshurica                                                       54+45+252 -
                                                               -          0,6 - 1,2           -
                                        Microsphaera                                                     108+90+504
                         Oídio
                                           diffusa
                                         Diaporthe
                                      ueckerae/miriciae

                    Podridão dos          Diaporthe
      Soja            Grãos e             longicolla
                     Sementes
                     (Anomalia         Colletotrichum
                    das Vagens)         truncatum

                                       Colletotrichum
                                       cliviicola/clivae                                                 54+45+252 -
                                                               -          0,6 - 1,2           -                             2
                                                                                                         108+90+504
                                         Cercospora
                                          flagelaris

                                          Fusarium
                    Quebramento          incarnatum
                     das Hastes
                                      Fusarium equiseti

                                          Fusarium
                                         proliferatum
p.c.: Produto Comercial; a.i.: Ingrediente Ativo

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                                                                                                                       4-21




Número, Época e Intervalo de Aplicação:
OBSERVAÇÃO: As doses variam de acordo com a incidência da doença e/ou período de controle. Em caso de
alta incidência e maior desenvolvimento da cultura, utilizar a maior dose recomendada. Não exceder as doses
recomendadas e o número de aplicações.

 AMENDOIM:               Iniciar as aplicações de forma preventiva, repetindo em intervalos de 10 a 15 dias. Reaplicar
                         quando houver condições favoráveis às doenças, sempre de maneira preventiva. Utilizar 02
                         aplicações. Utilizar a maior dose e menor intervalo em condições altamente favoráveis para a
                         doença. Volume de calda 150 L/ha;
 ERVILHA:                Iniciar as aplicações de forma preventiva, repetindo em intervalos de 10 a 15 dias. Reaplicar
                         quando houver condições favoráveis às doenças, sempre de maneira preventiva. Utilizar 02
                         aplicações. Utilizar a maior dose e menor intervalo em condições altamente favoráveis para a
                         doença. Volume de calda 150 L/ha. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                         mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder
                         a concentração de 0,5 % do volume de calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 FEIJÃO:                 Iniciar as aplicações de forma preventiva, repetindo em intervalos de 10 a 15 dias. Reaplicar
                         quando houver condições favoráveis às doenças, sempre de maneira preventiva. Utilizar 02
                         aplicações. Utilizar a maior dose e menor intervalo em condições altamente favoráveis para a
                         doença. Volume de calda 150 L/ha. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                         mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder
                         a concentração de 0,5 % do volume de calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 SOJA:                   Iniciar as aplicações (preventivas), no início do período de florescimento (R1), com intervalo de
                         14 dias entre as aplicações. Utilizar 02 aplicações. A maior dose deve ser utilizada para
                         situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na
                         região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de
                         calda: 150 L/ha. OBS.: Em condições que favoreçam o aparecimento da doença antes do
                         florescimento (R1), iniciar as aplicações preventivamente. Adicionar 0,5% do volume de calda de
                         aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo
                         registrante/fabricante.

Modo de aplicação: PATRIOTA deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa e
aplicado na forma de pulverização aérea e/ou terrestre, para as culturas registradas.

Preparo da Calda: o responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa de boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5, ideal para
a aplicação do produto, no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja
a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto.
Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo
dia da preparação da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                CULTURAS                                                     INTERVALO DE SEGURANÇA
                 Amendoim
                  Ervilha
                                                                                          30 dias
                  Feijão
                   Soja

Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas: Não entre na área em que o produto foi
aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar
antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a
aplicação.

Limitações de uso: A utilização do produto está restrita ao indicado no rótulo e/ou bula. O produto quando diluído
em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Não deve ser aplicado em associação com herbicidas. Após as
aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc.
Fitotoxidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições
recomendadas.



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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID):
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças (MID), envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle (Controle Químico, Cultural, Biológico, Genético e Físico). O uso de
sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, uso de fungicidas adequados, manejo de pragas e plantas daninhas, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema de tal modo a manter a população do patógeno abaixo do limiar de dano
econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de doenças poderá ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de
fungicidas de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. PATRIOTA é um fungicida/bactericida sistêmico
e de contato, composto pelos ingredientes ativos Tebuconazol (Biossíntese de esterol em membranas),
Trifloxistrobina (Respiração) e Oxicloreto de cobre (Inibidor Multissítio). Este produto, que contém ingrediente ativo
com ação multissítio, não possui relatos de resistência para alvos e cultura indicados, porém o Comitê Brasileiro
de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência à
fungicidas visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Não utilizar mais de duas aplicações na cultura da Soja com o mesmo tipo de produto fungicida, e utilizar a
rotação de fungicidas (alternância) com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre
que possível;
- Qualquer produto para controle de patógenos do mesmo grupo químico ou modo de ação não deve ser utilizado
em gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos,
seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações do fungicida somente na época, dose e nos intervalos de aplicação de acordo com a
bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação, manejo de resistência e consequente manutenção
de eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

                     GRUPO                               3                                 FUNGICIDA
                     GRUPO                              11                                 FUNGICIDA
                     GRUPO                              M01                                FUNGICIDA

O produto PATRIOTA é composto por Tebuconazol, Trifloxistrobina e Oxicloreto de cobre, que apresentam
mecanismo de ação distintos, sendo que o Tebuconazol atua na biossíntese de esterol em membranas: O sítio de
ação é a C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) (Grupo 3), a Trifloxistrobina age na Respiração,
atuando no complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo (Grupo 11) e o Oxicloreto de cobre possui
ação de contato multissítio (Grupo M01) segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM DA SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para
o aumento da população de patógenos resistentes a esse grupo específico de mecanismo de ação, levando a
perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficiência dos
fungicidas ao fungo causador da Ferrugem Asiática da Soja, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados, rotacionando os mecanismos de ação distintos dos Grupos 3 e 11
sempre que possível e mesmo que disponível nunca utilizar apenas um mecanismo de ação isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada
região (adotar estratégia de escape);
- Evitar cultivar soja em segunda época de semeadura;
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, não ultrapassando o índice de
área foliar (IAF) ideal para cada região, isso permite melhor cobertura foliar pelo fungicida;


Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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                                                                                                             6-21




- Adotar outros métodos de controle da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo de irrigação e demais controles
culturais;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de
doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura e na região;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

RESTRIÇÕES DE USO/RECOMENDAÇÕES/INCOMPATIBILIDADES:
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. As águas de pulverização devem ser de
boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5 e menor que 8, ideal para a aplicação do produto. Não
deve ser aplicado em associação com herbicidas. Após as aplicações, lavar interna e externamente os
pulverizadores, reservatórios, etc.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
A aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal e vertical com o produto PATRIOTA é
recomendada para todas as culturas indicadas nesta bula. Seguir as recomendações abaixo para uma correta
aplicação:

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de
arrasto ou acoplados a trator, de jato transportado (vortex) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone ou leque, sempre atendendo aos
limites de pressão mínima para cada modelo de ponta.

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra vertical: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de
arrasto ou acoplados a trator, de jato transportado (turbo atomizadores) e pulverizador costal manual ou costal
pressurizado. Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone vazio ou cone
cheio, sempre atendendo aos limites de pressão para cada modelo de ponta. Ficar atento a recomendação de
espaçamentos e posicionamentos dos bicos de acordo com a altura das plantas, conforme indicação no catálogo
de pontas de pulverização do fabricante.

- Equipamento de aplicação: antes de realizar a aplicação de produtos fitossanitários inspecionar os
componentes do circuito hidráulico do pulverizador. Verifique se há vazamentos e se houver repare
adequadamente. Verifique se as partes móveis do pulverizador estão protegias e sempre fique atento para evitar
acidentes. Verifique se o sistema de agitação de calda dentro do tanque do pulverizador está promovendo a
agitação constante da calda. Verifique se os filtros estão limpos, desobstruídos e se estão com malha adequada
(recomenda-se filtros de 50 a 80 mesh). Verifique o funcionamento do manômetro. Verifique se há presença de
mangueiras mal posicionadas sobrepondo e/ou interferindo na aplicação, de forma a evitar falhas ou
desuniformidade da aplicação. Verifique a uniformidade de vazão das pontas de pulverização e caso haja
alteração superior a 10% de uma ou mais pontas em relação as demais proceder com a substituição da(s)
ponta(s) com vazão alterada(s) por nova(s) ponta(s). Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da
bula.

- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores convencionais: a seleção correta da ponta de
pulverização é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura e retenção do produto no alvo, assim
como na mitigação de deriva. Recomenda-se que, independentemente de ponta de pulverização do tipo leque ou
cone, considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação utilizando pontas que apresentem classe
de gotas finas ou médias com os respectivos valores para Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual 10% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5 (diâmetro da gota, para o qual 50% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9 (diâmetro da gota, para o qual 90% do volume

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob condições meteorológicas de ventos inferiores a 10
km/h, temperatura inferiores a 250C e umidade relativa do ar superior a 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra,
Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h,
temperatura entre 25 e 300C e umidade relativa do ar entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5
entre 177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de
pulverização adotadas deve apresentar valores mais próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do
produto. Sempre verificar se a taxa de aplicação (litros por hectare) adotada está resultando em deposição
adequada do produto (sem falhas ou escorrimento) nos terços inferior, médio e superior das plantas e ou partes
externas e internas das plantas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante no catálogo de pontas ou bicos de
pulverização.

Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores eletrostáticos: a seleção correta do espectro de gotas
é um dos parâmetros mais importantes para performance dos pulverizadores eletrostáticos. Recomenda-se pontas
de pulverização do tipo cone que apresentem classe de gotas muito finas (Dv0.5 entre 80 e 120 micra). Com esta
técnica de aplicação as condições meteorológicas devem ser rigorosamente monitoradas levando em
consideração a presença de ventos inferiores a 10 km/h, temperatura inferiores a 30 0C e umidade relativa do ar
superior a 50%. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e tamanho
de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante do sistema de aplicação eletrostático.

- Velocidade do equipamento: selecionar a velocidade de pulverização adequada às condições do terreno e do
equipamento, com vistas a minimizar as oscilações verticais e horizontas nos pulverizadores de barra de
pulverização horizontal e, consequentemente, evitar distribuição desuniforme do produto aplicado. Nestes tipos de
pulverizadores a aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em menor oscilação da barra
e menor arraste das gotas pelo vento, consequentemente, melhor cobertura e deposição do produto na área alvo.
Em pulverizadores equipados com controlador de vazão atentar com relação a influência da velocidade de
deslocamento do pulverizador na pressão de trabalho. Nestes equipamentos, quando adotada baixa velocidade de
deslocamento há produção de gotas maiores e o risco de falha na abertura do leque aspergido com gotas, por
outro lado, em alta velocidade de deslocamento há produção de gotas menores e maior potencial de deriva.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo da ponta de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de ponta adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Para pontas de pulverização de energia hidráulica
dos tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho há produção de gotas maiores e em maiores
pressões de trabalho há produção de gotas menores e mais propensas a deriva. Recomenda-se adotar pressões
intermediárias de acordo com o catálogo do fabricante de pontas. Para pulverizadores de barra horizontal evite
pressões iguais ou inferiores a 20 PSI para evitar deficiência de vazão devido a presença do anti-gotejo no corpo
dos bicos de pulverização. Da mesma forma evite pressões superiores a 80 PSI para evitar o desgaste prematuro
das pontas e riscos de danificar o circuito hidráulico do pulverizador. E sempre que for necessário elevar o volume
de aplicação, optar por pontas de maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Para
pulverizadores de barra vertical recomenda-se mínima de 4 Bar ou 60 PSI e máxima de 15 Bar ou 210 PSI, em
complemento, sempre verifique o posicionamento dos bicos em relação a cultura para evitar a aplicação em áreas
não alvo.

- Altura de barras para pulverizadores de barra horizontal: a barra deverá estar posicionada em distância
adequada para distribuição uniforme do produto no alvo, conforme recomendação do fabricante de pontas de
pulverização. A altura ideal da barra de pulverização está diretamente ligada ao espaçamento entre bicos e ao
ângulo de abertura do jato aspergido da ponta. Menores espaçamentos entre bicos permitem o uso de menores
alturas de barra. Já quanto ao ângulo de abertura do jato aspergido pela ponta, maiores ângulos permitem
menores alturas de barra. Sempre que for dimensionar a altura da barra de pulverização considerar a planta mais
alta na área onde será realizado o tratamento fitossanitário. Menores distâncias do que o ideal, podem provocar
desuniformidade de distribuição do produto. Por outro lado, quanto maior a distância entre a barra de pulverização
e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por
evaporação e pelo vento.

Aplicação Aérea: sempre respeitar as distâncias seguras obrigatórias conforme Instrução Normativa (IN) 2/2008
do MAPA que exige 250 metros de distância em relação a aglomerados animais, recursos hídricos, mananciais e
moradias isoladas e 500 metros de distância de centros urbanos e bairros de cidades. Sempre monitorar a direção
do vento, sendo recomendado aplicações com vento de través ou de proa. Sempre contratar o serviço de

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
                                                                                                            8-21




aplicação aérea de empresas especializadas e legalizadas, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo e outras
exigências da lei vigente. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área,
vegetação, animais ou propriedades não envolvidas na operação sejam expostos ao produto. Por se tratar
também de um produto de contato (Oxicloreto de Cobre) de ação multissítio, PATRIOTA, este deverá ser aplicado
de modo a proporcionar uma melhor e mais uniforme cobertura possível das folhas, ramos e frutificações, tanto na
parte interna como externa da planta. Logo, seguir todas as recomendações e orientações desta bula.

A aplicação aérea com o produto PATRIOTA é recomendada para todas as culturas indicadas nesta bula.

- Equipamento de aplicação: proceder com a calibração e regulagem da aeronave para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Verificar se a vazão dos bicos está adequada
para a velocidade de voo, faixa de aplicação e volume de calda adotados, assim evitando a sobreposição ou falha
entre as faixas de aplicação. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula quanto a dose e
volume de aplicação.

- Volume de aplicação (taxa de aplicação): recomenda-se o volume de aplicação entre 10 a 50 litros por
hectare. A mistura em tanque com outros produtos pode exigir adequação da taxa de aplicação. Não há
necessidade de uso de bicos na região da barriga da aeronave se adotado volume de aplicação inferior a 30 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização: a seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para
boa cobertura do alvo e redução da deriva. Utilizar pontas de pulverização de energia hidráulica (bicos leque ou
disc core) para volumes de aplicação superiores a 10 L/ha adequando a quantidade de pontas e vazão exigida
para o volume de aplicação escolhido. Utilizar bicos de energia centrifuga (bicos atomizadores rotativos) para
volumes de aplicação inferiores a 15 L/ha adequando a quantidade de bicos e vazão exigida para o volume de
aplicação escolhido. Em aeronaves configuradas com bicos leque ou disc core não ultrapassar 75% do uso da asa
com bicos na barra. As melhores configurações de bicos na barra devem ser a) toda barra preenchida com bicos e
b) barra preenchida de forma imediatamente alternada com e sem bicos. Em aeronaves configuradas com bicos
atomizadores rotativos não ultrapassar 65% do uso da asa com bicos na barra. As melhores configurações de
bicos atomizadores rotativos são com espaçamento ≥ 50 cm entre a fuselagem e os primeiros bicos da raiz da asa
direita e esquerda. Para atender ao espectro de gotas recomendado, em aeronaves configuradas com bicos leque
ou disc core deverão ser realizados ajustes na pressão e na angulação dos bicos na barra. Já para aeronaves
configuradas com bicos deverá ser ajustado o ângulo das pás. Recomenda-se que, independentemente de ponta
de pulverização do tipo leque ou cone, considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação
utilizando pontas que apresentem classe de gotas finas ou médias com os respectivos valores para
Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual 10% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5
(diâmetro da gota, para o qual 50% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9
(diâmetro da gota, para o qual 90% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob
condições meteorológicas de ventos inferiores a 10 km/h, temperatura inferiores a 25 0C e umidade relativa do ar
superior a 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra, Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob
condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h, temperatura entre 25 e 30 0C e umidade relativa do ar
entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5 entre 177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude
relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de pulverização adotadas deve apresentar valores mais
próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do produto. Sempre verificar se a taxa de aplicação
(litros por hectare) adotada está resultando em deposição adequada do produto nos terços inferior, médio e
superior das plantas. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho, faixa
de aplicação e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante no catálogo dos bicos de
pulverização.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo de bicos de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de bico adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Independentemente do tipo de bicos adotar pressão
mínima de 30 PSI para facilitar o fluxo de calda na barra. Para pontas de pulverização de energia hidráulica dos
tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho (inferior a 20 PSI) há produção de gotas finas devido
a quebra destas gotas em contato com o ar em alta velocidade. Já em pressões altas (acima de 60 PSI) para
alguns bicos de pulverização pode haver maior produção de gotas finas e, consequentemente, deriva. Portanto,
recomenda-se adotar pressões intermediárias (entre 30 e 50 PSI).

- Altura de voo e faixa de aplicação: Altura de voo deverá ser de no mínimo 25% da envergadura total da
aeronave e de no máximo de 50% da envergadura total da aeronave. Por exemplo, para aeronaves com

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Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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envergadura de 12 metros adotar a altura mínima de 3 m e a altura máxima de 6 m. O dimensionamento da faixa
de aplicação efetiva da aeronave evita sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação, realize a avaliação com
uso da técnica de espectrometria de fio ou com uso de papeis hidrossensíveis. Todos os componentes do circuito
hidráulico da aeronave devem estar inspecionados e com funcionamento adequado, sendo que o responsável
pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando
assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 5 e 15 km/h
dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento no início do dia e no final da tarde
pode indicar situação de inversão térmica e a aplicação deve ser reavaliada. A topografia do terreno pode
influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima
destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Sempre verifique a direção do
vento antes de realizar a aplicação. Não é recomendada aplicação com vento de calda, ou seja, no mesmo
sentido de voo da aeronave.

- Temperatura e umidade relativa do ar: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis de alta umidade
relativa do ar e baixas temperaturas. Não seguir estas diretrizes aumenta o risco de perdas, falhas e erros na
aplicação, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de
umidade relativa do ar menores que 50% e temperaturas maiores que 30ºC. Não aplicar o produto em
temperaturas muito baixas (inferiores a 10ºC) ou com previsão de geadas.

- Período de chuvas: Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
É recomendo que seja realizado o arquivamento de todos os dados referentes as condições de aplicação
durantes as aplicações. As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro
Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e
ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é
responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a
tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o
sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira
lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a
água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve
ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/ aspersores
internos do tanque. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no
mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de
trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água
limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra. Para aeronaves e
pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada, a limpeza e descarte
devem ser efetuados em local adequado. Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas
poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula.
Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM                             DA   EMBALAGEM         OU   TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

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INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




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               AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA/MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA/MS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;



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- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separado das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara; - A manutenção e a limpeza do EPI devem
ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.

                                      - Pode ser nocivo se ingerido.
       ATENÇÃO
                                      - Pode ser nocivo em contato com a pele.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades respiratórias. Se o produto
for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

Antídoto e Tratamento: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte: remover a fonte de
exposição, descontaminar o paciente e proteger as vias respiratórias. Em caso de contato com a pele, lavar as
áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido,
utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco
eminente de vida e procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente através da
permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa qualidade, em ambiente ventilado
e a realização de respiração artificial quando necessário, desde a boca a boca a utilização de ventilação assistida
ao nível hospitalar. As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e choque.
O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido e com a utilização hospitalar de
vasopressores, se necessário. Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões
traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de medicamentos anticonvulsivantes por via
endovenosa deve ser indicação do médico. O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso
de ingestão. Não induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma hora após a
exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria dos casos a lavagem gástrica não é
necessária. O material proveniente destas manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais.
O carvão ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo. O
aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de medidas que resultem em aumento

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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da diurese, porém se forem observados distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade,
bem como os distúrbios acidobásicos.

                                            INTOXICAÇÕES POR PATRIOTA
                                                - Informações Médicas -

 Grupo Químico                              Triazol + Estrobilurina + Inorgânico
 Classe Toxicológica                        CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 Vias de Exposição                          Oral, dérmica, inalatória e ocular
 Toxicocinética                             Tebuconazol: Após ingestão oral, o produto é rapidamente absorvido pelo
                                            trato gastrointestinal. No organismo é metabolizado por hidroxilação do
                                            grupo t-butil, resultando em HWG 1608-1-hydroxy que é excretado,
                                            oxidado à ácido carboxílico, sulfonilado ou conjugado com ácido
                                            glucurônico. A eliminação dos órgãos e tecidos também ocorre de forma
                                            rápida, principalmente pelas vias fecal e urinária. Quantidades pequenas
                                            são eliminadas pelo ar exalado. O produto não se acumula no organismo,
                                            sendo eliminado quase totalmente em 72 horas.
                                            Trifloxistrobina: Cerca de 60% da dose administrada por via oral foi
                                            absorvida, baseada na excreção urinária e biliar e nos resíduos teciduais
                                            após 48 horas. A extensão da absorção foi influenciada pelo nível de
                                            dose e pelo sexo dos animais. Foi amplamente distribuída e não
                                            apresentou potencial de acúmulo no organismo. Em 48 horas, entre 72-
                                            96% da dose administrada foi eliminada, sendo a via biliar a principal via
                                            de eliminação, seguida da urinária. Foi extensivamente biotransformada,
                                            principalmente por reações de hidrólise, O-desmetilação, oxidação e
                                            conjugação.
                                            Cobre: O cobre é principalmente absorvido através do trato
                                            gastrointestinal. Os sais de cobre especialmente irritantes. Exposição
                                            oral: a absorção de sais de cobre parece ocorrer primeiramente no
                                            estômago e no duodeno, onde as condições ácidas favorecem a
                                            solubilização. Evidências mostraram que, após a ingestão de sais
                                            clorados de cobre, eles se deslocam para a corrente sanguínea dentro de
                                            1 a 3 horas. Estudo com homens mostraram que, do total de sais
                                            ingeridos, cerca de 20-60% são absorvidos pelo trato gastrointestinal e o
                                            resto é excretado com as fezes. Uma vez que é absorvido, ele é
                                            transportado para o fígado ligado à albumina. O fígado é crítico para a
                                            homeostase do cobre. Este é fracionado e excretado através da bile ou
                                            incorporado em proteínas intra ou extracelulares. A rota primária de
                                            excreção é a bile. O transporte de cobre para os tecidos periféricos é
                                            realizado ligado à albumina sérica, ceruloplasmina ou complexos de baixo
                                            peso molecular.
 Toxicodinâmica                             Tebuconazol e Trifloxistrobina: Os mecanismos de toxicidade em
                                            humanos não são conhecidos.
                                            Cobre: O cobre é incorporado no organismo a um grande número de
                                            proteínas estruturais e catalíticas. A toxicidade bioquímica do cobre é
                                            derivado de seus efeitos na estrutura e função de biomoléculas tais como
                                            o DNA, membranas e proteínas, de forma direta ou mediante
                                            mecanismos envolvendo radicais de oxigênio. Os compostos de cobre
                                            absorvidos são rapidamente transferidos para as hemoglobinas, podendo
                                            causar edema renal, necrose hepática e renal.
 Sintomas e Sinais Clínicos                 Produto formulado PATRIOTA:
                                            Exposição Oral: Em estudo realizado em animais de experimentação
                                            (ratos) foi observada diarreia leve a moderada, piloereção leve,
                                            prostração leve a severo e cifose.
                                            Exposição Inalatória: Em estudo realizado em animais de experimentação
                                            (ratos) não ocorreram sinais clínicos.
                                            Exposição Cutânea: Em estudos realizados em animais de
                                            experimentação (ratos e camundongos) não ocorreram sinais clínicos.

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Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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 Diagnóstico                                Tebuconazol e Trifloxistrobina: O diagnóstico é estabelecido pela
                                            confirmação da exposição.
                                            Cobre: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
                                            pela ocorrência de quadro clínico compatível. Os sintomas de
                                            envenenamento dependem da duração da exposição e das
                                            características do sal de cobre. Sais de cobre são irritantes gástricos e
                                            corrosivos para a mucosa gastrointestinal, produzindo náusea, vômito,
                                            sangramento, letargia e dor de cabeça; falência hepática e renal
                                            (envenenamentos graves); metemoglobinemia e hemólise.
 Tratamento                                 Tebuconazol: Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade
                                            de água. Realizar tratamento sintomático e medidas de suporte de acordo
                                            com os sinais clínicos apresentados para manutenção dos sinais vitais.
                                            Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a
                                            irrigação oral e diluição podem ser os únicos procedimentos necessários.
                                            Considere a descontaminação gastrointestinal apenas após ingestões
                                            consideráveis. A êmese não é recomendada, contudo o vômito
                                            espontâneo pode ocorrer. Carvão ativado: administre carvão ativado (240
                                            mL de água/ 30 g de carvão ativado). Dose usual: 25 a 100 g em
                                            adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em
                                            crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com intoxicação por
                                            via oral devem ser observados cuidados quanto ao possível
                                            desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou trato
                                            gastrointestinal. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou
                                            queimaduras no esôfago, considere a endoscopia para determinar a
                                            extensão do dano. Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos
                                            através de vômito e diarreia. Após exposição pela via inalatória, remova o
                                            paciente para um local arejado. Cheque as alterações respiratórias. Se
                                            ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato
                                            respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na
                                            ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2
                                            pela via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral. Em caso de
                                            exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com quantidades
                                            copiosas de água ou salina a 0,9%, à temperatura ambiente por pelo
                                            menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
                                            fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                                            específico. Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas
                                            contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O profissional da
                                            saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                                            impermeáveis.

                                            Trifloxistrobina: Não há antídoto específico. Realizar tratamento
                                            sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
                                            manutenção das funções vitais. Em caso de contato com a pele, lavar as
                                            áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância. O
                                            profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
                                            avental impermeáveis. As medidas iniciais deverão verificar a existência
                                            de risco eminente de vida e procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas
                                            as condições respiratórias do paciente através da permeabilidade das
                                            vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa qualidade,
                                            em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando
                                            necessário, desde a boca a boca a utilização de ventilação assistida ao
                                            nível hospitalar. As condições circulatórias devem ter atenção no combate
                                            a quadros de hipotensão e choque. O paciente deve ser mantido, com os
                                            membros inferiores elevados, aquecido e com a utilização hospitalar de
                                            vasopressores, se necessário. Eventuais convulsões exigem medidas
                                            como proteger o paciente de lesões traumáticas, mantê-lo com vias
                                            aéreas permeáveis, a administração de medicamentos anticonvulsivantes
                                            por via endovenosa deve ser indicação do médico. O esvaziamento
                                            gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão. Não

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
                                                                                                                15-21




                                            induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até
                                            uma hora após a exposição e dependendo da severidade do quadro
                                            clínico na maioria dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O
                                            material proveniente destas manobras deverá ser colhido para eventuais
                                            diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado para
                                            diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo. O
                                            aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado
                                            através de medidas que resultem em aumento da diurese, porém se
                                            forem observados distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser
                                            corrigidos com prioridade, bem como os distúrbios acidobásicos.

                                            Cobre:
                                            Exposição oral:
                                            A) Diluição: diluir imediatamente com 120 a 240 mL de água ou leite (não
                                            exceder 120 mL em uma criança).

                                            B) A êmese é rápida e espontânea na maioria dos pacientes após
                                            ingestão de sais de cobre. ANTIEMÉTICOS são CONTRAINDICADOS
                                            após ingestão de sais CÁUSTICOS de cobre devido ao elevado risco de
                                            lesão da mucosa gastrointestinal e a possibilidade de mudanças graves
                                            no sistema nervoso central.

                                            C) Sais de cobre poder ser agentes cáusticos, com capacidade para
                                            danificar extensivamente as mucosas, inclusive com perfuração do trato
                                            gastrointestinal. Lavagem gástrica e administração de carvão ativado
                                            podem causar complicações posteriores. Entretanto, alguns clínicos têm
                                            utilizado estas técnicas com sucesso. Uma vez que o carvão ativado for
                                            administrado, é difícil observar os efeitos na endoscopia. Desde que há
                                            muita controvérsia nesse campo de atuação, a técnica a ser utilizada
                                            dependerá do julgamento médico.

                                            1) Lavagem gástrica pode ser indicada após ingestão de formas NÃO
                                            CORROSIVAS de cobre. Após a ingestão de um composto de cobre na
                                            forma corrosiva, como o sulfato cúprico, a lavagem gástrica não é
                                            indicada, pois o risco de causar perfuração pode superar o benefício
                                            potencial de remoção do material cáustico.

                                            2) Considere a lavagem gástrica após a ingestão de uma grande
                                            quantidade do produto, se ela puder ser realizada logo após a ingestão
                                            (geralmente dentro de 1 h). Proteja as vias aéreas colocando o paciente
                                            em posição de Trendelenburg e em decúbito lateral esquerdo ou realize
                                            intubação endotraqueal. É necessário controlar as convulsões antes.

                                            Contraindicações: perda dos reflexos protetores das vias aéreas ou
                                            diminuição do nível de consciência em pacientes não intubados; após
                                            ingestão de formas corrosivas; presença de hidrocarbonetos (elevado
                                            potencial de aspiração); pacientes em risco de hemorragia ou perfuração
                                            gastrointestinal e ingestão não tóxica ou em pequenas quantidades.

                                            D) HIPOTENSÃO: uso de drogas vasoativas.

                                            E) ENDOSCOPIA: realizar endoscopia dentro das 24 horas para avaliar
                                            queimaduras em adultos ou em crianças com estridor, vômitos ou
                                            sialorréia. Também deve ser considerada em crianças com disfagia,
                                            recusa a deglutir, queimaduras orais extensas ou dor abdominal.

                                            F) O uso de corticóides é controverso. Considerar seu uso em
                                            queimaduras de segundo grau até 48 horas pós-ingestão do produto, em
                                            pacientes sem hemorragia gastrointestinal alta ou evidência de ruptura

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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                                            gastresofágica. Antibióticos são indicados para infecção ou em pacientes
                                            com perfuração gastresofágica.

                                            G) Há pouca experiência clínica no uso de agentes quelantes no
                                            tratamento de intoxicação aguda por cobre. Os dados sobre eficácia são
                                            derivados de pacientes com intoxicação crônica por cobre e de estudos
                                            em animais. Dimercaprol (BAL); penicilamina; ácido dimercapto-1-
                                            propanilsulfônico (DMPS) e ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) têm
                                            sido utilizados. 1) D-penicilamina: use somente se agentes menos tóxicos
                                            não estiverem disponíveis ou não forem tolerados. Dose usual para
                                            adultos: 1000 a 1500 mg/dia dividida a cada 6 a 12 h. Dose usual para
                                            crianças: 10 mg/kg/dia inicialmente, aumentando gradualmente para 30
                                            mg/kg/dia dividida em 2 ou 3 vezes, conforme tolerado. Evitar se o
                                            paciente é alérgico à penicilina. Monitorar proteinúria, hematúria,
                                            exantema, leucopenia e trombocitopenia. 2) Dimercaprol (BAL):
                                            administrar 3 a 5 mg/kg/dose intramuscular a cada 4 h por 2 dias; depois
                                            a cada 4 a 6 h por 2 dias adicionais; depois a cada 4 a 12 h por até 7 dias
                                            adicionais.

                                            H) CIRURGIAS: Para prevenir estenoses deve ser inserido um tubo
                                            nasogástrico após confirmação de queimaduras circunferenciais.
                                            Dilatação é indicada duas a quatro semanas se estenose é confirmada;
                                            caso não resolva o problema, deverá se proceder a inserção de tubo
                                            gástrico ou a transposição do cólon. Considerar laparotomia em pacientes
                                            com grave queimadura esofágica ou gástrica.

                                            Tratamento sintomático e de suporte:
                                            Ingestão: Lave a boca com água corrente. Beba água ou leite.
                                            Inalação: Remova o intoxicado para um local arejado. Administre
                                            oxigênio se necessário.
                                            Pele: Lave com quantidade copiosa de água.
                                            Olhos: Lave com água corrente ou salina durante 15 a 20 minutos.
 Contraindicações                           - A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                                            de pneumonite química.
                                            - Atropina. Fungicidas inorgânicos à base de cobre não são inibidores da
                                            colinesterase.
 Efeitos das Interações Químicas            Não há casos identificados de incompatibilidades e os efeitos de
                                            interações químicas não são conhecidos.
 Atenção                                    Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                                            diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                                            6001.
                                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                            (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                            As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                                            e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                                            Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema
                                            de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                            Telefone de Emergência da Empresa: OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA
                                            LTDA.: (16) 3209-1313
                                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.oxiquimica.com.br
                                            Correio Eletrônico da Empresa: oxiquimica@oxiquimica.com.br

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO OU, QUANDO
DISPONÍVEIS, PARA O SER HUMANO:
Não há dados disponíveis para o ser humano. Cobre: Apresenta mecanismo de ação protetor (contato), atuando
como inibidor multissítio. O produto pode penetrar no organismo pela pele, boca e nariz. A meia-vida biológica do
cobre em humanos foi estimada em cerca de 4 semanas. A rota de eliminação de cobre é a via biliar. A excreção
que ocorre pela urina é normalmente baixa. Menos de 1% da quantidade injetada intravenosa foi excretada pela

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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urina, em 72 horas. No mesmo período, 9% foi excretado pelas fezes. Relato de caso de uma criança intoxicada
com cerca de 3 g de sulfato de cobre, revelou que 2 horas após a ingestão, a urina continha 500 µg/100 mL de
cobre. Tebuconazol: O sítio de ação é a C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) em membranas.
Após ingestão oral, o produto é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal. No organismo é metabolizado
por hidroxilação do grupo t-butil, resultando em HWG 1608-1-hydroxy que é excretado, oxidado à ácido
carboxílico, sulfonilado ou conjugado com ácido glucurônico. A eliminação dos órgãos e tecidos também ocorre de
forma rápida, principalmente pelas vias fecal e urinária. Quantidades pequenas são eliminadas pelo ar exalado. O
produto não se acumula no organismo, sendo eliminado quase totalmente em 72 horas. Trifloxistrobina: O modo
de ação é via inibição da respiração, atuando no complexo III do citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo.
Cerca de 60% da dose administrada por via oral foi absorvida, baseada na excreção urinária e biliar e nos
resíduos teciduais após 48 horas. A extensão da absorção foi influenciada pelo nível de dose e pelo sexo dos
animais. Foi amplamente distribuída e não apresentou potencial de acúmulo no organismo. Em 48 horas, entre 72-
96% da dose administrada foi eliminada, sendo a via biliar a principal via de eliminação, seguida da urinária. Foi
extensivamente biotransformada, principalmente por reações de hidrólise, O-desmetilação, oxidação e
conjugação.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
Efeitos agudos resultantes de ensaios com animais e sistemas de teste in vitro:
DL50 oral para ratos: > 2000 ≤ 5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória para ratos: Não determinado nas condições de teste e ausência de mortalidade.
Corrosão cutânea in vitro: Não corrosivo.
Irritação cutânea in vitro: Não irritante (sem categoria) pelo GHS.
Irritação ocular in vitro: Não classificado (não irritante) pelo GHS.
Sensibilização cutânea em camundongos: Não sensibilizante.

EFEITOS CRÔNICOS:
Cobre: - Carcinogenicidade: não existe evidência direta de carcinogenicidade.
- Teratogenicidade: em humanos, não relatos na literatura de teratogênese induzida por excesso de cobre.
- Mutagenicidade: em células humanas não são conhecidos efeitos mutagênicos.
Tebuconazol: Não apresentou efeitos crônicos relevantes para os humanos considerando-se exposição às doses
recomendadas nesta bula. Nos estudos de longo prazo, o fígado foi o órgão alvo em ratos e camundongos, nos
ratos não foram observados tumores, nos camundongos os tumores de fígado não são relevantes para os
humanos. Não foram observados efeitos na reprodução no estudo de multigerações.
Trifloxistrobina: Nos estudos em longo prazo conduzidos com ratos, camundongos e cães, o fígado e os rins
foram os principais órgãos-alvo identificados. Não apresentou nenhuma evidência de possuir potencial
carcinogênico, assim como, não apresentou potencial mutagênico nos estudos conduzidos in vitro e in vivo. Não
foi considerado teratogênico nos estudos conduzidos em ratos e coelhos. Alguns efeitos adversos para a prole
foram observados nos estudos de toxicidade para a reprodução e para o desenvolvimento, porém, estes
ocorreram sempre na presença de toxicidade materna e doses seguras de exposição foram estabelecidas. Não
foram observados efeitos neurotóxicos específicos nos estudos de neurotoxicidade conduzidos em ratos.




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS/MINISTÉRIO
                                DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e microcrustáceos);
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a
danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXIQUÍMICA Agrociência Ltda., Telefone da
Empresa: (16) 3209-1313.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções a seguir:

      Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
       coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
       Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
      Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
       coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
       indicado.


Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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      Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
       ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
       dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
       produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem as embalagens e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem do tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- Após a realização de tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - PATRIOTA - 03-09-2024
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TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local, onde guardadas as embalagens
cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local, indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.


Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPETENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


                                                       TELEFONE DE EMERGÊNCIA:
                                            (16) 3209-1313 – OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
                                      (16) 3602-1190 – CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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