Oxicloreto de Cobre C Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (400 g/kg) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/kg)

Informações

Número de Registro
10025
Marca Comercial
Oxicloreto de Cobre C Nortox
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (400 g/kg) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/kg)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil




                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 10025

COMPOSIÇÃO:
Dicopper chloride trihydroxide (oxicloreto de cobre) ................................420,00 g/kg (42,0 % m/m)
(Equivalente a 250 g/kg de Cobre Metálico)
Tetrachloroisophthalonitrile (clorotalonil) ...................................................400,00 g/kg (40,0% m/m)
Outros Ingredientes...................................................................................180,00 g/kg (18,0 % m/m)

               GRUPO                                       M01                                 FUNGICIDA
               GRUPO                                       M05                                 FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida de contato dos grupos químicos inorgânico/oxicloreto de cobre e
isoftalonitrila/clorotalonil.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água - WG

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO NORTOX
Registro no MAPA Nº 10817
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD
Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi City, 221400, Jiangsu, China.

CLOROTALONIL TÉCNICO NORTOX II
Registro MAPA Nº 10717
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD
Nº 19 Xingang Road, Economic Development Zone, Xinyi, Jiangsu, 221400, China.
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD
Planta Jingjiu, Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone, 221400, Xinyi, Zhangdian
District, Economic Development Zone, Zibo City, Shandong Province, China.
NINGXIA WYNCA TECHNOLOGY CO., LTD
Taisha Industrial Park, Pingluo, Ningxia, China.

FORNECEDORES DE OXICLORETO DE COBRE:
CUPRICA S.A.C.
Calle 4, Mz-B1, Lote nº 18, Industrial Las Vegas, Puente Piedra, Lima 22, Perú.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
                                                                                                                                 VER 01 20.05.2025




18, Shilian Avenue, Huaian City, 223000, Jiangsu, China.
QUIMETAL INDUSTRIAL S.A
Los Yacimentos 1301, Maipú, Santiago, Chile.
SULCOSA - SULFATO DE COBRE S.A




                                                                                                                            1
                                                                      NORTOX S/A
                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil




Calle Afonso de Molina nº 247, Ventanilha, Peru.
VIMAL CROP CARE PRIVATE LIMITED
Plot nº 175/6, Phase 1, Opp. Ingersoll Rand, Naroda GIDC, Ahmedabad, Gujarat, Índia.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, 223000, Jiangsu, China.

WASION CROP SCIENCE AND THECNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China.

                            No do lote ou da partida:
                            Data de fabricação:         VIDE EMBALAGEM
                            Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                CONSERVE-OS EM SEU PODER.
         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                          PROTEJA-SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – MUITO
                               PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

  Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
   [Capture a
   atenção do
   leitor com
   uma ótima
   citação do
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
   documento ou
   use este
OXICLORETO DE COBRE C NORTOX é uma mistura do fungicida de contato oxicloreto de
   espaço para
cobre,   com o fungicida de contato clorotalonil. Os ingredientes ativos são dos grupos químicos
   enfatizar ume isoftalonitrila, respectivamente. Os dois possuem ação multissítio no alvo, reduzindo
inorgânicos
a possibilidade de desenvolvimento da resistência dos fungos causadores de doenças nas
culturas indicadas abaixo. O produto é ideal para a rotação de fungicidas com produtos sistêmicos
no MID (Manejo Integrado de Doenças).

1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO DE APLICAÇÃO E
                                                                                                             VER 01 20.05.2025




VOLUME DE CALDA:




                                                                                                         2
                                                                           NORTOX S/A
                                                                           Rodovia BR 369, km 197
                                                                           Tel. [43] 3274 8585
                                                                           Fax. [43] 3274 8500
                                                                           86700-970 Arapongas, PR - Brasil




                           DOENÇA                         DOSE
                                                                               NÚMERO          VOLUME DE
  CULTURA                                           g/100                     MÁXIMO DE          CALDA
                       NOME COMUM
                                                  litros de    kg p.c/ha     APLICAÇÕES           (L/ha)
                      NOME CIENTÍFICO
                                                     água
                            Mela                                                                400 a 1000
    Batata                                            -        2,0 a 2,5            8
                    Phytophthora infestans                                                       (terrestre)

Aplicar em caráter preventivo quando houver condições climáticas propícias para a ocorrência da doença
ou imediatamente após detecção dos primeiros sintomas da doença, reaplicando com intervalos de 7 dias.

                           Antracnose
                Colletotrichum lindemuthianum                                                    200 a 400
    Feijão                                            -        1,5 a 2,0            4
                                                                                                 (terrestre)
                       Mancha-angular
                    Phaeoisariopsis griseola

Iniciar as aplicações preferencialmente de forma preventiva, a partir do estádio V3 (3 folhas expandidas
aproximadamente aos 20 dias após a emergência da cultura), e as demais aplicações na fase de pré e pós
florada, ou iniciar as aplicações imediatamente após detecção dos primeiros sintomas das doenças. O
Intervalos entre aplicações é de 14 dias.

                      Crestamento-foliar                                                         150 a 300
                      Cercospora kikuchii                                                        (terrestre)
                                                      -       1,25 a 1,5            3
                                                                                                   20 a 40
                        Mancha-parda
                                                                                                   (aérea)
     Soja              Septoria glycines
                                                                                                  150
                         Ferrugem                                                             (terrestre)
                                                         -       1,0 a 2,0          5
                    Phakopsora pachyrhizi                                                       20 a 40
                                                                                                (aérea)
Crestamento-foliar e Mancha-parda: recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, quando a cultura
estiver no estádio R1 (início da floração), especialmente sob condições favoráveis para os patógenos que
são chuvas frequentes e temperaturas variando de 20 a 30ºC e cultivares suscetíveis. O intervalo entre
aplicações é de 14 dias.
É recomendado adicionar óleo mineral na dose de 0,5% v/v (ou seja, 500 mL por 100 litros de água) na
calda de pulverização.
Ferrugem: iniciar as aplicações preventivamente ou a partir do estágio V8 a R1 (início de florescimento).
Repetir a aplicação no intervalo máximo de 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo
de ação. Utilizar a maior dose quando as condições forem favoráveis à doença. Adicionar adjuvante a base
de óleo vegetal ou mineral a 0,25% v/v.
O monitoramento da doença, a partir do início do estádio vegetativo, e sua identificação nos estádios
iniciais são essenciais para a utilização eficiente do controle químico. O atraso na aplicação, após
constatados os sintomas iniciais de ferrugem, pode acarretar redução de produtividade, mesmo com o uso
de várias aplicações
Observe condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta doença: chuvas bem distribuídas com
longos períodos de molhamento, presença frequente de orvalho pela manhã e temperatura variando entre
18° a 28°C. Deve-se intensificar o monitoramento nas semeaduras mais tardias, nos estádios críticos de
pré-florada e no início dos estádios reprodutivos, se a ferrugem for detectada na região.
                            Pinta-preta
                         Alternaria solani                                                   400 a 1200
     Tomate                                         200 a 250         -             4
                                                                                                                   VER 01 20.05.2025




                            Requeima                                                          (terrestre)
                      Phytophthora infestans
Recomenda-se iniciar as pulverizações de forma preventiva, no início da frutificação da cultura, e as demais
aplicações devem ocorrer em intervalos de 7 dias.




                                                                                                               3
                                                                        NORTOX S/A
                                                                        Rodovia BR 369, km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax. [43] 3274 8500
                                                                        86700-970 Arapongas, PR - Brasil




Obs 1: Um quilo do produto comercial (p.c) contém 420 g do ingrediente ativo (a.i) de Oxicloreto de cobre
(equivalente a 250 g de cobre metálico) e 400 g do ingrediente ativo Clorotalonil.
Obs 2: Utilizar a maior dose quando houver maior pressão de inóculo da doença e quando as plantas
apresentarem maior densidade vegetativa.

1.2. MODO DE APLICAÇÃO

OXICLORETO DE COBRE C NORTOX deve ser diluído em água e aplicado por pulverização
sobre as plantas, de modo que haja uma boa cobertura. Pode ser aplicado de forma tratorizada ou
costal.

PREPARO DA CALDA:
Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade mantendo agitador
ou retorno acionado. Fazer uma pré-mistura, adicionando a quantidade recomendada de
OXICLORETO DE COBRE C NORTOX, em um recipiente com água a parte para se obter uma
pré-diluição do produto, e adicione ao tanque do pulverizador, após complete o volume restante
do pulverizador com água mantendo o agitador ou retorno em funcionamento.
É imprescindível o uso de água limpa no preparado de caldo do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE:
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Vegetal ou Óleo Mineral.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira
que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do
produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvantes a base de óleo
mineral pode aumentar a eficiência da absorção do fungicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,25 a 0,5 % v/v no volume de calda indicado.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura
dos alvos. Consulte um engenheiro Agrônomo.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de
gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição
das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e
a topografia do terreno, podendo ser pulverizadores costal manual ou motorizado; estacionário
com mangueira; tratorizado com barra ou auto-propelido, munidos ou não com canetas ou lanças
de pulverização.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
O volume de calda varia em função da tecnologia de aplicação, porte e estágio de
desenvolvimento da planta.

APLICAÇÃO AÉREA:
A aplicação aérea é recomendada apenas para a cultura da soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela ANAC.
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A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de
2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes




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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil




de gotas recomendadas, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para
trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.

SELEÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de
perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada.
Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou
deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for
necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior
orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser
corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos
os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de
contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: 60% a 95%;
- Velocidade do vento: 2 km/hora a 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 27ºC;
- Evitar as condições de inversão térmica;
- A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto.

Recomendações de boas práticas de aplicação:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente
do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais
importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível,
sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e
temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aero agrícolas.
                                                                                                             VER 01 20.05.2025




Limpeza de tanque:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.




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                                                                    Rodovia BR 369, km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil




Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao
máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema
e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e
retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque
com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo
fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros,
capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução
para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela
barra.

1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA

                                                       INTERVALO DE
                       CULTURA
                                                      SEGURANÇA (dias)
                        Batata                              07
                         Feijão                             14
                          Soja                              07
                        Tomate                              07

1.4 - INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5 - LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia.
As águas de pulverização devem ser de boa qualidade.
Corrigir o pH da calda para permanecer entre 5,5 a 7,0 para uma boa performance do produto.
Não aplicar sob chuva ou prenuncio de chuva.
Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade.
Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia.
Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para evitar
problemas de corrosão nos seus componentes à base de ferro e ferro galvanizado.
Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação.
Recomenda-se fazer o teste em uma pequena área dois dias antes da aplicação definitiva em
área total, uma vez que existem diferentes cultivares com diferentes níveis de sensibilidade aos
componentes da formulação.
Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para evitar
problemas de corrosão nos seus componentes à base de ferro e ferro galvanizado.
                                                                                                           VER 01 20.05.2025




1.6. Informações sobre os Equipamentos de Proteção Individual a serem utilizados:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções no Manuseio ou na Preparação da Calda e
Precauções Durante a Aplicação.




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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil




1.7. Informações sobre os Equipamentos de Aplicação a serem usados:
Vide Modo de Aplicação.

1.8. Descrição dos Processos de Tríplice Lavagem da Embalagem ou Tecnologia
Equivalente:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.9. Informações sobre os Procedimentos para a Devolução, Destinação, Transporte,
Reciclagem, Reutilização e Inutilização das Embalagens Vazias:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.10. Informações sobre os Procedimentos para a Devolução e Destinação de Produtos
Impróprios ou em Desuso:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.11. Informações Sobre Manejo de Resistência a fungicidas:
OXICLORETO DE COBRE C NORTOX é uma mistura de fungicidas. O oxicloreto de cobre é um
fungicida multissítio de contato composto por Oxicloreto de Cobre classificado no grupo M01
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Seu
mecanismo de ação consiste na interferência generalizada das funções celulares dos fungos, atua
também como coagulador de protoplasmas. O clorotalonil é um fungicida multissítio de contato
composto, classificado no grupo M05 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas). O mecanismo de ação ocorre através da união do fungicida
aos grupos sulfidrila e mercapto. Essa união interrompe a glicólise na germinação de células
fúngicas através do impedimento da ativação da enzima gliceroaldeido-3-fosfato de hidrogenase e
talvez outras enzimas similares. Com a desativação dessas enzimas o fungo não completa o ciclo
de Krebs e o ATP não é produzido. Assim há morte das células fúngicas, pois sem energias as
mesmas não completam processos essenciais para sua formação e viabilidade.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M01 e M05 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
                                                                                                         VER 01 20.05.2025




1.12. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-ASIÁTICA:
- O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de
ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.



                                                                                                     7
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                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil




- Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou
resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação
distintos dos Grupos M01 e M05 sempre que possível; se o produto tiver apenas um mecanismo
de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada
para cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá
maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;

1.13. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita
bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação
sempre que possível.

                2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
                                                                                                        VER 01 20.05.2025




Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.




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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil




Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
                                                                                                         VER 01 20.05.2025




o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.




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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil




Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                                 NOCIVO SE INGERIDO

                                 PERIGO          NOCIVO SE INALADO

                                                 PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, o folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Olhos: PERIGO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
lave com muita água corrente, por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
                                                                                                          VER 01 20.05.2025




impermeáveis, por exemplo.




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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
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             2.5. “INTOXICAÇÕES POR OXICLORETO DE COBRE C NORTOX”

                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico         Oxicloreto de Cobre: Inorgânico
                      Clorotalonil: Isoftalonitrila
Classe toxicológica   Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição     Ocular, oral, dérmico einalatório.
Toxicocinética        Oxicloreto de cobre: o cobre é principalmente absorvido através do trato
                      gastrointestinal. Os sais de cobre são especialmente irritantes.
                      Exposição oral: a absorção de sais de cobre parece ocorrer primeiramente no
                      estômago e no duodeno, onde as condições ácidas favorecem a solubilização.
                      Evidências mostraram que, após a ingestão de sais clorados de cobre, eles se
                      deslocam para a corrente sanguínea dentro de 1 a 3 horas. Estudo com homens
                      mostraram que, do total de sais ingeridos, cerca de 20-60% são absorvidos pelo
                      trato gastrointestinal e o resto é excretado com as fezes. Uma vez que é
                      absorvido, ele é transportado para o fígado ligado à albumina. O fígado é crítico
                      para a homeostase do cobre. Este é fracionado e excretado através da bile ou
                      incorporado em proteínas intra ou extracelulares. A rota primária de excreção é a
                      bile. O transporte de cobre para os tecidos periféricos é realizado ligado à
                      albumina sérica, ceruloplasmina ou complexos de baixo peso molecular.
                      Clorotalonil: Em estudos com ratos, foram administradas doses orais de
                      clorotalonil acima de 50 mg/kg. Aproximadamente 30% da dose foi absorvida
                      após 48 h. O clorotalonil foi distribuído no sangue e tecidos em 2 horas. As
                      concentrações mais elevadas foram encontradas no rim, seguido pelo fígado e
                      sangue. A maior parte da excreção ocorreu pelas fezes. A excreção biliar foi
                      rápida, sendo o pico atingido 2 h após uma dose oral de 5 mg/kg, e essa
                      excreção foi saturada em doses de 50 mg/kg ou mais. A excreção urinária em
                      ratos contabilizou de 5-10% da dose. A eliminação fecal é a principal via em
                      cachorros e macacos, e a excreção urinária é menor do que em ratos. Quando o
                      clorotalonil foi aplicado na pele de ratos, aproximadamente 28% da dose foi
                      absorvida em 120 h. Em torno de 18% da dose foi encontrada nas fezes e 6% na
                      urina em 120 h.
Toxicodinâmica        Oxicloreto de cobre: o cobre é incorporado no organismo a um grande número de
                      proteínas estruturais e catalíticas. A toxicidade bioquímica do cobre é derivada de
                      seus efeitos na estrutura e função de biomoléculas tais como o DNA, membranas
                      e proteínas, de forma direta ou mediante mecanismos envolvendo radicais de
                      oxigênio. Os compostos de cobre absorvidos são rapidamente transferidos para
                      as hemoglobinas, podendo causar edema renal, necrose hepática e renal. A
                      toxicidade de uma dose oral simples de cobre varia amplamente entre as
                      espécies. Os sais mais solúveis (sulfato de cobre II, cloreto de cobre II)
                      geralmente são mais tóxicos do que os sais menos solúveis (hidróxido de cobre II,
                      óxido de cobre II).
                      Clorotalonil: em estudos de toxicidade aguda em ratos, pela via inalatória, a
                      exposição ao clorotalonil resultou em mortes por asfixia, secundária ao
                      desenvolvimento de edema pulmonar. Os sinais de toxicidade e achados
                      patológicos demonstraram que esta substância pode causar irritação para o trato
                      respiratório e para os pulmões. Em estudos em ratos e camundongos, pela via
                      oral, os rins foram o principal alvo da toxicidade do clorotalonil. Estudos sobre o
                      mecanismo da nefrotoxicidade causada por esta substância, em ratos, pela via
                                                                                                              VER 01 20.05.2025




                      oral, demonstraram que os tumores ocorrem como uma consequência ao dano
                      sustentado ao segmento S2 dos túbulos renais. A ocorrência dos tumores é
                      precedida por uma citotoxicidade renal que tem como resposta uma
                      proliferação/hiperplasia celular regenerativa. Estudos indicam que esta




                                                                                                         11
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                                                                    Rodovia BR 369, km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil




                    citotoxicidade ocorre devido aos metabólitos reativos, formados pela clivagem dos
                    conjugados S de cisteína pelas beta-liases nos rins, transportados para os túbulos
                    renais. Devido às β-liases renais humanas apresentarem menor atividade do que
                    as dos roedores, os roedores foram considerados mais sensíveis à bioativação do
                    clorotalonil por esta via. Em estudos em cães, não foram observados efeitos de
                    toxicidade aos rins.
Sintomas e sinais   Não há na literatura dados de intoxicação por clorotalonil e oxicloreto de cobre.
clínicos            As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
                    de experimentação tratados com a formulação à base de oxicloreto de cobre e
                    clorotalonil.
                    Exposição oral: A substância teste quando administrado por via oral em ratos
                    fêmeas, causou mortes, para o tratamento na dose de 2000 mg/Kg de peso
                    corpóreo. Nos exames clínicos, os animais testados apresentaram sinais de
                    toxicidade sistêmica, tais como pelo eriçado, salivação, dispnéia e prostração.
                    Nas avaliações macroscópicas nenhuma alteração foi observada durante a
                    necropsia. Ao final do teste, todos os animais sobreviventes apresentaram ganho
                    de peso corpóreo.
                    Exposição inalatória: A substância teste foi administrada pela via inalatória
                    “nose-only” em ratos machos e fêmeas em três concentrações diferentes. Os
                    animais foram expostos durante 4 horas e observados durante 14 dias. Os
                    animais apresentaram sinais clínicos como: dispneia, letargia, epistaxe, salivação,
                    piloereção, porfirina ocular, sangramento nasal, prostração e houve mortalidades.
                    Os achados macroscópicos na necropsia registrados neste estudo foram:
                    congestão pulmonar e hemorragia gastrointestinal. Estas foram alterações
                    sistêmicas agudas. Todos os animais sobreviventes excederam seu peso corporal
                    inicial ao fim do período de observação de 14 dias.
                    Exposição dérmica: A substância teste foi administrada pela via dermal em ratos
                    fêmeas, na dose de 2000 mg/Kg p.c., esta dose limite não causou reações
                    cutâneas, sistêmicas e/ou mortalidade durante o período de teste. No exame de
                    necropsia, não foram observadas alterações macroscópicas nos órgãos dos
                    animais. Ao final do teste todos os animais apresentaram ganho de peso
                    corpóreo.
                    O produto quando exposto via dermal em coelhos não apresentou sinais de
                    irritação cutânea.
                    O produto não é sensibilizante dérmico
                    Exposição ocular: O produto teste foi avaliado através de metodologia in vitro e
                    classificado como: Provoca lesões oculares graves.
                    Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas
                    não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
                    quadro clínico compatível. Os sintomas de envenenamento dependem da
                    duração da exposição e das características do sal de cobre.
                    Sais de cobre são irritantes gástricos e corrosivos para a mucosa gastrointestinal,
                    produzindo náusea, vômito, sangramento, letargia e dor de cabeça; falência
                    hepática e renal (envenenamentos graves); metemoglobinemia e hemólise.
                    Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
                    imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                    laboratorial.
Tratamento          ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
                    de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
                                                                                                            VER 01 20.05.2025




                    Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
                    cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
                    endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
                    convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
                    severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência




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                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                 Fax. [43] 3274 8500
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do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem
contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo.
Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos
sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
                                                                                         VER 01 20.05.2025




eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagine, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
Oxicloreto de Cobre




                                                                                    13
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                                                Rodovia BR 369, km 197
                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                Fax. [43] 3274 8500
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Exposição Oral:
A) A êmese é rápida e espontânea na maioria dos pacientes após a ingestão de
sais de cobre. A ipeca é contra-indicada após ingestão de sais de cobre cáusticos
devido ao risco de mais danos à mucosa gastrintestinal e possibilidade de
alterações graves no SNC.
B) Os sais de cobre podem ser agentes cáusticos, capazes de extensivos danos
à mucosa, incluindo perfuração do trato gastrintestinal. A lavagem gástrica e
administração de carvão ativado podem causar complicações adicionais. Contudo
alguns clínicos têm utilizado essas técnicas com sucesso. Uma vez que o carvão
ativado tenha sido administrado, torna-se difícil de observar achados
endoscópicos. Essas técnicas são controversas e o emprego das mesmas fica a
critério do profissional envolvido.
1) A lavagem gástrica pode ser indicada após ingestão de formas não corrosivas
de cobre. Após ingestão de um composto corrosivo de cobre, tal como sulfato de
cobre (sulfato cúprico), a lavagem gástrica não é indicada devido ao fato de que o
risco de causar perfuração pode superar o benefício da remoção do material
cáustico.
2) Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de veneno
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Contra-indicações: perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados;
após ingestão de compostos corrosivos: hidrocarbonetos (elevado potencial de
aspiração): pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
C) Hipotensão: Proceda a infusão de 10 a 20 ml/kg de fluído isotônico. Se
hipotensão persistir, administre dopamina (5 a 20 mcg/kg/min) ou norepinefrina
(adultos: comece a infusão em 0,5 a 1 mcg/min; crianças: comece a infusão em
0,1 mcg/kg/min).
D) Mantenha os pacientes que ingeriram sais de cobre corrosivos sem ingerir
nada pela boca, após a descontaminação da mucosa, até que se faça
endoscopia.
E) Considere a endoscopia no caso de pacientes que ingeriram sais corrosivos de
cobre.
Endoscopia: Realize dentro de 24 horas para avaliar quanto queimaduras em
adultos com ingestão deliberada ou qualquer sinal ou sintoma atribuível à
ingestão, e em crianças com estridor, vomitando ou babando. Considere
endoscopia em crianças com disfagia, recusa para engolir, queimaduras orais
significativas ou dor abdominal.
F) O papel dos corticosteróides é controverso. Considere o uso em queimaduras
de segundo-grau em até 48 horas após a ingestão em pacientes sem hemorragia
ativa do trato gastrintestinal superior ou evidência de ruptura gastroesofágica. Os
antibióticos são indicados em infecções definidas ou em pacientes com
perfuração gastroesofágica.
G) Há pouca experiência clínica no uso de quelantes na redução da intoxicação
aguda por cobre. Dados de eficácia são provenientes de pacientes com
intoxicação crônica por cobre (doença de Wilson e cirrose indiana da infância) e
de estudos em animais. Têm sido empregados dimercaprol (BAL), penicilamina,
sulfonato de dimercaptopropano (DMPS) e EDTA. A dpenicilamina é considerada
a droga de escolha na doença de Wilson, na qual ocorre uma condição crônica de
níveis de cobre elevados.
                                                                                        VER 01 20.05.2025




A administração de dimercaprol (BAL) parece acelerar excreção de cobre,
podendo aliviar as dores abdominais.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de




                                                                                   14
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                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil




                       forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
                       proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                       orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
                       O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                       impermeáveis.
                       EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto
                       e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
                       realizar o procedimento
 Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                       pneumonite química.
                       Atropina. Fungicidas inorgânicos à base de cobre não são inibidores da
                       colinesterase.
                       A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                       das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
                       intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
                       gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
 Efeitos das
                       Não são conhecidos.
 interações químicas
 ATENÇÃO               Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                       informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
                       – ANVISA/MS
                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                       Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
                       agravos de notificação compulsória.
                       Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                       Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                       Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6. Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide informações de toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima.

2.7. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: > 3,87 mg/L de ar em 4h.
Irritação/Corrosão cutânea em coelhos: Os animais de experimentação não apresentaram sinais
de irritação cutânea e o produto não foi classificado quanto ao potencial de irritação cutânea.
Irritação/Corrosão ocular: O produto provoca lesões oculares graves de acordo com os resultados
in vitro.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
                                                                                                               VER 01 20.05.2025




Clorotalonil: Em estudos em ratos e camundongos, pela via oral, os rins foram o principal alvo da
toxicidade após exposição repetida ao Clorotalonil. Foram observados aumento do peso dos rins,
aumento da incidência de carcinomas e tumores tubulares renais (em camundongos: estudo de 90
dias pela via oral, NOAEL: 124 mg/kg p.c./dia. Em camundongos, estudo de 18 meses pela via
oral, NOAEL: 30,4 mg/kg p.c.; LOAEL: 119 mg/kg p.c.; em ratos: estudo de 13 semanas pela via



                                                                                                          15
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                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil




oral, NOAEL: 40 mg/kg p.c./dia. Em ratos, estudo de 2 anos, NOAEL: 3,8 mg/kg p.c./dia; LOAEL:
15 mg/kg p.c./dia). Os tumores observados foram considerados como consequência da
citotoxicidade renal prolongada e proliferação celular regenerativa. Ratos e camundongos
parecem ser mais sensíveis a este mecanismo citotóxico, no entanto como uma diferença
quantitativa entre o metabolismo humano e de roedores não foi estabelecida, a relevância para
humanos não pôde ser excluída. Portanto, doses seguras de exposição foram estabelecidas. Em
estudos em cães, não foram observados efeitos de toxicidade aos rins. Em estudos em ratos e em
coelhos, esta substância não foi considerada tóxica para a reprodução nem teratogênica.
Oxicloreto de Cobre: Carcinogenicidade: embora não exista evidência direta de
carcinogenicidade, alguns indivíduos expostos a sais de cobre, em situação ocupacional,
desenvolveram lesões pulmonares. Teratogenicidade: em humanos, não há relatos na literatura
de teratogênese induzida por excesso de cobre. Estudos com animais apresentaram efeitos
teratogênicos com sais de cobre. Mutagenicidade: estudos mostraram atividade mutagênica como
inibição da atividade da RNA-polimerase, aberrações cromossômicas e divisão celular anormal,
em células animais. Para células humanas não se sabe a relevância desses achados.

                 3 – DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

3.1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE

-Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (peixes, microcrustáceos e
algas).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
                                                                                                          VER 01 20.05.2025




rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.




                                                                                                     16
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                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil




-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3.     INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de
Emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
  de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
  não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
  no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
  esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
  empresa registrante conforme indicado acima.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
  contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
  medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
  corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

 • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
                                                                                                            VER 01 20.05.2025




- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
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                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil




• Lavagem sob Pressão:
 Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
 seguintes procedimentos:
 - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
 - Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
 - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
 - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
 - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, está embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RIGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
                                                                                                          VER 01 20.05.2025




Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.




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                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil




- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA - NÃO CONTAMINADA
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
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- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os




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                                                                Rodovia BR 369, km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax. [43] 3274 8500
                                                                86700-970 Arapongas, PR - Brasil




agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

4- RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.




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