Orthene Plus
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (970 g/kg)

Informações

Número de Registro
7598
Marca Comercial
Orthene Plus
Formulação
SG - Granulado Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (970 g/kg)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Dysdercus ruficollis
Manchador-do-algodoeiro; Percevejo-manchador
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro

Conteúdo da Bula

                                    UPL
                                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                                           e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                           t: (19) 3794-5600

                                                                                             V2024 10 10

                                              ORTHENE PLUS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 7598.

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ..................................... 970 g/kg (97% m/m)
Outros Ingredientes ......................................................................................... 30 g/kg (3% m/m)
              GRUPO                                                1B                                       INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida e acaricida.
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulo solúvel em água (SG).

TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) Nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – REGISTRO MAPA Nº 1418
Adama Ltd.
93 East Beijing Road, 434001, Jingzhou, Hubei – China.
Adama Ltd. (Planta 2)
Nº 16 Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province, China

ACEFATO TÉCNICO SB – REGISTRO MAPA Nº 7310
Coromandel International Limited.
Plot nº2102, GIDC, Sarigam - 395 155, Valsad District, Gujarat State – Índia.

ACEFATO TÉCNICO SINON – REGISTRO MAPA Nº 03706
Sinon Chemical (China) Co., Ltd
Nº 28 Beicun Road Zhelin Town Fengxian District Shangai – China.
Sinon Corporation
Nº101, Nanrong Road, Da Du District, Taichung City 43245, Taiwan – China.
Sinon Chemical (Nantong) Co., Ltd.
No.28, Haibin Road 4, YangKou Chemical Industrial Park, Rudong County, China.

ORTHENE TÉCNICO – REGISTRO MAPA Nº 02728794
Arysta LifeScience Corporation
8-1, Akashi-cho, Chuo-Ku, 104-6501, Tóquio – Japão.

ORTHENE TÉCNICO HOKKO – REGISTRO MAPA Nº 02911
Arysta LifeScience Corporation
8-1, Akashi-cho, Chuo-Ku, 104-6501, Tóquio - Japão
Hunan Yuanjiang Chifeng Agricultural Chemical Co. Ltd
Nanzui, 413104 Yuanjiang, Hunan - China
Jiahua Chemicals Corporation
5 Wujing Road, Jiaxing City 314021, Zhejiang - China
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400 Xinyi, Jiangsu - China
NACL Industries Limited
                                                                                                                Página 1 de 19
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



Plot nº 177, P.O. Allinagaram, Etcherla Mandal Srikakulam Andhra Pradesh - Índia
Nantong Weilike Chemical Co. Ltd
Forth Yangkou Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong
County Nantong, Jiangsu - China
Rallis Índia Limited
Plot Nº D 26 MIDC, Lote Parshuram, Taluka-Khed, District Ratnagiri - 415 722, Maharashtra - Índia
Zhejiang Jiahua Group Co., Ltd
1 Binhai Road, Hangzhou Bay Bridge New Zone, Haiyan Economic Development Zone Zhejiang - China
Zhejiang Linghua Industry Co., Ltd.
131 Ren Min Rd, Linghu Town, Huzhou City 313018, Zhejiang - China

FORMULADOR:
Arysta Lifescience North America Corporation
100 First Street, San Francisco, CA 94105 - Estados Unidos.
Fersol Indústria e Comércio Ltda
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5, Olhos dágua, Mairinque/SP, CEP: 18120-970
CNPJ: 47.226.493/0001-46 – Cadastro no Estado (CDA/SP) 031.
FMC Química do Brasil Ltda.
Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-760
CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Cadastro no Estado (IMA/MG) 210.
Gowan Miling, LLC
12300 E. County 8th Street, Yuma, Arizona, 85365 - Estados Unidos.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Avenida Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, Sorocaba/SP, CEP: 18087-170
CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Cadastro no Estado (CDA/SP) 8.
Ipanema Indústria de Produtos Veterinários Ltda.
Rodovia Raposo Tavares, km 113, Barreiro, Araçoiaba da Serra/SP, CEP: 18190-00
CNPJ: 64.687.015/0001-52 – Cadastro no Estado (CDA/SP) 572.
Micro Service Indústria Química Ltda.
Rua Minas Gerais, 310, Canhema, Diadema/SP, CEP: 09941-760
CNPJ: 43.352.558/0001-49 – Cadastro no Estado (CDA/SP) 079.
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138, Distrito Industrial I, Maracanaú/CE, CEP: 61939-000
CNPJ: 07.467.822/0001-26 – Cadastro no Estado (SEMACE/CE) 358/2021 DICOP.
Schirm USA Inc.
2801 Oak Grove Road, Ennis, Texas 75119 - Estados Unidos.
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-755
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Cadastro no Estado (IMA/MG) 2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsem, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia/SP, CEP: 13148-030
CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro no Estado (CDA/SP) 477.
Ultrafine Technologies Ind. e Com. de Produtos Químicos Ltda.
Rua Alberto Guizo, nº859, Distrito Industrial João Narezzi, Indaiatuba/SP, CEP: 13347-402
CNPJ: 50.025.469/0001-53 – Cadastro no Estado (CDA/SP) 466.
United Phosphorus (India) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, GIDC Estate, Ankleshwar, District Bharuch, Gujarat 393002 - Índia
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000
CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/nº - Distrito Industrial - CEP: 14500-000 - Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003-14 - Cadastro no Estado (CDA/SP) n° 1049.
UPL Limited. (Unit 3)
Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar - 393002, District - Bharuch, State – Gujarat – India
                                                                                                  Página 2 de 19
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                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                           e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                           t: (19) 3794-5600




                       Nº do lote ou partida:
                       Data de fabricação:                    VIDE EMBALAGEM
                       Data de vencimento:


          ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA, A RECEITA E A CARTILHA
        INFORMATIVA PARA A COMPLEMENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O ACEFATO E
                              CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


Indústria Brasileira (Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                       no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)


          CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
                        MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                                Página 3 de 19
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                                                                        Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                        Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                        w: br.uplonline.com
                                                                        e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                        t: (19) 3794-5600




 INSTRUÇÕES DE USO:

 ORTHENE PLUS é um inseticida do grupo químico organofosforado. Atua por ação sistêmica no controle
 de insetos vetores de viroses e também por contato e ingestão no controle de insetos mastigadores.



               PRAGA                                       NÚMERO
                                                VOLUME DE                  ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA      Nome comum           DOSES                   MÁXIMO DE
                                                  CALDA                         APLICAÇÃO
           (Nome científico)                              APLICAÇÕES

                                                                         Iniciar as aplicações após a
                                                                         constatação da presença das
                                                                         primeiras colônias deste inseto
               Pulgão-das-
                                                                         sugador. Repetir se necessário
             inflorescências   400 a 600 g/ha
                                                                         após 15 dias, fazendo rotação
            (Aphis gossypii)
                                                                         com outros inseticidas que
                                                                         tenham outros modos de
                                                                         ação.

                                                                         Iniciar as aplicações quando
               Percevejo-
                                                                         forem encontrados mais de
               manchador
                               600 a 800 g/ha                            10% de botões florais com a
               (Dysdercus
                                                                         presença do inseto. Repetir se
                ruficollis)
                                                                         necessário após 15 dias.

                                                                         Em      algodão    convencional
                                                100 a 300                aplicar      quando      forem
Algodão                                                          3       encontradas       2    lagartas
                                                  L/ha
                                                                         menores que 3 mm ou 1
                                                                         maior que 8 mm por metro.
                                                                         Para algodão Bt transgênico,
                                                                         aplicar      quando      forem
                                                                         encontradas       2    lagartas
              Helicoverpa                                                maiores que 3 mm ou 1 maior
                                800 a 1000
              (Helicoverpa                                               que 8 mm por metro. Repetir
                                   g/ha
               armigera)                                                 se necessário após 15 dias,
                                                                         fazendo rotação com outros
                                                                         inseticidas que tenham outros
                                                                         modos de ação. Utilizar as
                                                                         maiores     doses    em   altas
                                                                         infestações      quando      as
                                                                         condições climáticas forem
                                                                         mais        favoráveis       ao
                                                                         desenvolvimento das pragas.

                                                                         Iniciar as aplicações quando
               Tripes-do-
                                                                         do aparecimento da praga
               amendoim                         100 a 200
Amendoim                       300 a 400 g/ha                    2       utilizando   a   maior  dose
              (Enneothrips                        L/ha
                                                                         quando       ocorrer    altas
                flavens)
                                                                         infestações.

              Pulgão-das-      75 g/100 L de    400 – 600                Os tratamentos devem ser
 Batata                                                          3
              solanáceas           água           L/ha                   iniciados quando as pragas

                                                                                             Página 4 de 19
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                                                                   Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                   w: br.uplonline.com
                                                                   e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                   t: (19) 3794-5600




           (Macrosiphum                                             alcançarem o nível de dano
            euphorbiae)                                             econômico     e repetir  se
                                                                    necessário com intervalo de
            Bicho-furão                                             15 a 20 dias.
                              40 g/100 L de    16 L de calda
Citros     (Ecdytolopha                                        2
                                  água           / planta
            aurantiana)

         Percevejo-barriga-                                         Aplicar quando for constatada
               verde                                                a presença da praga logo após
             (Dichelops                                             a    emergência     do   milho,
           melacanthus)        1000 a 1200                          reaplicando a cada 10 dias.
                                                100 – 300
Milho                             g/ha                         2    Utilizar as maiores doses em
                                                  L/ha
                                                                    situações de alta infestação ou
          Cigarrinha-do-                                            com histórico de ocorrência da
               milho                                                praga.
         (Dalbulus maidis)

                                                                    Aplicar     quando     forem
                                                                    encontradas   mais   que    5
                                                                    lagartas     menores      que
            Helicoverpa
                                                                    8mm/metro²       na      fase
           (Helicoverpa         900 g/ha
                                                                    vegetativa ou mais que 1
             armigera)
                                                                    lagarta      menor        que
                                                                    8mm/metro²       na      fase
                                                                    reprodutiva.

                                                                    Aplicar     quando       forem
                                                                    encontradas     30     lagartas
                                                                    pequenas ou 10 grandes por
                                                                    metro linear em uma fileira da
                                                                    cultura ou até 30% de
                                                                    desfolha antes da floração e
                                                                    até 15% de desfolha após a
                                                                    floração. Em condições de
                                                                    seca prolongada ou com
          Lagarta-da-soja                       100 – 300
 Soja                                                          2    plantas menores que 50 cm
             (Anticarsia      400 a 600 g/ha      L/ha
                                                                    de altura, reduzir esses níveis
            gemmatalis)
                                                                    para      a     metade.       O
                                                                    monitoramento deve ocorrer
                                                                    no mínimo uma vez por
                                                                    semana no período mais
                                                                    fresco do dia, de manhã ou à
                                                                    tarde. Avaliar 1 metro linear
                                                                    de plantas de um lado da
                                                                    fileira da cultura, com o
                                                                    método de pano-de-batida.

                                                                    Iniciar as aplicações quando
                                                                    as pragas alcançarem o nível
                                                                    de dano econômico. Utilizar a
         Percevejo-marrom      700 a 1000
                                                                    maior     dose    em     altas
         (Euschistus heros)       g/ha
                                                                    infestações.    Repetir     se
                                                                    necessário em intervalo de no
                                                                    mínimo 10 dias.

Tomate     Pulgão-verde       75 g/100 L de     400 a 800      3    Os    tratamentos      devem      ser
                                                                                        Página 5 de 19
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                                                                               Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                               Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                               w: br.uplonline.com
                                                                               e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                               t: (19) 3794-5600




Industrial*   (Myzus persicae)         água            L/ha                     iniciados quando as pragas
                                                                                alcançarem o nível de dano
                                                                                econômico     e repetir  se
                                                                                necessário com intervalo de
                                                                                15 a 20 dias.
  *Tomate rasteiro com fins industriais. Não é permitido o uso deste produto em lavouras de tomate
  estaqueado (tomate de mesa).

  MODO DE APLICAÇÃO:
  É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
  O produto é indicado para aplicações terrestres, de acordo com as recomendações abaixo:

  APLICAÇÃO TERRESTRE:
  Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar
  bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de
  gotas médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do
  tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta
  ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com
  rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes
  vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das
  gotas. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. A altura da barra e o
  espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta
  (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de
  aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro
  Agrônomo.

  Recomendação específica para arbóreas:
  Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina). Utilizar pontas que
  produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas
  para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota
  ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar
  velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
  operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não
  haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. Ajustes no
  volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no
  direcionamento do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente no
  alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos
  deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos),
  conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a
  qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

  Preparo da calda:
  Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
  devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha
  de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de
  ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu
  nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente as embalagens hidrossolúveis
  no tanque ou pré-misturador. Adicione a embalagem fechada e jamais corte ou abra a embalagem
  hidrossolúvel. Mantenha a agitação totalmente ligada no tanque ou no pré-misturador por no mínimo 5
  minutos após a adição da última embalagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do
  pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é
  recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser
  adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação
  da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do
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                                                                              Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                              Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                              w: br.uplonline.com
                                                                              e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                              t: (19) 3794-5600



agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da
bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a
necessidade de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas
mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há
homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a
limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros,
bicos, ramais e finais de seção de barra.

Condições climáticas durante a aplicação:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h.

Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
   1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por
       20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
       contaminada;
   2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
   3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
       bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque
       todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não
       entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
   5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
       bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
   Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio,
   desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que
   por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
   1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na
       Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e
       pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada,
       com a turbina do pulverizador desligada;
   2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
   3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na
       Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os
       bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador
       desligada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque
       todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não
       entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
   5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na
       Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de
       coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
   Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio,
   desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que
   por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.



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                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                           e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                           t: (19) 3794-5600



INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a
colheita):
                       Culturas                    Intervalo de segurança (dias)
                      Amendoim                                    14
             Algodão, Batata, Citros, Soja                        21
               Milho, Tomate Industrial                           35

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as
recomendações de uso.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:

            GRUPO                               1B                           INSETICIDA


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ORTHENE PLUS pertence ao grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado) e o
uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ORTHENE PLUS como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
   •    Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com
        produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
   •   Usar ORTHENE PLUS ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
       de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
                                                                                                Página 8 de 19
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



   •   Aplicações sucessivas de ORTHENE PLUS podem ser feitas desde que o período residual total do
       “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
   •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
       específico do ORTHENE PLUS, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
       químico Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
       aplicações recomendadas na bula.
   •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ORTHENE PLUS ou outros produtos do
       Grupo 1B quando for necessário.
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
       serem controladas.
   •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
       culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
   •   Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
       regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
       para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
       (www.agricultura.gov.br).

Aviso ao Usuário: ORTHENE PLUS deve ser utilizado exclusivamente de acordo com as recomendações de
bula/rótulo. Recomendamos a leitura da Cartilha Informativa que acompanha o produto de forma
complementar às informações da bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
  da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
                                                                                                  Página 9 de 19
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                                                                              Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                              Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                              w: br.uplonline.com
                                                                              e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                              t: (19) 3794-5600



  botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
- Ao abrir a embalagem externa, utilizar os sacos hidrossolúveis sem abri-los ou cortá-los.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
  P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até
  o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
  Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



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                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                           e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                           t: (19) 3794-5600




                                  - Nocivo se ingerido
                    ATENÇÃO
                                  - Pode ser nocivo em contato com a pele




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, cartilha informativa e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.


                             - INTOXICAÇÕES POR ORTHENE PLUS -
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

GRUPO QUÍMICO           ACEFATO: Organofosforado.
CLASSE
TOXICOLÓGICA            CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
VIAS DE EXPOSIÇÃO       Dérmica e inalatória.
                        Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                        considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
TOXICOCINÉTICA          Acefato: O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato
                        gastrintestinal, favorecido pela presença de solventes e tensoativos na
                        formulação.
                        Após a absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecidos do
                        organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde é metabolizado. A
                        eliminação ocorre principalmente pela urina (em média, 90%), com uma
                        pequena porção sendo eliminada pelas fezes (1%). Sua meia-vida varia muito,
                        dependendo da composição da formulação e da via de administração.
TOXICODINÂMICA          Acefato: O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que
                        impede a degradação do mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula
                        nas terminações nervosas. Disso, resulta uma hiperestimulação de células
                        musculares, glandulares, ganglionares, do sistema nervoso autônomo (causando
                        efeitos muscarínicos - SN parassimpático - e nicotínicos - SN simpático e motor)
                        e do sistema nervoso central (SNC).
SINTOMAS E              Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
SINAIS CLÍNICOS         Com base em estudos com animais de experimentação, o produto foi
                        considerado nocivo se ingerido e possivelmente nocivo em contato com a pele. O
                        produto foi considerado não irritante para os olhos e para a pele, em estudos em
                        coelhos. Também não apresentou potencial de sensibilização para a pele em
                        cobaias.

                        Acefato: O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou
                                                                                               Página 11 de 19
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                                                                    Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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              em até 12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da
              toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e
              da frequência da exposição ao agrotóxico e de exposições prévias a outros
              inibidores da colinesterase. O quadro clínico é constituído por efeitos
              muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central:
              -    Efeitos    muscarínicos     (síndrome      muscarínica,    colinérgica       ou
              parassimpaticomimética):             hipersecreção      glandular        (sialorreia,
              lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
              broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica com visão borrada, bradicardia,
              cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação,
              hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
              - Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial,
              mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral,
              indicativos de gravidade. Pode haver paralisia da musculatura respiratória,
              levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial
              podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
              - Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação,
              confusão mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e
              coma.
              Também podem ocorrer manifestações tardias:
              - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da
              crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e
              debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções
              proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares
              cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4-21 dias de
              assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses
              após a exposição.
              - Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia
              simétrica, distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após a exposição
              e é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise
              se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de extremidades, sobretudo
              inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após
              exposições agudas e intensas.
              - Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
              natureza     neuropsiquiátrica,   com     depressão,  ansiedade,     irritabilidade,
              comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser observado.
              Risco de síndromes extrapiramidais tardias e doença de Guillain-Barré. Em
              embriões e fetos, há risco de alteração do neuro desenvolvimento.
DIAGNÓSTICO   Acefato: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
              clínico compatível, associado ou não à redução da atividade da colinesterase.
              Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição recente
              importante. Queda de 50% é geralmente associada à exposição intensa. A
              pseudocolinesterase sérica é um indicador sensível, mas não específico. Ambas
              podem demorar 3-4 meses para se normalizar. É importante lembrar que a
              atividade colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo
              para outro. A identificação das substâncias e seus metabólicos em sangue e urina
              pode evidenciar exposição, mas não é facilmente realizável. Outros controles do
              estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
              pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria, ECG (prolongamento
              do segmento QT) e RX tórax (edema pulmonar e aspiração).
              Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
              imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
              laboratorial.
TRATAMENTO    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar

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                                                     Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                     Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.

Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.

Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.

Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.

Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
 - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por acefato. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, quando a ingestão for recente e paciente ainda
assintomático, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL
de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada devido ao risco de
aspiração. Somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da
substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser
realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).

Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para

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tratamento específico.


Tratamento específico e antídoto:
Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos. Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a
0,05 mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro fisiológico na proporção de
1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de atropina
disponíveis no mercado têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou 0,50
mg/mL.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e se
baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na
constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de
sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca, pupilas
dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de
manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e
hipertensão não contraindica a atropinização. São indicados a
supervisão e o tratamento sintomático do paciente por pelo menos 48
horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas, com
monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos
organofosforados é comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos
mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da
musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por
hipóxia.
A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase.
Seu efeito é importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção da
Síndrome intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos muscarínicos. A
pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de contaminação
importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser mais
efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em
intoxicações por compostos lipossolúveis.
Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer o máximo da
atividade enzimática até a eliminação do acefato.
Dose de ataque:
Adultos: 1 g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC, em
doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser
repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
dose máxima de 12 g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM
ou SC. Não exceder 4 mg/kg/min.
A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses,
com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob o
controle médico.

Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Monitorar o paciente cuidadosamente no começo da toxicidade por atropina, a
qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
hipertermia, delírio e retenção urinária.
- Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob
controle médico.

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CONTRAINDICAÇÕES         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                         pneumonite química.
                         A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
                         Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas,
                         devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina,
                         teofilina, fenotiazinas e reserpina)
EFEITOS DAS              Acefato: Possui efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou carbamatos.
INTERAÇÕES
QUÍMICAS
ATENÇÃO                  Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                         tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
                         de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                         As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                         Agravos de Notificação Compulsória.
                         Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                         Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                         Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
                         Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
                         Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >300-2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não conduzido estudo de toxicidade inalatória com o produto.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu sinais de
irritação dérmica e o estudo foi concluído em 72 horas. Nas condições de teste, o produto foi classificado
como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu hiperemia na
conjuntiva e quemose. Todos os sinais de irritação regrediram em 72 horas após a aplicação. Não foram
observados efeitos na córnea e na íris dos animais testados. Nas condições de teste, o produto foi
classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Acefato: Após a administração oral crônica de Acefato, foram observadas: inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade
pulmonar; rinite (camundongos) e alterações comportamentais.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:

Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(x) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
                                                                                                  Página 15 de 19
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                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                           e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                           t: (19) 3794-5600



( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
  aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de
  Insumos Agropecuários S.A. Telefone de emergência: 0800 707 7022 / (19) 3518-5465.
• Utilize equipamentos de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos
  protetores e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
  identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
  registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
  e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
  indicado.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
  órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
  adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
  quantidade do produto envolvido.
  Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico ficando a favor do
  vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL:

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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido
nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
                                                                                                 Página 17 de 19
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                                                                            Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                            Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                            w: br.uplonline.com
                                                                            e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                            t: (19) 3794-5600



• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as
atividades agrícolas.




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