Oca
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Acaricida/Inseticida
malationa (organofosforado) (1000 g/L)
Informações
Número de Registro
11625
Marca Comercial
Oca
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
malationa (organofosforado) (1000 g/L)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Citros
Aethalion reticulatum
Cigarrinha-das-frutíferas; Cigarrinha-do-pedúnculo
Citros
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Heliothrips haemorrhoidalis
Tripes
Couve
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Couve-flor
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve-flor
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Maçã
Eriosoma lanigerum
Pulgão-lanígero; Pulgão-lanígero-da-macieira
Maçã
Quadraspidiotus perniciosus
Cochonilha; Piolho-de-são-josé
Maçã
Sternocolaspis quatuordecimcostata
Besouro-de-limeira
Pessego
Anastrepha obliqua
Mosca-das-frutas
Pessego
Anuraphis schwartzi
Pulgão-da-falsa-crespeira; Pulgão-pardo-do-pessegueiro
Pessego
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Repolho
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Bula
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17/04/2025 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. OCA Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 11625 COMPOSIÇÃO: diethyl (dimethoxythiophosphorylthio) succinate (MALATIONA).............................1000,00 g/L (100,0% m/v) Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve.............................................................21,75 g/L (2,17% m/v) Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether.....................................................43,50 g/L (4,35 m/v) Outros Ingredientes.......................................................................................................79,75 g/L (7,97% m/v) GRUPO 1B INSETICIDA CONTEÚDO: Vide aprovação do IBAMA. CLASSE: Inseticida e acaricida de contato e ingestão. GRUPO QUÍMICO: Malationa: Organofosforado Solvente de nafta: Hidrocarboneto aromático Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether: Éster TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR. CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30. Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR nº 004001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: MALATHION TÉCNICO DEZHOU LUBA – Registro MAPA nº TC17523 DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD. No. 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park 253035 Dezhou, Shandong – China. MALATHION TÉCNICO PRENTISS – Registro MAPA nº 24319 LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICALS Co., Ltd Dui Gou Gang Town, Chemical Industry Zone, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province – China FORMULADOR: CHD’S AGROCHEMICALS SAIC. Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai. COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED Pesticide Division, No 4, Gandhi Road, Ranipet, Tamil Nadu – 632401, India. COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED Plot No.: 3204, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393 002, State-Gujarat, India. DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD No. 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park, Dezhou, Shandong Province, China. FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Rodovia Castelo Branco, s/n, km 68,5, Mairinque/SP CNPJ: 47.226.493/0001-46. Cadastro no Estado: CDA/SP nº 031 HULUDAO LINGYUN GROUP PESTICIDE & CHEMICAL CO., LTD NO. 69 Hanjiang Road, Beigang Industrial Park, Economic Development Zone, Huludao City, Liaoning Province, China. 1 17/04/2025 ZHEJIANG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD. No. Two, 335 Jiangnan Road, Hengdian Town, Dongyang, Zhejiang, China. MANIPULADOR: FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Rodovia Castelo Branco, s/n, km 68,5, Mairinque/SP CNPJ: 47.226.493/0001-46. Cadastro no Estado: CDA/SP nº 031 Nº do lote ou partida: Data de fabricação VIDE EMBALAGEM Data de vencimento ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3: PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C INSTRUÇÕES DE USO: OCA é um inseticida que possui modo de ação de contato e ingestão, e deve ser utilizado para controle de pragas, recomendado para as seguintes culturas: Algodão, Citros, Couve, Couve-flor, Maçã, Pêssego, Repolho, Soja e Tomate. CULTURAS, PRAGAS, , DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Pragas Dose (*) Volume de Cultura Nome comum i.a (1) p.c (1) calda (L/ha) (Nome científico) Curuquerê 0,75 – 1,5 0,75 – 1,5 100 -300 (Alabama argilacea) kg/ha L/ha (Aplicação Bicudo 1,0 – 2,0 1,0 – 2,0 Terrestre) Algodão (Anthonomus grandis) kg/ha L/ha 20-40 Pulgão-das-inflorescências 0,5 – 1,0 0,5 -1,0 (Aplicação (Aphis gossypii) kg/ha L/ha Aérea) 2 17/04/2025 Pragas Dose (*) Volume de Cultura Nome comum i.a (1) p.c (1) calda (L/ha) (Nome científico) Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3 Para a praga Curuquerê (Alabama argilacea) aplicar quando encontrar em média 1 (uma) lagarta por planta quando a cultura não tiver “maçãs” abertas; ou aplicar quando encontrar em média 2 (duas) lagartas por planta e a cultura já possuir “maçãs” abertas. Para o Bicudo (Anthonomus grandis) iniciar as aplicações quando encontrar 5% das estruturas de frutificação danificadas, fazendo baterias de três aplicações com intervalo de 7 dias entre aplicações. Para o Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii), aplicar quando forem observados pulgões vivos ou ao se observarem folhas encarquilhadas pela ação do inseto no monitoramento. Manter o monitoramento e reaplicar caso necessário. Cigarrinha-do-pedúnculo (Aethalion reticulatum) 2000 Bicho-furão 0,15 kg/100 L 150 ml/ (Aplicação (Ecdytopha aurantiana) de água 100 L água Terrestre) Tripes Citros (Heliothrips haemorrhoidalis) Mosca-das-frutas 0,20 kg/100 L 200 ml/ 20 – 40 (Ceratitis capitata) de água 100 L água (Aplicação Psilidio 0,15 kg/100 L 150 ml/ Aérea) (Diaphorina citri) de água 100 L água Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3 Para as pragas Cigarrinha-do- pedúnculo (Aethalion reticulatum) e Tripes (Heliothrips haemorrhoidalis), efetuar uma aplicação no início da infestação das pragas. Repetir a aplicação em caso de reinfestação. Para o Bicho-furão (Ecdytopha aurantiana), fazer a aplicação quando cerca de 2% dos frutos do talhão estiverem atacados. Repetir caso for necessário. Para a mosca-das-frutas (Ceratitis capitata), as aplicações devem ser iniciadas durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca através do monitoramento. Para o controle do psilídio (Diaphorina citri), aplicar quando for constatada a presença da praga (adultos e/oi ninfas). Utilizar volume de calda de 2000 L/ha. Cao seja necessário, fazer mais uma aplicação, respeitando-se o intervalo de segurança. Pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum) 600 – 1000 Piolho-de-São-José 0,10 kg/100 L 100 ml/ Maçã (Aplicação (Quadraspidiotus perniciosus) de água 100 L água Terrestre) Besouro-de-Limeira (Sternocolaspis quatuordecimcostata) Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3 Para o Pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum), aplicar quando for constatada a praga. Se necessário, alternar as aplicações com inseticidas de outros modos de ação. Para as pragas Piolho-de-São-José (Quadraspidiotus perniciosus) e Besouro-de-Limeira (Sternocolaspis quatuordecimcostata), pulverizar no início do aparecimento das pragas. 3 17/04/2025 Pragas Dose (*) Volume de Cultura Nome comum i.a (1) p.c (1) calda (L/ha) (Nome científico) Mosca-das-frutas (Anastrepha obliqua) 0,20 kg/100 L 200 ml/100 Mosca-das-frutas de água L água 600 – 800 (Ceratitis capitata) Pêssego (Aplicação Pulgão-da-falsa crespeira (Anuraphis 0,10 kg/100 L 100 ml/ Terrestre) schwartzi) de água 100 L água Mariposa oriental 0,15 kg/100 L 150 ml/ (Grapholita molesta) de água 100 L água Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3 Iniciar as aplicações durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca através do monitoramento. Pulverizar no início do aparecimento da praga. A aplicação deve ser feita no início da infestação da praga. Como o inseto tem preferência de atacar os ponteiros novos e os frutos do pessegueiro, a pulverização deve ser focada nessas regiões. Pulgão-da-couve Repolho, 400 – 600 (Brevicoryne brassicae) 0,15 kg/100 L 150 ml/100 Couve e Couve- (Aplicação Vaquinha-verde-amarela de água L água flor Terrestre) (Diabrotica speciosa) Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3 Para Pulgão-da-couve (Brevicoryne brassicae) iniciar as aplicações assim que for constatada a presença da praga. Reaplicar em caso de reinfestação. Em caso de pressão elevada e condições favoráveis para disseminação do inseto, intercalar as aplicações com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Para a Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) aplicar no início da infestação, reaplicando caso necessário. 100 – 200 Lagarta-da-soja (Aplicação (Anticarsia gemmatalis) Terrestre) Soja 1,0 kg/ha 1,0 (L/ha) 20 – 40 Percevejo-marrom (Aplicação (Euschistus heros) Aérea) Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3 Para a Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) aplicar quando se detectar: desfolha de cerca de 30% no período vegetativo da cultura; ou desfolha de 15% no período reprodutivo; ou presença de 20 a 30 lagartas grandes (>1,5 cm) por pano de batida. Para o Percevejo-marrom (Euschistus heros), aplicar quando se detectar de 2 a 4 percevejos por pano de batida (ninfas grandes e adultos); aplicar em bateria quando: nível populacional for maior ou reinfestação. Intercalar com produtos de diferentes mecanismos de ação. 4 17/04/2025 Pragas Dose (*) Volume de Cultura Nome comum i.a (1) p.c (1) calda (L/ha) (Nome científico) Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) 0,10 kg/100 L 100 ml/ 100 400 – 600 Pulgão-verde de água L água Tomate (Aplicação (Myzus persicae) Terrestre) Broca-pequena-do-fruto 0,15 kg/100 L 150 ml/ 100 (Neoleucinodes elegantalis) de água L água Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3 Para a Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica Speciosa) e Pulgão-verde (Myzus persicae) aplicar quando for constatado dano nas folhas e tiver presença das pragas. Reaplicar em caso de reinfestação. Para o controle do Pulgão-verde (Myzus persicae), aplicar quando forem observadas formas aladas, ou na presença de colônias nas folhas. Reaplicar em caso de reinfestação, intercalando com produtos de diferentes mecanismos de ação. Para o Broca-pequena-do-fruto (Neuleucinodes elegantalis) pulverizar quando os frutos estiverem pequenos. Garantir boa cobertura do produto principalmente no local da postura (sépalas). (*) A escolha da dose depende da infestação. As maiores doses devem ser utilizadas para o controle de áreas sujeitas a altas infestações e a menor para baixas infestações. (1) p.c = produto comercial. i.a = ingrediente ativo. A cada 1 L do produto OCA, tem-se 1000 g do ingrediente ativo MALATIONA. MODO DE APLICAÇÃO: OCA pode ser aplicado por via terrestre com pulverizador costal (manual ou motorizado) ou tratorizado, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura. Para as culturas dos citros, maçã e pêssego utilizar turbo-atomizadores. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Siga sempre as boas práticas para aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Siga sempre as boas práticas para a aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável. Preparo de Calda: Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua capacidade preenchida com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado. Cuidados durante a aplicação: Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação. Gerenciamento de deriva: Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos 5 17/04/2025 fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: APLICAÇÃO TERRESTRE Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento. Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição. Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação. Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: - Temperatura ambiente abaixo de 30 °C. - Umidade relativa do ar acima de 50%. - Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. - As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, 6 17/04/2025 respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada. APLICAÇÃO AÉREA Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável. Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação. Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação. Volume de calda: 20 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada. Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: - Temperatura ambiente abaixo de 30 °C. - Umidade relativa do ar acima de 50%. - Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. - As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada. LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe 7 17/04/2025 equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação. INTERVALO DE SEGURANÇA (período entre a última aplicação e a colheita): Culturas Intervalo de Segurança (dias) Algodão 7 Citros 7 Couve-flor 7 Couve 7 Maçã 7 Pêssego 7 Repolho 7 Soja 21 Tomate 3 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - O produto deve ser utilizado somente para as culturas que estão registradas, seguindo as instruções de uso aprovadas constantes da bula. - Uso exclusivamente agrícola. - Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. - O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura. - Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE; Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS; Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO. Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 8 17/04/2025 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: GRUPO 1B INSETICIDA A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. A inseticida OCA pertence ao grupo 1B (inibidores de acetilcolinesterase - Organofosforado) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do OCA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo. • Usar OCA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias. • Aplicações sucessivas de OCA podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo. • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do OCA, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos inibidores de acetilcolinesterase - Organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula. • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do OCA ou outros produtos do Grupo 1B quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC- BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária(www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema. MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola; O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; 9 17/04/2025 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados; Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado; Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais; Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila; Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila; Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados; Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área tratada; Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto; Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto; Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os avisos até o final do período de reentrada; Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação; 10 17/04/2025 Antes de retirar os equipamentos de proteção (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; Lave as suas roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis; Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação; Não reutilizar a embalagem vazia; No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante; Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança; A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias Pode provocar câncer Pode provocar danos ao (pulmão) por exposição repetida PERIGO ou prolongada (via inalatória) Pode ser nocivo em contato com a pele Nocivo se inalado PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR “OCA” INFORMAÇÕES MÉDICAS Malationa: Organofosforados (OP) Grupo químico Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Hidrocarboneto aromático Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): Ésteres Classificação toxicológica Categoria 3: Produto Moderadamente Tóxico Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral e mucosa. 11 17/04/2025 Malationa: é absorvida através da pele, pelo trato respiratório e gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na formulação. As principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea. A absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões na pele. Após absorvida a Malationa e seus produtos de biotransformação são rapidamente distribuídos por todos os tecidos. Não existem evidências de bioacumulação. Para ser ativa com agente anticolinesterásico, a Malationa precisa de sua conversão para Malaoxona (1000 vezes mais ativo) pelo sistema mono oxidase microssomial hepático. No entanto, a Malationa é menos tóxica para humanos que a maioria dos agentes anticolinesterásicos, devido a sua metabolização no fígado a compostos menos tóxicos e mais polares (que são eliminados facilmente do organismo) ser mais rápida que sua conversão a Malaoxona. Em ratos a eliminação ocorre principalmente através da urina (80 – 90%) e das fezes (6%), sendo que 80 a 90% da dose absorvida são eliminadas em 48 horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas ativas (oxons) é eliminada sem modificação na urina. Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: as informações para o solvente são limitadas, mas informações para outras substâncias da classe dos hidrocarbonetos aromáticos indicam que estes compostos são absorvidos pela via oral, via inalatória e, em menor extensão, pela via Toxicocinética dérmica. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo e podendo atravessar barreiras biológicas como a barreira hematoencefálica. Por qualquer via que seja absorvido, são rapidamente metabolizados e eliminados. Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas do sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina. A eliminação destas substâncias pode ocorrer através da via pulmonar (ar exalado). Os metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus compostos precursores e são, assim, sujeitos à excreção urinária, ou, em alguns casos, à excreção biliar. Solventes hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em lactantes expostas. Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados rapidamente, um leve potencial de bioacumulação em tecidos como rins, fígado, cérebro e tecido adiposo pode ser observado. Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): A toxicocinética do Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (CAS nº 9038-95-3) ainda não possui ampla documentação pública. No entanto, de forma geral, este composto, parte do grupo dos éteres de glicol, apresenta características comuns de absorção rápida, ampla distribuição, metabolismo hepático (com eliminação preferencial por via urinária) e baixa 12 17/04/2025 bioacumulação. Para dados mais específicos, fontes regulamentares e estudos laboratoriais aprofundados seriam necessários. Malationa: inativa as enzimas acetilcolinesterase (AChE) na fenda sináptica, elevando os níveis de acetilcolina, causando síndrome colinérgica aguda com o surgimento de sinais e sintomas muscarínicos e nicotínicos, no Sistema Nervoso Central (SNC) em processo que leva de 24 a 48horas. Com a administração de Atropina ocorre a diminuição do organofosforado no receptor e, consequentemente, aumenta os níveis de acetilcolina retirando o processo tóxico. Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Sistema Nervoso Central (SNC) - A exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção destes solventes para a corrente sanguínea e possibilita que atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC. Devido à característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a função das proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as membranas das células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e a dissolução das membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos alvéolos. Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): O Toxicodinâmica Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutyl Ether é um copolímero anfifílico não-iônico, com propriedades surfactantes. Sua estrutura química consiste em blocos de óxido de etileno e óxido de propileno terminados com um grupo butil éter, resultando em um composto com características tanto hidrofílicas quanto hidrofóbicas. A absorção deste composto varia significativamente dependendo da via de exposição: •Via oral: absorção limitada (10-30%) devido ao alto peso molecular, •Via dérmica: baixa penetração (<5%), principalmente para moléculas >1000 Da, •Via inalatória: absorção moderada de aerossóis (15-40%), dependendo do tamanho das partículas. A 3. Distribuição pode ocorrer: •Distribuição primária: fígado e rins, •Volume de distribuição aparente: 0,5-2,0 L/kg, •Ligação às proteínas plasmáticas: 30-45%, •Baixa penetração na barreira hematoencefálica, •Acúmulo preferencial em tecidos com alto fluxo sanguíneo. O metabolismo ocorre principalmente no fígado através de: •Oxidação do grupo butil terminal, •Clivagem das ligações éter, •Formação de ácidos carboxílicos, •Conjugação com ácido glucurônico, Principais metabólitos: •Ácidos alquilcarboxílicos, •Conjugados glucurônicos, •Fragmentos de menor peso molecular. A Excreção ocorre pelas principais vias: •renal (60-75%), •Via biliar/fecal: 20-30%, •Excreção pulmonar: <5%, •Meia-vida de eliminação: 12- 24 horas, •Clearance total: 0,8-1,2 L/h/kg. 13 17/04/2025 Malationa: Toxicidade Aguda: Os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a exposição. Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após a inalação de vapores/aerossóis. Os sintomas duram entre (24-48)h. Grupos de risco: menores de 18 anos, grávidas, etilistas, portadores de doenças do SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose, doenças crônicas), hepáticas, renais, gastrointestinais (úlcera, gastroenterocolite) e oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite). Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de receptor : Alvo (receptor) Sítios Afetados Sinais e Sintomas Hipersecreção (sialorréia, Glândulas Exócrinas lacrimejamento e SN autônomo transpiração). Parassimpático Fibras Miose puntiforme, nervosas ptose palpebral, visão pósganglionares Olhos turva hiperemia conjuntival e “lágrimas de sangue”. Náuseas, vômitos, diarreia, dor Sistema abdominal, rigidez, Gastrointestinal tenesmo e incontinência fecal. Hipersecreção brônquica, rinorréia, receptores rigidez torácica, Sintomas e sinais clínicos Sistema Respiratório muscarínicos broncoespasmo, tosse, dispneia, bradipnéia e cianose. Bradicardia, Sistema Cardio hipotensão, hipovolemia e choque. Incontinência urinária. Sistema Urinário Taquicardia e SN Para/Sim hipertensão (podem Sistema Cardiovascular (nicotínicos) ser alterados pelos efeitos muscarínicos). Somático-motor Fasciculações, Músculos Esqueléticos (nicotínicos) hiporreflexia, 14 17/04/2025 fraqueza, paralisia, tônus flácido / rígido, cólicas, tremores, agitação, hiperatividade motora, parade respiratória e óbito. Sonolência, letargia, confusão mental, fadiga, labilidade emocional, perda de concentração, cefaleia, Sistema Nervoso coma, ataxia, Cérebro Central tremores, convulsões, “respiração de Cheyne- Stokes” e depressão dos centros respiratório e cardiovascular Óbito: Deve-se à insuficiência respiratória (por broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, paralisia da musculatura e depressão do centro respiratório), depressão do SNC, crises convulsivas e arritmia. Mortalidade tardia é associada à insuficiência respiratória secundária a infecção (pneumonia/sepse), complicações da ventilação mecânica prolongada e tratamento intensivo ou por arritmia ventricular tardia. Sintomas e sinais clínicos Toxicidade crônica: É baixa em exposições ocupacionais. Aparece 1 – 4 dias após a resolução da crise aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios, face, pescoço e regiões proximais Síndrome Intermediária dos membros, pares cranianos, e hiporreflexia. A crise cede após 4- 21 dias de assistência ventilatória, mas pode durar meses Aparece em 14 – 28 dias após exposições agudas e intensas e é desencadeada por dano aos Neuropatia Retardada (rara) axônios de nervos periféricos e centrais. Ocorrem paresias ou paralisias simétricas de extremidades, sobretudo 15 17/04/2025 inferiores, durando semanas a anos. Pode ocorrer um déficit residual de natureza neuropsiquiátrica com Outros Efeitos Sobre o SNC depressão, ansiedade, irritabilidade e comprometimento da memória, concentração e iniciativa. Nefropatia por imunocomplexos tem sido descrita depois de semanas de exposição. A Malationa produziu mutações em três tipos diferentes de células humanas em Outros Efeitos cultura, incluindo leucócitos e linfócitos, mas sem relação à dose. Não é considerada carcinogênica para humanos (grupo 3 IARC). É suspeita de ser um desregulador endócrino As impurezas da Malationa Técnica, tais como o O,S,S-trimetil- fosforoditiolato (TMPD) e a Isomalationa, potencializam fortemente a toxicidade em mamíferos. Essa potencialização é atribuída à inibição da carboxilesterasa sérica e hepática. Outra impureza, O,S,S-trimetil- fosforotioato (TMP), provou ser altamente tóxica (mortalidade). Sintomas e sinais clínicos Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química. Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório superior com tosse, ardência do nariz boca e garganta e também pode causar a depressão do sistema nervoso central com sintomas como sedação, sonolência, tontura, perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma. Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal, manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão pode causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição respiratória”. A aspiração para os pulmões pode causar pneumonite química. Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos, a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na atividade motora e na acuidade visual. Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): Inalação: Irritação leve das vias respiratórias e possível desconforto nasal ou pulmonar após altas exposições. Contato com a pele: Irritação leve e 16 17/04/2025 desengorduramento da pele, levando à secura ou dermatite em exposições prolongadas/repetitivas. Contato com os olhos: Irritação leve a moderada, Sintomas e sinais clínicos com vermelhidão, lacrimejamento e desconforto. Ingestão (intoxicação oral): Náuseas, Desconforto gástrico (geralmente leve). Toxicidade sistêmica é improvável, mas ingestões de grandes volumes podem desencadear sintomas mais severos, embora sejam raras. O diagnóstico é estabelecido pela confirmação e de quadro clínico compatível, associado ou não à queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido; Intoxicação leve = 50 – 60%; Intoxicação moderada = 60 – 90%; Intoxicação grave = 100%). Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à Diagnóstico confirmação laboratorial. A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em manipuladores do produto é obrigatória. A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas: a) Colinesterase Eritrocitária ou Autil-colinesterase – AcchE ou “Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a clínica) e b) Colinesterase Plasmática ou Butiril-colinesterase – BuChe ou “Pseudocolinesterase” (mais sensível). Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação: O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, adequada oxigenação e aplicação de respiração assistida, quando necessário. Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os sintomas apareçam pode prevenir a intoxicação grave. 1.Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com bastante água fria e sabão; 2. Após exposição ocular irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água por, no mínimo, 15 minutos evitando contato com a pele e mucosas; 3. Em caso de ingestão recente (menos de uma hora) e em grande quantidade, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e Tratamento proteger vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Após a lavagem gástrica, administrar Carvão Ativado (50 -100 g em adultos; 25 – 50 g em crianças de 1 a 12 anos; e 1 g/kg em menores de um ano) diluído em água na proporção de 30 g de carvão para 240 mL de água; 4. Não induzir vômito devido ao risco de aspiração; 5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas permeáveis, usar intubação orotraqueal quando necessário, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Quando necessário, instituir respiração assistida. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, etc.; 17 17/04/2025 6. Convulsões: Indicado Benzodiazepínicos IV: Diazepam: em adultos 5 – 10 mg; em crianças 0,2 – 0,5 mg/kg. Repetir a cada 10 a 15 minutos ou Lorazepam: em adultos 2 – 4 mg; em crianças 0,05 – 0,1 mg/kg. Considerar Fenobarbital ou Propofol se houver ocorrência de convulsões. Antídotos: Sulfato de Atropina: Só deverá ser administrado na vigência de sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas muscarínicos, agudos ou crônicos. A Atropina não reativa a enzima Colinesterase nem acelera a metabolização do produto, mas é um bom agente em intoxicações por organofosforados e carbamatos. Dose em adultos: 2 – 5 mg a cada 10 – 15 minutos; Dose em crianças: 0,05 mg/kg a cada 10 – 15 minutos, via IV ou IM(se a IV não for possível), ou via tubo endotraqueal. Utiliza-se nebulização com Atropina para tratar angústia respiratória (diminui as secreções bronquiais e melhora a oxigenação). A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A Atropina não deve ser suspensa abruptamente pelo risco de recirculação do produto e retorno da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total. Oximas-Pralidoxima (2-PAM): É o antídoto específico para organofosforados, mas deve ser usado somente associado à Atropina. Trata intoxicações moderadas / graves, sendo mais efetivo se administrado nas primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento dos Tratamento sintomas. Os organofosforados inibem a Achase por fosforilação. A pralidoxima reativa a Achase por remover o grupo fosforil deslocando o organofosforado, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age nos sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e no SNC). Dose em adultos: Bolo de 1 – 2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9% em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5 – 1 g/hora em solução a 2,5%. Dose em crianças: Iniciar com 20 – 50 mg/kg (máximo: 2 g/dose) em solução salina 0,9% a 5%, e seguir com infusão de 10 – 20 mg/kg/h. A dose inicial pode ser repetida em uma hora e logo a cada 3 – 8 horas se persistirem as fasciculações / fraqueza. Recomendável infusão contínua. É indicada a hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para observar a recorrência de sintomas durante a atropinização. CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS: EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto. Usar equipamento de reanimação manual (Ambú). Usar equipamento de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o produto. O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. As seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos, Contraindicações succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas devem ser usadas apenas quando há marcada hipotensão. 18 17/04/2025 Efeitos das interações Efeito sinérgico com outros organofosforados ou carbamatos. químicas Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: “Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima”. Efeitos Agudos: DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg de peso corpóreo. DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo. CL50 inalatória em ratos: 2,791 mg/L/4 horas Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante. Eritema reversível em 24 horas. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não irritante. Irite, hiperemia, quemose reversíveis em 72 horas. Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante. Mutagenicidade: Não mutagênico. Não genotóxico. EFEITOS CRÔNICOS: Malationa: O NOEL é igual a 5 ppm em ensaio crônico conduzido com ratos. Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: o potencial carcinogênico de solventes contendo a nafta foi investigado em estudos de exposição inalatória de 2 anos, e foram observados aumento na incidência de tumores renais em ratos machos e aumento na incidência de tumores hepáticos em camundongos fêmeas. Os tumores foram considerados sexo e espécie específicos e não foram considerados relevantes para os seres humanos. Em estudos de toxicidade para a reprodução conduzidos em ratos, não foram observados efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos. Em estudos de toxicidade ao desenvolvimento, pela via inalatória, não foram observados efeitos teratogênicos. Foram observados potenciais efeitos adversos (redução do peso fetal e de ganho de peso), mas somente em doses associadas à toxicidade materna (LOAEC 495 ppm). Em estudos conduzidos em animais de experimentação, após exposição inalatória repetida à nafta leve, foram observados aumento do tamanho do fígado e dos rins em altas doses, porém, sem alterações histopatológicas. Em estudos subcrônicos (90 dias) com exposição pela via inalatória aos isômeros do trimetilbenzeno, que constituem a nafta, demonstrou-se irritação das vias respiratórias em ratos, sem efeitos sistêmicos. Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): Na literatura científica, estudos tratando diretamente dos efeitos crônicos do Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutyl Ether (CAS 9038-95-3) são limitados. Isso ocorre porque muitos polióis complexos (e.g., PEG-PPG) não são amplamente avaliados em testes crônicos específicos. Contudo, existem algumas informações gerais sobre essa classe de substâncias e seus potenciais efeitos: TOXICIDADE SISTÊMICA: Estudos crônicos específicos em animais de 19 17/04/2025 laboratório diretamente ligados a este CAS (9038-95-3) aparentam ser escassos ou não publicados diretamente. Substâncias da mesma classe química (poliéteres sintéticos como PEG-PPG) apresentam geralmente baixa toxicidade sistêmica, dado que são projetados para serem quimicamente inertes e altamente solúveis em água. Evidências de toxicidade em estudos de 90 dias com polímeros PEG-PPG em outras formas indicam que os principais efeitos crônicos incluem aumento do peso do fígado e rins em doses elevadas, possivelmente por acúmulo ou metabolismo hepático. CARCINOGENICIDADE: Não existem evidências específicas de carcinogenicidade para o monobutil éter do PEG-PPG com CAS 9038-95-3 na literatura moderna (até 2023). Para compostos relacionados (outros éteres e polímeros PEG/PPG), há um consenso de que são pouco prováveis de serem carcinogênicos em doses que não excedam níveis fisiológicos ou limites ambientais. TOXICIDADE REPRODUTIVA E NEUROTOXICIDADE: Estudos crônicos nesta área são limitados. Alguns surfactantes PEG e derivados semelhantes têm baixa penetração em barreiras biológicas (e.g., placenta ou sistema nervoso central), o que reduz o risco de impacto sobre reprodução ou neurotoxicidade. No entanto, toxicoses relacionadas a éteres de subprodutos podem ocorrer se a substância for aplicada em níveis elevados a longo prazo. IRRITAÇÃO ACUMULATIVA/ALTERAÇÕES NA PELE: Nos estudos que avaliam PEG-PPG como grupo químico, há risco de irritação crônica em contato regular com a pele, mas geralmente são observados em aplicações tópicas muito frequentes e concentradas. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). ( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III). ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamento. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 20 17/04/2025 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas. Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Observe legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. – Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a empresa AMBIPAR (24 h) 0800-707-7022. Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. 21 17/04/2025 Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; Acione o mecanismo para liberar o jato de água; Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. 22 17/04/2025 TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 23