Oca
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Acaricida/Inseticida
malationa (organofosforado) (1000 g/L)

Informações

Número de Registro
11625
Marca Comercial
Oca
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
malationa (organofosforado) (1000 g/L)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Citros
Aethalion reticulatum
Cigarrinha-das-frutíferas; Cigarrinha-do-pedúnculo
Citros
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Heliothrips haemorrhoidalis
Tripes
Couve
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Couve-flor
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve-flor
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Maçã
Eriosoma lanigerum
Pulgão-lanígero; Pulgão-lanígero-da-macieira
Maçã
Quadraspidiotus perniciosus
Cochonilha; Piolho-de-são-josé
Maçã
Sternocolaspis quatuordecimcostata
Besouro-de-limeira
Pessego
Anastrepha obliqua
Mosca-das-frutas
Pessego
Anuraphis schwartzi
Pulgão-da-falsa-crespeira; Pulgão-pardo-do-pessegueiro
Pessego
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Repolho
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro

Conteúdo da Bula

                                    17/04/2025
                              CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
                                                                    OCA

                      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 11625

COMPOSIÇÃO:
diethyl (dimethoxythiophosphorylthio) succinate (MALATIONA).............................1000,00 g/L (100,0% m/v)
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve.............................................................21,75 g/L (2,17% m/v)
Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether.....................................................43,50 g/L (4,35 m/v)
Outros Ingredientes.......................................................................................................79,75 g/L (7,97% m/v)
                    GRUPO                                               1B                                      INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide aprovação do IBAMA.
CLASSE: Inseticida e acaricida de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Malationa: Organofosforado
                   Solvente de nafta: Hidrocarboneto aromático
                   Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether: Éster
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR.
CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30.
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR nº 004001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MALATHION TÉCNICO DEZHOU LUBA – Registro MAPA nº TC17523
DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD.
No. 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park 253035 Dezhou, Shandong – China.
MALATHION TÉCNICO PRENTISS – Registro MAPA nº 24319
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICALS Co., Ltd
Dui Gou Gang Town, Chemical Industry Zone, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province – China
FORMULADOR:
CHD’S AGROCHEMICALS SAIC.
Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
Pesticide Division, No 4, Gandhi Road, Ranipet, Tamil Nadu – 632401, India.
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
Plot No.: 3204, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393 002, State-Gujarat, India.
DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD
No. 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park, Dezhou, Shandong Province, China.
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Rodovia Castelo Branco, s/n, km 68,5, Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46. Cadastro no Estado: CDA/SP nº 031
HULUDAO LINGYUN GROUP PESTICIDE & CHEMICAL CO., LTD
NO. 69 Hanjiang Road, Beigang Industrial Park, Economic Development Zone, Huludao City, Liaoning
Province, China.
                                                                                                                                             1
                                                                                                         17/04/2025
ZHEJIANG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD.
No. Two, 335 Jiangnan Road, Hengdian Town, Dongyang, Zhejiang, China.

MANIPULADOR:
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Rodovia Castelo Branco, s/n, km 68,5, Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46. Cadastro no Estado: CDA/SP nº 031


                            Nº do lote ou partida:
                             Data de fabricação              VIDE EMBALAGEM
                            Data de vencimento

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A
                             DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
                            Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)


          CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3: PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO

     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
                                PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C

INSTRUÇÕES DE USO:
OCA é um inseticida que possui modo de ação de contato e ingestão, e deve ser utilizado para controle de
pragas, recomendado para as seguintes culturas: Algodão, Citros, Couve, Couve-flor, Maçã, Pêssego,
Repolho, Soja e Tomate.

CULTURAS, PRAGAS, , DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                                    Pragas                                   Dose (*)
                                                                                                      Volume de
     Cultura                    Nome comum
                                                                 i.a   (1)
                                                                                          p.c   (1)
                                                                                                      calda (L/ha)
                              (Nome científico)
                                  Curuquerê                    0,75 – 1,5               0,75 – 1,5     100 -300
                             (Alabama argilacea)                 kg/ha                     L/ha       (Aplicação
                                   Bicudo                      1,0 – 2,0                1,0 – 2,0     Terrestre)
     Algodão                (Anthonomus grandis)                 kg/ha                     L/ha
                                                                                                        20-40
                          Pulgão-das-inflorescências           0,5 – 1,0                 0,5 -1,0
                                                                                                      (Aplicação
                               (Aphis gossypii)                 kg/ha                     L/ha
                                                                                                        Aérea)
                                                                                                                     2
                                                                                                  17/04/2025
                                    Pragas                               Dose (*)
                                                                                             Volume de
     Cultura                    Nome comum
                                                                 i.a (1)
                                                                                    p.c (1)
                                                                                             calda (L/ha)
                               (Nome científico)
Número, época e intervalo de aplicação:
Número máximo de aplicações: 3
Para a praga Curuquerê (Alabama argilacea) aplicar quando encontrar em média 1 (uma) lagarta por
planta quando a cultura não tiver “maçãs” abertas; ou aplicar quando encontrar em média 2 (duas)
lagartas por planta e a cultura já possuir “maçãs” abertas. Para o Bicudo (Anthonomus grandis) iniciar as
aplicações quando encontrar 5% das estruturas de frutificação danificadas, fazendo baterias de três
aplicações com intervalo de 7 dias entre aplicações. Para o Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii),
aplicar quando forem observados pulgões vivos ou ao se observarem folhas encarquilhadas pela ação do
inseto no monitoramento. Manter o monitoramento e reaplicar caso necessário.
                          Cigarrinha-do-pedúnculo
                           (Aethalion reticulatum)                                               2000
                                 Bicho-furão                 0,15 kg/100 L         150 ml/
                                                                                              (Aplicação
                           (Ecdytopha aurantiana)               de água           100 L água
                                                                                              Terrestre)
                                    Tripes
      Citros           (Heliothrips haemorrhoidalis)
                               Mosca-das-frutas              0,20 kg/100 L         200 ml/      20 – 40
                              (Ceratitis capitata)              de água           100 L água  (Aplicação
                                    Psilidio                 0,15 kg/100 L         150 ml/      Aérea)
                             (Diaphorina citri)                 de água         100 L água
Número, época e intervalo de aplicação: Número máximo de aplicações: 3
Para as pragas Cigarrinha-do- pedúnculo (Aethalion reticulatum) e Tripes (Heliothrips haemorrhoidalis),
efetuar uma aplicação no início da infestação das pragas. Repetir a aplicação em caso de reinfestação. Para
o Bicho-furão (Ecdytopha aurantiana), fazer a aplicação quando cerca de 2% dos frutos do talhão
estiverem atacados. Repetir caso for necessário. Para a mosca-das-frutas (Ceratitis capitata), as aplicações
devem ser iniciadas durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca
através do monitoramento. Para o controle do psilídio (Diaphorina citri), aplicar quando for constatada a
presença da praga (adultos e/oi ninfas). Utilizar volume de calda de 2000 L/ha. Cao seja necessário, fazer
mais uma aplicação, respeitando-se o intervalo de segurança.
                              Pulgão-lanígero
                          (Eriosoma lanigerum)
                                                                                                600 – 1000
                            Piolho-de-São-José               0,10 kg/100 L       100 ml/
     Maçã                                                                                       (Aplicação
                      (Quadraspidiotus perniciosus)             de água         100 L água
                                                                                                Terrestre)
                           Besouro-de-Limeira
                  (Sternocolaspis quatuordecimcostata)
Número, época e intervalo de aplicação:
Número máximo de aplicações: 3
Para o Pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum), aplicar quando for constatada a praga. Se necessário,
alternar as aplicações com inseticidas de outros modos de ação. Para as pragas Piolho-de-São-José
(Quadraspidiotus perniciosus) e Besouro-de-Limeira (Sternocolaspis quatuordecimcostata), pulverizar no
início do aparecimento das pragas.


                                                                                                           3
                                                                                                17/04/2025
                                    Pragas                                Dose (*)
                                                                                              Volume de
     Cultura                     Nome comum
                                                                  i.a (1)
                                                                                      p.c (1)
                                                                                              calda (L/ha)
                              (Nome científico)
                              Mosca-das-frutas
                            (Anastrepha obliqua)             0,20 kg/100 L        200 ml/100
                              Mosca-das-frutas                  de água              L água
                                                                                               600 – 800
                             (Ceratitis capitata)
     Pêssego                                                                                   (Aplicação
                    Pulgão-da-falsa crespeira (Anuraphis     0,10 kg/100 L          100 ml/
                                                                                               Terrestre)
                                  schwartzi)                    de água            100 L água
                              Mariposa oriental              0,15 kg/100 L          150 ml/
                            (Grapholita molesta)                de água            100 L água
Número, época e intervalo de aplicação:
Número máximo de aplicações: 3
Iniciar as aplicações durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca
através do monitoramento. Pulverizar no início do aparecimento da praga. A aplicação deve ser feita no
início da infestação da praga. Como o inseto tem preferência de atacar os ponteiros novos e os frutos do
pessegueiro, a pulverização deve ser focada nessas regiões.
                               Pulgão-da-couve
    Repolho,                                                                                   400 – 600
                           (Brevicoryne brassicae)           0,15 kg/100 L       150 ml/100
Couve e Couve-                                                                                 (Aplicação
                          Vaquinha-verde-amarela                de água              L água
       flor                                                                                    Terrestre)
                            (Diabrotica speciosa)
Número, época e intervalo de aplicação:
Número máximo de aplicações: 3
Para Pulgão-da-couve (Brevicoryne brassicae) iniciar as aplicações assim que for constatada a presença da
praga. Reaplicar em caso de reinfestação. Em caso de pressão elevada e condições favoráveis para
disseminação do inseto, intercalar as aplicações com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Para
a Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) aplicar no início da infestação, reaplicando caso
necessário.
                                                                                               100 – 200
                                Lagarta-da-soja                                                (Aplicação
                          (Anticarsia gemmatalis)                                              Terrestre)
       Soja                                                    1,0 kg/ha           1,0 (L/ha)
                                                                                                 20 – 40
                             Percevejo-marrom
                                                                                               (Aplicação
                              (Euschistus heros)
                                                                                                 Aérea)

Número, época e intervalo de aplicação:
Número máximo de aplicações: 3
Para a Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) aplicar quando se detectar: desfolha de cerca de 30% no
período vegetativo da cultura; ou desfolha de 15% no período reprodutivo; ou presença de 20 a 30 lagartas
grandes (>1,5 cm) por pano de batida. Para o Percevejo-marrom (Euschistus heros), aplicar quando se
detectar de 2 a 4 percevejos por pano de batida (ninfas grandes e adultos); aplicar em bateria quando:
nível populacional for maior ou reinfestação. Intercalar com produtos de diferentes mecanismos de ação.



                                                                                                         4
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                                  Pragas                                      Dose (*)
                                                                                                     Volume de
     Cultura                   Nome comum
                                                                  i.a   (1)
                                                                                         p.c   (1)
                                                                                                     calda (L/ha)
                              (Nome científico)
                         Vaquinha-verde-amarela
                           (Diabrotica speciosa)             0,10 kg/100 L     100 ml/ 100
                                                                                               400 – 600
                                Pulgão-verde                    de água           L água
     Tomate                                                                                    (Aplicação
                             (Myzus persicae)
                                                                                               Terrestre)
                         Broca-pequena-do-fruto              0,15 kg/100 L     150 ml/ 100
                        (Neoleucinodes elegantalis)             de água           L água
 Número, época e intervalo de aplicação:
 Número máximo de aplicações: 3
 Para a Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica Speciosa) e Pulgão-verde (Myzus persicae) aplicar quando for
 constatado dano nas folhas e tiver presença das pragas. Reaplicar em caso de reinfestação. Para o controle
 do Pulgão-verde (Myzus persicae), aplicar quando forem observadas formas aladas, ou na presença de
 colônias nas folhas. Reaplicar em caso de reinfestação, intercalando com produtos de diferentes
 mecanismos de ação. Para o Broca-pequena-do-fruto (Neuleucinodes elegantalis) pulverizar quando os
 frutos estiverem pequenos. Garantir boa cobertura do produto principalmente no local da postura
 (sépalas).
(*) A escolha da dose depende da infestação. As maiores doses devem ser utilizadas para o controle de
áreas sujeitas a altas infestações e a menor para baixas infestações.
(1) p.c = produto comercial. i.a = ingrediente ativo. A cada 1 L do produto OCA, tem-se 1000 g do
ingrediente ativo MALATIONA.

MODO DE APLICAÇÃO:
OCA pode ser aplicado por via terrestre com pulverizador costal (manual ou motorizado) ou tratorizado, e
por via aérea, conforme recomendações para cada cultura. Para as culturas dos citros, maçã e pêssego utilizar
turbo-atomizadores. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Siga
sempre as boas práticas para aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Siga sempre as boas práticas
para a aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro
Agrônomo responsável.
Preparo de Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de
aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem
causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador
quando este estiver com pelo menos metade de sua capacidade preenchida com água limpa e o sistema de
agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda
recomendado.
Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda
deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do
pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da
aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos

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fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar
a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O
aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à
altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada
pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser
identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de
fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a
fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento
vertical do ar.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado
na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar
a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas)
deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais
(velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e,
principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma
altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível
a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de
gotas.
Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado
abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores
instantâneos:
- Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
- Umidade relativa do ar acima de 50%.
- Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
- As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
                                                                                                            6
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respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.

APLICAÇÃO AÉREA
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas
agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na
legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o
Engenheiro Agrônomo responsável.

Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo
desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado
na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar
a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas)
deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais
(velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e,
principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre
a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo
do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das
faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 20 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado
abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores
instantâneos:
- Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
- Umidade relativa do ar acima de 50%.
- Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
- As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual
recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe
                                                                                                            7
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equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de
acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período entre a última aplicação e a colheita):

    Culturas       Intervalo de Segurança
                            (dias)
    Algodão                    7
     Citros                    7
   Couve-flor                  7
     Couve                     7
     Maçã                      7
    Pêssego                    7
    Repolho                    7
      Soja                    21
    Tomate                     3
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- O produto deve ser utilizado somente para as culturas que estão registradas, seguindo as instruções de
   uso aprovadas constantes da bula.
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo
   de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade
   nas culturas registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE



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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

               GRUPO                                  1B                             INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
A inseticida OCA pertence ao grupo 1B (inibidores de acetilcolinesterase - Organofosforado) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do OCA como uma
ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar OCA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de OCA podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do OCA, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos inibidores de
acetilcolinesterase - Organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do OCA ou outros produtos do Grupo 1B quando for
necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária(www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis
e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico
e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do
sistema.

                MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
 ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
                                     COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
 Produto para uso exclusivamente agrícola;
 O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
 Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;

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 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
 Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
 Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca.
 Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
  da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
 Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
  criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado;
 Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
 Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e de animais;
 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila;
 Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma
  de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
 Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidro-repelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
  botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança
  com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
  (EPI) recomendados;
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
 Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
  estiver sendo aplicado o produto;
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
 Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto;
 Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidro-repelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
  botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
  touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
 Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os avisos até
  o final do período de reentrada;
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
  logo após a aplicação;

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 Antes de retirar os equipamentos de proteção (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
 Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais;
 Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
 Lave as suas roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis;
 Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação;
 Não reutilizar a embalagem vazia;
 No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
  hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
 Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
  óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
 Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
 Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
  em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança;
 A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

                                                Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias
                                                                   Pode provocar câncer
                                                Pode provocar danos ao (pulmão) por exposição repetida
                                  PERIGO
                                                               ou prolongada (via inalatória)
                                                         Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                     Nocivo se inalado

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                         INTOXICAÇÕES POR “OCA”
                                          INFORMAÇÕES MÉDICAS
                              Malationa: Organofosforados (OP)
 Grupo químico                Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Hidrocarboneto aromático
                              Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): Ésteres
 Classificação toxicológica   Categoria 3: Produto Moderadamente Tóxico
 Vias de exposição            Dérmica, inalatória, oral e mucosa.


                                                                                                            11
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                 Malationa: é absorvida através da pele, pelo trato respiratório e
                 gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes
                 presentes na formulação. As principais vias de exposição são a respiratória e
                 a cutânea. A absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando
                 existem lesões na pele. Após absorvida a Malationa e seus produtos de
                 biotransformação são rapidamente distribuídos por todos os tecidos. Não
                 existem evidências de bioacumulação. Para ser ativa com agente
                 anticolinesterásico, a Malationa precisa de sua conversão para Malaoxona
                 (1000 vezes mais ativo) pelo sistema mono oxidase microssomial hepático.
                 No entanto, a Malationa é menos tóxica para humanos que a maioria dos
                 agentes anticolinesterásicos, devido a sua metabolização no fígado a
                 compostos menos tóxicos e mais polares (que são eliminados facilmente do
                 organismo) ser mais rápida que sua conversão a Malaoxona. Em ratos a
                 eliminação ocorre principalmente através da urina (80 – 90%) e das fezes
                 (6%), sendo que 80 a 90% da dose absorvida são eliminadas em 48 horas. Uma
                 pequena proporção destas substâncias e de suas formas ativas (oxons) é
                 eliminada sem modificação na urina.
                 Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: as informações para o
                 solvente são limitadas, mas informações para outras substâncias da classe
                 dos hidrocarbonetos aromáticos indicam que estes compostos são
                 absorvidos pela via oral, via inalatória e, em menor extensão, pela via
Toxicocinética   dérmica. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a
                 lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido
                 adiposo e podendo atravessar barreiras biológicas como a barreira
                 hematoencefálica. Por qualquer via que seja absorvido, são rapidamente
                 metabolizados e eliminados. Os hidrocarbonetos aromáticos são
                 biotransformados por oxidação via enzimas do sistema citocromo P-450, e os
                 intermediários metabólicos podem ser conjugados com glucuronídeos,
                 sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina. A
                 eliminação destas substâncias pode ocorrer através da via pulmonar (ar
                 exalado). Os metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são mais
                 hidrossolúveis do que seus compostos precursores e são, assim, sujeitos à
                 excreção urinária, ou, em alguns casos, à excreção biliar. Solventes
                 hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em lactantes expostas.
                 Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados rapidamente, um leve
                 potencial de bioacumulação em tecidos como rins, fígado, cérebro e tecido
                 adiposo pode ser observado.
                 Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): A
                 toxicocinética do Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (CAS
                 nº 9038-95-3) ainda não possui ampla documentação pública. No entanto, de
                 forma geral, este composto, parte do grupo dos éteres de glicol, apresenta
                 características comuns de absorção rápida, ampla distribuição, metabolismo
                 hepático (com eliminação preferencial por via urinária) e baixa

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                 bioacumulação. Para dados mais específicos, fontes regulamentares e
                 estudos laboratoriais aprofundados seriam necessários.
                 Malationa: inativa as enzimas acetilcolinesterase (AChE) na fenda sináptica,
                 elevando os níveis de acetilcolina, causando síndrome colinérgica aguda com
                 o surgimento de sinais e sintomas muscarínicos e nicotínicos, no Sistema
                 Nervoso Central (SNC) em processo que leva de 24 a 48horas. Com a
                 administração de Atropina ocorre a diminuição do organofosforado no
                 receptor e, consequentemente, aumenta os níveis de acetilcolina retirando o
                 processo tóxico.
                 Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Sistema Nervoso Central
                 (SNC) - A exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a
                 absorção destes solventes para a corrente sanguínea e possibilita que
                 atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC.
                 Devido à característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das
                 células nervosas e interrompe a função das proteínas de membrana, seja por
                 alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação proteica. Pulmões
                 - A irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a
                 hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as
                 membranas das células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e a
                 dissolução das membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma
                 exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
                 Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): O
Toxicodinâmica
                 Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutyl Ether é um copolímero
                 anfifílico não-iônico, com propriedades surfactantes. Sua estrutura química
                 consiste em blocos de óxido de etileno e óxido de propileno terminados com
                 um grupo butil éter, resultando em um composto com características tanto
                 hidrofílicas quanto hidrofóbicas. A absorção deste composto varia
                 significativamente dependendo da via de exposição: •Via oral: absorção
                 limitada (10-30%) devido ao alto peso molecular, •Via dérmica: baixa
                 penetração (<5%), principalmente para moléculas >1000 Da, •Via inalatória:
                 absorção moderada de aerossóis (15-40%), dependendo do tamanho das
                 partículas. A 3. Distribuição pode ocorrer: •Distribuição primária: fígado e
                 rins, •Volume de distribuição aparente: 0,5-2,0 L/kg, •Ligação às proteínas
                 plasmáticas: 30-45%, •Baixa penetração na barreira hematoencefálica,
                 •Acúmulo preferencial em tecidos com alto fluxo sanguíneo. O metabolismo
                 ocorre principalmente no fígado através de: •Oxidação do grupo butil
                 terminal, •Clivagem das ligações éter, •Formação de ácidos carboxílicos,
                 •Conjugação com ácido glucurônico, Principais metabólitos: •Ácidos
                 alquilcarboxílicos, •Conjugados glucurônicos, •Fragmentos de menor peso
                 molecular. A Excreção ocorre pelas principais vias: •renal (60-75%), •Via
                 biliar/fecal: 20-30%, •Excreção pulmonar: <5%, •Meia-vida de eliminação: 12-
                 24 horas, •Clearance total: 0,8-1,2 L/h/kg.



                                                                                               13
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                             Malationa: Toxicidade Aguda: Os efeitos podem ocorrer minutos a horas
                             após a exposição. Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após a
                             inalação de vapores/aerossóis. Os sintomas duram entre (24-48)h. Grupos
                             de risco: menores de 18 anos, grávidas, etilistas, portadores de doenças do
                             SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose,
                             doenças crônicas), hepáticas, renais, gastrointestinais (úlcera,
                             gastroenterocolite) e oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite).

                             Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de receptor :
                                 Alvo (receptor)          Sítios Afetados          Sinais e Sintomas
                                                                                Hipersecreção
                                                                                (sialorréia,
                                                        Glândulas Exócrinas
                                                                                lacrimejamento e
                                  SN autônomo
                                                                                transpiração).
                              Parassimpático Fibras
                                                                                Miose puntiforme,
                                    nervosas
                                                                                ptose palpebral, visão
                                pósganglionares
                                                               Olhos            turva hiperemia
                                                                                conjuntival e “lágrimas
                                                                                de sangue”.
                                                                                Náuseas, vômitos,
                                                                                diarreia, dor
                                                              Sistema
                                                                                abdominal, rigidez,
                                                          Gastrointestinal
                                                                                tenesmo e
                                                                                incontinência fecal.

                                                                                 Hipersecreção
                                                                                 brônquica, rinorréia,
                                    receptores                                   rigidez torácica,
Sintomas e sinais clínicos                               Sistema Respiratório
                                   muscarínicos                                  broncoespasmo, tosse,
                                                                                 dispneia, bradipnéia e
                                                                                 cianose.
                                                                                 Bradicardia,
                                                           Sistema Cardio        hipotensão,
                                                                                 hipovolemia e choque.
                                                                                 Incontinência urinária.
                                                           Sistema Urinário

                                                                              Taquicardia e
                                   SN Para/Sim                                hipertensão (podem
                                                       Sistema Cardiovascular
                                   (nicotínicos)                              ser alterados pelos
                                                                              efeitos muscarínicos).
                                 Somático-motor                               Fasciculações,
                                                       Músculos Esqueléticos
                                   (nicotínicos)                              hiporreflexia,

                                                                                                           14
                                                                                                 17/04/2025
                                                                                   fraqueza, paralisia,
                                                                                   tônus flácido / rígido,
                                                                                   cólicas, tremores,
                                                                                   agitação,
                                                                                   hiperatividade motora,
                                                                                   parade respiratória e
                                                                                   óbito.
                                                                                   Sonolência, letargia,
                                                                                   confusão mental,
                                                                                   fadiga, labilidade
                                                                                   emocional, perda de
                                                                                   concentração, cefaleia,
                                                            Sistema Nervoso        coma, ataxia,
                                      Cérebro
                                                                  Central          tremores, convulsões,
                                                                                   “respiração de
                                                                                   Cheyne- Stokes” e
                                                                                   depressão dos centros
                                                                                   respiratório e
                                                                                   cardiovascular
                             Óbito: Deve-se à insuficiência respiratória (por broncoconstrição,
                             hipersecreção pulmonar, paralisia da musculatura e depressão do centro
                             respiratório), depressão do SNC, crises convulsivas e arritmia. Mortalidade
                             tardia é associada à insuficiência respiratória secundária a infecção
                             (pneumonia/sepse), complicações da ventilação mecânica prolongada e
                             tratamento intensivo ou por arritmia ventricular tardia.
Sintomas e sinais clínicos   Toxicidade crônica: É baixa em exposições ocupacionais.

                                                                     Aparece 1 – 4 dias após a resolução
                                                                     da crise aguda. É caracterizada por
                                                                     paresia dos músculos respiratórios,
                                                                     face, pescoço e regiões proximais
                                    Síndrome Intermediária
                                                                     dos membros, pares cranianos, e
                                                                     hiporreflexia. A crise cede após 4-
                                                                     21 dias de assistência ventilatória,
                                                                     mas pode durar meses
                                                                     Aparece em 14 – 28 dias após
                                                                     exposições agudas e intensas e é
                                                                     desencadeada por dano aos
                                  Neuropatia Retardada (rara)        axônios de nervos periféricos e
                                                                     centrais. Ocorrem paresias ou
                                                                     paralisias simétricas de
                                                                     extremidades, sobretudo


                                                                                                            15
                                                                                                 17/04/2025
                                                                       inferiores, durando semanas a
                                                                       anos.
                                                                       Pode ocorrer um déficit residual de
                                                                       natureza neuropsiquiátrica com
                                    Outros Efeitos Sobre o SNC         depressão, ansiedade, irritabilidade
                                                                       e comprometimento da memória,
                                                                       concentração e iniciativa.
                                                                       Nefropatia por imunocomplexos
                                                                       tem sido descrita depois de
                                                                       semanas de exposição. A Malationa
                                                                       produziu mutações em três tipos
                                                                       diferentes de células humanas em
                                          Outros Efeitos               cultura, incluindo leucócitos e
                                                                       linfócitos, mas sem relação à dose.
                                                                       Não é considerada carcinogênica
                                                                       para humanos (grupo 3 IARC). É
                                                                       suspeita de ser um desregulador
                                                                       endócrino
                             As impurezas da Malationa Técnica, tais como o O,S,S-trimetil-
                             fosforoditiolato (TMPD) e a Isomalationa, potencializam fortemente a
                             toxicidade em mamíferos. Essa potencialização é atribuída à inibição da
                             carboxilesterasa sérica e hepática. Outra impureza, O,S,S-trimetil-
                             fosforotioato (TMP), provou ser altamente tóxica (mortalidade).
Sintomas e sinais clínicos   Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: pode causar irritação da pele,
                             olhos e trato respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso
                             central e a aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química.
                             Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com
                             ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: a inalação pode provocar
                             irritação no trato respiratório superior com tosse, ardência do nariz boca e
                             garganta e também pode causar a depressão do sistema nervoso central com
                             sintomas como sedação, sonolência, tontura, perda de concentração, dores
                             de cabeça, ataxia, convulsões e coma. Exposição ocular: em contato com os
                             olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: a
                             ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal, manifestada por
                             desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão pode causar
                             depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes aos
                             descritos em “exposição respiratória”. A aspiração para os pulmões pode
                             causar pneumonite química. Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele
                             pode causar irritação. Em ratos, a exposição repetida e prolongada pela via
                             inalatória causou alterações na atividade motora e na acuidade visual.
                             Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): Inalação:
                             Irritação leve das vias respiratórias e possível desconforto nasal ou pulmonar
                             após altas exposições. Contato com a pele: Irritação leve e

                                                                                                         16
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                             desengorduramento da pele, levando à secura ou dermatite em exposições
                             prolongadas/repetitivas. Contato com os olhos: Irritação leve a moderada,
Sintomas e sinais clínicos   com vermelhidão, lacrimejamento e desconforto. Ingestão (intoxicação oral):
                             Náuseas, Desconforto gástrico (geralmente leve). Toxicidade sistêmica é
                             improvável, mas ingestões de grandes volumes podem desencadear sintomas
                             mais severos, embora sejam raras.
                             O diagnóstico é estabelecido pela confirmação e de quadro clínico
                             compatível, associado ou não à queda na atividade da enzima
                             COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido; Intoxicação
                             leve = 50 – 60%; Intoxicação moderada = 60 – 90%; Intoxicação grave = 100%).
                             Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate
                             o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
      Diagnóstico
                             confirmação laboratorial. A dosagem basal e periódica da colinesterase
                             sanguínea em manipuladores do produto é obrigatória. A atividade de
                             colinesterase é derivada da ação de duas enzimas: a) Colinesterase
                             Eritrocitária ou Autil-colinesterase – AcchE ou “Colinesterase Verdadeira” (na
                             membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a clínica) e b) Colinesterase
                             Plasmática ou Butiril-colinesterase – BuChe ou “Pseudocolinesterase” (mais
                             sensível).
                             Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas
                             voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas
                             concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação:
                               O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, adequada
                                 oxigenação e aplicação de respiração assistida, quando necessário.
                               Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo
                                 os sintomas apareçam pode prevenir a intoxicação grave.
                              1.Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
                              cavidades e orifícios) e cabelos com bastante água fria e sabão; 2. Após
                              exposição ocular irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água por,
                              no mínimo, 15 minutos evitando contato com a pele e mucosas;
                              3. Em caso de ingestão recente (menos de uma hora) e em grande
                              quantidade, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e
       Tratamento             proteger vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
                              esquerdo ou por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes.
                              Após a lavagem gástrica, administrar Carvão Ativado (50 -100 g em adultos;
                              25 – 50 g em crianças de 1 a 12 anos; e 1 g/kg em menores de um ano) diluído
                              em água na proporção de 30 g de carvão para 240 mL de água;
                              4. Não induzir vômito devido ao risco de aspiração;
                              5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas
                              permeáveis, usar intubação orotraqueal quando necessário, aspirar
                              secreções e oxigenar. Atenção especial para parada respiratória repentina,
                              hipotensão e arritmias. Quando necessário, instituir respiração assistida.
                              Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, etc.;

                                                                                                         17
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                    6. Convulsões: Indicado Benzodiazepínicos IV: Diazepam: em adultos 5 – 10
                    mg; em crianças 0,2 – 0,5 mg/kg. Repetir a cada 10 a 15 minutos ou
                    Lorazepam: em adultos 2 – 4 mg; em crianças 0,05 – 0,1 mg/kg. Considerar
                    Fenobarbital ou Propofol se houver ocorrência de convulsões.
                    Antídotos:
                     Sulfato de Atropina: Só deverá ser administrado na vigência de
                      sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
                      muscarínicos, agudos ou crônicos. A Atropina não reativa a enzima
                      Colinesterase nem acelera a metabolização do produto, mas é um bom
                      agente em intoxicações por organofosforados e carbamatos. Dose em
                      adultos: 2 – 5 mg a cada 10 – 15 minutos; Dose em crianças: 0,05 mg/kg a
                      cada 10 – 15 minutos, via IV ou IM(se a IV não for possível), ou via tubo
                      endotraqueal. Utiliza-se nebulização com Atropina para tratar angústia
                      respiratória (diminui as secreções bronquiais e melhora a oxigenação). A
                      atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A Atropina não deve
                      ser suspensa abruptamente pelo risco de recirculação do produto e retorno
                      da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
                     Oximas-Pralidoxima (2-PAM): É o antídoto específico para
                      organofosforados, mas deve ser usado somente associado à Atropina. Trata
                      intoxicações moderadas / graves, sendo mais efetivo se administrado nas
                      primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento dos
  Tratamento          sintomas. Os organofosforados inibem a Achase por fosforilação. A
                      pralidoxima reativa a Achase por remover o grupo fosforil deslocando o
                      organofosforado, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado
                      prévia sua administração, para estabelecimento da efetividade do
                      tratamento. Age nos sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e no SNC).
                    Dose em adultos: Bolo de 1 – 2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9%
                    em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5 – 1 g/hora em solução a 2,5%.
                    Dose em crianças: Iniciar com 20 – 50 mg/kg (máximo: 2 g/dose) em solução
                    salina 0,9% a 5%, e seguir com infusão de 10 – 20 mg/kg/h. A dose inicial pode
                    ser repetida em uma hora e logo a cada 3 – 8 horas se persistirem as
                    fasciculações / fraqueza.
                    Recomendável infusão contínua.
                    É indicada a hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
                    observar a recorrência de sintomas durante a atropinização.
                    CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS:
                    EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto. Usar
                      equipamento de reanimação manual (Ambú).
                    Usar equipamento de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
                      inalatório com o produto.
                    O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. As
                    seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
Contraindicações
                    succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas
                    adrenérgicas devem ser usadas apenas quando há marcada hipotensão.
                                                                                                18
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   Efeitos das interações
                              Efeito sinérgico com outros organofosforados ou carbamatos.
          químicas
                                Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                               obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede
                              Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                                                              ANVISA/MS
         ATENÇÃO              As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                                                      de Notificação Compulsória.
                              Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                                       Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária
                                         Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima”.


Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: 2,791 mg/L/4 horas
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante. Eritema reversível em 24 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não irritante. Irite, hiperemia, quemose reversíveis em 72 horas.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico. Não genotóxico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Malationa: O NOEL é igual a 5 ppm em ensaio crônico conduzido com ratos.
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: o potencial carcinogênico de solventes contendo a nafta foi
investigado em estudos de exposição inalatória de 2 anos, e foram observados aumento na incidência de
tumores renais em ratos machos e aumento na incidência de tumores hepáticos em camundongos fêmeas.
Os tumores foram considerados sexo e espécie específicos e não foram considerados relevantes para os seres
humanos. Em estudos de toxicidade para a reprodução conduzidos em ratos, não foram observados efeitos
adversos sobre os parâmetros reprodutivos. Em estudos de toxicidade ao desenvolvimento, pela via
inalatória, não foram observados efeitos teratogênicos. Foram observados potenciais efeitos adversos
(redução do peso fetal e de ganho de peso), mas somente em doses associadas à toxicidade materna (LOAEC
495 ppm). Em estudos conduzidos em animais de experimentação, após exposição inalatória repetida à nafta
leve, foram observados aumento do tamanho do fígado e dos rins em altas doses, porém, sem alterações
histopatológicas. Em estudos subcrônicos (90 dias) com exposição pela via inalatória aos isômeros do
trimetilbenzeno, que constituem a nafta, demonstrou-se irritação das vias respiratórias em ratos, sem efeitos
sistêmicos.
Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutil Ether (9038-95-3): Na literatura científica, estudos tratando
diretamente dos efeitos crônicos do Polyethylene-Polypropylene Glycol, Monobutyl Ether (CAS 9038-95-3)
são limitados. Isso ocorre porque muitos polióis complexos (e.g., PEG-PPG) não são amplamente avaliados
em testes crônicos específicos. Contudo, existem algumas informações gerais sobre essa classe de
substâncias e seus potenciais efeitos: TOXICIDADE SISTÊMICA: Estudos crônicos específicos em animais de

                                                                                                          19
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laboratório diretamente ligados a este CAS (9038-95-3) aparentam ser escassos ou não publicados
diretamente. Substâncias da mesma classe química (poliéteres sintéticos como PEG-PPG) apresentam
geralmente baixa toxicidade sistêmica, dado que são projetados para serem quimicamente inertes e
altamente solúveis em água. Evidências de toxicidade em estudos de 90 dias com polímeros PEG-PPG em
outras formas indicam que os principais efeitos crônicos incluem aumento do peso do fígado e rins em doses
elevadas, possivelmente por acúmulo ou metabolismo hepático. CARCINOGENICIDADE: Não existem
evidências específicas de carcinogenicidade para o monobutil éter do PEG-PPG com CAS 9038-95-3 na
literatura moderna (até 2023). Para compostos relacionados (outros éteres e polímeros PEG/PPG), há um
consenso de que são pouco prováveis de serem carcinogênicos em doses que não excedam níveis fisiológicos
ou limites ambientais. TOXICIDADE REPRODUTIVA E NEUROTOXICIDADE: Estudos crônicos nesta área são
limitados. Alguns surfactantes PEG e derivados semelhantes têm baixa penetração em barreiras biológicas
(e.g., placenta ou sistema nervoso central), o que reduz o risco de impacto sobre reprodução ou
neurotoxicidade. No entanto, toxicoses relacionadas a éteres de subprodutos podem ocorrer se a substância
for aplicada em níveis elevados a longo prazo. IRRITAÇÃO ACUMULATIVA/ALTERAÇÕES NA PELE: Nos estudos
que avaliam PEG-PPG como grupo químico, há risco de irritação crônica em contato regular com a pele, mas
geralmente são observados em aplicações tópicas muito frequentes e concentradas.

     INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

 Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
 Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
  o produto no período de maior visitação das abelhas.
 Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
  metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
  e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
  suscetível a danos.
 Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
 Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
 Não utilize equipamento com vazamento.
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
 Aplique somente as doses recomendadas.
 Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
 A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
  e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
 Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
 O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e
   outros materiais.
 A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
 Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas.
 Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
   Técnicas - ABNT.
 Observe legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 Isole e sinalize a área contaminada.
 Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS
   AGRÍCOLAS LTDA. – Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a
   empresa AMBIPAR (24 h) 0800-707-7022.
 Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetor e máscara com filtros).
 Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
   e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
   utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
   destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
   coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
   indicado acima.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
   órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
   adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
   quantidade do produto envolvido.
 Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a
   favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
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Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
 Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;
 Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
 Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
 Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
 Faça esta operação três vezes;
 Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
 Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
 Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
 Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
 A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
 Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
 Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
   boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
 Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
 Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
 Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.


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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO
MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.



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