Miravis Opti SC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Pidiflumetofen (carboxamida) (22.5 g/L) + clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
05025
Marca Comercial
Miravis Opti SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Pidiflumetofen (carboxamida) (22.5 g/L) + clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Abóbora
Alternaria alternata
Mancha de alternaria
Abóbora
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Amendoim
Cercosporidium personatum
Mancha-preta
Aveia
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Batata
Alternaria alternata
Mancha de Alternaria
Batata
Alternaria grandis
Pinta Preta
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Berinjela
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Chalota
Alternaria porri
Alternaria púrpura
Chuchu
Sphaerotheca fuliginea
Oídio
Ervilha
Cercospora arachidicola
Mancha-castanha
Ervilha
Cercospora longissima
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Ervilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Cercospora canescens
Mancha-de-cercospora
Feijão-caupi
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-fava
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Feijão-fava
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Grão-de-bico
Alternaria alternata
Mancha-de-alternaria
Grão-de-bico
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Jiló
Alternaria solani
Pinta preta
Lentilha
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Maxixe
Sphaerotheca fuliginea
Oídio
Milheto
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Pimenta
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Pimentão
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Quiabo
Cercospora hibiscina
Cercosporiose-do-quiabeiro
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Sorgo
Alternaria alternata
mofo-preto; fusariose; tombamento
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    MIRAVIS OPTI SC
                                                                                  Bula Completa – 04.04.2025

                                                                                Logomarca do produto

                                      MIRAVIS OPTI SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o nº 05025

COMPOSIÇÃO:
tetrachloroisophthalonitrile
(CLOROTALONIL).....................................................................500 g/L (50,0 % m/v)
3-(difluoromethyl)-N-methoxy-1-methyl-N-[(RS)-1-methyl-2-(2,4,6-
trichlorophenyl)ethyl]-1H-pyrazole-4-carboxamide
(PIDIFLUMETOFEM)..................................................................22,5 g/L (2,25 % m/v)
Outros ingredientes..................................................................727,5 g/L (72,75 % m/v)

            GRUPO                                 M05                            FUNGICIDA
            GRUPO                                 C2                             FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA) e PIDIFLUMETOFEM
(PIRAZOL CARBOXAMIDA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO – Registro MAPA nº 0898898:
GB Biosciences Corporation – 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, Estados
Unidos da América
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co. Ltd. – Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu – China
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd. – Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development
Zone, Xinyi City, Jiangsu Province, China
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd. - nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City,
Jiangsu Province, 214444, China
Shandong Dacheng Bio-chemical Co., Ltd. - No.222, Changguo East Road,
Zhangdian District, Zibo City, Shandong Province, China

PYDIFLUMETOFEN TÉCNICO – Registro MAPA nº TC01922:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Müncwilen – Suíça




                                                     1
                                                                        MIRAVIS OPTI SC
                                                                  Bula Completa – 04.04.2025
Syngenta Nantong Crop Protection Co., Ltd. – No. 1 Zhongyang Road Nantong
Economic And Technological Development Area Nantong, Jiangsu, China

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453
Syngenta Crop Protection, LLC. – 4111, Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska
– EUA
AgraForm, LLC – 133 East Krauss Street, St. Louis, Missouri, 63111 – Estados Unidos
da América
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal Km 6 – Cartagena- Colômbia


“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta.”

              Nº do lote ou da partida:
              Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
              Data de vencimento:

     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                             AGITE ANTES DE USAR

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
     conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 2 - PRODUTO ALTAMENTE
                            TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE
                               II
           – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C




                                          2
                                                                                 MIRAVIS OPTI SC
                                                                           Bula Completa – 04.04.2025
     INSTRUÇÕES DE USO:


               DOENÇAS                                     VOLUME
                                  DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
              Nome Comum        (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
            (Nome Científico)                                (L/ha)
                                                                        Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                        Se necessário reaplicar em intervalos
              Mancha-de-
                                                                        de até 7 dias. Realizar no máximo 3
               alternaria
                                                                        aplicações por ciclo da cultura. Se
               (Alternaria
                                                           Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                alternata)
                                                           Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                           500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                        doses mais baixas sob condições de
ABÓBORA                         1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
                                                           Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                            Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                 Oídio                                      20 a 40     maiores     pressões      da    doença
             (Sphaerotheca                                   L/ha       (utilização    de    variedades    mais
               fuliginea)                                               suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                        região), associado a condições
                                                                        climáticas         favoráveis        ao
                                                                        desenvolvimento do fungo.
                                                                        Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                        Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                        de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                        aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                           Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                           Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                           500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                 Oídio                                                  doses mais baixas sob condições de
ABOBRINHA    (Sphaerotheca      1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
               fuliginea)                                  Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                            Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                            20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                             L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                        suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                        região), associado a condições
                                                                        climáticas         favoráveis        ao
                                                                        desenvolvimento do fungo.
                                                                        Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                        Se necessário reaplicar em intervalos
              Mancha-alvo                                               de até 14 dias. Realizar no máximo 3
              (Corynespora                                 Aplicação    aplicações por ciclo da cultura. Se
               Cassiicola)                                 Terrestre:   forem necessárias mais aplicações,
                                                           100 a 200    complementar com fungicida(s) de
                                                             L/ha       outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                        doses mais baixas sob condições de
ALGODÃO                         1500 a 3000           3                 menor pressão da doença e utilização
                                                                        de variedades tolerantes. Já as doses
                                                           Aplicação    maiores, utilizar em situações de
               Ramularia
                                                            Aérea:      maiores     pressões      da    doença
               (Ramularia
                                                            20 a 40     (utilização    de    variedades    mais
                 areola)
                                                             L/ha       suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                        região), associado a condições
                                                                        climáticas         favoráveis        ao
                                                                        desenvolvimento do fungo.




                                                  3
                                                                                 MIRAVIS OPTI SC
                                                                           Bula Completa – 04.04.2025
              DOENÇAS                                      VOLUME
                                  DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum         (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                                 (L/ha)
                                                                        Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                        Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                        de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                        aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                           Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                           Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                           400 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                        doses mais baixas sob condições de
           Mancha-púrpura
 ALHO                           1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
           (Alternaria porri)
                                                           Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                            Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                            20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                             L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                        suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                        região), associado a condições
                                                                        climáticas         favoráveis        ao
                                                                        desenvolvimento do fungo.
                                                                        Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                        Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                        de até 14 dias. Realizar no máximo 4
                                                                        aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                           Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                           Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                           250 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
             Mancha-preta                                               doses mais baixas sob condições de
AMENDOIM    (Cercosporidium     500 a 2000            4                 menor pressão da doença e utilização
              personatum)                                  Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                            Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                            20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                             L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                        suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                        região), associado a condições
                                                                        climáticas         favoráveis        ao
                                                                        desenvolvimento do fungo.
                                                                        Iniciar as aplicações preventivamente.
             Mancha-de-                                                 Se necessário reaplicar em intervalos
              alternaria                                                de até 12 dias. Realizar no máximo 3
              (Alternaria                                               aplicações por ciclo da cultura. Se
               alternata)                                               forem necessárias mais aplicações,
                                                                        complementar com fungicida(s) de
                                                           Aplicação    outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                           Terrestre:   doses mais baixas sob condições de
                                1500 a 2750
                                                           100 a 200    menor pressão da doença e utilização
                                                             L/ha       de variedades tolerantes. Já as doses
                                   (Utilizar
                                                                        maiores, utilizar em situações de
 AVEIA                            adjuvante           3
                                                                        maiores     pressões      da    doença
                                 específico,
                                                           Aplicação    (utilização    de    variedades    mais
           Helmintosporiose     recomendad
                                                            Aérea:      suscetíveis e/ou histórico da doença na
              (Drechslera           o pelo
                                                            20 a 40     na região), associado a condições
                avenae)          fabricante)
                                                             L/ha       climáticas         favoráveis        ao
                                                                        desenvolvimento do fungo. na região),
                                                                        associado a condições climáticas
                                                                        favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                        fungo. região), associado a condições
                                                                        climáticas         favoráveis        ao
                                                                        desenvolvimento do fungo.




                                                  4
                                                                                    MIRAVIS OPTI SC
                                                                              Bula Completa – 04.04.2025
                DOENÇAS                                       VOLUME
                                     DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
              Nome Comum           (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
            (Nome Científico)                                   (L/ha)

                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                           Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                           de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                              Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
               Pinta-preta                                    Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
            (Alternaria solani)                               400 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                           doses mais baixas sob condições de
            (Alternaria grandis)
 BATATA                            1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
                (Alternaria                                   Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                               Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                 alternata)
                                                               20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                                L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas         favoráveis        ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.


                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                           Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                           de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                              Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                              Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                              500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                           doses mais baixas sob condições de
               Pinta-preta
BERINJELA                          1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
            (Alternaria solani)
                                                              Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                               Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                               20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                                L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas         favoráveis        ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.


                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                           Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                           de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                              Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                              Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                              400 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                           doses mais baixas sob condições de
            Mancha-púrpura
 CEBOLA                            1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
            (Alternaria porri)
                                                              Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                               Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                               20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                                L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas         favoráveis        ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.




                                                     5
                                                                                   MIRAVIS OPTI SC
                                                                             Bula Completa – 04.04.2025
              DOENÇAS                                        VOLUME
                                    DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum           (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                                   (L/ha)

                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                          Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                          de até 21 dias. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação
                                                                          forem necessárias mais aplicações,
                                  1500 a 2750                Terrestre:
                                                                          complementar com fungicida(s) de
                                                             100 a 200
                                                                          outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                     (Utilizar                 L/ha
           Mancha-amarela                                                 doses mais baixas sob condições de
                                    adjuvante
CENTEIO    (Drechslera tritici-                      3                    menor pressão da doença e utilização
                                   específico,
               repentis)                                                  de variedades tolerantes. Já as doses
                                  recomendad                 Aplicação
                                                                          maiores, utilizar em situações de
                                      o pelo                  Aérea:
                                                                          maiores     pressões      da    doença
                                   fabricante)                20 a 40
                                                                          (utilização    de    variedades    mais
                                                               L/ha
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.


                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
           Mancha-reticular                                               Se necessário reaplicar em intervalos
             (Drechslera                                                  de até 21 dias. Realizar no máximo 3
                teres)                                                    aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação
                                                                          forem necessárias mais aplicações,
                                  1500 a 2750                Terrestre:
                                                                          complementar com fungicida(s) de
                                                             100 a 200
                                                                          outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                     (Utilizar                 L/ha
                                                                          doses mais baixas sob condições de
                                    adjuvante
CEVADA                                               3                    menor pressão da doença e utilização
                                   específico,
                                                                          de variedades tolerantes. Já as doses
             Mancha-de-           recomendad                 Aplicação
                                                                          maiores, utilizar em situações de
              alternaria              o pelo                  Aérea:
                                                                          maiores     pressões      da    doença
              (Alternaria          fabricante)                20 a 40
                                                                          (utilização    de    variedades    mais
               alternata)                                      L/ha
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.


                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                          Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                          de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                             Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                             400 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                          doses mais baixas sob condições de
           Mancha-púrpura
CHALOTA                           1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
           (Alternaria porri)
                                                             Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                              Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                              20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                               L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.




                                                    6
                                                                                    MIRAVIS OPTI SC
                                                                              Bula Completa – 04.04.2025
                  DOENÇAS                                     VOLUME
                                     DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
 CULTURAS
                 Nome Comum        (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
               (Nome Científico)                                (L/ha)

                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                           Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                           de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                              Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                              Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                              500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                    Oídio                                                  doses mais baixas sob condições de
  CHUCHU        (Sphaerotheca      1500 a 2500           3    Aplicação    menor pressão da doença e utilização
                  fuliginea)                                   Aérea:      de variedades tolerantes. Já as doses
                                                               20 a 40     maiores, utilizar em situações de
                                                                L/ha       maiores     pressões      da    doença
                                                                           (utilização    de    variedades    mais
                                                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas         favoráveis        ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.


                Cercosporiose                                              Iniciar as aplicações preventivamente.
                 (Cercospora                                               Se necessário reaplicar em intervalos
                  longissima)                                              de até 14 dias. Realizar no máximo 4
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se
               Mancha-castanha                                Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                 (Cercospora                                  Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                 arachidicoa)                                 250 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                           doses mais baixas sob condições de
  ERVILHA                          500 a 2000            4                 menor pressão da doença e utilização
                                                              Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                               Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                               20 a 40     maiores     pressões      da    doença
               Mancha-angular
                                                                L/ha       (utilização    de    variedades    mais
               (Phaeoisariopsis
                                                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                  griseola)
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas         favoráveis        ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.


                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                           Se necessário reaplicar em intervalos
                Cercosporiose
                                                                           de até 14 dias. Realizar no máximo 4
                 (Cercospora
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se
                 Canescens)
                                                                           forem necessárias mais aplicações,
                                                              Aplicação    complementar com fungicida(s) de
                                                              Terrestre:   outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                              250 L/ha     doses mais baixas sob condições de
                                                                           menor pressão da doença e utilização
FEIJÃO-CAUPI                       500 a 2000         4                    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                              Aplicação    maiores, utilizar em situações de
                                                               Aérea:      maiores     pressões      da    doença
               Mancha-angular                                  20 a 40
               (Phaeoisariopsis                                            (utilização    de    variedades    mais
                                                                L/ha       suscetíveis e/ou histórico da doença na
                  griseola)
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas         favoráveis        ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.




                                                     7
                                                                                     MIRAVIS OPTI SC
                                                                               Bula Completa – 04.04.2025
                 DOENÇAS                                       VOLUME
                                      DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
                Nome Comum          (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
              (Nome Científico)                                  (L/ha)

                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente.
              Mancha-castanha                                               Se necessário reaplicar em intervalos
                (Cercospora                                                 de até 14 dias. Realizar no máximo 4
                arachidicola)                                               aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                               Aplicação
                                                                            forem necessárias mais aplicações,
                                                               Terrestre:
                                                                            complementar com fungicida(s) de
                                                               250 L/ha
                                                                            outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                            doses mais baixas sob condições de
FEIJÃO-FAVA                         500 a 2000         4                    menor pressão da doença e utilização
                                                                            de variedades tolerantes. Já as doses
                                                               Aplicação
              Mancha-angular                                                maiores, utilizar em situações de
                                                                Aérea:
              (Phaeoisariopsis                                              maiores     pressões      da    doença
                                                                20 a 40
                 griseola)                                                  (utilização    de    variedades    mais
                                                                 L/ha
                                                                            suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região), associado a condições
                                                                            climáticas         favoráveis        ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.

                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente.
                Mancha-de-                                                  Se necessário reaplicar em intervalos
                 alternaria                                                 de até 14 dias. Realizar no máximo 4
                 (Alternaria                                                aplicações por ciclo da cultura. Se
                  alternata)                                                forem necessárias mais aplicações,
                                                               Aplicação    complementar com fungicida(s) de
                                                               Terrestre:   outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                               250 L/ha     doses mais baixas sob condições de
 GRÃO-DE-
                                    500 a 2000            4                 menor pressão da doença e utilização
   BICO
                                                                            de variedades tolerantes. Já as doses
                                                               Aplicação    maiores, utilizar em situações de
              Mancha-castanha                                   Aérea:      maiores     pressões      da    doença
                (Cercospora                                     20 a 40     (utilização    de    variedades    mais
                arachidicola)                                    L/ha       suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região), associado a condições
                                                                            climáticas         favoráveis        ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.

                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                            Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                            de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                               Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                               Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                               500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                            doses mais baixas sob condições de
                 Pinta-preta
   JILÓ                             1500 a 2500           3                 menor pressão da doença e utilização
              (Alternaria solani)
                                                               Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                                Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                                20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                                 L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                            suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região), associado a condições
                                                                            climáticas         favoráveis        ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.




                                                      8
                                                                                   MIRAVIS OPTI SC
                                                                             Bula Completa – 04.04.2025
              DOENÇAS                                        VOLUME
                                    DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum           (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                                   (L/ha)
                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                          Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                          de até 14 dias. Realizar no máximo 4
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                             Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                             250 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
           Mancha-castanha                                                doses mais baixas sob condições de
LENTILHA     (Cercospora          500 a 2000            4                 menor pressão da doença e utilização
             arachidicola)                                   Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                              Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                              20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                               L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.

                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                          Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                          de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                             Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                             500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                Oídio                                                     doses mais baixas sob condições de
 MAXIXE     (Sphaerotheca         1500 a 2500        3                    menor pressão da doença e utilização
              fuliginea)                                     Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                              Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                              20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                               L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.

                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
           Mancha-amarela                                                 Se necessário reaplicar em intervalos
           (Drechslera tritici-                                           de até 14 dias. Realizar no máximo 2
               repentis)                                                  aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação
                                                                          forem necessárias mais aplicações,
                                  1500 a 3000                Terrestre:
                                                                          complementar com fungicida(s) de
                                                             100 a 200
                                                                          outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                     (Utilizar                 L/ha
                                                                          doses mais baixas sob condições de
                                    adjuvante
MILHETO                                              2                    menor pressão da doença e utilização
                                   específico,
                                                                          de variedades tolerantes. Já as doses
                                  recomendad                 Aplicação
                                                                          maiores, utilizar em situações de
            Mancha-foliar             o pelo                  Aérea:
                                                                          maiores     pressões      da    doença
             (Pyricularia          fabricante)                20 a 40
                                                                          (utilização    de    variedades    mais
               Grisea)                                         L/ha
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.




                                                    9
                                                                                  MIRAVIS OPTI SC
                                                                            Bula Completa – 04.04.2025
              DOENÇAS                                       VOLUME
                                   DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum          (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                                  (L/ha)
                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                         Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                         de até 14 dias. Realizar no máximo 2
                                                                         aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                            Aplicação
                                                                         forem necessárias mais aplicações,
                                 1500 a 3000                Terrestre:
                                                                         complementar com fungicida(s) de
                                                            100 a 200
              Mancha-de-                                                 outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                    (Utilizar                 L/ha
            phaeosphaeria                                                doses mais baixas sob condições de
                                   adjuvante
 MILHO                                              2                    menor pressão da doença e utilização
            (Phaeosphaeria        específico,
                                                                         de variedades tolerantes. Já as doses
               maydis)           recomendad                 Aplicação
                                                                         maiores, utilizar em situações de
                                     o pelo                  Aérea:
                                                                         maiores     pressões      da    doença
                                  fabricante)                20 a 40
                                                                         (utilização    de    variedades    mais
                                                              L/ha
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região), associado a condições
                                                                         climáticas         favoráveis        ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.
                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                         Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                         de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                         aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                            Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                            Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                            500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                Oídio                                                    doses mais baixas sob condições de
 PEPINO     (Sphaerotheca        1500 a 2500        3                    menor pressão da doença e utilização
              fuliginea)                                    Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                             Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                             20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                              L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região), associado a condições
                                                                         climáticas         favoráveis        ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.

                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                         Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                         de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                         aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                            Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                            Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                            500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                         doses mais baixas sob condições de
              Pinta-preta
PIMENTA                          1500 a 2500        3                    menor pressão da doença e utilização
           (Alternaria solani)
                                                            Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                             Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                             20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                              L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região), associado a condições
                                                                         climáticas         favoráveis        ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.




                                                  10
                                                                                  MIRAVIS OPTI SC
                                                                            Bula Completa – 04.04.2025
              DOENÇAS                                       VOLUME
                                   DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum          (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                                  (L/ha)
                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                         Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                         de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                         aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                            Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                            Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                            500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                         doses mais baixas sob condições de
              Pinta-preta
PIMENTÃO                         1500 a 2500        3                    menor pressão da doença e utilização
           (Alternaria solani)
                                                            Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
                                                             Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                             20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                              L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região), associado a condições
                                                                         climáticas         favoráveis        ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.

                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                         Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                         de até 7 dias. Realizar no máximo 3
                                                                         aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                            Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                            Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                            500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
               Mancha-de-
                                                                         doses mais baixas sob condições de
               cercospora
 QUIABO                          1500 a 2500        3                    menor pressão da doença e utilização
              (Cercospora
                                                            Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
               hibiscina)
                                                             Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                             20 a 40     maiores     pressões      da    doença
                                                              L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região), associado a condições
                                                                         climáticas         favoráveis        ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.


                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente.
           Ferrugem asiática                                             Se necessário reaplicar em intervalos
              (Phakopsora                                                de até 14 dias. Realizar no máximo 2
               pachyrhizi)                                               aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                         forem necessárias mais aplicações,
                                 1500 a 2750                Aplicação
                                                                         complementar com fungicida(s) de
                                                            Terrestre:
                                                                         outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                    (Utilizar               100 a 200
                                                                         doses mais baixas sob condições de
                                   adjuvante                  L/ha
  SOJA                                              2                    menor pressão da doença e utilização
                                  específico,
                                                                         de variedades tolerantes. Já as doses
                                 recomendad
                                                                         maiores, utilizar em situações de
             Mancha-alvo             o pelo                 Aplicação
                                                                         maiores     pressões      da    doença
             (Corynespora         fabricante)                Aérea:
                                                                         (utilização    de    variedades    mais
              Cassiicola)                                    20 a 40
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                              L/ha
                                                                         região), associado a condições
                                                                         climáticas         favoráveis        ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.




                                                  11
                                                                                   MIRAVIS OPTI SC
                                                                             Bula Completa – 04.04.2025
               DOENÇAS                                       VOLUME
                                    DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum           (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                                   (L/ha)
                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                          Se necessário reaplicar em intervalos
            Cercosporiose
                                                                          de até 14 dias. Realizar no máximo 2
             (Cercospora
                                                             Aplicação    aplicações por ciclo da cultura. Se
               Sorghi)
                                  1500 a 3000                Terrestre:   forem necessárias mais aplicações,
                                                             100 a 200    complementar com fungicida(s) de
                                     (Utilizar                 L/ha       outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                    adjuvante                             doses mais baixas sob condições de
 SORGO                             específico,       2                    menor pressão da doença e utilização
                                  recomendad                              de variedades tolerantes. Já as doses
              Mancha-de-              o pelo                 Aplicação    maiores, utilizar em situações de
               alternaria          fabricante)                Aérea:      maiores     pressões      da    doença
               (Alternaria                                    20 a 40     (utilização    de    variedades    mais
                alternata)                                     L/ha       suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.

                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                          Se necessário reaplicar em intervalos
              Pinta-preta                                                 de até 7 dias. Realizar no máximo 3
           (Alternaria solani)                                            aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
                                                             Terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                             500 L/ha     outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                                                          doses mais baixas sob condições de
TOMATE                            1500 a 2500        3                    menor pressão da doença e utilização
                                                             Aplicação    de variedades tolerantes. Já as doses
               Septoriose                                     Aérea:      maiores, utilizar em situações de
                                                              20 a 40     maiores     pressões      da    doença
           Septoria lycopersici                                L/ha       (utilização    de    variedades    mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.

                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                          Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                          de até 21 dias. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                             Aplicação
                                                                          forem necessárias mais aplicações,
                                  1500 a 2750                Terrestre:
                                                                          complementar com fungicida(s) de
                                                             100 a 200
                                                                          outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                     (Utilizar                 L/ha
           Mancha-amarela                                                 doses mais baixas sob condições de
                                    adjuvante
 TRIGO     (Drechslera tritici-                      3                    menor pressão da doença e utilização
                                   específico,
               repentis)                                                  de variedades tolerantes. Já as doses
                                  recomendad                 Aplicação
                                                                          maiores, utilizar em situações de
                                      o pelo                  Aérea:
                                                                          maiores     pressões      da    doença
                                   fabricante)                20 a 40
                                                                          (utilização    de    variedades    mais
                                                               L/ha
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas         favoráveis        ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.




                                                   12
                                                                                     MIRAVIS OPTI SC
                                                                               Bula Completa – 04.04.2025
                DOENÇAS                                        VOLUME
                                      DOSES        NÚMERO DE       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
               Nome Comum           (mL p.c./ha)   APLICAÇÃO    CALDA                APLICAÇÃO
             (Nome Científico)                                   (L/ha)

                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente.
                                                                            Se necessário reaplicar em intervalos
                                                                            de até 21 dias. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                               Aplicação
                                                                            forem necessárias mais aplicações,
                                    1500 a 2750                Terrestre:
                                                                            complementar com fungicida(s) de
                                                               100 a 200
                                                                            outro(s) grupo químico(s). Utilizar as
                                       (Utilizar                 L/ha
             Mancha-amarela                                                 doses mais baixas sob condições de
                                      adjuvante
TRITICALE    (Drechslera tritici-                      3                    menor pressão da doença e utilização
                                     específico,
                 repentis)                                                  de variedades tolerantes. Já as doses
                                    recomendad                 Aplicação
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                        o pelo                  Aérea:
                                                                            maiores     pressões      da    doença
                                     fabricante)                20 a 40
                                                                            (utilização    de    variedades    mais
                                                                 L/ha
                                                                            suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região), associado a condições
                                                                            climáticas         favoráveis        ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.



     MODO DE APLICAÇÃO:

     MIRAVIS OPTI SC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água,
     para as culturas registradas.
     A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
     sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
     aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
     cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem
     balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

     Aplicação terrestre:

     Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa
     cobertura foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a
     cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal
     manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os
     tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem
     um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm
     (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator
     deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de
     acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a
     1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
     O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
     tratada.
     Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
     aérea da cultura.
     Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
     50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

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                                                                   Bula Completa – 04.04.2025


Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem
gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Aplicação via drones agrícolas: O produto MIRAVIS OPTI SC pode ser aplicado através
de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados
para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão
de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se
obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo
todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).



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                                                               Bula Completa – 04.04.2025
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Modo de preparo de calda:

   1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
   2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
      até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
      seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário.
      Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com
      água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do
      produto.
   3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
   4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
      agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

          CULTURAS                                    DIAS
            Abóbora                                     1
           Abobrinha                                    1
            Algodão                                    30
              Alho                                      3
           Amendoim                                    30
             Aveia                                     30
             Batata                                     7
            Berinjela                                   3
             Cebola                                     3
            Centeio                                    30
            Cevada                                     30
            Chalota                                     3
            Chuchu                                      1
             Ervilha                                   30
          Feijão-caupi                                 30
          Feijão-fava                                  30


                                           15
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                                                                   Bula Completa – 04.04.2025
         CULTURAS                                        DIAS
         Grão-de-bico                                     30
             Jiló                                          3
           Lentilha                                       30
           Maxixe                                          1
           Milheto                                        30
            Milho                                         30
           Pepino                                          1
           Pimenta                                         3
          Pimentão                                         3
           Quiabo                                          3
             Soja                                         30
            Sorgo                                         30
           Tomate                                          3
            Trigo                                         30
           Triticale                                      30


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas
que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-
se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para
a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MIRAVIS OPTI SC não
causa fitotoxicidade para as culturas indicadas.

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                                                                   Bula Completa – 04.04.2025


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE
HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS: VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 e
       C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
       com gene de resistência quando disponíveis etc.;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura,
       Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).


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                                                                  Bula Completa – 04.04.2025


          GRUPO                         M05                      FUNGICIDA
          GRUPO                         C02                      FUNGICIDA


O produto fungicida MIRAVIS OPTI SC é composto por clorotalonil e pidiflumetofem, que
apresentam mecanismos de ação das tospoisomerases e DNA – girasse e síntese de
celulose, pertencentes aos Grupo M05 e C2, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 e
       C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
       recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;

   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o
       que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
       adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
       etc.
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
       suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
       recomendados;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
       aplicação de fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;


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                                                                 Bula Completa – 04.04.2025
   •   Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
       bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura
       e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br.

          GRUPO                         M05                      FUNGICIDA
          GRUPO                         C02                      FUNGICIDA

O produto fungicida MIRAVIS OPTI SC é composto por clorotalonil e pidiflumetofem que
apresentam mecanismos de ação das tospoisomerases e DNA – girasse e síntese de
celulose, pertencentes aos grupos M05 e C2, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visando o melhor equilíbrio do sistema.

            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
     vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
     determinadas pelo fabricante.




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                                                               Bula Completa – 04.04.2025
   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
       permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
       técnicas específicas de um profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
       descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
       emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
       local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
       vestidos na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com
       mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável,
       equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
       viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
   •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
       (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
       danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
     impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
     P2 ou PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos
     químicos. Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
     na área em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
     do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
     permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do
     produto.
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha;
     equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2;
     viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.



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                                                                 Bula Completa – 04.04.2025
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
     TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
     na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
     os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
     a aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
     em áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
     luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
     original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
     demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
     impermeáveis.
  • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
     equipamentos de aplicação.
  • Não reutilizar a embalagem vazia.
  • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
     macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
     luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
     retirados na seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas de borracha,
     macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
     luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção
     respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
  • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
     devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.




                                              Fatal se inalado.
                                              Provoca lesões oculares graves.
                              PERIGO
                                              Pode provocar reações alérgicas na
                                              pele.




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                                                                  Bula Completa – 04.04.2025


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de
emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em
caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.

Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA
PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




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                                                                Bula Completa – 04.04.2025
                    INTOXICAÇÕES POR MIRAVIS OPTI SC®

                          INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico          PIDIFLUMETOFEM (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
                       CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
Classe
                       Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
toxicológica
Vias de exposição
                       Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória
                       e dérmica são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética         Pidiflumetofem: A absorção do pidiflumetofem foi de 85-
                       90% em ratos após administração oral única. Teve ampla
                       distribuição, com as maiores concentrações observadas
                       no fígado e rins. O pidiflumetofem foi amplamente
                       metabolizado em ambas as espécies por desmetilação,
                       hidroxilação e decloração, juntamente com conjugação
                       por glucuronídeos e sulfatos. Mais de 91% da dose foi
                       eliminada em 48 horas e a excreção foi essencialmente
                       completa em 168 horas. Em camundongos, a excreção
                       ocorreu em até sete dias, sendo mais de 87% eliminado
                       já nas primeiras 24 horas. Em ambas as espécies, a
                       excreção se deu predominante pelas fezes e, em menor
                       proporção, pela urina. Em ratos, houve evidência de
                       circulação enterohepática e menos de 7,9% da dose foi
                       excretada na sua forma inalterada.

                       Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos,
                       clorotalonil demonstrou ser absorvido rapidamente após a
                       administração oral de doses baixas a médias (1,5 - 50
                       mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de
                       dose ≥160 mg/kg p.c. A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5
                       mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose administrada. Em
                       níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é
                       reduzida para 8,5 – 15,5% da dose administrada. Níveis
                       máximos       no    plasma     foram     alcançados    em,
                       aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a
                       administração de 5, 50 e 200 mg/kg p.c., respectivamente.
                       Os níveis plasmáticos foram maiores em fêmeas do que
                       em machos. Clorotalonil foi também rapidamente
                       distribuído nos tecidos, sendo os maiores níveis
                       observados no rim, fígado e pulmões. Não houve
                       evidência de bioacumulação após doses múltiplas de
                       clorotalonil. O metabolismo de clorotalonil ocorre por
                       hidroxilação para R182281 (principal metabólito no
                       plasma), seguida por conjugação (múltipla) com glutationa
                       (glutationa-S-transferase). No rato, o conjugado de
                       diglutationa foi o principal metabólito encontrado na bile.
                       Na urina, nove metabólitos foram identificados com uma
                       mistura de diferentes conjugados. Nas fezes, o clorotalonil


                                       23
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                                                             Bula Completa – 04.04.2025
                    inalterado foi o principal componente. Clorotalonil também
                    foi rapidamente excretado em doses baixas a moderadas,
                    com ≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.) sendo
                    excretada em 48 horas. Às 168 horas após a
                    administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção se deu
                    principalmente via fezes (82-115% da dose), com apenas
                    pequenas quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-
                    7,0% em machos e 3,0-11,5% em fêmeas). Para a menor
                    dose (5 mg/kg p.c.), a excreção biliar foi de 12 - 17%
                    (fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já
                    para a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9%
                    (fêmeas) a 7,5% (machos) em 72 horas. Portanto, parte
                    da quantidade normalmente excretada pelas fezes foi
                    absorvida e excretada pela bile, indicando a ocorrência de
                    recirculação enterohepática.
Toxicodinâmica      Pidiflumetofem: Fungicida inibidor da enzima succinato
                    desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia
                    transportadora de elétrons na mitocôndria de fungos. Com
                    o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos
                    interrompido, não há geração de ATP para as atividades
                    vitais da célula, acarretando morte fúngica e, por isso, não
                    é possível excluir que o seu modo de ação seja
                    conservado para humanos.

                    Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato
                    multi-sítios. Inibe a ativação da gliceraldeído-3-fosfato
                    desidrogenase, causando a inibição da germinação de
                    esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de
                    ação do clorotalonil envolve sua combinação com uma
                    molécula chamada glutationa dentro das células do fungo.
                    À medida que esses derivados da glutationa-clorotalonil
                    se formam, eles inviabilizam a disponibilidade de
                    glutationa nas células, deixando as enzimas dependentes
                    da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe no
                    organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada
                    (GSSG), atuando direta ou indiretamente em muitos
                    processos biológicos e, por isso, não é possível excluir
                    que o seu modo de ação seja conservado para humanos.

Sintomas e sinais   Não há dados de toxicidade do pidiflumetofem e do
clínicos            clorotalonil em humanos.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de
                    estudos agudos com animais de experimentação tratados
                    com a formulação à base de pidiflumetofem e clorotalonil,
                    MIRAVIS OPTI®:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral
                    realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre
                    os animais expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. Os sinais


                                    24
                                                             MIRAVIS OPTI SC
                                                       Bula Completa – 04.04.2025
              clínicos observados foram alterações na pele ou pelos
              (piloereção) e diarreia, revertidos a partir do dia 7.

              Exposição inalatória: Considerando-se o potencial
              irritante para mucosas do ingrediente ativo clorotalonil, em
              nome do bem-estar animal, este estudo não foi realizado in
              vivo. A CL50 foi obtida por meio de cálculo de toxicidade
              estimada (ATE), método alternativo recomendado pelo
              GHS, que resultou em 0,25 mg/L.

              Exposição cutânea: De acordo com a guia para teste de
              toxicidade aguda dérmica, o estudo pode não ser
              conduzido caso a DL50 do estudo oral seja > 2000 mg/kg
              p.c. Assim, esse estudo não foi conduzido e a mesma DL50
              para esse desfecho foi estabelecida em > 2000 mg/kg p.c.
              Os achados in vitro e de toxicidade aguda estimada (ATE)
              para avaliação do potencial de irritação dérmica indicam
              que essa      formulação não     é    irritante   para   a
              pele. Considerando-se       o      conhecido      potencial
              sensibilizante do ingrediente ativo clorotalonil, em nome
              do bem-estar animal, este estudo não foi realizado e o
              produto foi classificado como sensibilizante dérmico.

              Exposição ocular: Os achados in vitro e de toxicidade
              aguda estimada (ATE) para avaliação do potencial de
              irritação dérmica indicam que essa formulação é irritante
              Categoria 1 para os olhos.

              Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram
              considerados       mutagênicos,      teratogênicos    ou
              carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
              conhecimentos      atuais,   não     são    considerados
              desreguladores endócrinos e não interferem com a
              reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de
              confirmação de exposição ao produto e pela presença de
              sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais
              e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
              paciente imediatamente.




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                                                     Bula Completa – 04.04.2025
Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte
             de acordo com o quadro clínico para manutenção das
             funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte
             respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais
             (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência
             respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
             endovenosa.       Atenção    especial    para  parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas.
             Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas       de     descontaminação:        Realizar     a
             descontaminação para limitar a absorção e os efeitos
             locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes
             quantidades do produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos
             e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores
             de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de
             carvão ativado para 240 ml de água. É mais efetivo
             quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de
             uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de
             1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária.
             Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas
             do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
             intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas
             doses do produto, podem aparecer vômitos espontâneos,
             não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para
             evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para
             uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local
             seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e
             oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
             insuficiência respiratória. Se necessário, administrar
             oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios,
             proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo
             pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
             abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
             abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por
             no mínimo de 15 minutos, evitando contato com a pele e
             mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou



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                                                                 Bula Completa – 04.04.2025
                         fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
                         tratamento específico.

                         Antídoto: Não há antídoto específico.

                         Cuidados para os prestadores de primeiros socorros:
                         EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente
                         tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento
                         intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
                         o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao
                         intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
                         de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
                         luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma
                         a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco
                         potencial de aspiração e pneumonite química, porém, se
                         ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do
                         nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo
                         estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo
                         gástrico.
Efeitos das interações
químicas                 Não foram relatados efeitos de interações químicas para
                         pidiflumetofem e clorotalonil em humanos.

ATENÇÃO                  Para notificar o caso e obter informações especializadas
                           sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-
                                        Intoxicação: 0800-722-6001.
                          Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                                 Toxicológica
                                         (RENACIAT – ANVISA/MS)
                          As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas
                         entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                          Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos
                                          de Notificação (SINAN/MS)
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
                                              Sanitária (Notivisa)
                         Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24
                                                     horas)
                                     Endereço Eletrônico da Empresa:
                                           www.syngenta.com.br
                                       Correio Eletrônico da Empresa:
                                    faleconosco.casa@syngenta.com




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                                                                  Bula Completa – 04.04.2025


Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica (waiver): > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória (ATE): 0,25 mg/L (ATE)
Corrosão/Irritação cutânea (in vitro e ATE): Os achados in vitro e de toxicidade aguda
estimada (ATE) para avaliação do potencial de irritação dérmica indicam que essa
formulação não é irritante para a pele.
Corrosão/Irritação ocular (in vitro e ATE): Os achados in vitro e de toxicidade aguda
estimada (ATE) para avaliação do potencial de irritação dérmica indicam que essa
formulação é irritante Categoria 1 para os olhos.
Sensibilização cutânea (waiver): O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória (waiver): O produto não deve ser considerado
sensibilizante para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Pidiflumetofem: Em estudo de toxicidade crônica em ratos por 2 anos ou camundongos
por 80 semanas foi observada redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo
e do consumo de ração em ambos os sexos nas doses altas e intermediárias (ratos
machos: 51 e 319 mg/kg p.c./dia; ratas fêmeas: 31 e 102 mg/kg p.c./dia; camundongos
machos e fêmeas: 287,9 e 306,2 mg/kg p.c./dia). Também foi verificado o aumento do
peso do fígado em ambas as espécies e sexo com a presença de hipertrofia dos
hepatócitos; o fígado dos ratos e camundongos machos ainda apresentou arquitetura
lobular grosseiramente proeminente com hepatócitos eosinofílicos (NOAEL ratos: 31
mg/kg p.c./dia; NOAEL camundongos: 9,2 mg/kg p.c./dia). O pidiflumetofem não foi
considerado carcinogênico para humanos e apresentou resposta negativa em testes de
genotoxicidade nos testes in vitro e in vivo. No estudo da reprodução de duas gerações,
os machos das gerações parental e F1 (276,6 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do
peso corpóreo seguida de redução do consumo de ração apenas na geração F1; houve
aumento do peso do fígado e/ou hipertrofia hepatocelular nos animais de ambas as
gerações tratados com a dose de 46 mg/kg p.c./dia e nas fêmeas tratadas com ≥ 450
ppm (geração parental) e 116,2 mg/kg p.c./dia (F1) (NOAEL parental: 46 mg/kg p.c./dia;
NOAEL fetal e reprodutivo: 116,2 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em
ratos e coelhos, foi observado, apenas em ratos, diminuição de peso corpóreo materno
e do consumo de ração na dose de 100 mg/kg p.c./dia; nenhum efeito nos filhotes,
reprodutivo ou teratogênico foi notado em ambas as espécies (NOAEL materno e do
desenvolvimento, ratos e coelhos, respectivamente: 100 e 500 mg/kg p.c./dia).

Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses
(177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos
renais como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva
crônica, cistos corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia

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                                                                          MIRAVIS OPTI SC
                                                                    Bula Completa – 04.04.2025
hepatocelular; em doses elevadas os efeitos relacionados à capacidade irritativa da
substância foram hiperplasia e hiperqueratose da mucosa escamosa do esôfago;
necrose focal e ulceração da mucosa do estômago glandular e hipertrofia da mucosa do
dueodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estudos de carcinogenicidade em

camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-alvo aos observados em
estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa no estômago
glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso, degeneração tubular,
hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas e carcinomas
tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda, subcrônica e
crônica demonstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação celular
precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de tumores
nos rins é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical, foram
estabelecidos limites para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e
foi demonstrado que o clorotalonil não é genotóxico em ratos e camundongos in vivo.
Adicionalmente, clorotalonil não apresenta efeito mutagênico em estudos in vivo.
Informações adicionais indicam que seres humanos são menos sensíveis que os ratos
no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que podem progredir para
tumores após exposição crônica ao clorotalonil considerando-se que: i) a absorção de
clorotalonil (como conjugado clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal seja menor
em humanos do que em ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína no rim
pela β-liase levando a intermediários reativos (tióis) que podem reagir com as
macromoléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada em ratos do que em
humanos, pois a atividade de várias enzimas necessárias para essa ativação é maior
no rato (rim) do que em humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente
mais sensíveis que humanos para alterações renais, o que faz com que a exposição
crônica humana ao nível de dose suficiente para produzir lesões renais seja improvável.
No estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, observou-se redução
do peso corpóreo nas maiores doses em ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e
em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados
histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e hiperplasia epitelial,
focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio regenerativo)
em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo durante a lactação
foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo
tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225 mg/kg
p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se
toxicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes
amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda
de pelo/pelo emaranhado na região urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento
na mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo alimentar; aumento da perda pós-
implantação e diminuição no tamanho viável da ninhada também foram observadas na
maior dose (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de
toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada
pelo ganho reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia).
Nenhum efeito relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros cesarianos e
fetais (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos
achados, clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em
humanos.




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                                                                            MIRAVIS OPTI SC
                                                                      Bula Completa – 04.04.2025


                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

        Este produto é:

          Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    X     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

          Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

          Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

       Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
       Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas,
        microcrustáceos, peixes)
       Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
        inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
        água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
        mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
        suscetível a danos.
       Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
        concernentes às atividades aeroagrícolas.
       Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
       Não utilize equipamento com vazamentos.
       Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
       Aplique somente as doses recomendadas.
       Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
        corpos d’água. Evite a contaminação da água.
       A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
        contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
        pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                                VISANDO         SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

       Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
       O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
        bebidas, rações ou outros materiais.
       A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
       O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
       Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
       Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
        crianças.
       Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
        rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
       Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
        da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


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                                                                Bula Completa – 04.04.2025
   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
    DE CULTIVOS LTDA.
   Telefone da empresa: 0800 704 4304.
   Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
    botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
    em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
    com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
    devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
    consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
    destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
    recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
    Contate a empresa registrante conforme indicado.
    Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
    empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
    acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
    produto envolvido.

    Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
    químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
   • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
      mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   • Faça essa operação três vezes;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


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                                                                   Bula Completa – 04.04.2025


Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
       pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:

   •   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
       mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
       durante 30 segundos;
   •   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
       lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
       da embalagem, por 30 segundos;
   •   Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
       deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
       separadamente das embalagens não lavadas.
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
       deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
       até 6 meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
       bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.


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                                                                  Bula Completa – 04.04.2025
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
      deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
      impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  •   Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  •   Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
      quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
      embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
      adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
      dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
      até seis meses após o término do prazo de validade.
  •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
      pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


TRANSPORTE

  •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
      bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve
      ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
      impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  •   Use luvas no manuseio desta embalagem.
  •   Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em
      saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
      devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
      Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
      embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
      adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.



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                                                                Bula Completa – 04.04.2025
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
       até 6 meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
       bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas
       em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
       devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
       Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
     onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
     estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
     flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.

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                                                              Bula Completa – 04.04.2025
   •   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
       este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
       e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
      materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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