Marshal
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Acaricida/Inseticida
carbossulfano (metilcarbamato de benzofuranila) (400 g/L)

Informações

Número de Registro
3408
Marca Comercial
Marshal
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
carbossulfano (metilcarbamato de benzofuranila) (400 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Eucalipto
Leptocybe invasa
Vespa-da-galha

Conteúdo da Bula

                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                              Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                              1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                              13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                              + 55 19 2042 4500
                                                                                              fmc.com
                                                                                              fmcagricola.com.br



                                                         MARSHAL®
                                                              Inseticida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 03408

COMPOSIÇÃO:
2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran-7-yl(dibutylaminothio)methylcarbamate
(CARBOSSULFANO).......................................................................................400,00 g/L (40,00% m/v)
1,2-Ethanediol.......................................................................................................31,29 g/L (3,13% m/v)
Outros ingredientes ..........................................................................................611,71 g/L (61,17% m/v)
             GRUPO                                                    1A                                            INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Inseticida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Carbossulfano: Metilcarbamato de bezofuranila
                  1,2-Ethanediol: Álcool glicólico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1º andar - CEP: 13091-611 - Campinas/SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº 423 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Carbosulfan Técnico - Registro MAPA nº 00198597
FMC Corporation
Highway 25 - Box 579 Institute - WV - 25112 – EUA

Carbosulfan Técnico FMC - Registro MAPA nº 001207
Haili Guixi New Materials Technology Co., Ltd.
Sulfur and Phosphorus Chemical Industry Base, Guixi, Jiangxi - China
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic &Technological Development Zone, 221400 Xinyi Jiangsu – China
Viakem S.A. de C.V.
Av. Manuel L. Barragán nº 701 - Zona Industrial - 66450 - San Nicolas de Los Garza - Nuevo León –
México

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38.001-970 - Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG

FMC Química do Brasil Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, s/n, km 280 A - Pombal - CEP: 27365-000 - Barra Mansa/RJ
CNPJ: 04.136.367/0037-07 - Registro no Estado nº IN051696 - INEA-RJ

Basf S.A.
Av. Brasil, 791 - Engenheiro Neiva - CEP: 12521-140 - Guaratinguetá/SP
CNPJ: 48.539.407/0002-07 - Registro no Estado nº 487 - CDA/SP




                                                                                                                   Página 1 de 20
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                                                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Bayer S.A.
Estrada da Boa Esperança, 650 - Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Registro no Estado nº IN023132 - INEA-RJ

Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP

Ipanema Indústria de Produtos Veterinários Ltda.
Rodovia Raposo Tavares, km 113 - Barreiro - CEP: 18190-000 - Araçoiaba da Serra/SP
CNPJ: 64.687.015/0001-52 - Registro no Estado nº 4306 - CDA/SP

Lanxess Indústria de Poliuretanos e Lubrificantes Ltda.
Av. Brasil, 5.333 - CEP: 13505-600 - Rio Claro/SP
CNPJ: 68.392.844/0001-69 - Registro no Estado nº 235 - CDA/SP

Servatis S.A.
Rodovia Presidente Dutra, Km 300,5 - Parque Embaixador - CEP: 27537-000 - Resende/RJ
CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Registro no Estado nº FE009203 - FEEMA/RJ

Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP-332, km 127,5 - Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP
CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Registro no Estado nº 453 - CDA/SP

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122 - CEP: 18160-000 - Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43 - Registro no Estado nº 4153 - CDA/SP

                            No do lote ou partida:
                             Data de fabricação:     VIDE EMBALAGEM
                            Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.

   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                 previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).




                                                                                         Página 2 de 20
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                                                   FMC Química do Brasil Ltda.
                                                   Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                   1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                   13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                   + 55 19 2042 4500
                                                   fmc.com
                                                   fmcagricola.com.br



    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO
                        PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C




                                                                         Página 3 de 20
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                                                                      FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
                                                                      fmcagricola.com.br



    INSTRUÇÕES DE USO:
    O inseticida MARSHAL® possui modo de ação sistêmico, e deve ser utilizado para controle de pragas
    conforme recomendações abaixo:
                                                                                                  No máximo
                      Pragas       Dose de                                                            de
                                                 Volume de           Época e Intervalo de
 Culturas      Nome comum /        produto                                                        aplicação
                                                  calda (1)                 aplicação
                    científico   comercial                                                         por ciclo
                                                                                                  da cultura
                                                                Aplicar quando atingir o Nível
                                                                de Controle (NC) de 3 a 40% de
                                               200 - 500 L/ha
                                                                infestação, dependendo da
                   Pulgão-das-                   (Terrestre)
                                                                variedade               plantada
ALGODÃO          inflorescências 400mL/ha                                                              8
                                                                (suscetibilidade a vírus).
                (Aphis gossypii)                 10-20 L/ha
                                                                Manter a lavoura monitorada e
                                                   (Aérea)
                                                                reaplicar       conforme        a
                                                                reinfestação.
                                                                Aplicar logo após o início da
                                                                infestação, procurando obter
                                                                boa cobertura da parte aérea
                                                                das plantas.
                                                                Usar maior dose em alta
                                                  200 L/ha
                                                                infestação e menor dose na
                Vespa-da-galha                   (Terrestre)
EUCALIPTO                         500 – 700                     baixa.
                   (Leptocybe
 (Campo)                            mL/ha                       Aplicar     a    alto    volume,
                      invasa)                    10-20 L/ha
                                                                procurando      obter    perfeita
                                                   (Aérea)
                                                                cobertura da parte interna e
                                                                ponteiro das plantas.
                                                                Manter a lavoura monitorada e
                                                                reaplicar       conforme        a      4
                                                                reinfestação.
                                                                Aplicar logo após o início da
                                                                infestação, pelo sistema de
                                                                rega das bandejas, utilizando
                                                                um regador ou pulverizador
                Vespa-da-galha    250 – 350     20 mL/m2 de     costal.
EUCALIPTO
                   (Leptocybe    mL/100L de       bandeja       Usar maior dose em alta
 (viveiro)
                      invasa)       água         (Terrestre)    infestação e menor dose na
                                                                baixa.
                                                                Manter a lavoura monitorada e
                                                                reaplicar       conforme        a
                                                                reinfestação.
    (1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento
    de aplicação.

    MODO DE APLICAÇÃO:
    O inseticida MARSHAL® pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais,
    tratorizados e por via aérea conforme recomendações para cada cultura.
    Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
    Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
    Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.




                                                                                           Página 4 de 20
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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua
capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque
do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

Cuidados durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não
houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de
uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para




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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
                                                                      fmcagricola.com.br



a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
⋅       Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
⋅       Umidade relativa do ar acima de 50%.
⋅       Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
⋅       As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as
mais recomendadas.

Para o EUCALIPTO (CAMPO), a pulverização deve ser feita utilizando pulverizadores de pistola ou
turbo atomizadores.
.       Pulverização com pistola: utilizar pressão de trabalho de 200 a 300 lb./pol² para plantas de até
6 metros de altura. Para alturas superiores, utilizar pressão superior e bicos com orifícios maiores.
.       Pulverização com turbo atomizador e nebulizadores florestais: a regulagem/distribuição dos
bicos deve ser feita de maneira que o volume de calda a ser aplicado obedeça a uma relação com a
massa foliar da árvore.


Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.


Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições
constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e
sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.

Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura
do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros



                                                                                           Página 6 de 20
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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 10 a 40L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
⋅       Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
⋅       Umidade relativa do ar acima de 50%.
⋅       Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
⋅       As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as
mais recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.


INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
              Culturas                Intervalo de segurança (dias)
              Algodão                               60
              Eucalipto                            UNA
U.N.A. = Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não deve ocorrer a reentrada de pessoas nas culturas antes de 24 horas após a aplicação, a menos
que se use roupa protetora.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.


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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:

            GRUPO                               1A                            INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida MARSHAL® pertence ao grupo 1A (inibidores da acetilcolinesterase – metilcarbamato de
benzofuranila) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o
risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do inseticida MARSHAL® como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
. Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
. Usar o inseticida MARSHAL® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
. Aplicações sucessivas de inseticida MARSHAL® podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
. Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do inseticida MARSHAL®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do
grupo químico metilcarbamato de benzofuranila não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula;
. Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida MARSHAL® ou outros produtos do
Grupo 1A quando for necessário;
. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
. Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
. Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;



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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
. Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão impermeável
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;




                                                                                          Página 9 de 20
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                                                                      FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
                                                                      fmcagricola.com.br



- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
  pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
  de borracha, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca
  árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
  aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                           Fatal se ingerido
                                              PERIGO                 Tóxico em contato com a pele
                                                                           Tóxico se inalado




                                                                                           Página 10 de 20
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                                                                       FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
                                                                       fmcagricola.com.br



 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 • Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
 o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 • Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
 abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água
 de lavagem entre no outro olho.
 • Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 • Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo.

                                        INTOXICAÇÕES POR
                                            - MARSHA®-
                                             Inseticida

                                       -Informações Médicas-

Grupo químico         CARBOSSULFANO: metilcarbamato de benzofuranila; 1,2-ETHANEDIOL: álcool
                      glicólico.
Classe toxicológica   Categoria 2 – Produto altamente tóxico.
Vias de exposição     Dérmica e inalatória.
                      Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                      considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética        Carbossulfano: em ratos, a substância foi rápida e quase completamente
                      absorvida pelo trato gastrointestinal (>70%) após administração oral, com ampla
                      distribuição nos tecidos, principalmente nos órgãos excretores.
                      O carbossulfano foi extensivamente metabolizado através da hidrólise para formar
                      carbofuran-7-fenol, carbofurano e dibutilamina, com subsequentes reações de
                      hidrólise, oxidação e conjugação, formando uma variedade de outros metabólitos.
                      A eliminação foi rápida, com 80-90% da dose administrada excretada pela urina
                      dentro de 48 horas na dose de 4 mg/kg p.c. e 72 horas na dose de 30 mg/kg p.c.,
                      seguido pelas fezes. Além disso, nos animais tratados com doses repetidas de 4
                      mg/kg p.c., a taxa de excreção aumentou dentro de 24 horas (80-87%), indicando
                      uma possível ocorrência de indução do metabolismo.
                      Não houve evidência de bioacumulação da substância ou de seus metabólitos nos
                      tecidos. Não foram observadas diferenças entre os sexos no comportamento
                      cinético da substância.
                      1,2-Ethanediol: a substância é rapidamente absorvida e distribuída após
                      administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal foi
                      cerca de 90-100%, com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas,
                      enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de
                      concentração plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos
                      extensa em ratos (20-30%), e ocorreu mais lentamente.
                      Em animais e em humanos, a biotransformação do 1,2-Ethanediol ocorre através
                      de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente,
                      glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em
                      seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido glioxílico e é transformado
                      em ácido oxálico, o mais tóxico metabólito do 1,2-ethanediol. Além do ácido
                      oxálico, o ácido glioxílico também é metabolizado rapidamente em uma série de



                                                                                           Página 11 de 20
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                                                                   Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                   1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                   13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                   + 55 19 2042 4500
                                                                   fmc.com
                                                                   fmcagricola.com.br



                    produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido
                    fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do 1,2-ethanediol.
                    Na urina foram identificados o 1,2-ethanediol, ácido glicólico, oxalato de cálcio e
                    glicina (e seus conjugados).
                    O 1,2-ethanediol é excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar
                    exalado) e, na urina, como 1,2-ethanediol inalterado, ácido glicólico e ácido
                    oxálico, este último em menor extensão. O tempo de meia vida de eliminação, em
                    humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Toxicodinâmica      Carbossulfano: o mecanismo de toxicidade do carbossulfano, assim como de
                    outros inseticidas carbamatos, é a inibição reversível da atividade da enzima
                    acetilcolinesterase. Tal inibição impede a degradação do neurotransmissor
                    acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Este acúmulo
                    resulta em uma hiperestimulação de células musculares, glandulares,
                    ganglionares e do sistema nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos
                    (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor)
                    e no sistema nervoso central.
                    1,2-Ethanediol: Os mecanismos de toxicidade são considerados multifatoriais, e
                    envolvem a formação de metabólitos tóxicos, a formação de cristais de oxalato de
                    cálcio, o aumento da acidose metabólica e/ou desregulação osmótica, e efeito
                    citotóxico direto.
Sintomas e sinais   Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos            Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado fatal se
                    ingerido, tóxico em contato com a pele e nocivo se inalado. A aplicação do produto
                    não provocou irritação dérmica ou ocular e não apresentou potencial de
                    sensibilização cutânea.

                    Carbossulfano: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades
                    de inseticidas pertencentes à classe metilcarbamato de benzofuranila pode
                    produzir sinais e sintomas resultantes da estimulação colinérgica excessiva. São
                    eles:
                    Efeitos     muscarínicos      (síndrome      muscarínica,     colinérgica     ou
                    parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
                    hipersecreção brônquica e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
                    broncoespasmo, tosse, miose com visão borrada, bradicardia, incontinência
                    urinária, edema pulmonar e dispneia. A exposição a altas doses pode provocar
                    desidratação, hipovolemia, hipotensão e edema pulmonar graves (devido à
                    hipersecreção).
                    Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial, fasciculações
                    musculares, tremores, mialgia, fraqueza e depressão cardiorespiratória, que são,
                    em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura
                    respiratória.
                    Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas, desconforto,
                    agitação, ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de ataxia, vertigem,
                    confusão mental, torpor, convulsões, e em casos mais graves, coma e morte.
                    Também podem ocorrer hipotermia e depressão do centro respiratório.

                    Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com a pele,
                    pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica,
                    nicotínica e/ou neurológica, porém em menor intensidade. Podem ocorrer, ainda,
                    irritação e reações alérgicas em indivíduos susceptíveis, com coceira e
                    vermelhidão.



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                                                               Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                               1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                               13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                               + 55 19 2042 4500
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              Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de carbossulfano
              também pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes
              muscarínica, nicotínica e/ou neurológica.
              Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
              e vermelhidão.
              Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído
              pelos efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
              Efeitos crônicos: os inseticidas da classe metilcarbamato de benzofuranila são
              rapidamente biotransformados e excretados, e a intoxicação a médio e longo
              prazo são raras. A interrupção da exposição normalmente resulta em recuperação
              completa do indivíduo.
              1,2-Ethanediol: A intoxicação sistêmica é esperada somente após exposição a
              grandes quantidades desta substância.
              Exposição oral: Inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem
              ocorrer náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência, vertigem,
              nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24 horas podem
              ocorrer sintomas cardio-pulmonares como dispneia, hiperventilação, taquicardia,
              elevação da pressão arterial e edema pulmonar. Após 24-36 horas podem ocorrer
              lesões importantes nos rins, com insuficiência renal (necrose tubular e depósito de
              cristais de oxalato de cálcio). Em casos mais graves, os sintomas podem levar a
              morte.
              Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
              e vermelhidão.
              Exposição dérmica: O 1,2-ethanediol apresenta baixo potencial irritativo para a
              pele, no entanto, a exposição repetida pode causar dermatite alérgica em
              indivíduos susceptíveis.
              Exposição respiratória: O risco de inalação é pequeno em função do 1,2-
              ethanediol apresentar uma baixa pressão de vapor em temperatura ambiente. No
              entanto, se inalado, pode ocorrer irritação do trato respiratório superior, com tosse,
              irritação na garganta e cefaleia. Nos casos de inalação de vapores com
              concentrações elevadas do produto podem ocorrer intoxicações com sintomas
              semelhantes aos observados por ingestão.
              Efeitos crônicos: O principal órgão-alvo é o rim.
Diagnóstico   Carbossulfano: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
              pela ocorrência de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na
              atividade das colinesterases. A identificação da substância e seus metabólitos no
              sangue e na urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente
              utilizados.
              Havendo sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave, trate o
              paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
              diagnóstica.
              Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
              pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com
              prolongamento do intervalo QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e
              aspiração).
              Na exposição ocupacional ao carbossulfano, a depressão de 30% da atividade
              inicial da acetilcolinesterase eritrocitária no sangue, de 50% da colinesterase
              plasmática e de 25% da colinesterase eritrocitária e plasmática (sangue total)
              caracterizam nível de risco.
              1,2-Ethanediol: A dosagem sérica de 1,2-ethanediol pode auxiliar na confirmação
              da exposição. Níveis séricos maiores que 25 mg/dL estão normalmente
              associados à toxicidade significativa.


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                                                            Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                            1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                            13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                            + 55 19 2042 4500
                                                            fmc.com
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Tratamento   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
             presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
             de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
             forma a não se contaminar com o agente tóxico.

             Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
             orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
             sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
             respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
             endovenosa. Avaliar estado de consciência.

             Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
             orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
             adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
             ventilação pulmonar assistida.

             Medidas de Descontaminação e tratamento:
             O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
             impermeáveis.

             Exposição oral:
             - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
             Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
             espontânea em pacientes intoxicados.
             - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
             mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
             indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
              - Carvão ativado: avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
             necessário, quando a ingestão for recente e paciente ainda assintomático,
             administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de
             carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12
             anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
             - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Somente
             cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma
             quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
             ingestão (geralmente dentro de 1 hora).

             Exposição inalatória:
             Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
             respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
             avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
             pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

             Exposição dérmica:
             Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
             cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
             Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
             persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.




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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
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                      Exposição ocular:
                      Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
                      por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
                      fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                      específico.

                      ANTÍDOTO: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina não age
                      sobre os efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular ou na depressão
                      respiratória. A dose de atropina é variável entre indivíduos, sendo também
                      determinada de acordo com o agente tóxico e a realização concomitante de outras
                      intervenções. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo médico de
                      acordo com a gravidade do caso clínico. Nunca administre atropina antes do
                      aparecimento dos sintomas de intoxicação.

                      Medidas sintomáticas e de manutenção:
                      - Monitorar o paciente cuidadosamente para começo da toxicidade por atropina, a
                      qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
                      hipertermia, delírio e retenção urinária.
                      - Considerar a administração de inibidores da enzima álcool desidrogenase (ADH)
                      como etanol e fomepizol em casos de intoxicação por 1,2-Ethanediol para inibir a
                      formação de metabólitos tóxicos. O regime de dose a ser aplicado deve ser
                      avaliado pelo médico de acordo com a gravidade do caso clínico.
                      - Em casos de acidose metabólica grave, considerar a realização de hemodiálise
                      após a administração de inibidores de ADH.
Contraindicações      Não administre oximas, morfina, aminofilina ou tranquilizantes.
                      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                      pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
                      evitado.
                      A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
                      vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
                      pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                      quantidade não significativa.
Efeitos das           Carbossulfano:     outras   substâncias    inibidoras   da     acetilcolinesterase
interações químicas   (organofosforados ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.
ATENÇÃO               Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                      tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                      Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                      As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                      Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                      Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                      Telefone de Emergência da Empresa: 0800 34 35 450 e (34) 3319-3019 (24
                      horas)
                      Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br


 Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:

 “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.




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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 50 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: 553,73 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 0,91 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema e edema
leves que foram completamente revertidos dentro 14 dias em todos os animais testados. Nas condições
de teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu hiperemia na
conjuntiva em 3/3 olhos testados. Todos os sinais de irritação foram completamente revertidos dentro
de 24 horas após a aplicação. Não foram observados efeitos na córnea ou na íris dos animais. Nas
condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Carbossulfano: em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o
principal efeito observado foi a inibição da atividade da enzima colinesterase (cerebral, eritrocitária e
plasmática), acompanhada, na maioria das vezes, pelos sinais clínicos: salivação, lacrimejamento,
ataxia, tremores e diarreia. Não apresentou potencial carcinogênico. Estudos conduzidos em células
procariontes (in vitro) e eucariontes (in vivo) demonstram que o carbossulfano não apresenta potencial
genotóxico. Em ratos, após exposição em longo prazo, foram relatados efeitos oculares (atrofia da íris
e degeneração focal da retina) relacionados ao tratamento. Não foram observados efeitos teratogênicos
nem tampouco efeitos sob os parâmetros reprodutivos. Para todos os efeitos, doses seguras de
exposição ao carbossulfano foram estabelecidas.

1,2-Ethanediol : em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses
superiores a 950 mg/kg p.c/dia, em ratos machos, e 3100 mg/kg p.c./dia, em ratos fêmeas, em estudo
de 90 dias) promoveu efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria,
fibrose e deposição de cristais em túbulos renais) e depressão do sistema nervoso central. O 1,2-
ethanediol não apresentou potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em estudos
conduzidos em ratos e camundongos, o 1,2-ethanediol causou aumento da mortalidade fetal e da
incidência de alterações externas e esqueléticas. No entanto, estes efeitos ocorreram apenas após a
ingestão ou inalação de altas concentrações desta substância [em ratos, NOAEL 250 mg/kg p.c./dia
pela via oral; em camundongos, NOAEL de 150 mg/m³/6h/dia (0,15 mg/L/6h/dia) por exposição
inalatória (corpo total) e 1000 mg/m³/6h/dia (1,0 mg/L/6h/dia) após exposição exclusivamente inalatória
(nose only)]. Não foram observados efeitos adversos em coelhos. A formação do metabólito ácido
glicólico, pode estar envolvido no mecanismo de ação para estes efeitos. Doses seguras de exposição
foram estabelecidas.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, diarreia, miose, visão turva, dor de cabeça, diurese frequente e involuntária,
sialorreia, lacrimejamento, tremores, tontura, fraqueza e, em casos mais graves, convulsões.




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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE

Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).

• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
  podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismo aquático (Microcrustáceos).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

•   Isole e sinalize a área contaminada.
•   Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
•   Telefone de emergência da empresa: 0800-3435450 ou (34) 3319-3019.
•   Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha,, óculos protetor e máscara com filtros).



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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
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• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;


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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
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• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
  não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
  tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
  fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
  de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
  validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalizarão, pelo prazo mínimo
  de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.
 • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
 • Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
  tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
  fiscal, emitida no ato da compra.
 • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
  de validade, será facultada a devolução em até 6 meses após o término do prazo de validade.
 • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
  de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
 • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


                                                                                        Página 19 de 20
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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
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• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
  o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
  realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
  competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
  OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.



PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
  através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
  operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
  competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
  como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
  rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis

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2024 FMC Corporation. Todos os direitos reservados.




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