Revus
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L) + mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
10308
Marca Comercial
Revus
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L) + mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Phytophthora cinnamomi
Gomose; Podridão-do-pé
Abacate
Phytophthora citrícola
Gomose
Abacaxi
Phytophthora citrícola
Podridão-das-raízes
Abobrinha
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Abóbora
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Acelga
Peronospora farinosa
Míldio
Agrião
Peronospora parasitica
Míldio
Alface
Bremia lactucae
Míldio
Alho
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Almeirão
Peronospora parasitica
Míldio
Anonáceas
Phytophthora palmivora
Podridão-das-raízes
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Brócolis
Peronospora parasitica
Míldio
Cacau
Phytophthora palmivora
Podridão-parda
Caju
Phytophthora palmivora
podridão-do-fruto
Caqui
Phytophthora palmivora
podridão-do-fruto
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cebolinha
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Chalota
Peronospora destructor
Míldio
Chicória
Bremia lactucae
Míldio
Chuchu
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Couve
Peronospora parasitica
Míldio
Couve-chinesa
Peronospora parasitica
Míldio
Couve-de-bruxelas
Peronospora parasitica
Mildio
Couve-flor
Peronospora parasitica
Míldio
Cupuaçu
Phytophthora palmivora
Morte-súbita; Podridão-parda; Requeima
Espinafre
Peronospora parasitica
Míldio
Figo
Phytophthora palmivora
podridão-do-fruto
Goiaba
Phytophthora palmivora
podridão-do-fruto
Guaraná
Phytophthora nicotianae
Podridão-das-raízes
Kiwi
Phytophthora cinnamomi
Podridão-das-raízes
Lichia
Phytophthora nicotianae
Podridão-das-raízes
Macadâmia
Phytophthora cinnamomi
Podridão-das-raízes
Mamão
Phytophthora palmivora
Morte-súbita; Podridão-do-pé; Podridão-parda
Manga
Phytophthora citrícola
Podridão-das-raízes
Mangaba
Phytophthora palmivora
podridão-do-fruto
Maracujá
Phytophthora cinnamomi
Gomose; Podridão-do-pé
Maxixe
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Mostarda
Peronospora parasitica
Míldio
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Plantas Ornamentais
Peronospora sparsa
Mildio
Plantas Ornamentais
Phytophthora sp.
Podridão de Raizes
Repolho
Peronospora parasitica
Míldio
Romã
Phytophthora cinnamomi
Podridão-das-raízes
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Rúcula
Peronospora parasitica
Míldio
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Phytophthora palmivora
podridão-do-fruto
Conteúdo da Bula
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
<Logomarca do produto>
REVUS®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 10308
COMPOSIÇÃO:
2-(4-chloro-phenyl) -N-[2-(3-methoxy-4-prop-2-ynyloxy-phenyl) -ethyl] -2-prop-2-ynyloxy-
acetamide
(MANDIPROPAMIDA) ...............................................................................250 g/L (25% m/v)
Outros ingredientes: ................................................................................820 g/L (82% m/v)
GRUPO H5 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: MANDIPROPAMIDA (ÉTER MANDELAMIDA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MANDIPROPAMID TÉCNICO – Registro MAPA nº 09708:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'Ile-au-Bois, CH-1870, Monthey,
Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'Ile-au-Bois, CH-1870, Monthey,
Suíça.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz
Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da
empresa no Estado (CDA) nº 4476.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR
CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE IV –
PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
INSTRUÇÕES DE USO:
REVUS® é um fungicida com ação translaminar (de contato e profundidade), pertencente
à classe química dos aminoácidos e amidas carbâmicos sistêmicos, apresentado em
formulação do tipo suspensão concentrada (SC), desenvolvido para o tratamento da
parte aérea de diferentes culturas, conforme as recomendações da tabela.
DOENÇAS VOLUME DE
DOSES (mL NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS CALDA
Nome comum ou g.p.c. /ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(L/ha)
(Nome científico)
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Podridão-das-raízes
(Phytophthora Iniciar as aplicações
cinnamomic) preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Aplicação
terrestre: Utilizar as doses mais baixas
ABACATE 400 - 600 4
400 – 800 sob condições de menor
L/ha pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
Gomose muito favorável). Adicionar
(Phytophthora citricola) espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Aplicação
Podridão-das-raízes Terrestre:
ABACAXI 400 - 600 4 Utilizar as doses mais baixas
(Phytophthora citricola) 400 – 800
sob condições de menor
L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente antes do
florescimento (25 a 30 dias após
a emergência).
Míldio Aplicação Utilizar as doses mais baixas
ABÓBORA (Pseudoperonospora 4 terrestre: sob condições de menor
400 -600
cubensis) 1.000 L/ha pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente antes do
florescimento (25 a 30 dias após
a emergência).
Míldio Aplicação
400 -600 Utilizar as doses mais baixas
ABOBRINHA (Pseudoperonospora 4 terrestre:
sob condições de menor
cubensis) 1.000 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Utilizar as
doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob
condições severas (clima muito
Míldio Aplicação
ACELGA favorável). Adicionar espalhante
(Peronospora farinose) 400 - 600 4 Terrestre:
adesivo à calda, seguindo as
400 L/ha
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Utilizar as
doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob
Aplicação
Míldio condições severas (clima muito
AGRIÃO 400 - 600 4 Terrestre:
(Peronospora parasítica) favorável). Adicionar espalhante
400 L/ha
adesivo à calda, seguindo as
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente, durante a fase
de desenvolvimento vegetativo
(aprox. 20-30 DAT*).
Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
Aplicação pressão da doença e as
Míldio
ALFACE 4 terrestre: maiores, sob condições severas
(Bremia lactucae) 400 - 600
400 L/ha (clima muito favorável).
Adicionar espalhante adesivo à
calda, seguindo as
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Adicionar
espalhante adesivo à calda,
Míldio Aplicação
seguindo as recomendações do
ALHO (Peronospora 4 terrestre:
600 fabricante do mesmo.
destructor) 400 L/ha
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Utilizar as
doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob
condições severas (clima muito
Míldio Aplicação
ALMEIRÂO 400 – 600 4 favorável). Adicionar espalhante
(Peronospora parasitica) Terrestre:
adesivo à calda, seguindo as
400 L/ha
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raízes Aplicação
ANONÁCEAS (Phytophthora 400 – 600 4 Terrestre: Utilizar as doses mais baixas
palmivora) 400 - 800 L/ha sob condições de menor
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente, ainda durante
a fase de desenvolvimento
Aplicação vegetativo (aprox. 20-30 DAE**).
terrestre:
400 L/ha Utilizar as doses mais baixas
Requeima, Mela
BATATA 400 - 600 4 sob condições de menor
(Phytophthora infestans)
Aplicação pressão da doença e as
Aérea: maiores, sob condições severas
20 a 40 L/ha (clima muito favorável).
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente durante a fase
de desenvolvimento vegetativo
(aprox. 20 a 30 dias após o
transplante).
Aplicação
400 - 600 Terrestre: Utilizar as doses mais baixas
Míldio 4
BRÓCOLIS 400 L/ha sob condições de menor
(Peronospora parasitica)
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raizes Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
CACAU (Phytophthora 400 - 600 4 Terrestre:
sob condições de menor
palmivora) 400 - 800 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou até no início
do aparecimento dos primeiros
sintomas da doença,
reaplicando se necessário a
cada 7 dias.
Realizar no máximo 3
Aplicação
aplicações por ciclo da cultura.
terrestre:
Podridão-de- Utilizar as doses mais baixas
500 L/ha
Phytophthora sob condições de menor
CAJU 400 - 600 3
(Phytophthora pressão da doença e utilização
Aplicação
palmivora) de variedades resistentes. Já as
Aérea:
doses maiores devem ser
20 a 40 L/ha
utilizadas sob condições
severas (clima muito favorável e
variedades susceptíveis).
Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Iniciar as aplicações
preventivamente ou até no início
do aparecimento dos primeiros
sintomas da doença,
reaplicando se necessário a
cada 7 dias.
Realizar no máximo 3
Aplicação
aplicações por ciclo da cultura.
terrestre:
Podridão-de- Utilizar as doses mais baixas
500 L/ha
Phytophthora sob condições de menor
CAQUI 400 - 600 3
(Phytophthora pressão da doença e utilização
Aplicação
cactorum) de variedades resistentes. Já as
Aérea:
doses maiores devem ser
20 a 40 L/ha
utilizadas sob condições
severas (clima muito favorável e
variedades susceptíveis).
Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente, durante a fase
de desenvolvimento vegetativo
Míldio, Cinza Aplicação (aprox. 20-30 DAT*). Adicionar
CEBOLA (Peronospora 600 4 Terrestre: espalhante adesivo à calda,
destructor) 400 L/ha seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente durante a fase
de desenvolvimento vegetativo
(aprox. 20 a 30 dias após o
transplante).
Míldio, Cinza Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
CEBOLINHA (Peronospora 400 - 600 4 Terrestre:
sob condições de menor
destructor) 400 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Adicionar
espalhante adesivo à calda,
Míldio Aplicação
seguindo as recomendações do
CHALOTA (Peronospora 600 4 Terrestre:
fabricante do mesmo.
destructor) 400 L/ha
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações. Iniciar as aplicações
preventivamente.
Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
pressão da doença e as
maiores, sob condições severas
Aplicação (clima muito favorável).
Míldio
CHICÓRIA 400 – 600 4 Terrestre: Adicionar espalhante adesivo à
(Bremia lactucae)
400 L/ha calda, seguindo as
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações. Iniciar as aplicações
preventivamente.
Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
Míldio Aplicação pressão da doença e as
CHUCHU (Pseudoperonospora 400 – 600 4 Terrestre: maiores, sob condições severas
cubensis) 1000 L/ha (clima muito favorável).
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente durante a fase
de desenvolvimento vegetativo
Aplicação
Míldio (aprox. 20 a 30 dias após o
COUVE 600 4 Terrestre:
(Peronospora parasitica) transplante). Adicionar
600 L/ha
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações. Iniciar as aplicações
preventivamente. Adicionar
espalhante adesivo à calda,
seguindo as recomendações do
Aplicação
Míldio fabricante do mesmo.
COUVE-CHINESA 600 4 Terrestre:
(Peronospora parasitica)
600 L/ha
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações. Iniciar as aplicações
preventivamente. Adicionar
espalhante adesivo à calda,
seguindo as recomendações do
COUVE-DE- Míldio Aplicação fabricante do mesmo.
600 4
BRUXELAS (Peronospora parasitica) Terrestre:
600 L/ha Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente durante a fase
de desenvolvimento vegetativo
(aprox. 20 a 30 dias após o
transplante).
Aplicação
Míldio Utilizar as doses mais baixas
COUVE-FLOR 400 -600 4 Terrestre:
(Peronospora parasitica) sob condições de menor
400 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raizes Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
CUPUAÇU (Phytophthora 400 - 600 4 Terrestre:
sob condições de menor
palmivora) 400 - 800 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Utilizar as
doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob
condições severas (clima muito
Míldio Aplicação
ESPINAFRE 400 - 600 4 favorável). Adicionar espalhante
(Peronospora parasitica) Terrestre:
adesivo à calda, seguindo as
400 L/ha
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Iniciar as aplicações
preventivamente ou até no início
do aparecimento dos primeiros
sintomas da doença,
reaplicando se necessário a
cada 7 dias.
Realizar no máximo 3
Aplicação
aplicações por ciclo da cultura.
terrestre:
Utilizar as doses mais baixas
Podridão-do-fruto 500 L/ha
sob condições de menor
FIGO (Phytophthora 3
400 - 600 pressão da doença e utilização
nicotinae) Aplicação
de variedades resistentes. Já as
Aérea:
doses maiores devem ser
20 a 40 L/ha
utilizadas sob condições
severas (clima muito favorável e
variedades susceptíveis).
Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Iniciar as aplicações
preventivamente ou até no início
do aparecimento dos primeiros
sintomas da doença,
reaplicando se necessário a
cada 7 dias.
Realizar no máximo 3
Aplicação
aplicações por ciclo da cultura.
terrestre:
Utilizar as doses mais baixas
Podridão-dos-frutos 500 L/ha
sob condições de menor
GOIABA (Phytophthora 400 - 600 3
pressão da doença e utilização
citrícola) Aplicação
de variedades resistentes. Já as
Aérea:
doses maiores devem ser
20 a 40 L/ha
utilizadas sob condições
severas (clima muito favorável e
variedades susceptíveis).
Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raízes Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
GUARANÁ (Phytophthora 400 - 600 4 Terrestre:
sob condições de menor
nicotianae) 400 - 800 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
11
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raízes Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
KIWI (Phytophthora 400 - 600 4 Terrestre:
sob condições de menor
cinnamomic) 400 - 800 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raizes
Aplicação Utilizar as doses mais baixas
LICHIA (Phytophthora 400 - 600 4
Terrestre: sob condições de menor
nicotianae)
400 - 800 L/ha pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raízes
Aplicação
(Phytophthora Utilizar as doses mais baixas
MACADÂMIA 400 - 600 4 Terrestre:
cinnamomic) sob condições de menor
400 - 800 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
12
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Aplicação
Podridão-das-raízes
MANGA 400 - 600 4 Terrestre: Utilizar as doses mais baixas
(Phytophthora citricola)
400 - 800 L/ha sob condições de menor
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias
Iniciar as aplicações
preventivamente ou até no início
do aparecimento dos primeiros
sintomas da doença,
reaplicando se necessário a
cada 7 dias.
Aplicação Realizar no máximo 3
terrestre: aplicações por ciclo da cultura.
Podridão-do-fruto 500 L/ha Utilizar as doses mais baixas
MANGABA (Phytophthora 400 - 600 3 sob condições de menor
nicotinae) Aplicação pressão da doença e utilização
Aérea: de variedades resistentes. Já as
20 a 40 L/ha doses maiores devem ser
utilizadas sob condições
severas (clima muito favorável e
variedades susceptíveis).
Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raízes Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
MARACUJÁ (Phytophthora 400 - 600 4 Terrestre:
sob condições de menor
cinnamomic) 400 - 800 L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
13
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Utilizar as
doses mais baixas sob
Míldio Aplicação condições de menor pressão da
4
MAXIXE (Pseudoperonospora 400 - 600 Terrestre: doença e as maiores, sob
cubensis) 1000 L/ha condições severas (clima muito
favorável).
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente antes do
400 - 600 florescimento (aprox. 25-30
mL/ha DAE**). Utilizar as doses mais
baixas sob condições de menor
Míldio Aplicação
ou pressão da doença e as
MELÃO (Pseudoperonospora 4 Terrestre:
maiores, sob condições severas
cubensis) 400 L/ha
40 a 60 (clima muito favorável).
mL/100 L de
água Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações. Iniciar as aplicações
preventivamente.
Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
pressão da doença e as
maiores, sob condições severas
Aplicação (clima muito favorável).
Míldio
MOSTARDA 400 - 600 4 Terrestre: Adicionar espalhante adesivo à
(Peronospora parasitica)
400 L/ha - calda, seguindo as
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente antes do
400 - 600
florescimento (aprox. 25-30
mL/ha
DAE**). Utilizar as doses mais
Míldio Aplicação
baixas sob condições de menor
MELANCIA (Pseudoperonospora ou 4 Terrestre:
pressão da doença e as
cubensis) 400 L/ha
maiores, sob condições severas
40 a 60
(clima muito favorável).
mL/100 L de
água
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-de- Aplicação
Phytophthora Terrestre:
MAMÃO 400 - 600 4 Utilizar as doses mais baixas
(Phytophthora 400 a 800
sob condições de menor
palmivora) L/ha
pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente antes do
florescimento (aprox. 25-30
400 - 600
DAE**).
mL/ha
Míldio Aplicação Utilizar as doses mais baixas
ou
PEPINO (Pseudoperonospora 4 Terrestre: sob condições de menor
cubensis) 1.000 L/ha pressão da doença e as
40 a 60
maiores, sob condições severas
mL/100 L de
(clima muito favorável).
água
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Adicionar
Aplicação espalhante adesivo à calda,
Míldio
REPOLHO 600 4 Terrestre: seguindo as recomendações do
(Peronospora parasitica)
600 L/ha fabricante do mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações por ano.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições ambientais estiverem
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Podridão-das-raizes Aplicação Utilizar as doses mais baixas
ROMÃ (Phytophthora 400 - 600 4 Terrestre: sob condições de menor
cinnamomic) 400 - 800 L/ha pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima
muito favorável). Adicionar
espalhante adesivo a calda,
seguindo as recomendações do
fabricante do mesmo.
Intervalo de aplicação de 7 dias.
Realizar 4 aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente, no início da
Podridão de Raízes brotação ou fase vegetativa.
(Phytophtora sp.)
Utilizar a dose mais baixa sob
condições de menor pressão da
400 - 600 doença e a maior dose sob
mL/ha condição de maior pressão.
Aplicação Adicionar espalhante adesivo à
PLANTAS
ou Terrestre: calda seguindo orientação do
ORNAMENTAIS 4
600 a 1000 fabricante do mesmo.
*** (1)
40 a 60 L/ha
mL/100 L Intervalo de aplicação de 7 dias.
de água Repetir as aplicações
Míldio semanalmente, fazendo
(Peronospora sparsa) alternância com fungicidas de
outros grupos químicos.
Obs.: O produto é recomendado
para os cultivos de plantas
ornamentais sob condições de
casa-de-vegetação/estufa.
16
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente, no início da
brotação, logo após a poda.
400 - 600
Utilizar as doses mais baixas
mL/ha
sob condições de menor
Aplicação pressão da doença e as
ROSA *** Míldio ou
4 Terrestre: maiores, sob condições severas
(Peronospora sparsa)
1.000 L/ha (clima muito favorável).
40 a 60
Adicionar espalhante adesivo à
mL/100 L
calda, seguindo as
de água
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Utilizar as
doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob
Aplicação
Míldio condições severas (clima muito
RÚCULA 400 - 600 4 Terrestre:
(Peronospora parasitica) favorável). Adicionar espalhante
400 L/ha
adesivo à calda, seguindo as
recomendações do fabricante do
mesmo.
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações
400 - 600 preventivamente, no início do
mL/ha florescimento (aprox. 30 DAT*).
Utilizar as doses mais baixas
Aplicação
Requeima, Mela ou sob condições de menor
TOMATE 4 Terrestre:
(Phytophthora infestans) pressão da doença e as
1.000 L/ha
40 a 60 maiores, sob condições severas
mL/100 L (clima muito favorável).
de água
Reaplicar, se necessário, a cada
7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Iniciar as aplicações
preventivamente ou até no início
do aparecimento dos primeiros
sintomas da doença,
reaplicando se necessário a
cada 7 dias.
Realizar no máximo 3
Aplicação
aplicações por ciclo da cultura.
terrestre:
Utilizar as doses mais baixas
500 L/ha
Míldio sob condições de menor
UVA 400 - 600 3
(Plasmopara viticola) pressão da doença e utilização
Aplicação
de variedades resistentes. Já as
Aérea:
doses maiores devem ser
20 a 40 L/ha
utilizadas sob condições
severas (clima muito favorável e
variedades susceptíveis).
Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
1 litro do produto comercial contém 250 g do ingrediente ativo mandipropamida.
*DAT = Dias Após Transplante.
**DAE = Dias Após Emergência.
*** Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser
afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique
preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação
fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
(1)De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se
plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial,
podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas,
destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação
protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
MODO DE APLICAÇÃO:
REVUS® deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem
balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de
acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou
motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Os tipos de
bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um
tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm
(micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator
deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000
Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, adicionar a dose
recomendada de REVUS®, e, depois, adicionar mais água, até o volume requerido para a
aplicação. Providenciar agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter
uma suspensão homogênea.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada.
Plantas Ornamentais: A dose recomendada do REVUS® deve ser diluída em água e
aplicada sob a forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, costal
ou tratorizado. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar
recomendação do fabricante dos bicos de pulverização quanto ao seu espaçamento e
pressão de trabalho.
Pulverização foliar. Utilizar volume de calda entre 600 a 1000 L/ha distribuindo
uniformemente a calda sobre as folhas das plantas. Antes de realizar a aplicação,
recomenda-se aplicar o produto em uma pequena área com antecedência mínima de 7
dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes variedades.
Tecnologia de Aplicação:
As doses deverão ser obedecidas de acordo com a recomendação da bula do produto.
1. Volume de calda --------------------------------------------------600 a 1.000 L/ha
2. Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV) -------------200 a 400 µm
3. Pressão de máxima na saída do bico de pulverização-------100 psi
4. Cobertura no alvo ----------------------------------------------------30 a 40 gotas/cm2
5. Evitar escorrimento pelas folhas
Equipamentos de pulverização:
Bomba estacionária com mangueira e com barra com 4 pontas espaçadas de 25 cm,
posicionando na vertical na cultura da rosa e horizontal nas demais culturas de
ornamentais.
Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura
tomando cuidado de não deixar escorrer.
A ponta de pulverização recomendada será jato plano 11002 a 11003 utilizando uma
pressão máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico TX8002 a TX8003 com pressão entre 4 a 7
bar (60 a 100 psi).
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar
das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos
apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou
atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade,
largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas
médias.
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade,
largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas
médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros
por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas
desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a
30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas
por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou
maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na
parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma
cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação
podem ser flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto REVUS® pode ser aplicado através de drones
agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada
tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma
boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e
diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam
estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola,
devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
20
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas
para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais
limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-
higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário.
Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com
água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar
vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Abacate 1
Abacaxi 1
Abóbora 1
Abobrinha 1
Acelga 3
Agrigão 3
Alface 3
Alho 2
Almeirão 3
Anonáceas 1
Batata 3
Brócolis 3
Cacau 1
Caju 7
Caqui 7
Cebola 2
Cebolinha 3
Chalota 2
Chicória 3
21
REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Chuchu 1
Couve 3
Couve-Chinesa 3
Couve-De-Bruxelas 3
Couve-Flor 3
Cupuaçu 1
Espinafre 3
Figo 7
Goiaba 7
Guaraná 1
Kiwi 1
Lichia 1
Macadâmia 1
Manga 1
Mangaba 7
Maracujá 1
Maxixe 1
Melancia 1
Melão 1
Mamão 1
Mostarda 3
Pepino 1
Repolho 3
Romã 1
Plantas Ornamentais UNA
Rosa UNA
Rúcula 3
Tomate 1
Uva 7
UNA = USO NÃO ALIMENTAR.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda
(no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso haja necessidade de reentrar nas áreas
tratadas antes deste período, usar os EPIs recomendados na bula para o uso durante a
aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água, e 250
metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para
a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o
plantio direto.
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições
recomendadas. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas
ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula,
recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área
para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua
aplicação em maior escala.
Adicionar espalhante adesivo à calda, seguindo as recomendações do fabricante do
mesmo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador das
doenças contidas em bula, seguem algumas recomendações:
Adotar as práticas de manejo de fungicidas, tais como:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo H5 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
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REVUS
Bula Completa – 28.04.2025
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura
e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO H5 FUNGICIDA
O produto fungicida REVUS® é composto por uma amida de ácido mandélico,
mandipropamida. Este ingrediente ativo apresenta mecanismo de ação na biossíntese da
parede celular dos microrganismos: inibição da síntese de celulose, pertencente ao grupo
H5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo
devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a
Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência
visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
• Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados no rótulo/bula.
• Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle
cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças
(MID) quando disponíveis e apropriados.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as
recomendações locais para o manejo de resistência.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
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Bula Completa – 28.04.2025
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas
pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória
com filtro mecânico, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos
químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual - (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas passando por cima do punho das luvas
e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; viseira
facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• “Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual - (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas passando por cima do punho das luvas
e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA" e manter os avisos até o final do período de reentrada.
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• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI:
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
retirados na seguinte ordem: Touca árabe, avental impermeável, botas de borracha,
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com filtro
mecânico.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
ATENÇÃO Nocivo se inalado
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Bula Completa – 28.04.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, viseira facial,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro,
por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR REVUS®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico MANDIPROPAMIDA (ÉTER MANDELAMIDA)
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Mandipropamida: A absorção da mandipropamida foi semelhante em
ratos machos e fêmeas. A absorção foi mais extensa na menor dose,
com 78% da dose de 3 mg/kg absorvida em comparação a 48% na
maior dose de 300 mg/kg (média dos dados de machos e fêmeas). A
excreção foi extensa em ratos machos e fêmeas (92% e 96% de uma
dose de 300 ou 3 mg/kg, respectivamente, durante 7 dias) e houve
diferenças nas principais vias de excreção entre os sexos. Nos dois
sexos, uma maior proporção da dose administrada foi excretada nas
fezes. No entanto, proporção maior foi excretada na urina nas fêmeas.
A maior extensão da eliminação biliar nos machos foi consistente com a
excreção fecal sendo a principal via de eliminação nos machos (73% vs
55% nas fêmeas em doses baixas). A reabsorção dos metabólitos
biliares foi aparente em ambos os níveis de dose (recirculação entero-
hepática) e foi mais pronunciada nas fêmeas, o que é consistente com a
metabolização em metabólitos mais polares e eliminação preferencial
pela urina. Após a distribuição, as maiores concentrações de resíduos
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Bula Completa – 28.04.2025
radioativos foram encontradas no sangue e nos órgãos de excreção,
como fígado e rins. A biotransformação da mandipropamida foi
relativamente simples, uma vez que não foi observada clivagem da
molécula. As principais reações metabólicas envolveram a perda de um
ou ambos os grupos propargil, seguidos de glucuronidação e O-
desmetilação para produzir 6 principais metabólitos: conjugado de
glucuronídeo de SYN 505503, NOA 458422, CGA 380778, conjugado
de glucuronídeo de NOA 458422, conjugado de glucuronídeo de SYN
505504 e SYN 534133. A administração de doses repetidas não teve
efeito no metabolismo ou nos perfis de excreção da mandipropamida.
Não houve evidências de acúmulo tecidual após doses orais múltiplas
de 3 mg de mandipropamida / kg.
Toxicodinâmica Mandipropamida: O modo de ação fungicida proposto para a
mandipropamida é por inibição da biossíntese de fosfolipídios e
deposição da parede celular. A mandipropamida inibe a síntese de
celulose importante para a constituição da parede celular de fungos pela
inibição da enzima celulose sintase PiCesA3. Tal via não existe em
mamíferos, portanto, considera-se que tal mecanismo de ação não seja
conservado para humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por mandipropamida em
clínicos humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
mandipropamida, REVUS®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em
ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 5000 mg/kg
p.c.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
expostos à concentração de 4,89 mg/L. Os sinais clínicos observados
foram: substância-teste depositada no focinho, pelos molhados,
cromodacriorreia (sinais relacionados à contenção), salivação, taxa
respiratória reduzida, aumento da profundidade respiratória e ruídos
respiratórios, reversíveis em até 3 dias.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 5000 mg/kg
p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 2/3 animais
apresentaram eritema (1 deles apenas na leitura de 24 horas e o outro
com reversibilidade em até 3 dias). O produto foi considerado levemente
irritante para a pele de coelhos, mas não o suficiente para ser
classificado como irritante dérmico pelo GHS. O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva na leitura de
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1 hora, persistindo até a leitura de 72 horas em apenas um dos animais.
Quemose foi observada em todos os animais na leitura de 1 hora, com
reversibilidade total em até 24 horas. Adicionalmente, dois animais
apresentaram secreção ocular, reversível em até 24 horas. O produto
foi considerado levemente irritante ocular, porém não o suficiente para a
classificação como irritante ocular pelo GHS.
Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não é
considerado mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres
humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não é considerado
desregulador endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item
“efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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Bula Completa – 28.04.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
(3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
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Bula Completa – 28.04.2025
impermeável, viseira facial e máscaras, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações
químicas Não há relatos de efeitos das interações químicas para mandipropamida
em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 4,89 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 2/3
animais apresentaram eritema (1 deles apenas na leitura de 24 horas e o outro com
reversibilidade em até 3 dias). O produto foi considerado levemente irritante para a pele
de coelhos, mas não o suficiente para ser classificado como irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, todos os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva na leitura de 1 hora,
persistindo até a leitura de 72 horas em apenas um dos animais. Quemose foi observada
em todos os animais na leitura de 1 hora, com reversibilidade total em até 24 horas.
Adicionalmente, dois animais apresentaram secreção ocular, reversível em até 24 horas.
O produto foi considerado levemente irritante ocular, porém não o suficiente para a
classificação como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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Bula Completa – 28.04.2025
Efeitos crônicos:
Mandipropamida: Em estudos de toxicidade crônica/carcinogenicidade em ratos (2 anos)
e camundongos (80 semanas), não houve aparecimento de tumores relacionados ao
tratamento. Em ambos os estudos, houve diminuição do peso corpóreo, ganho de peso
corpóreo e utilização de alimentos nas maiores doses (camundongos machos e fêmeas:
223 e 285 mg/kg p.c./dia; ratos machos e fêmeas: 61 e 70 mg/kg p.c./dia). Foi observado
aumento do peso do fígado em ambas as espécies; no rato, o achado esteve associado à
eosinofilia periportal leve presente na semana 53. Aumento no peso do fígado em doses
intermediárias não foi considerado adverso por ser transitório e não associado a
alterações histopatológicas. Houve aumento do peso dos rins nas fêmeas de ratos e
camundongos, embora no rato isso tenha sido observado apenas no sacrifício
intermediário. O peso do baço também diminuiu em camundongos. Em ratos, houve
diminuição no volume médio das células e da hemoglobina média das células, porém
sem outras alterações nos parâmetros eritrocitários. Algumas alterações bioquímicas
foram observadas em ratos em apenas um sexo e de maneira transitória (NOAEL
camundongos: 55 mg/kg p.c./dia; NOAEL ratos: 15 mg/kg p.c./dia). A mandipropamida
não é considerada carcinogênica para humanos, além de não apresentar potencial de
mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo. O efeito no desempenho reprodutivo da
mandipropamida foi avaliado em um estudo reprodutivo de várias gerações em ratos.
Como resultado de diferenças ambíguas entre resultados das ninhadas tratadas e
controles de F2A, os pais de F1 foram acasalados pela segunda vez para gerar a
ninhada de F2B. Nos adultos (machos: 146 mg/kg p.c./dia;fêmeas: 133 mg/kg p.c./dia), a
mandipropamida causou diminuição no peso corpóreo, ganho de peso corpóreo e
utilização de alimentos nos machos. Foi observado aumento de peso nos órgãos como
fígado, rins, tireoide e glândula adrenal. Nos filhotes, houve diminuição no peso corpóreo
e aumento nos pesos do fígado e cérebro. Na ninhada F2A, houve aumento nas perdas
de ninhada total e diminuição na sobrevivência dos filhotes e no tamanho da ninhada.
Esses efeitos não foram considerados relacionados ao tratamento, pois não foram
observados nas ninhadas F1 ou F2B (NOELs parentais e filhotes: 22 mg/kg p.c./dia;
NOEL reprodutivo: 133 mg/kg p.c./dia). A toxicidade do desenvolvimento da
mandipropamida foi testada em ratos e coelhos. No coelho, não foram observados efeitos
relacionados ao tratamento nas mães testadas até a maior dose (1000 mg/kg p.c./dia)
(NOELs maternos e fetais: 1000 mg/kg p.c./dia). No rato, houve pequenas alterações na
quantidade de proteína plasmática em adultos da maior dose (1000 mg/kg p.c./dia),
porém estes achados não foram considerados toxicologicamente significativos. Não
foram observados efeitos relacionados ao tratamento nos fetos (NOELs maternos e fetais:
1000 mg/kg p.c./dia). Estudos de neurotoxicidade aguda e subcrônica (90 dias) foram
conduzidos em ratos com mandipropamida. Não foi observada neurotoxicidade em
nenhum dos estudos.
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Bula Completa – 28.04.2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
X - POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
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Bula Completa – 28.04.2025
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA
PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou
pó químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
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Bula Completa – 28.04.2025
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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Bula Completa – 28.04.2025
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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