Kromstar
Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda.- Porto Alegre /RS
Fungicida
Picoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)

Informações

Número de Registro
40024
Marca Comercial
Kromstar
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Picoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Titular de Registro
Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda.- Porto Alegre /RS
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia sorghi
Ferrugem; Ferrugem-comum
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis
Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    KROMSTAR
                                  Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 40024


COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-3-methoxy-2-{2-[6-(trifluoromethyl)-2-pyridyloxymethyl] phenyl} acrilate (PICOXISTROBINA) ................ 200,0 g/L (20,0% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR) -2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol (CIPROCONAZOLE) ........ 80,0 g/L (8,0% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................................................................................. 815,80 g/L (81,58% m/v)


                            GRUPO                                                               C3                                                   FUNGICIDA
                            GRUPO                                                               G1                                                   FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Estrobilurina (Picoxistrobina) e Triazol (Ciproconazol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Av. Carlos Gomes, 258 – Salas 1103, 1104, 1105 e 1106 – Boa Vista – Porto Alegre/RS – CEP: 90.480-000
Telefone: (51) 3237-6414 – CNPJ nº 10.486.463/0001-69 – Inscrição Estadual nº 096/3276190 - Registro do
estabelecimento no Estado no 1928/09 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PICOXISTROBINA TÉCNICO RAINBOW - Registro MAPA nº TC12522
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong – 262737 - China
CIPROCONAZOL TÉCNICO RAINBOW - Registro MAPA nº TC03620
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong - 262737 – China
CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY- REGISTRO MAPA Nº TC05121
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal – Economic Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 – China

FORMULADOR:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong - 262737 – China
                              No do lote ou partida:
                              Data de fabricação:                      VIDE EMBALAGEM
                              Data de vencimento:

                        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                                AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

              É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE

                               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                       Produto Importado


                   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
                      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                         CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

 INSTRUÇÕES DE USO:
 KROMSTAR é um fungicida sistêmico formulado à base picoxistrobina e ciproconazole, usado em pulverizações
 preventivas para o controle de doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja e
 trigo.

                            DOENÇAS                       DOSE
                                                                       VOLUME        NÚMERO, ÉPOCA           E   INTERVALO       DE
CULTURAS                                                PRODUTO
                                                                      DE CALDA       APLICAÇÃO
             NOME COMUM         NOME CIENTÍFICO        COMERCIAL

                                                                       Terrestre:    Realizar a 1ª aplicação no início do
                                                       300 mL/ha +     100 a 200     aparecimento dos sintomas e antes da doença
                                                       adjuvante na      L/ha        atingir o terço médio. Reaplicar, se necessário,
ALGODÃO         Ramulária         Ramularia areola
                                                       proporção de                  em intervalos de 15 dias.
                                                         0,5% v/v        Aérea:      Efetuar no máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                      30 a 40 L/ha   cultura.

                                                                                     Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva até
                                                       300 mL/ha +
                                                                                     a fase de folha-bandeira expandida. Reaplicar,
                                                       adjuvante na
              Mancha-parda        Bipolaris oryzae                                   se necessário, em intervalo de 14 dias.
                                                       proporção de
                                                                       Terrestre:    Efetuar no máximo 2 aplicações por ciclo da
                                                         0,5% v/v
                                                                       100 a 200     cultura.
                                                                         L/ha        Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva no
 ARROZ
                                                                                     estádio de final do emborrachamento.
                                                       400 mL/ha +
                                                                         Aérea:      Reaplicar em intervalo máximo de 14 dias,
                                                       adjuvante na
                Brusone           Pyricularia grisea                  30 a 40 L/ha   procurando     coincidir    com      50%     do
                                                       proporção de
                                                                                     florescimento.
                                                         0,5% v/v
                                                                                     Efetuar no máximo 2 aplicações por ciclo da
                                                                                     cultura.
                                                                                     Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva
                                                         400 a 500                   durante a fase de brotação do cafeeiro,
                                                          mL/ha +                    reaplicando em intervalos de 60 dias. Usar a
              Ferrugem-do-
                                  Hemilea vastatrix    adjuvante na                  maior dose para áreas com maior severidade
                cafeeiro
                                                       proporção de                  da ferrugem ou maior carga pendente (>25
                                                          0,5% v/v     400 a 500     sacas/ha). Efetuar no máximo 3 aplicações
  CAFÉ
                                                                         L/ha        por ciclo da cultura.
                                                       500 mL/ha +                   Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva
                                     Cercospora        adjuvante na                  durante a fase de brotação do cafeeiro,
              Cercosporiose
                                      coffeicola       proporção de                  reaplicando em intervalos de 60 dias. Efetuar
                                                         0,5% v/v                    no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
                                                                                   Efetuar a primeira aplicação de forma
                                                                     Terrestre:    preventiva ou nos primeiros sintomas da
                                                       300 a 400
                                                                     100 a 200     doença, repetindo em intervalo máximo de 30
                                                        mL/ha +
CANA-DE-       Ferrugem-                                               L/ha        dias. Utilizar a dose maior em cultivares com
                               Puccinia kuehnii      adjuvante na
AÇÚCAR         alaranjada                                                          alta suscetibilidade à doença ou locais onde as
                                                     proporção de
                                                                       Aérea:      condições ambientais sejam conhecidamente
                                                        0,5 L/ha
                                                                    30 a 40 L/ha   favoráveis à epidemia. Efetuar no máximo 2
                                                                                   aplicações por ciclo da cultura.
                                                                                   Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva
                                                                                   durante a fase de 7 a 8 folhas, reaplicando em
                                                       300 a 350
                                                                                   intervalos de 14 a 21 dias de acordo com o
                                                        mL/ha +
                               Cercospora zeae-                                    desenvolvimento da cultura e precocidade do
             Cercosporiose                           adjuvante na
                                    maydis                                         cultivar utilizado. Preferir a maior dose quando
                                                     proporção de
                                                                     Terrestre:    for necessário maior período de controle e em
                                                        0,5 L/ha
                                                                     100 a 200     altas pressões da doença. Efetuar no máximo
 MILHO                                                                 L/ha        2 aplicações por ciclo da cultura.
                                                     400 mL/ha +                   Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva,
              Mancha-de-        Phaeosphaeria        adjuvante na      Aérea:      reaplicando em intervalo máximo de 21 dias.
             Phaeosphaeria         maydis            proporção de   30 a 40 L/ha   Efetuar no máximo 2 aplicações por ciclo da
                                                       0,5 L/ha                    cultura.
                                                     450 mL/ha +                   Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva,
                                                     adjuvante na                  reaplicando em intervalo máximo de 14 dias.
            Ferrugem-comum      Puccinia sorghi
                                                     proporção de                  Efetuar no máximo 2 aplicações por ciclo da
                                                       0,5 L/ha                    cultura.
               Ferrugem-         Phakopsora
                asiática          pachyrhizi                                       Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva até
                                                                     Terrestre:    o estádio R 3 (início da formação das vagens);
              Crestamento-                           300 mL/ha +     100 a 200     reaplicar em intervalo máximo de 14 dias, caso
                              Cercospora kikuchii
                  foliar                             adjuvante na      L/ha        as condições estejam favoráveis para o
 SOJA
                                                     proporção de                  desenvolvimento da doença ou reaplicar no
                                                       0,75 L/ha       Aérea:      estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o
             Mancha-parda      Septoria glycines
                                                                    30 a 40 L/ha   equivalente a 10% da granação). Efetuar no
                                                                                   máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
                                 Microsphaera
                 Oídio
                                    diffusa
                                                                                   Realizar a 1ª aplicação nos primeiros sinais de
                                                                                   ocorrência da doença (máximo de 5% de
                                   Bipolaris
            Mancha-marrom                                                          severidade). Reaplicar em intervalo máximo de
                                  sorokiniana
                                                                                   21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações por
                                                                                   ciclo da cultura.
                                                     300 mL/ha +                   Realizar a 1ª aplicação nos primeiros sinais de
                                                     adjuvante na                  ocorrência da doença (máximo de 5% de
                               Drechslera tritici-                   Terrestre:
            Mancha-amarela                           proporção de                  severidade). Reaplicar em intervalo máximo de
                                   repentis                          100 a 200
                                                       0,5 L/ha                    21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações por
                                                                       L/ha
 TRIGO                                                                             ciclo da cultura.
                                                                                   Realizar a 1ª aplicação nos primeiros sinais de
                                                                       Aérea:
             Ferrugem-da-                                                          ocorrência da doença. Reaplicar em intervalo
                               Puccinia triticina                   30 a 40 L/ha
                 folha                                                             máximo de 21 dias. Efetuar no máximo 2
                                                                                   aplicações por ciclo da cultura.
                                                                                   Realizar a 1ª aplicação nos primeiros sinais de
                                                     250 mL/ha +
                                                                                   ocorrência da doença (máximo de 20 a 25% de
                              Blumeria graminis f.   adjuvante na
                 Oídio                                                             incidência). Reaplicar em intervalo máximo de
                                   sp. tritici       proporção de
                                                                                   21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações por
                                                       0,5 L/ha
                                                                                   ciclo da cultura.

 MODO DE APLICAÇÃO:
 KROMSTAR deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, e para a parte aérea das culturas do
 algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, na
 embalagem, e manter agitação constante da calda de aplicação depois da diluição, no tanque de pulverização.
 Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando.
 Se esta interrupção for mais longa, é necessário agitar novamente a calda antes de reutilizá-la.
 Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
 A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das
 doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo).
 Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
 ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas,
 a ser utilizado.

 Preparo da calda:
 Antes da aplicação de KROMSTAR o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo
 então a calibragem do equipamento para a correta pulverização do produto. O abastecimento do tanque do pulverizador
 deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada de KROMSTAR. Proceder a homogeneização e completar o
volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare
apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça
algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do
pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

Aplicação terrestre:
Nas culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo, utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado
com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 μm, uma densidade
de 50 a 70 gotas/cm², e uma pressão de 40 a 60 libras.
Na cultura do café, utilizar equipamento tipo turboatomizador ou costal equipado com bico jato cônico série “X” ou “D” a
uma pressão de 10 a 40 psi (para o atomizador) e 30 a 60 psi (para o costal), produzindo um diâmetro de gotas entre 150
a 250 μm e densidade maior que 100 gotas/cm².
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15
km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

Aplicação aérea:
Nas culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo, utilizar barra com um volume de 30 a 40 L de
calda/ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco "core" inferior
a 45. Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 μm, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de
gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em L/ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade
de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27ºC e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao
mínimo as perdas por deriva ou evaporação.

Recomendações para evitar a deriva:
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes
de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o
clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura
e controle (>150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas,
podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.

Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais
- Volume: usar bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades
práticas.
- Bicos: bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo com a pressão de trabalho adotada (ex.: XR
Teejet).
- Tipo de bico: usar o tipo apropriado para o tipo de aplicação desejada. Preferencialmente, usar bicos de baixa deriva.
- Pressão: usar a menor pressão indicada para cada bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração do produto na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USAR BICOS
DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.

Altura da barra - Aplicações tratorizadas
Regular a altura da barra para a menor altura possível a fim de obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das
gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com a cultura e com o mínimo de solavancos,
observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos
O potencial de deriva varia em função da velocidade do vento. Ventos com velocidade superior a 10 km/h ou situações
em que a ausência de ventos ocasione a inversão térmica, aumentam o potencial de deriva. Muitos fatores, incluindo
diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Condições
locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e
como eles afetam a deriva.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS. NO CASO DE APLICAÇÃO AÉREA NÃO APLICAR EM
CONDIÇÕES SEM VENTO.

Temperatura e umidade
Evitar aplicações em condições extremas de temperatura e umidade. Regular o equipamento para produzir gotas maiores
reduzindo o efeito da evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões
térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas
nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã
seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões
térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem
de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da
formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas
horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas
mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O
material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a
barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
4. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as
medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou
de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                     Cultura            Intervalo de Segurança (dias)
                                     Algodão                          30
                                      Arroz                           42
                                      Café                            40
                                 Cana-de-açúcar                       30
                                      Milho                           42
                                       Soja                           30
                                      Trigo                           30


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorrerá fitotoxicidade para as culturas indicadas.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Não deve ser utilizado em mistura de tanque com qualquer outro agrotóxico.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,                                 DESTINAÇÃO,      TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
KROMSTAR é um fungicida composto por um picoxistrobina (Estrobilurina, inibidor da quinona externa no complexo III -
Grupo C3) e ciproconazole (Triazol, inibidor da biossíntese do ergosterol - Grupo G1. A combinação destes ativos com
dois diferentes modos de ação faz parte de uma estratégia de manejo de resistência. Qualquer agente de controle de
doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de
Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando
prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar sempre KROMSTAR no programa de Manejo fazendo a rotação com fungicidas com mecanismos de ação
distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) disponíveis
efetivos e apropriados no programa de Controle de Doenças;
- Fazer o monitoramento da doença na cultura;
- Aplicar o produto sempre de forma preventiva;
- Respeitar vazio sanitário (eliminar plantas de soja voluntária e plantas hospedeiras);
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região
(escape);
- Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias. Não semear soja safrinha (segunda época);
- Semear soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida;
- Considere sempre aplicar um fungicida com atividade multissítio (Grupo M), de acordo com as recomendações do
registrante, no programa de controle como estratégia de manejo de resistência.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de
resistência.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRACBR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.


MINISTÉRIO DA SAUDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais.
Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, viseira, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do
término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
viseira, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-las.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, tec.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
                                                                 Nocivo se ingerido
                                                             Pode ser nocivo em contato
                                 ATENÇÃO                             com a pele
                                                             Pode ser nocivo se inalado




                           INTOXICAÇÕES POR KROMSTAR

                                INFORMAÇÕES MÉDICAS

                      Picoxistrobina: Estrobilurina
GRUPO QUÍMICO
                      Ciproconazol: Triazol
CLASSE TOXICOLÓGICA   CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
VIAS DE EXPOSIÇÃO     Oral, ocular e dérmica
                      Picoxistrobina: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias
                      secundárias. Após a administração oral do produto, 70 a 80% do produto é absorvido
                      rapidamente e metabolizado. Quando o produto radiomarcado foi administrado via
                      oral em ratos, pequena radioatividade foi retirada nos tecidos para ambos os sexos
                      nos estudos de 10 e 100mg/kg, tanto em dose única como em doses repetidas.
                      Picoxistrobina é bem metabolizada, resultando na formação de, no mínimo, 42
                      metabólitos. A principal rota metabólica é a hidrólise éster e a conjugação com
                      glucoronídeo. Os principais metabólitos identificados foram estudados
                      toxicologicamente e não foram considerados relevantes quando comparados ao
                      composto origem e sua toxicologia. A principal via de eliminação é através das fezes
                      e menor quantidade via urina.
                      Ciproconazol: Em estudos com ratos, a absorção foi quase completa (≥86%),
                      independentemente do nível de dose ou regime de administração (intubação gástrica
TOXICOCINÉTICA        ou injeção na veia femural). Os níveis mais elevados do ativo foram observados no
                      fígado e no córtex adrenal seguido de gordura renal, rins e baço. Não houve
                      nenhuma retenção especial de materiais derivados do composto nos ratos e a
                      dosagem múltipla não influenciou o padrão de distribuição (não houve acumulação
                      significativa). O ativo é extensivamente metabolizado pelo rato, independente da rota
                      ou regime de dose e sexo do animal teste. As principais vias de metabolismo são:
                      eliminação oxidativa do anel triazol; hidroxilações da cadeia lateral que possui o anel
                      ciclopropil; quebra oxidativa do anel ciclopropil; eliminação do anel lateral que possui
                      o anel ciclopropil, seguida por oxidação. Cerca de 35 metabólitos foram detectados
                      em ratos, em quantidades muito pequenas (<3% do total de resíduos), considerados
                      não significativos. O produto e/ou seus metabólitos foram eliminados do sangue com
                      uma meia-vida de eliminação de cerca de 30 horas. Após 168 horas de dosagem, a
                      eliminação principal ocorreu através da bile, fezes (60 a 75%, sendo que 90% dessa
                      quantidade dentro das primeiras 24 horas) e urina (30 a 40%).
MECANISMOS DE
                      O mecanismo de ação não é conhecido para humanos.
TOXICIDADE
                      Picoxistrobina: efeitos de superdosagem não foram ainda reportados. As exposições
                      ocupacionais ocorrerão provavelmente pelas vias dermal e/ou por inalação. O contato
                      com a pele e mucosa de coelhos ocasionou moderada irritação ocular e dermal. Em
                      estudos de ingestão com animais foram observados incremento no peso do fígado,
                      hipertrofia hepática, alterações histopatológicas e lesões no fígado. Em exposições
                      severas podem ocorrer diarreia, vômitos, insuficiência renal, tontura ou perda da
SINTOMAS E SINAIS
                      consciência e dificuldade respiratória. A exposição à névoa do produto pode
CLÍNICOS
                      ocasionar irritação do nariz, garganta e pulmões.
                      Ciproconazol: o contato com os olhos pode ocasionar injúria temporária, e o contato
                      com a pele pode causar irritação e vermelhidão. Em estudos com animais, a via de
                      exposição oral foi considerada de baixa toxicidade, havendo efeitos tóxicos no baço,
                      fígado, adrenal e cristalino dos olhos. A exposição à névoa do produto pode
                      ocasionar irritação do nariz, garganta e pulmões.
                      O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
DIAGNÓSTICO
                      quadro clínico compatível.
TRATAMENTO            No quadro de intoxicação oral aguda, as medidas de urgência consistem no
                              esvaziamento gástrico com o emprego de carvão ativado. Não existe antídoto ou
                              antagonista específico para os fungicidas triazóis. O tratamento médico é sintomático.
                              As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao
                              tratamento medicamentoso e a descontaminação.
                              Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais. Remover roupas e
                              acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas,
                              cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. Remover a vítima
                              para local ventilado. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com Soro
                              Fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e
                              mucosas. Em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora), proceder à
                              lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco
                              de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos 25-50
                              g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
                              proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água.
                              A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
CONTRAINDICAÇÃO
                              desenvolvimento de pneumopatia química secundária.
EFEITOS DAS INTERAÇÕES
                              Não relatados.
QUÍMICAS
                                 Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                                           tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                              (RENACIAT/ANVISA/MS).
                               As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
ATENÇÃO                                                      de Notificação Compulsória.
                               Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                                      Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                               Telefone de Emergência da Empresa: 0800-701-0450
                                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.rainbowagro.com.br
                                               Correio Eletrônico: rainbowbrasil@rainbowagro.com.br


MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro de informações médicas.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos (fêmeas): 1000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos (fêmeas): >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (machos e fêmeas): Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não irritante
Sensibilização cutânea em cobaias: Produto considerado como fraco sensibilizante
Mutagenicidade: O produto é não mutagênico

EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Picoxistrobina: O Picoxistrobina foi administrado por via oral na dieta de ratos durante um período de 24
meses em diferentes concentrações. Na maior dose, entre outras alterações houve redução no consumo de
alimentos, diminuição de peso e leve redução no peso dos rins de ambos os sexos. Com a administração em
diferentes concentrações do Picoxistrobina na dieta de camundongos por um período de 18 meses, os
animais apresentaram na dose maior redução de peso, redução da hemoglobina e diminuição das células
vermelhas em ambos os sexos e o fígado dos ratos machos apresentou-se aumentado. O ingrediente ativo,
em testes com animais, não apresentou evidências de carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade
e/ou efeitos sobre a reprodução.

Ciproconazol: Em estudo crônico de 1 ano com cães, foi observada redução no ganho de peso corpóreo nos
cães machos na dose máxima do estudo de 350 ppm. Em adição, alterações químicas de depressão dos
níveis de colesterol e triglicerídeos, redução na albumina e elevação dos níveis de enzimas do fígado
indicaram uma leve hepatotoxicidade relacionados ao tratamento com o Ciproconazol. Algumas alterações
histopatológicas do fígado foram relatadas nos níveis de 100 e 350 ppm. Essas alterações, no entanto,
representam uma adaptação fisiológica reversível, sem relevância toxicológica. Em estudo de 2 anos com
ratos, foi observada redução no ganho de peso corpóreo na dose de 350 ppm. Foram observados efeitos no
fígado, onde houve um aumento na incidência de gordura e hipertrofia hepática. Não houve evidência de
efeito no sistema endócrino. O nível sem efeito observado em cães foi de 30 ppm na dieta equivalente a um
consumo de 1 mg/kg de peso corpóreo. O nível sem efeito observado em ratos foi de 50 ppm na dieta,
equivalente a um consumo de 2,22 mg/kg de peso corpóreo. Nestas doses ou em doses menores, não foram
observados efeitos dos ingredientes ativos nos animais testados.


INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
   AMBIENTE:

- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao meio ambiente (CLASSE III)
( )Pouco perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos, peixes).
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
    PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA -
Telefone de Emergência: (51) 3237-6414 e SUATRANS - CECOE: 0800 117 2020
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
       •   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
           uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
           deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a
           sua devolução e destinação final.
       •   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
           material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
           registrante conforme indicado.
       •   Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
           contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
           medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
           hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO 2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
   DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
   DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

   •   Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
       Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
       esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
       - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
       posição vertical durante 30 segundos;
       - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
       - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
       - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
       - Faça essa operação três vezes;
       - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

   •   Lavagem sob Pressão:
       Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
       procedimentos:
       - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
       - Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
       - Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
       - A água de lavagem dever ser transferida para o tanque do pulverizador;
       - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

       Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
       procedimentos:
       - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
       a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
       - Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
       pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
       - Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
       - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
   MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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