Instivo
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Acaricida/Inseticida
Abamectina (avermectina) (18 g/L) + clorantraniliprole (antranilamida) (45 g/L)
Informações
Número de Registro
13415
Marca Comercial
Instivo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Abamectina (avermectina) (18 g/L) + clorantraniliprole (antranilamida) (45 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
de contato e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Amendoim
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Amendoim
Helicoverpa armigera
Lagarta
Amendoim
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Amendoim
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Amendoim
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Arroz
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Aveia
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Aveia
Helicoverpa zea
Lagarta-helicoverpa
Aveia
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Centeio
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Cevada
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas
Cevada
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Ervilha
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Ervilha
Helicoverpa armigera
Lagarta
Ervilha
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Ervilha
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Feijão
Chrysodexis includens
Falsa-Medideira
Feijão
Helicoverpa armigera
Lagarta
Feijão
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Feijão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Feijão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão-caupi
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja
Feijão-caupi
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Feijão-caupi
Helicoverpa armigera
Lagarta-das-vagens
Feijão-caupi
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Feijão-caupi
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Feijão-caupi
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão-mungo
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja
Feijão-mungo
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsamedideira
Feijão-mungo
Helicoverpa armigera
Helicoverpa
Feijão-mungo
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Feijão-mungo
Spodoptera frugiperda
Lagarta Militar
Feijão-mungo
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Grão-de-bico
Helicoverpa armigera
Lagarta-das-vagens
Grão-de-bico
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Grão-de-bico
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Grão-de-bico
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Lentilha
Helicoverpa armigera
Lagarta Helicoverpa
Lentilha
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Lentilha
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Lentilha
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Pastagens
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Tetranychus desertorum
Ácaro-vermelho
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Triticale
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Triticale
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas
Conteúdo da Bula
INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 <Logomarca do produto> INSTIVO Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 13415 COMPOSIÇÃO: 3-bromo-4‘-chloro-1-(3-chloro-2-pyridyl) -2’ -methyl-6’ -(methylcarbamoyl)pyrazole-5- carboxanilide (CLORANTRANILIPROLE) .............................................................................45 g/L (4,5% m/v) (10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S, 13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-sec-butyl]-21,24- dihydroxy-5',11, 13,22-tetramethyl-2-oxo-(3,7,19- trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-10,14,16, 22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro- 2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-O-methyl-α-L-arabinohexopyranosyl)-3-O- methyl-α-L-arabino-hexopyranoside (i) mistura com (10E,14E,16E,22Z) - (1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S) -21,24-dihydroxy-6’-isopropyl-5',11,13,22- tetramethyl-2-oxo3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24] pentacosa-10,14,16,22-tetraene- 6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6- dideoxy-3-O-methyl-α-L-arabino- hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexo pyranoside (ii) (4:1) (ABAMECTINA) ................................................................................................18 g/L (1,8% m/v) Outros Ingredientes: .................................................................................. 987 g/L (98,7% m/v) GRUPO 28 INSETICIDA GRUPO 6 INSETICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: INSETICIDA/ACARICIDA DE CONTATO E INGESTÃO GRUPO QUÍMICO: ANTRANILAMIDA (CLORANTRANILIPROLE) E AVERMECTINA (ABAMECTINA) TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC) TITULAR DO REGISTRO (*): Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: ABAMECTIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 09114: North China Pharmaceutical Group Aino Co., Ltd – 31 Xingye Street, Economic & Technical Development Zone, Shijiazhuang, Hebei Province, China Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu II) - No.2 Wei Si Road, Jinchuannan District, Economy & Technology Development Zone, Hohhot City, China. Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu III) - Qilu Road, Arongqi Industrial park, Hulun Buir, Inner Mongolia, China. ABAMECTIN TÉCNICO SYNGENTA HV – Registro MAPA nº 10214: Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co., Ltd. – Dalate Region – 014300 – Wangaizhao Town - Inner Mongolia - China. CHLORANTRANILIPROLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 08809: Corteva Agriscience Spain, S.L. – Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias – Espanha. FMC Corporation - U.S. Highway 43 North, Axis, Alabama, 36505, EUA. 1 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 FMC (Shanghai) Agricultural Sciences Co., Ltd. - No 39, Shungong Road Shanghai Chemical Industry Park Shanghai, China 201507 FORMULADOR: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010- 80 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453 Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111 Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska - EUA. Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena, Colômbia. Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França. Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça. Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido. Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria. Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR CEP: 86031- 610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR. Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 – CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS. Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4476. Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477. Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no IMA/MG 2972. Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764. Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, Republic of Korea. Syngenta Asia Pacific Pte. Ltd. - 4 Tuas South Drive, #06-21, Singapore 637048. “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”. Nº do Lote ou da Partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO 2 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C 3 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 INSTRUÇÕES DE USO: Recomenda-se a seguinte instrução de uso para o produto: PRAGAS NÚMERO VOLUME NOME COMUM ÉPOCA E INTERVALO CULTURAS DOSES MÁXIMO DE DE (NOME DE APLICAÇÃO APLICAÇÕES CALDA CIENTÍFICO) Lagarta - Helicoverpa 650 - 750 Lagartas: Realizar o monitoramento constante e (Helicoverpa mL/ha aplicar no início da infestação armigera) da praga com lagartas pequenas de 1º e 2º instares Pulverização Ácaro: Recomenda-se terrestre monitorar constantemente a 100 a 150 Lagarta-militar praga na cultura. Realizar a 400 - 600 3 aplicações L/ha ALGODÃO (Spodoptera pulverização foliar quando mL/ha frugiperda) forem constatadas as Pulverização primeiras infestações na área. aérea Reaplicar se necessário de Mín. 20 L/ha acordo com a reinfestação da área, não excedendo o número máximo de aplicações. Ácaro-rajado 400 - 600 INTERVALO DE APLICAÇÃO: (Tetranychus mL/ha 7 dias. urticae) Lagarta-da-soja 50 - 100 (Anticarsia ml/ha Lagartas: Realizar o gemmatalis) monitoramento constante e aplicar no início da infestação da praga com lagartas Lagarta-falsa- pequenas de 1º e 2º instares. medideira (Chrysodeixis Mosca-minadora: Recomenda- includens) se monitorar constantemente 150 – 200 as pragas na cultura. Realizar ml/ha a aplicação foliar quando for Lagarta-militar observado os primeiros Pulverização (Spodoptera sintomas em folhas da cultura, terrestre frugiperda) ou no início do aparecimento 100 a 150 dos primeiros indivíduos na L/ha AMENDOIM 3 aplicações área Lagarta - Pulverização Ácaro: Recomenda-se Helicoverpa aérea monitorar constantemente a 200 ml/ha (Helicoverpa Mín. 20 L/ha praga na cultura. Realizar a armigera) pulverização foliar quando forem constatadas as primeiras infestações na área. Mosca-minadora 300 – 400 Reaplicar se necessário, de (Liriomyza ml/ha acordo com a reinfestação da huidobrensis) área, não excedendo o número máximo de aplicações. INTERVALO DE APLICAÇÃO: Ácaro-rajado 400 – 600 7 dias. (Tetranychus ml/ha urticae) 4 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Lagarta-militar: Inspecionar periodicamente a lavoura e aplicar no início da infestação, Pulverização com lagartas pequenas de 1º e terrestre: 2º instares. ARROZ 100 -150 Lagarta-militar 150 – 300 L/ha (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de (Sequeiro e ml/ha frugiperda) acordo com a reinfestação da Irrigado) Pulverização área, não excedendo o número aérea: máximo de aplicações. Mín. 20 L/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. Lagarta-do- algodão (Helicoverpa armigera) Lagartas: Realizar o 200 ml/ha monitoramento constante e Lagarta- aplicar no início da infestação helicoverpa Pulverização da praga com lagartas (Helicoverpa terrestre: pequenas de 1º e 2º instares. zea) 100 - 150 L/ha AVEIA 2 aplicações Reaplicar se necessário, de acordo com a reinfestação da Lagarta-militar Pulverização área, não excedendo o número (Spodoptera aérea: máximo de aplicações. frugiperda) Mín. 20 L/ha 100 - 200 INTERVALO DE APLICAÇÃO: ml/ha 7 dias. Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania) Broca-da-cana: Recomenda- se monitorar constantemente a praga na cultura. Realizar a Pulverização aplicação foliar quando for terrestre: observado o aparecimento dos 100 a 150 primeiros indivíduos na área. Broca-da-cana CANA-DE- 300 - 500 L/ha (Diatraea 2 aplicações AÇÚCAR mL/ha Reaplicar se necessário de saccharalis) Pulverização acordo com a reinfestação da aérea: área, não excedendo o número Mín. 20 L/ha máximo de aplicações. INTERVALO DE APLICAÇÃO: 30 dias. Lagarta- helicoverpa Lagartas: Realizar o 200 ml/ha (Helicoverpa monitoramento constante e zea) aplicar no início da infestação Pulverização da praga com lagartas terrestre: pequenas de 1º e 2º instares. 100 - 150 Lagarta-militar L/ha CENTEIO (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário, de frugiperda) Pulverização acordo com a reinfestação da 100 – 200 aérea: área, não excedendo o número mL/ha Mín. 20 L/ha máximo de aplicações. Lagarta-das-folhas INTERVALO DE APLICAÇÃO: (Spodoptera 7 dias. eridania) 5 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Lagarta-do- Lagartas: Realizar o algodão monitoramento constante e 200 mL/ha (Helicoverpa aplicar no início da infestação armigera) Pulverização da praga com lagartas terrestre: pequenas de 1º e 2º instares. 100 - 150 Lagarta-militar L/ha CEVADA (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário, de frugiperda) Pulverização acordo com a reinfestação da 100 - 200 aérea: área, não excedendo o número mL/ha Mín. 20 L/ha máximo de aplicações. Lagarta-das-folhas (Spodoptera INTERVALO DE APLICAÇÃO: eridania) 7 dias. Lagartas: Realizar o monitoramento constante e Lagarta-da-soja aplicar no início da infestação 50 - 100 da praga com lagartas (Anticarsia mL/ha pequenas de 1º e 2º instares. gemmatalis) Mosca-minadora: Recomenda- se monitorar constantemente as pragas na cultura. Realizar Lagarta - a aplicação foliar quando for Helicoverpa 200 observado os primeiros (Helicoverpa mL/ha sintomas em folhas da cultura, Pulverização armigera) ou no início do aparecimento terrestre dos primeiros indivíduos na 100 a 150 área. L/ha ERVILHA 3 aplicações Ácaro: Recomenda-se Pulverização Mosca-minadora monitorar constantemente a 300 - 400 aérea (Liriomyza praga na cultura. Realizar a mL/ha Mín. 20 L/ha huidobrensis) pulverização foliar quando forem constatadas as primeiras infestações na área. . Reaplicar se necessário, de Ácaro-rajado acordo com a reinfestação da 400 - 600 área, não excedendo o número (Tetranychus mL/ha máximo de aplicações. urticae) INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. Ácaro: Recomenda-se monitorar constantemente a Ácaro-rajado 400 - 600 praga na cultura. Realizar a (Tetranychus mL/ha pulverização foliar quando urticae) forem constatadas as primeiras infestações na área. Pulverização terrestre: Lagarta: Realizar o 100 a 150 monitoramento constante e FEIJÃO L/ha aplicar no início da infestação 3 aplicações da praga com lagartas Pulverização pequenas de 1º e 2º instares. aérea: Mín. 20 L/ha Reaplicar se necessário de Lagarta-das-folhas acordo com a reinfestação da 100-400 (Spodoptera área, não excedendo o número mL/ha eridania) máximo de aplicações. INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. 6 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Lagarta-da-soja 50 - 100 (Anticarsia mL/ha gemmatalis) Lagartas: Realizar o monitoramento constante e aplicar no início da infestação Lagarta-falsa- da praga com lagartas medideira pequenas de 1º e 2º instares. (Chrysodeixis includens) Mosca-minadora: Recomenda- 150 - 200 se monitorar constantemente mL/ha as pragas na cultura. Realizar a aplicação foliar quando for Lagarta-militar Pulverização observado os primeiros (Spodoptera FEIJÕES terrestre sintomas em folhas da cultura, frugiperda) (Feijão-mungo, 100 a 150 ou no início do aparecimento Feijão-fava, L/ha dos primeiros indivíduos na 3 aplicações Feijão caupi e área demais Lagarta - Pulverização Ácaro: Recomenda-se espécies) Helicoverpa 200 aérea monitorar constantemente o (Helicoverpa mL/ha Mín. 20 L/ha ácaro na cultura e pulverizar armigera) quando forem constatadas as primeiras infestações na área. Mosca-minadora Reaplicar se necessário, de 300 - 400 acordo com a reinfestação da (Liriomyza mL/ha área, não excedendo o número huidobrensis) máximo de aplicações. INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. Ácaro-rajado 400 - 600 (Tetranychus mL/ha urticae) Lagartas: Realizar o Lagarta-militar monitoramento constante e 150 - 200 (Spodoptera aplicar no início da infestação mL/ha frugiperda) da praga com lagartas pequenas de 1º e 2º instares. Mosca-minadora: Recomenda- se monitorar constantemente Lagarta - as pragas na cultura. Realizar Helicoverpa 200 a aplicação foliar quando for (Helicoverpa mL/ha Pulverização observado os primeiros armigera) terrestre sintomas em folhas da cultura, 100 a 150 ou no início do aparecimento GRÃO-DE- L/ha dos primeiros indivíduos na 3 aplicações BICO área Pulverização Ácaro: Recomenda-se Mosca-minadora aérea 300 - 400 monitorar constantemente o (Liriomyza Mín. 20 L/ha mL/ha ácaro na cultura e pulverizar huidobrensis) quando forem constatadas as primeiras infestações na área. Reaplicar se necessário, de acordo com a reinfestação da área, não excedendo o número Ácaro-rajado máximo de aplicações. 400 - 600 (Tetranychus mL/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: urticae) 7 dias. 7 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Lagartas: Realizar o Lagarta-militar monitoramento constante e 150 - 200 (Spodoptera aplicar no início da infestação mL/ha frugiperda) da praga com lagartas pequenas de 1º e 2º instares. Mosca-minadora: Recomenda- se monitorar constantemente Lagarta - as pragas na cultura. Realizar Helicoverpa 200 a aplicação foliar quando for (Helicoverpa mL/ha Pulverização observado os primeiros armigera) terrestre sintomas em folhas da cultura, 100 a 150 ou no início do aparecimento L/ha dos primeiros indivíduos na LENTILHA 3 aplicações área Pulverização Ácaro: Recomenda-se aérea Mosca-minadora 300 - 400 monitorar constantemente o Mín. 20 L/ha (Liriomyza spp.) mL/ha ácaro na cultura e pulverizar quando forem constatadas as primeiras infestações na área. Reaplicar se necessário, de acordo com a reinfestação da área, não excedendo o número Ácaro-rajado máximo de aplicações. 400 - 600 (Tetranychus mL/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: urticae) 7 dias. Lagarta: Realizar a aplicação no início de infestação, quando observadas até 10% de Pulverização plantas com sintomas de terrestre raspagens nas folhas. 100 a 150 Lagarta-militar 200 - 600 L/ha MILHETO (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de mL/ha frugiperda) acordo com a reinfestação da Pulverização área, não excedendo o número aérea máximo de aplicações. Mín. 20 L/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. Lagarta militar: Realizar a aplicação no início de infestação, quando Pulverização observadas até 10% de terrestre plantas com sintomas de 100 a 150 raspagens nas folhas. Lagarta-militar 200 - 600 L/ha MILHO (Spodoptera mL/ha 2 aplicações Reaplicar se necessário de frugiperda) Pulverização acordo com a reinfestação da aérea área, não excedendo o número Mín. 20 L/ha máximo de aplicações. INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. 8 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Lagarta-militar: Inspecionar periodicamente a lavoura e aplicar no início da infestação, Pulverização com lagartas pequenas de 1º e terrestre: 2º instares. 100 -150 Lagarta-militar 100 a 400 L/ha PASTAGEM (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de mL/ha frugiperda) acordo com a reinfestação da Pulverização área, não excedendo o número aérea: máximo de aplicações. Mín. 20 L/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. Ácaro-vermelho 150 Ácaros: Recomenda-se (Tetranychus mL/ha monitorar constantemente o desertorum) ácaro na cultura e pulverizar quando forem constatadas as Ácaro-rajado primeiras infestações na área. 100 - 200 (Tetranychus mL/ha urticae) Reaplicar se necessário de acordo com a reinfestação da área, não excedendo o número Lagarta-da-soja 50 - 100 máximo de aplicações. (Anticarsia mL/ha gemmatalis) INTERVALO DE APLICAÇÃO: 14 dias. Lagarta-das-folhas Lagartas: Realizar o (Spodoptera monitoramento constante e eridania) aplicar no início da infestação 100 - 200 da praga com lagartas mL/ha pequenas de 1º e 2º instares. Lagarta-falsa- Pulverização medideira terrestre: Broca-das-axilas: Recomenda- (Rachiplusia nu) 150 a 200 se monitorar constantemente a L/ha praga na cultura. Realizar a SOJA 2 aplicações aplicação, quando for Lagarta-falsa- Pulverização observado o início da medideira aérea infestação na área. (Chrysodeixis Mín. 20 L/ha includens) Reaplicar se necessário de acordo com a reinfestação da Lagarta-do- 150 - 200 área, não excedendo o número cartucho mL/ha máximo de aplicações. (Spodoptera frugiperda) Tripes: Recomenda-se monitorar constantemente a praga na cultura e pulverizar Broca-das-axilas quando forem constatadas as (Epinotia aporema) primeiras infestações na área. Reaplicar se necessário de Lagarta - acordo com a reinfestação da Helicoverpa 200 mL/ha área, não excedendo o número (Helicoverpa máximo de aplicações. armigera) Tripes INTERVALO DE APLICAÇÃO: 100 – 200 (Caliothrips 7 a 14 dias. mL/ha phaseoli) Pulverização Lagarta: Realizar a aplicação terrestre no início de infestação, quando 100 a 150 observadas até 10% de Lagarta-militar 200 - 600 L/ha plantas com sintomas de SORGO (Spodoptera 2 aplicações mL/ha raspagens nas folhas. frugiperda) Pulverização aérea Reaplicar se necessário de Mín. 20 L/ha acordo com a reinfestação da 9 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 área, não excedendo o número máximo de aplicações. INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. Lagarta-militar: Inspecionar periodicamente a lavoura e aplicar no início da infestação, Pulverização com lagartas pequenas de 1º e terrestre: 2º instares. 100 -150 Lagarta-militar 100 - 200 L/ha TRIGO (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de mL/ha frugiperda) acordo com a reinfestação da Pulverização área, não excedendo o número aérea: máximo de aplicações. Mín. 20 L/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias. Lagarta-do- Lagartas: Realizar o algodão 200 mL/ha monitoramento constante e (Helicoverpa aplicar no início da infestação armigera) Pulverização da praga com lagartas terrestre: pequenas de 1º e 2º instares. 100 - 150 Lagarta-militar L/ha TRITICALE (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário, de frugiperda) acordo com a reinfestação da Pulverização 100 - 200 área, não excedendo o número aérea: mL/ha máximo de aplicações. Mín. 20 L/ha Lagarta-das-folhas (Spodoptera INTERVALO DE APLICAÇÃO: eridania) 7 dias. • Não aplicar este produto durante o florescimento das culturas do Algodão, Amendoim, Arroz, Aveia, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão, Feijões (Feijão-mungo, Feijão-fava, Feijão-caupi e demais espécies), Grão-de-bico, Lentilha, Milheto, Milho, Pastagem, Sorgo, Trigo e Triticale. • Para aplicações terrestres, respeitar uma zona de contenção de 10 metros para as culturas do Algodão, Amendoim, Arroz, Aveia, Cana-de-açúcar, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão, Feijões (Feijão-mungo, Feijão-fava, Feijão-caupi e demais espécies), Grão-de-bico, Lentilha, Milheto, Milho, Pastagem, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale, entre a área tratada e as áreas de vegetação natural adjacentes. • Para aplicações aéreas, respeitar uma zona de contenção de 300 metros para as culturas do Algodão, Amendoim, Cana- de-açúcar, Ervilha, Feijão, Feijões (Feijão-mungo, Feijão-fava, Feijão-caupi e demais espécies), Grão-de-bico, Lentilha, Milheto, Milho, Soja e Sorgo, e 41 metros para as culturas do Arroz, Aveia, Centeio, Cevada, Trigo, Triticale e Pastagem, entre a área tratada e as áreas de vegetação natural adjacentes. Para todas as culturas acima, adicionar adjuvante recomendado pelo Fabricante. Dissolver o produto previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. Para todas as culturas acima, a menor dose deve ser recomendada no início da infestação ou aparecimento dos primeiros sintomas na área, e a maior dose recomendada em áreas com histórico da praga ou quando o clima for favorável ao ataque. MODO DE APLICAÇÃO: Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda. Pulverização terrestre: 10 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Pulverização foliar. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros: − Pressão de trabalho: 100 a 800 kPa (equipamentos tratorizados); − Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico); − Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2. Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou Micro-aspersão): Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar cobertura uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem do equipamento. Pulverização aérea: Para as culturas indicadas na tabela de recomendação, INSTIVO pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura. Utilizar sistema fechado de mistura e abastecimento para aplicação aérea em todas as culturas. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea. Aplicação via drones agrícolas: O produto INSTIVO pode ser aplicado através de drones agrícolas devendo ser adequado para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e 11 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA). Para todos os tipos de pulverização, utilizar técnicas de redução de deriva, tais como: - Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de no mínimo de 50 cm para pulverização terrestre e de 2 m para pulverização aérea, adequadas ao equipamento em uso); - Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva; - Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes; - Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente. Condições meteorológicas recomendadas para a aplicação: Temperatura do ar: Abaixo de 30 °C. Umidade relativa do ar: Acima de 55%. Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h. Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados. Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador do produto. Os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, ou seja, a interação do equipamento de pulverização e as condições meteorológicas no momento da aplicação (velocidade do vento, umidade, temperatura e ocorrência de inversão térmica ou chuvas/orvalho). INTERVALO DE SEGURANÇA: Cultura Dias Algodão 21 Amendoim 14 Arroz 15 Aveia 10 Cana-de-açúcar 60 Centeio 10 Cevada 10 Ervilha Feijão Feijões (feijão- mungo, feijão-fava, 14 feijão caupi e demais espécies) Grão-de-bico 12 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Lentilha Milheto 40 Milho 40 Pastagem 3 Soja 21 Sorgo 40 Trigo 10 Triticale 10 PROIBIDA A ENTRADA EM ÁREA TRATADA ANTES DA SECAGEM COMPLETA DA CALDA. O descumprimento dessa medida de segurança expõe o trabalhador a riscos desconhecidos. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Atividades de Cultura 2 e 8 horas Algodão 1 dia Cana-de-açúcar 1 dia Milheto 1 dia Milho 1 dia Soja 1 dia Sorgo 1 dia O intervalo de reentrada para as culturas do Amendoim, Arroz, Aveia, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão, Feijões, Grão de Bico, Lentilha, Pastagem, Trigo e Triticale é até a secagem da calda. LIMITAÇÕES DE USO: Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 300 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho. Para as culturas do Algodão, Cana-de-Açúcar, Milheto, Milho, Sorgo e Soja, manutenção de bordadura de 5 metros. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação. 13 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Utilizar tecnologia de redução da deriva de pelo menos 50% para todos os tipos de aplicação, tratorizada, irrigação e via drone. Proibida a aplicação com equipamento costal, estacionário e semiestacionário para todas as culturas indicadas na tabela de recomendação. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico. Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: GRUPO 6 INSETICIDA GRUPO 28 INSETICIDA A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida INSTIVO pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) (Abamectina) e grupo 28 (Moduladores dos receptores de Rianodina: Diamidas) (Clorantraniliprole) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do INSTIVO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: 14 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores dos receptores de Rianodina: Diamidas). Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo; • Usar INSTIVO ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias; • Aplicações sucessivas de INSTIVO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga- alvo; • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do INSTIVO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico do grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores dos receptores de Rianodina: Diamidas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula; • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de INSTIVO ou outros produtos do grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores dos receptores de Rianodina: Diamidas) quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; início de desenvolvimento e infestação; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA NOVA FÓRMULA PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. 15 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória, óculos, touca árabe e luvas. Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro combinado classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória com filtro combinado classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. 16 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação. Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeável. Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. Não reutilizar a embalagem vazia. Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção respiratória. A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se ingerido ou inalado Pode provocar danos ao SNC se ingerido ou inalado PERIGO Provoca danos ao SNC por exposição repetida ou prolongada Suspeita-se que prejudique o feto (malformações congênitas) Pode ser nocivo às crianças alimentadas com leite materno 17 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR INSTIVO® INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Abamectina: Avermectina Clorantraniliprole: Antranilamida Classificação Categoria 4: Produto pouco tóxico toxicológica Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são consideradas as mais relevantes. Toxicocinética Abamectina: A abamectina é uma mistura das avermectinas B1a (≥ 80%) e B1b (≤ 20%). Quando doses únicas de avermectina B1a a 0,5 mg/kg p.c. e 5 mg/kg p.c. foram administradas a ratos por via oral, sua absorção foi rápida e quase completa pelo trato gastrointestinal (86%). A distribuição ocorreu nos principais tecidos e órgãos, sendo as maiores concentrações de resíduos localizadas na gordura. As principais reações envolvidas na biotransformação da avermectina B1a são desmetilação, hidroxilação, clivagem do anel oleandrosil e reações de oxidação. A substância é rapidamente eliminada, quase que exclusivamente pelas fezes por excreção não biliar, ou seja, a recirculação enterohepática não desempenha papel importante no processo de excreção. O perfil toxicológico da avermectina B1b foi investigado em estudo comparativo de distribuição e mostrou-se essencialmente o mesmo que o da avermectina B1a. Clorantraniliprole: A absorção do 14C-clorantraniliprole em ratos foi rápida, com picos plasmáticos alcançados dentro de 5 a 12 horas após administração única das doses mínima ou máxima de 10 ou 200 mg/kg p.c.. A absorção na dose mínima foi de 73-85% em comparação a 12-13,3% na dose máxima pela via biliar canulada dos ratos. A meia-vida de eliminação plasmática variou entre 38 18 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 e 82 horas. A distribuição tecidual da dose absorvida foi ampla, o que indica baixo potencial de bioacumulação. Os maiores resíduos teciduais foram detectados nas fêmeas. O metabolismo da dose absorvida foi amplo e envolveu particularidades para cada um dos sexos testados, principalmente na hidroxilação inicial de metilfenil e N-metil-carbono. O metabolismo adicional dos metabólitos hidroxilados incluiu: N-desmetilação, ciclização de nitrogênio em carbono com perda de uma molécula de água, oxidação de álcoois em ácidos carboxílicos, clivagem de ponte de amida, hidrólise de amina e O- glucuronidação. A maior parte da dose (88-97%) foi excretada após 48-72 horas da administração, sendo a via fecal a principal via de eliminação, seguida pela urina, sem excreção significativa por expiração. Após administração contínua de clorantraniliprole por 14 dias, o comportamento cinético em estado estacionário foi mais aparente em ratos machos do que em fêmeas. A distribuição tecidual, extenso metabolismo e excreção predominante pelas fezes foram consistentes com o observado no estudo de dosagem única. Toxicodinâmica Abamectina: A abamectina atua como agonista do ácido gama amino butírico (GABA) e glutamato. Ela mimetiza a ação do GABA, competindo pelos mesmos receptores no neurônio pós-sináptico das células musculares e nervosas de inverterbrados. A ligação ao receptor resulta em aumento da permeabilidade da célula aos íons cloreto, o que essencialmente bloqueia a passagem dos impulsos nervosos, levando à paralisia e morte. Em mamíferos, esse modo de ação é pouco relevante, uma vez que os canais iônicos mediados por GABA são presentes apenas no cérebro e, devido ao alto peso molecular da abamectina, esta dificilmente atravessa a barreira hematoencefálica. Adicionalmente, os canais de cloreto controlados por glutamato não estão presentes nos nervos e nas células musculares dos mamíferos. A toxicidade neonatal da abamectina em ratos é atribuída a uma combinação de exposição excessiva através do leite materno e ao aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica durante o período pós-natal precoce nesta espécie. Em outras espécies de mamíferos, incluindo humanos, ovelhas e coelhos, a barreira hematoencefálica é formada no período pré-natal. Os humanos, em particular, são protegidos pela presença de junções apertadas (“tigh junctions”), essenciais para a integridade da barreira hematoencefálica, e que estão presentes no feto humano já na 28ª semana de gestação. Portanto, a suscetibilidade do rato neonatal à toxicidade por abamectina não é comparável à de humanos. Clorantraniliprole: A eficiência da contração muscular depende da liberação controlada de cálcio intracelular pela ativação dos receptores de Rianodina (RyR). O Clorantraniliprole é um inseticida pertencente ao grupo químico das diamidas que atua como modulador desses receptores RyR, desregulando a liberação dos estoques de cálcio nas células. Consequentemente, há contração muscular irregular, acarretando em letargia, paralisia e, por fim, morte do inseto. Seu modo de ação é parcialmente conservado para humanos, pois o clorantraniliprole apresenta maior afinidade pelos receptores de rianodina de insetos em comparação ao de mamíferos, o que explica sua letalidade para insetos, porém baixa toxicidade para mamíferos. Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com clínicos animais de experimentação tratados com a formulação à base de abamectina, clorantraniliprole e demais componentes do INSTIVO®: 19 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, dois animais tratados com 175 mg/kg e um animal tratado com 550 mg/kg da substância de teste sobreviveram até o final do período experimental. Dois animais expostos a 550 mg/kg e um animal exposto a 2.000 mg/kg tiveram que ser eutanasiados devido aos sinais e sintomas clínicos severos. Nos animais que sobreviveram até o final do período experimental, os principais sinais clínicos verificados foram pêlos eriçados, postura encurvada, descoordenação, sedação e tremor. Não foram observados sinais clínicos adversos 6 dias após a exposição. Os sinais clínicos nos animais sacrificados antes do término do período experimental foram semelhantes, mas de maior gravidade e associados à vocalização e/ou posição decúbito lateral/ventral do animal. Um dos animais a 550 mg/kg também apresentou salivação, olhos fechados, taquipnéia, respiração profunda e estertores. Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória, ratos machos e fêmeas foram expostos à concentração de 0,220, 1,228 e 3,394 mg/L da substância teste. A única mortalidade verificada nesse estudo ocorreu no animal do grupo exposto à maior dose. Nenhum sinal clínico foi observado no grupo de animais expostos às doses de 0,220 mg/L e 1,228 mg/L. Sinais clínicos observados durante o estudo incluíram: Diminuição da atividade, pelos eriçados e postura curvada. No animal que morreu durante o estudo, os sinais observados foram: Redução da atividade espontânea, pelo eriçado, bradipneia, tremor e decúbito ventral. Exposição Cutânea: Durante estudo de toxicidade aguda cutânea não foi observada mortalidade ou sinal e sintoma clínico relevante em nenhum animal nas doses testadas. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o score obtido para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo. O produto não é considerado sensibilizante para pele humana. Exposição Ocular: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares leves, de início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e esclera, bem como ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 24 horas após o tratamento. Exposição Crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. Toxicidade no desenvolvimento foram observados em animais tratados com abamectina, porém com doses seguras estabelecidas. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos vide item “efeitos crônicos” abaixo. Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis. 20 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro Tratamento clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório. Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e os efeitos locais. Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder com: - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão. - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff. ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica. Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento. Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico. Antídoto: Não há antídoto específico. Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o 21 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e respirador, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração Contraindicações e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para abamectina e interações clorantraniliprole em humanos. químicas Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas) Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório: Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”. Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: DL50 = 550 mg/kg p.c. DL50 dérmica em ratos: DL50 > 2.000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: >3,39 mg/L Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o score obtido para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares leves, de início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e esclera, bem como ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 24 horas após o tratamento. Sensibilização cutânea em cobaias (linfonodo local): O produto não foi considerado sensibilizante dérmico. Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias respiratórias. Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos. 22 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 Efeitos crônicos: Abamectina: A carcinogenicidade da abamectina foi investigada em estudos conduzidos em ratos e camundongos, tratados por via oral nas doses de 0,75; 1,5; e 2 mg/kg p.c./dia (ratos) e 2, 4 e 8 mg/kg p.c./dia (camundongos). Os efeitos observados em ratos foram tremores corporais e aparência debilitada na maior dose (2 mg/kg p.c./dia), além de aumento de peso em todos os níveis de dose (NOAEL 1,5 mg/kg p.c./dia); em camundongos foram observados tremores corporais nas fêmeas tratadas em todos os níveis de dose, mortalidade de duas fêmeas nos níveis de dose mais altos, aumento na mortalidade de machos e redução no ganho de peso corpóreo de fêmeas tratadas com a maior dose (8 mg/kg p.c./dia) (NOEL 4 mg/kg p.c./dia). Não foram observadas evidências de carcinogenicidade em ambos os estudos. Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em células da medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade para abamectina. No estudo de 2 gerações em ratos tratados com abamectina nas doses de 0,05; 0,12 e 0,4 mg/kg p.c./dia, a substância induziu toxicidade neonatal, manifestada como aumento da mortalidade e retardo do crescimento, e um aumento na incidência de anomalia transitória na retina em proles de F1 e F2 (lesão considerada como reversível, relacionada ao retardo de crescimento) no grupo de maior dose. O NOAEL reprodutivo foi > 0,4 mg/kg p.c./dia, enquanto que o NOAEL fetal foi 0,12 mg/kg p.c./dia. A toxicidade para o desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com abamectina nas doses de 0,4; 0,8; e 1,6 mg/kg p.c./dia (ratos) e 0,5; 1; e 2 mg/kg p.c./dia (coelhos). A abamectina não induziu toxicidade ao desenvolvimento de ratos em níveis de doses que induziram toxicidade materna (NOAEL materno 1,6 mg/kg p.c./dia; NOAEL para o desenvolvimento > 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo em coelhos, foi observado atraso na ossificação, aumento da incidência de fenda palatina, onfalocele e deformidades nos pés no grupo de maior dose em um pequeno número de ninhadas tratadas em um nível de dose indutora de toxicidade materna (NOEL para desenvolvimento e NOEL materno 1 mg/kg p.c./dia). Clorantraniliprole: A carcinogenicidade do clorantraniliprole foi investigada em estudos conduzidos em ratos e camundongos, com duração de 24 e 18 meses, respectivamente. Ambos os estudos indicaram ausência de potencial carcinogênico para o produto. No estudo de 24 meses, os ratos foram tratados pela via oral nas seguintes doses: 0; 7,71; 39; 156 e 805 mg/kg p.c./dia para machos e 0, 10,9; 51; 212 e 1.076 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Foi observado aumento no peso relativo do fígado das fêmeas, mas não foi associado a nenhum outro parâmetro de toxicidade hepática e, por isso, não foi considerado efeito-adverso relacionado à exposição a substância teste. Foi observado também aumento na microvesiculação na zona fasciculada da adrenal em alguns ratos machos em todos os grupos tratados. Esse achado, apesar de ter sido associado à substância de teste não foi considerado adverso, pois achados histopatológicos similares foram observados nos animais do grupo controle e esse achado não foi associado a nenhuma indicação de citotoxicidade ou outra evidência de comprometimento estrutural ou funcional da glândula adrenal. Nenhum outro achado microscópico foi observado nos machos e fêmeas tratados. Baseado na ausência de efeitos adversos relacionados ao tratamento em machos e fêmeas, o NOAEL estabelecido foi de 805 (machos) e 1.076 (fêmeas) mg/kg p.c./dia. Em estudo de 18 meses duração, camundongos foram expostos por via oral nas seguintes doses: 0; 2,60; 9,20; 26,1; 158 ou 935 mg/kg p.c./dia para machos e 0; 3,34; 11,6; 32,9; 196 ou 1.155 p.c./dia para fêmeas. Não houve efeitos relacionados ao tratamento, exceto no fígado em que foi verificado aumento nos pesos hepáticos absolutos e relativos (*, p≤0,05) em machos e fêmeas nos grupos expostos a 158/196 mg/kg/dia (6-11%) e 935/1.155 mg/kg/dia (15-19%), respectivamente. Também foi observado aumento da incidência de hipertrofia hepatocelular em machos tratados com doses ≥158 mg/kg/dia. Estes achados são consistentes com a indução de enzimática hepática e, embora não sejam considerados 23 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 adversos, são consistentes e apoiam os achados de focos eosinofílicos observados no fígado dos machos expostos a 935 mg/kg/dia. Esse efeito foi relacionado à substância teste e considerado adverso com LOAEL estabelecida de 935 mg/kg/dia para machos. O NOAEL para machos foi de 158 mg/kg/dia com base na presença de focos eosinofílicos acompanhados de hipertrofia hepatocelular e aumento do peso hepático na maior dose testada. O NOAEL para fêmeas foi de 1.155 mg/kg/dia. Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em células da medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade. Sendo assim, o clorantraniliprole não foi considerado carcinogênico para seres humanos. Foi relatado um aumento da incidência na microvesiculação do córtex adrenal em ratos parentais P1 e F1, porém esse achado isolado, sem impacto funcional no córtex adrenal ou qualquer evidência de degeneração ou toxicidade celular adrenal, não é considerado adverso. O NOAEL foi estabelecido em 1.199 (macho) e 1.594 mg/kg/dia (fêmea). Dois estudos de toxicidade do desenvolvimento foram realizados em ratos e coelhos, que foram tratados com a substância de teste nas seguintes doses: 0, 20, 100, 300 e 1.000 mg/kg/dia. Não foram observadas malformações relacionadas ao tratamento do desenvolvimento no estudo de toxicidade pré-natal em ratos ou coelhos em doses de até 1.000 mg/kg/dia. O NOAEL estabelecido é de 1.000 mg/kg/dia para os dois estudos de desenvolvimento e clorantraniliprole não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE • Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação de abelhas. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamento. • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. 24 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 1.1. INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA: - Polinizadores • Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto. • Reduzir deriva para que não atinja áreas de vegetação natural e culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA • Telefone da empresa: 0800 704 4304. • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão de impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado. Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações. 25 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; • Faça essa operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. 26 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final. 27 INSTIVO Bula Completa - 05/05/2025 • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 28