Herbimax 806 SL
Agroallianz S.A
Herbicida
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)

Informações

Número de Registro
00821
Marca Comercial
Herbimax 806 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
Agroallianz S.A
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz irrigado
Aeschynomene denticulata
angiquinho (2); corticeirinha (1); maricazinho (2)
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz irrigado
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    HERBIMAX 806 SL

                                 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 00821

COMPOSIÇÃO:
Sal de dimetilamina de 2,4-D dichlorophenoxy acetic acid (2,4-D).............................................806 g/L (80,6% m/v)
(equivalente ácido de 2,4-D ) ...................................................................................................... 670 g/L (67,0% m/v)
Outros Ingredientes ....................................................................................................................418 g/L (41,8 % m/v)
               GRUPO                                                         O                                                     HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Ácido ariloxialcanóico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
AGROALLIANZ S.A.
Rua Avelino Silveira Franco, 149, Sala 432, Condomínio Comercial L’ Office, Sainte Hélène, Campinas - SP, 13105-822
CNPJ: 27.150.699/0001-22 – Tel: (019) 3254-5622
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1280 (CDA/SP)
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

IMPORTADOR:
Perterra Insumos Agropecuários S.A.
Av. Dr. Cardoso de Melo, 1450, conj 801 - 8º. andar, Vila Olímpia, CEP 04548-005, São Paulo/SP
CNPJ 33.824.613/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4206 (CDA/SP)

Módulo Insumos Agropecuários Ltda.
Av. Juca Leão, 217, Centro, CEP 45.600-162, Itabuna/BA
CNPJ 05.831.541/0003-47.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 45704 (ADAB/BA)

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D Técnico AL - Registro no MAPA n° 07314
Atul Limited. - Atul 396020, Gujarat. Índia.

FORMULADOR:
Atul Limited
Atul 396020, Gujarat. Índia

CHDS Agrochemicals S.A.I.C
Supercarretera km 32,5, Campo Tacurú, Ciudad de Hernandarias, Departamento de Alto Paraná, Paraguay.

MANIPULADOR:
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros, CEP: 13148-030, Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Número de registro do estabelecimento no Estado: 477 (CDA/SP)

                                                 N° do lote ou partida:
                                                   Data de fabricação:                      VIDE EMBALAGEM
                                                  Data de vencimento:
            ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                       É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


                                             Produto corrosivo ao cobre, alumínio e ferro.

                                                        AGITE ANTES DE USAR.

            Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚
                                           e 273° do Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)

                              CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

             CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO
                                                      AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:

HERBIMAX 806 SL é um herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico ácido ariloxialcanóico, na
formulação Concentrado Solúvel, que contém 806 g/L de 2,4-D, equivalente a 670 g/L de ácido de 2,4-D, indicado
para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar e trigo (pós-emergência
da cultura e plantas daninhas); café (jato dirigido nas entrelinhas), milho (plantio direto e em pós-emergência da
cultura e das plantas daninhas), pastagem, soja (plantio direto) e trigo.


                                 Plantas Daninhas                         Volume de        Dose de aplicação
 Cultura
                  Nome Comum                    Nome Científico          calda (L/ha) PC (L/ha IA/ha (gramas)

                    Picão-preto                     Bidens pilosa

             Amendoim-bravo, Leiteira        Euphorbia heterophylla
  Arroz                                                                   150 - 300   1 – 1,5     670 – 1.005
              Guanxuma, Mata-pasto               Sida rhombifolia

                    Trapoeraba              Commelina benghalensis

             Angiquinho, Corticeirinha,
                                            Aeschynomene denticulata
             Pinheirinho, Maricazinho

  Arroz-     Angiquinho, Maricazinho,
                                              Aeschynomene rudis          150 - 300     0,3           201
 irrigado     Paquinha, Pinheirinho

            Corda-de-viola, Campainha,
                                            Ipomoea aristolochiaefolia
                     Corriola

            Picão preto picão, Pico-pico,
                                                    Bidens pilosa                     1 – 1,5     670 – 1.005
                     Fura-capa

                Poaia-branca, Poaia,
                                              Richardia brasiliensis                  1,5 – 3,5   1.005 – 2,345
                  Poaia-do-campo

              Guanxuma, Mata-pasto,
  Café                                           Sida rhombifolia         150 - 300
                    Relógio
                                                                                      1 – 1,5     670 – 1.005
             Trapoeraba, Mata-brasil,
                                            Commelina benghalensis
                   Marianinha

            Caruru-de-mancha, Caruru-
                                               Amaranthus viridis                     0,5 – 1,5   335 – 1.005
               verde, Bredo, Caruru

                    Picão-preto                     Bidens pilosa

              Guanxuma, Mata-pasto               Sida rhombifolia

             Amendoim-bravo, Leiteira        Euphorbia heterophylla

Cana-de-      Corda-de-viola, Corriola         Ipomoea purpurea                       1 – 1,5     670 – 1.005
                                                                          150 – 300
 açúcar             Trapoeraba              Commelina benghalensis

                Caruru-de-mancha               Amaranthus viridis

                     Beldroega                 Portulaca oleracea

                   Falsa-serralha               Emilia sonchifolia                      1,5          1.005
               Poaia-branca, Poaia          Richardia brasiliensis

            Picão-branco, Fazendeiro         Galinsoga parviflora

                   Picão-preto                  Bidens pilosa

            Picão-branco, Fazendeiro         Galinsoga parviflora

               Caruru-de-mancha              Amaranthus viridis                    3,5         2,345

                    Beldroega                Portulaca oleracea

                  Falsa-serralha              Emilia sonchifolia

                   Picão-preto                  Bidens pilosa

            Amendoim-bravo, Leiteira       Euphorbia heterophylla

             Guanxuma, Mata-pasto             Sida rhombifolia

 Milho             Trapoeraba              Commelina benghalensis    150 - 300   0,5 – 1,5   335 – 1.005

             Corda-de-viola, Corriola        Ipomoea grandifolia

                   Apaga-fogo               Alternanthera tenella

             Caruru-rasteiro, Caruru        Amaranthus deflexus

                   Picão-preto                  Bidens pilosa

            Amendoim-bravo, Leiteira       Euphorbia heterophylla
 Milho                                                                           0,5 – 1,5   335 – 1.005
(plantio     Corda-de-viola, Corriola        Ipomoea grandifolia     150 - 300
 direto)
                   Apaga-fogo               Alternanthera tenella

                   Trapoeraba              Commelina benghalensis                1 – 1,5     670 – 1.005

             Guanxuma, Mata-pasto             Sida rhombifolia

           Caruru-rasteiro, Caruru, Bre-
                                            Amaranthus deflexus
                do, Bredo-rasteiro
Pastagem    Guanxuma, Malva-veludo,                                  200 - 400     1-2       670 – 1.340
                                                Sida cordifolia
                   Malva

           Beldroega, Bredo-de-porco,
                                             Portulaca oleracea
            Verdolaga, Ora-pro-nobis

             Guanxuma, Mata-pasto             Sida rhombifolia

                   Picão-preto                  Bidens pilosa
  Soja
(plantio           Trapoeraba              Commelina benghalensis    150 - 300   1 – 1,5     670 – 1.005
 direto)
            Amendoim-bravo, Leiteira       Euphorbia heterophylla

             Corda-de-viola, Corriola        Ipomoea purpurea

            Amendoim-bravo, Leiteira       Euphorbia heterophylla
 Trigo      Picão-branco, Fazendeiro,                                  200       1 – 1,5     670 – 1.005
                                             Galinsoga parviflora
                 Botão-de-ouro
                    Picão-preto                   Bidens pilosa

            Nabo-bravo, Nabiça, Nabo,
                                            Raphanus raphanistrum
               Rabanete-de-cavalo
p.c. = produto comercial     i.a. = ingrediente ativo, expresso em equivalente ácido

As doses indicadas, quando aplicadas de acordo com as recomendações da bula, controlam as plantas daninhas
na fase jovem até a fase adulta. Doses menores são recomendadas para os casos de baixa infestação. As doses
dependem do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas e do tipo de equipamento utilizado.

ÍNICIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.

Arroz:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento.

Arroz-irrigado:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto com as plantas daninhas no estádio de 3 a 5 folhas. O produto deve ser aplicado com pouca ou
sem água de irrigação.

Café:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto através de jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, quando as plantas daninhas atingirem 5 a 10
cm de altura, em época quente, logo após a arruação ou esparramação.

Cana-de-açúcar:
Doses de 1 a 1,5 L/ha:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto quando as plantas daninhas estiverem em pleno crescimento vegetativo, com no máximo 10
folhas, antes da formação de colmos da cana-de-açúcar. Não aplicar o produto em períodos de estresse hídrico.

Dose de 3,5 L/ha:
Pré-emergência: Aplicar o produto antes da germinação das plantas daninhas e da cultura, quando o solo ainda
estiver úmido.
Usar o produto somente em solo médio.
Após cada corte da cana, repetir a aplicação do produto em pós-emergência da cultura.

Milho:
Pós-emergência das plantas infestantes:
Aplicar o produto em área total até o milho atingir no máximo 4-5 folhas. Para aplicação mais tardia, esta deverá
ser realizada através de jato dirigido, sobre as plantas daninhas, de forma a evitar que atinja as plantas de milho,
quando estas estiverem com mais de 4 folhas.
Consultar a empresa fornecedora de sementes sobre a seletividade do produto em relação as diferentes
cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Plantio direto:
Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.
Aplicar o produto até aproximadamente 15 dias antes da semeadura do milho, visando a dessecação da área,
com as plantas daninhas em estádio de até 10 folhas.

Pastagem:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto em área total, quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e
antes do florescimento, com altura de, no máximo, 10 cm.

Soja (plantio direto):
Aplicar o produto entre 7 a 15 dias antes da semeadura, visando o controle em pós-emergência das plantas
daninhas de folhas largas, com altura de, no máximo, 10 cm.

Trigo:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento.

MODO DE APLICAÇÃO:

HERBIMAX 806 SL deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, em pulverização foliar.

Equipamentos de aplicação:
HERBIMAX 806 SL deve ser aplicado através de pulverizadores tratorizados com barra. Os equipamentos de
pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.
Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.

Tipo de equipamento: Tratorizado convencional com barra.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol2).
Tamanho das gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm2.

Condições climáticas recomendadas: velocidade do vento inferior a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e
umidade relativa superior a 70%. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas
por volatilização ou deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização: Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de
seu volume e adicionar HERBIMAX 806 SL. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e
completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo e
durante a operação de sua aplicação.

Lavagem do equipamento de pulverização: Realizar a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica,
deixando-a no tanque por 24 horas. Após substituí-la por solução de carvão ativado na concentração de 3 g/L de
água e deixar em repouso por 1 a 2 dias. Lavar em seguida com água e detergente. Descartar a água da lavagem
em pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D.

Tecnologia de redução de deriva:
Gerenciamento da Deriva: Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela
interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade
do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um
dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fato-
res quando da decisão de aplicar.

Controlando o diâmetro de gotas:
Técnicas Gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessi-
dades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melho-
ram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de
aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de
aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Inversão Térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à alti-
tude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao
pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao
nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fuma-
ça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral
indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movi-
mento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz, trigo: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Café: 30 dias.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses após o plantio ou
corte.
Milho: Não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm.
Pastagem: Uso não alimentar.
Soja: Uso permitido somente em pré-plantio.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
                        Modalidade de Emprego               INTERVALO DE REENTRADA *
       CULTURA
                              (Aplicação)          2 h de atividades         8 h de atividades
        Arroz             Pré/Pós-emergência            24 horas                  14 dias
         Café             Pré/Pós-emergência          24 horas   (1)            24 horas (1)
    Cana-de-açúcar        Pré/Pós-emergência           13 dias (2)               31 dias (2)
        Milho                                          24 horas                   18 dias
                          Pré/Pós-emergência                   (3)
      Pastagens                                         5 dias                   23 dias (3)
         Soja                                          24 horas                   18 dias
                          Pré/Pós-emergência
         Trigo                                           2 dias                   20 dias

* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização
pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de
proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.

(1)
      Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato de reentrada.
(2)
    Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho
(calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer
trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3)
    Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as doses recomendadas.
- Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de deriva, espécies de
plantas úteis suscetíveis ao 2,4-D, tais como culturas de dicotiledôneas, hortaliças, bananeira, algodão, amendoim,
batata, tomate, feijão, soja, café, citros, fumo, eucalipto, mamona, frutíferas, flores, plantas ou arbustos ornamentais.
- Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 20 metros entre o local de aplicação e áreas vizinhas
com culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como uva, oliva, tomate, algodão e batata.
- Não aplicar com ventos a favor de culturas sensíveis ao 2,4-D, como uva, oliva, tomate, algodão e batata.
- Pequenas quantidades da pulverização do produto podem causar sérios danos em espécies suscetíveis. Dessa forma,
não aplique quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, estas espécies.
- O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a
elongação, e para milho quando a aplicação é feita fora do período recomendado.
- Na cultura do milho, o produto poderá apresentar fitotoxicidade, quando a aplicação for realizada fora do período
recomendado, ou em cultivos em solo arenoso. Não aplicar após o estádio de 4 a 6 folhas. Verificar junto as empresas
produtoras de sementes a existência de cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Na cultura do café, a aplicação do produto não deverá atingir as folhas da cultura.
- Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de deriva e/ou enxurrada
espécies de plantas úteis susceptíveis.
- O produto em contato com sementes poderá inibir a germinação destas.
- Não misturar o produto com óleo, espalhantes adesivos e adjuvantes.
- Não utilizar o equipamento de pulverização do produto para pulverização de outros produtos em plantas susceptíveis.
- Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.
- Não aplicar o produto em plantas daninhas sob condições de estresse hídrico, frio ou injúrias mecânicas.
- Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a 10 cm e número de folhas maior que 10, exceto em pastagens.
- Não é permitido a realização de atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D pelo mesmo
indivíduo.

Medidas de mitigação de risco para os residentes e transeuntes de áreas próximas das culturas com aplicação do
agrotóxico 2,4-D.
a) é exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos
formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá
início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações,
cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.

b) é exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar de pelo menos 50%
para aplicação tratorizada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem
algumas recomendações:

Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando
apropriado.
     Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
     Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
     Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
        para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
     Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, in-
        formados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
        Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Minis-
        tério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                                  O                                HERBICIDA

O produto herbicida HERBIMAX 806 SL é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
- O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da
população de plantas infestantes resistentes a estes herbicidas.
- Utilizar a rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o herbicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle cultural, biológico, etc.), rotação de
culturas, dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de
resistência.

                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
 PRECAUÇÕES GERAIS:
 - Produto para uso exclusivamente agrícola.
 - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
 - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
 - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos ou vencidos ou com vida útil fora da
 especificação. Siga recomendações determinadas pelo fabricante.
 - Não aplique o produto perto de escolas, residências, e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
 criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
 - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
 procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe de
 crianças e animais.
 - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão
 de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro, viseira facial; touca
 árabe e luvas de nitrila;
 - Seguir as recomendações do fabricante de Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
 limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
 - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
   procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
   passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha,
   avental impermeável, máscara com filtro combinado classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral;
   touca árabe e luvas de nitrila;
 - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados;
 - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação/
   manuseio em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
 - Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
 - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
 - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato com a névoa do produto.
 - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
   passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
  máscara com filtro combinado classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas
  de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
  período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
  para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
  aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
  entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
  as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
  árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                                               Nocivo se ingerido
                                                                               Nocivo se inalado
                                              ATENÇÃO
                                                                     Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                         Provoca irritação ocular grave


PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula,
folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante por menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
                                 INTOXICAÇÕES POR HERBIMAX 806 SL
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico         Ácido ariloxialcanóico
Classe Toxicológica   CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição     Inalatória, dérmica e oral
Toxicocinética        2,4-D é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático entre
                      10 minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de absorção é
                      relacionada à dose com absorção mais rápida a baixas doses. Absorção de ésteres de
                      2,4-D é mais lenta que a das formas ácidas ou sais, entretanto, as taxas de excreção
                      são similares. A taxa de absorção inalatória também é rápida. A absorção dérmica foi
                      de 10% e após administração intravenosa, a absorção foi de 100%. É amplamente
                      distribuído e não bioacumula. Estudos em humanos mostraram que a taxa de depura-
                      ção plasmática de 2,4-D administrada oralmente segue a cinética de primeira ordem
                      com excreção urinária de (10,2 - 28,4) horas. A farmacocinética seguindo absorção
                      dérmica é diferente do que na exposição oral. Níveis plasmáticos alcançam um platô e
                      declinam mais rapidamente seguindo a rota oral.
                      A depuração plasmática de 2,4-D segue uma cinética bifásica começando 8 horas após
                      a administração da dose com meia-vida para vários tecidos de (0,6 - 2,3) horas da
                      primeira fase e (25,7 - 29) horas da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D sofre hidro-
                      lização enzimática formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre (0-27%) da dose ad-
                      ministrada. O 2,4-D não é metabolizado a intermediários reativos. A excreção do 2,4-D
                      é predominantemente pela via urinária, sendo secretada ativamente pelos túbulos
                      proximais. A taxa de excreção urinária é inversamente proporcional à dose. Após
                      administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77% da dose foi excretado em 96
                      horas e (87-100%), eliminado na urina em 6 dias. A excreção urinária incrementa mais
                      lentamente seguindo exposição dérmica que a oral. Outra importante rota de excre-
                      ção em trabalhadores expostos é a perspiração. Após exposição de 2 horas, 2,4-D foi
                      detectado na perspiração por 2 semanas e na urina por 5 dias.
Toxicodinâmica        2,4-D é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações degenerativas
                      das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Com muitas poucas
                      exceções, a toxicidade relativa aos sais e formas éster de 2,4-D são bastante similares
                      ás da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para entrar nos tecidos e
                      cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar pouco no sistema nervoso, o
                      2,4-D atinge níveis tóxicos. A altas doses, o sistema de transporte responsável pelo
                      efluxo de 2,4-D do cérebro é inibido. Além disso, dano vascular tem sido reportado
                      em ratos exposto a altas doses de 2,4-D, o qual pode facilitar o influxo devido ao
                      comprometimento da barreira hematoencefálica. Saturação da união à proteína
                      plasmática também pode contribuir.
Sintomas e Sinais     A exposição ocular pode causar irritação severa com injúria da córnea. Exposição
Clínicos              Aguda: Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato direto. Ingestão:
                      Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia, bradicardia,
                      anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular, insuficiência respiratória,
                      edema pulmonar e rabdomiólise. Patofisiologia: Esses agentes são primariamente
                      irritantes, mas foi relatado um caso de alterações degenerativas das células cerebrais
                      e toxicidade do sistema nervoso central. Cardiovascular: Na overdose, relatou-se ta-
                      quicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, assistolia, outras disrit-
                      mias e hipotensão. Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar bradip-
              neia, insuficiência respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar. Neurológico:
              Exposição a baixas doses: podem ocorrer dependendo do composto envolvido, verti-
              gem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias. Exposições a doses elevadas: podem
              ocorrer, dependendo do composto envolvido, contrações musculares, espasmos,
              fraqueza profunda, polineurite e perda da consciência. Reações idiossincráticas: neu-
              ropatias periféricas. Gastrointestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarreia e ne-
              crose da mucosa gastrointestinal. Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas
              lactato desidrogenase, ASAT e ALAT. Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e
              porfiria; falência renal devida à rabdomiólise também é possível. Hidro-eletrolítico: A
              ingestão de 2,4-D pode levar a hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia. Hemato-
              lógico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário. A leucopenia também já
              foi relatada. Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele. Muscu-
              loesquelético: Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular, elevação da
              creatina quinase e rabdomiólise. Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de
              intoxicação aguda por 2,4- D. Estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis
              T3 e T4, mas esse efeito não foi relatado em humanos.
Diagnóstico   População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal, cardiovascular,
              dermatológica, convulsões e neuropatias.
              Exposição Aguda: após intoxicação por 2.4-D em humanos pode ocorrer:


                            Sinais e sintomas
                Dérmica     Irritação, exantema; não é sensibilizante.
                 Ocular     Extremamente irritante (ácido e sais).
               Inalatória Leve irritação.
                            Náusea, vômito, diarreia e enterocolite hemorrágica sintomas
                  Oral
                            sistêmicos.
                         Fatiga, astenia, anorexia, sudorese profusa, sensação e queimação na
                         língua, faringe, tórax e abdômen, febre e:
                         a) Sintomas neurológicos - a baixas doses: vertigem, dor de cabeça,
                             mal-estar, alteração da marcha, dismetria, anestesia e parestesias;
                             a doses elevadas: alteração de regulação da temperatura corporal
                             (hipotermia e ambientes frios e febre em ambientes quentes,
                             contrações musculares, espasmos, fasciculações, fraqueza
                             profunda, hiporeflexia, polineurite, paralisia flácida, convulsões
                             com ou sem opistótono, hipotonia e hipertonia, relaxamento de
                             esfínteres, nistagmu midriase, hipotensão e choque, letargia, coma;
                             reações idiossincráticas: neuropatias periféricas com ou sem dor
               Sistêmica     intensa.
                         b) taquicardia, bradicardia, anormalidades, eletrocardiograma,
                             assistolia, outras disritmias, hipotensão, miocardite tóxica;
                             bradipnéia, insuficiência respiratória, hiperventilação, edema
                             pulmonar, pneumonia; albuminúria e porfiria; insuficiência renal
                             devida a rabdomiólise, impotência sexual (por semanas ou meses);
                             hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia, alterações ácido-base
                             (acidose metabólica, trombocitopenia, leucopenia; espasmos
                             musculares, rigidez muscular, elevação da CPK e rabdomiólis
                             hipoglicemia.
                         c) Óbito: Pode decorrer de parada cardiorrespiratória devido a
                             arritmias ou pneumonia.
             Efeitos crônicos: exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso central
             no controle da função motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e cirrose,
             astenia, tonturas, alterações gastrointestinais e cardiovasculares, hipersialorreia,
             incremento da sensibilidade auditiva e gosto doce na boca. Baseados em estudos que
             mostraram efeitos na tireoide e nas gônadas seguindo exposição ao 2,4-D, existe
             atualmente uma preocupação em relação ao potencial de desregulação endócrina
             sendo necessários novos estudos. É suspeito de causar efeitos reprodutivos e sobre o
             desenvolvimento.

             Não foi genotóxico nem mutagênico, entretanto, devido à preocupação com a carci-
             nogenicidade do produto com bases em estudos epidemiológicos antigos realizados
             em humanos, novos estudos prospectivos de coorte foram realizados sobre associa-
             ção entre 2,4-D e sarcoma de tecido mole e linfoma não-Hodgkin, com resultados
             conflitantes. Os estudos epidemiológicos mais antigos descreviam a associação com
             esses tumores; os mais recentes, conforme revisão da IARC/WHO, apontam que a
             carcinogenicidade seja devida à presença de contaminantes do produto, especialmen-
             te a dioxina. IARC/WHO classifica atualmente o 2,4-D como possível carcinogênico
             (grupo 2B).

Tratamento   Antídoto: não há antídoto específico.
             Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte.
             Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
             • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
             1) Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora).
             Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou
             por intubação endotraqueal.
             2) Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
             de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e hidrocarbonetos; risco de
             hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
             • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
             sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h).
             1) Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a100 g em adultos, 25 a
             50 g em crianças de (1-12) a e 1 g/kg em < 1 a.
             • Não provocar vômito.
             • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg; crianças -
             0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crian-
             ças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convul-
             sões em > 5 anos.
             • Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis:
             aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para
             parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se
             requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, EGG, etc.
             Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
             • Alcalinização da urina: pode ajudar a estimular a eliminação do produto e deve ser
             considerado em intoxicações graves.
             • Arritmias cardíacas: instituir monitoramento cardíaco, ECG e administrar oxigênio.
             Avaliar hipoxia, acidose e distúrbios eletrolíticos. Lidocaína e amiodarona são geral-
                         mente os agentes de primeira linha no tratamento das arritmias. Amiodarona deve
                         ser dado com precaução se substâncias que prolongam, intervalo QT e/ou causam
                         taquicardia ventricular do tipo torsades de pointes estão envolvidas na intoxicação.
                         Ritmo instável requer imediata cardioversão.
                         • Manter observação por no mínimo 24 horas após desaparecimento dos sintomas.
Contraindicações         O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
Efeitos sinérgicos       Em ovelhas tem se demonstrado sinergismo tóxico entre o Picloram e o 2,4-D.
ATENÇÃO                  Ligue para Disque-intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obtenha infor-
                         mações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica - RENACIAT –
                         ANVISA/MS
                         As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos de
                         Notificação Compulsória.
                         Notifique o caso no sistema de Informação de Agravos de Notificação - (SINAN/MS)
                         Notifique no Sistema de Notificação Vigilância Sanitária (Notivisa)
                         Telefone de emergência da empresa: 0800 591 0643
                         Endereço eletrônico da empresa: www.dva.com / agroallianz.com
                         Correio eletrônico da empresa: contato.ag@agroallianz.com.br

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Em mamíferos ocorre danos dose-dependentes na membrana celular, desacoplamento da fosforilação oxidativa e
ruptura da acetilcoenzima como mecanismos de ação tóxica. Em estudos realizados em ratos e camundongos o
2,4-D foi rapidamente absorvido após ingestão oral (pelo menos 86% foi absorvido no trato gastrointestinal) e
distribuído para outros tecidos sendo fortemente ligado a proteínas plasmáticas. É rapidamente eliminado, de
forma não modificada, pela urina (principal via de eliminação) por processo 29/12/2017 13/16 ativo no rim (85 a
94% de 2,4-D administrado), sendo à excreção facilitada e acelerada quando a urina está alcalina. A eliminação
fecal é uma via secundária de excreção (2 a 11%).

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos: (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 oral aguda (ratas fêmeas): 500 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória em 4h (ratos) > 2,132 mg/L
DL50 dérmica (ratos) > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.
Irritação ocular: Uma hora após administração ocular de 2,4-D, todos os 3 coelhos testados apresentaram
hiperemia conjuntival e quemose. Após 24 horas, exame oftalmológico realizado revelou opacidade da córnea,
hiperemia conjuntival e quemose em todos os coelhos testados. Exame com o corante fluoresceína e filtro azul
cobalto revelou 90% de danos no epitélio da córnea em coelhos. 48 horas e 72 horas após início do teste, exame
ocular revelou opacidade da córnea, hiperemia conjuntival e quemose nos 3 coelhos testados, sintomas que
persistiram até o 14° dia do teste. Após 21 dias, todos os coelhos se recuperaram completamente das injúrias
oculares.
Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização respiratória.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de camundongos.

Efeitos crônicos:
Em testes de 113 dias realizados em animais com ingestão de 1.000 ppm de 2,4-D foram observados diminuição
do crescimento, aumento de mortalidade e ligeiro aumento no peso do fígado. Já com a ingestão de 300 ppm
(aproximadamente 15 mg/kg/dia) na dieta dos animais não foram apresentadas mudanças clínicas, laboratoriais
e histológicas.
Não é considerado carcinógeno humano.
A exposição crônica pode ocasionar distúrbios no sistema nervoso central.
Em estudos realizados com animais não foram observados efeitos teratogênicos.
O 2,4-D não apresentou resposta mutagênica para ensaios realizados com Salmonella.

              INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1.   PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

     Este produto é:
     ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
     ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
     (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
     ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
     Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir,
     principalmente, águas subterrâneas.
     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
    Não utilize equipamento com vazamentos.
    Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
    Aplique somente as doses recomendadas.
    Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a con-
     taminação da água.
    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
     ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2.   INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
     ACIDENTES:

    Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
    O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
     materiais.
    A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
    O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
    Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
    Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
    Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou para o
     recolhimento de produtos vazados.
    Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
     Normas Técnicas (ABNT).
    Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.   INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    Isole e sinalize a área contaminada.
    Contate as autoridades locais competentes e a empresa AGROALLIANZ S.A
    Telefone da empresa: 0800 591 0643
    Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
     protetor e máscara com filtros).

    Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
     corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
     Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
     coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utiliza-
     do. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
     Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e co-
     loque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
     Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
     ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas de-
     pendem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
     produto envolvido.
     Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do
     vento, para evitar intoxicação.

4.   PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBA-
     LAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

     EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
     LAVAGEM DA EMBALAGEM:
     Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
     Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

     Tríplice lavagem (lavagem manual):
     Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvazia-
     mento, adotando os seguintes procedimentos:

    Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição verti-
     cal durante 30 segundos;
    Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    Faça essa operação três vezes;
    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

     Lavagem sob pressão:
     Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedi-
     mentos:

    Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
    Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
    Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
    A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

     Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
    Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
     tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
    Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcio-
     nando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
    Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
    tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
    ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embala-
    gens cheias.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
    usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
    da compra.
   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de vali-
    dade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
    ano após a devolução da embalagem vazia.

    TRANSPORTE
   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

    EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
    ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
    ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
    cheias.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produ-
    to ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

    TRANSPORTE
   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

    DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
    Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONA-
    MENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
    RESTOS DE PRODUTOS.
   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
    do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

    PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
    telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipa-
    dos com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5.   TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
     determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamen-
     tos e outros materiais.

6.   RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
    Restrição de uso no Estado do Paraná para a cultura do trigo e alvos Amaranthus viridis e Richardia brasilien-
     sis em café.
     O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes de
     recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura são per-
     mitidos localmente.




                                                                              Rev. Alteração de endereço AGROALLIANZ S.A – Set/2024
                                

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