Frowncide 750 HT
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Acaricida/Fungicida
fluazinam (fenilpiridinilamina) (750 g/L)

Informações

Número de Registro
26822
Marca Comercial
Frowncide 750 HT
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
fluazinam (fenilpiridinilamina) (750 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Acaricida/Fungicida
Modo de Ação
Contato/Protetor
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Batata
Rhizoctonia solani
Crosta-preta; Damping-off; Tombamento
Batata
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Batata
Spongospora subterranea
Sarna pulverulenta
Batata
Streptomyces scabies
Sarna comum
Cana-de-açúcar
Thielaviopsis paradoxa
Podridão-abacaxi.
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cebola
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Feijão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Girassol
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-branca; Podridão-de-Sclerotinia
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Morango
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Morango
Mycosphaerella fragariae
Mancha-de-Mycosphaerella; Mancha-foliar
Pessego
Monilinia fructicola
Podridão-parda
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia

Conteúdo da Bula

                                    FROWNCIDE® 750 HT
                   Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob Nº 26822

COMPOSIÇÃO:
3-chloro-N-(3-chloro-5-trifluoromethyl-2-pyridyl)-α,α,α-trifluoro-2,6-dinitro-p-toluidine
(FLUAZINAM)..............................................................................................................750 g/L (75% m/v)
Outros Ingredientes.....................................................................................................600 g/L (60% m/v)

                  GRUPO                                            C5                                     FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE EMBALAGEM

CLASSE: Fungicida e Acaricida do grupo químico fenilpiridinilamina

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul
18087-170 – Sorocaba/SP – Fone: (15) 3235-7700
CNPJ Nº 61.142.550/0001-30 – Registro da Empresa no Estado de São Paulo nº 8

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FLUAZINAM TÉCNICO ISK (Registro MAPA nº 07595)
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul
18087-170 – Sorocaba/SP – Fone: (15) 3235-7700
CNPJ Nº 61.142.550/0001-30 – Registro da Empresa no Estado de São Paulo nº 8
ISHIHARA SANGYO KAISHA, LTD.
1, Ishihara-Cho, Yokkaichi-City, Mie, 510-0842, Japão
UNION CHEMICAL CORPORATION
42, Jikji-Daero 436 beon-Gil, Heungdeok-Gu,Cheongju-si, Chungcheongbuk-do, Coréia do Sul
UNION CHEMICAL CORPORATION
131 Boseok-ro 4-gil, Iksan-si, Jeollabuk-do, 54631 - República da Coréia
FARMHANNONG CO., LTD.
131, Haean-Ro, Danwon-Gu, Ansan-si, Gyeonggi-do, Coréia do Sul

FLUAZINAM TÉCNICO CRYSTAL (Registro MAPA nº TC05120)
CROPNOSYS INDIA PVT LTD.
Plot No. 5303, Phase IV, G.I.D.C., Vapi 396195, District Valsad, Gujarat, Índia

                                                                                                                                  3105771
FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul
18087-170 – Sorocaba/SP – Fone: (15) 3235-7700
CNPJ Nº 61.142.550/0001-30 – Registro da Empresa no Estado de São Paulo nº 8


                    No do lote ou partida:
                    Data de fabricação:               VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:



   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.

  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                    AGITE ANTES DE USAR

                                        Indústria Brasileira

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                DANO AGUDO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
                     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                                               3105771
INSTRUÇÕES DE USO:
FROWNCIDE 750 HT é um fungicida - acaricida a ser utilizado em pulverização nas culturas de
algodão, batata, cebola, feijão, girassol, maçã, morango, pêssego, soja e tomate; no tratamento de
solo em pulverização no sulco de plantio na cultura da batata; no tratamento de toletes, por imersão
ou em aplicação sobre os toletes no sulco de plantio, na cultura de cana-de-açúcar.

CULTURAS, DOENÇAS, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO:
                                                                        RECOMENDAÇÕES DE USO
                               DOSES      DOSES                                  Nº MÁXIMO
CULTURAS       DOENÇAS                              ÉPOCA E INTERVALO DE                     VOLUME DE
                                (p.c.)     (i.a.)                                    DE
                                                             APLICAÇÃO                       CALDA (L/ha)
                                                                                APLICAÇÕES
                                                       Iniciar as aplicações no                Terrestre:
              Mofo-branco                               início da abertura das                   300
                                0,666      500
 Algodão       (Sclerotinia                              primeiras flores, com        3
                                 L/ha      g/ha
              sclerotiorum)                          intervalo de 15 dias entre                 Aérea:
                                                              aplicações.                       30 a 50
                Requeima                  200 a           Iniciar a aplicação
                               0,267 a
              (Phytophthora                300       preventivamente, quando
                               0,4 L/ha
                infestans)                 g/ha        as condições climáticas
                                                         forem favoráveis ao
               Pinta-preta
                                0,666      500           desenvolvimento da
               (Alternaria
                                 L/ha      g/ha      doença, e repetir a cada 7
                 solani)
                                                                  dias.
                                                                                      4
                                                    Realizar a 1ª aplicação dos
              Mofo-branco                 500 a         30 aos 40 dias após a
                               0,666 a
               (Sclerotinia                750      germinação e repetir 1 ou 2
                                1 L/ha
              sclerotiorum)                g/ha       aplicações a cada 7 a 10                 Terrestre:
  Batata
                                                                  dias.                       500 a 1.000
              Rizoctoniose
               (Rhizoctonia               1.500
                               2 L/ha                   Aplicar dose única de 2 L/ha no sulco
                  solani)                  g/ha
                                                                   durante o plantio,
                  Sarna-
                                 ou                                       ou
               pulverulenta                 ou
                                                    aplicar dose parcelada usando 1,333 L/ha no
              (Spongospora
                               1,333 +               plantio, mais 0,666 L/ha redirecionando ao
               subterrânea)               1.000 +
                                0,666                    colo da planta antes da operação de
              Sarna-comum                   500
                                 L/ha                                  amontoa.
              (Streptomyces                 g/ha
                 scabies)
                                                    Aplicar sobre os toletes, no
                                                    interior do sulco de plantio.
                               0,833 a    625 a       Utilizar a maior dose em
                                1,666     1.250      períodos desfavoráveis a
                                                                                                   Terrestre:
                                 L/ha      g/ha        emergência da cultura
                                                                                                   75 a 150
                Podridão-                                          ou
 Cana-de-        abacaxi         ou         ou        utilizar a dose de 166,66
                                                                                       1          Aplicação em
  açúcar      (Thielaviopsis                          mL/100 L de água para
                                                                                                  toletes: 166,6
                paradoxa)      166,66       125      tratamento de toletes em
                                                                                                   mL/100L de
                               mL/100     g/100L      instalação de viveiro de
                                                                                                       água
                                L de        de                  mudas.
                                água       água     Imergir os toletes na calda
                                                      por aproximadamente 2
                                                    segundos, antes do plantio.


                                                                                                   3105771
                 Míldio
            (Peronospora
                                                       Iniciar a aplicação
              destructor)
                                                   preventivamente, quando
            Mofo-cinzento
                                0,533 a   400 a     as condições climáticas
               (Botrytis                                                                Terrestre:
Cebola                           0,666     500        forem favoráveis ao         4
                cinerea)                                                                400 a 800
                                  L/ha     g/ha       desenvolvimento da
               Mancha-
                                                   doença, e repetir a cada 7
               púrpura
                                                               dias.
           (Alternaria porri)



                                                      Aplicar logo no início do         Terrestre:
                                                    florescimento. Fazer mais         1.000 a 1.500
            Mofo-branco                   500 a
                                0,666 a            1 ou 2 aplicações a cada 7
 Feijão      (Sclerotinia                  750                                    3
                                 1 L/ha                a 10 dias. No caso de             Aérea:
            sclerotiorum)                  g/ha
                                                       fungigação, utilizar a           30 a 50
                                                   velocidade do pivô a 100%.




                                                                                        Terrestre:
              Podridão-                              Iniciar as aplicações no
                                          500 a                                        300 a 600
               branca           0,666 a              início do florescimento.
Girassol                                   750                                    3
             (Sclerotinia        1 L/ha            Realizar mais 2 aplicações
                                           g/ha                                          Aérea:
            sclerotiorum)                           com intervalo de 10 dias.
                                                                                        30 a 50


                                                   Iniciar no estádio C (pontas
               Sarna
                                                    verdes) e repetir a cada 7
              (Ventuna
                                                               dias.
             inaequalis)
                                            50
                                 66,66
                                          g/100L                                        Terrestre:
 Maçã          Ácaro-           mL/100L             Aplicar quando houver 5       4
                                            de                                        1.000 a 2.000
             vermelho-          de água             formas móveis por folha,
                                           água
              europeu                                 repetindo a aplicação
            (Panonychus                            quando a infestação atingir
                ulmi)                                     estes níveis.

             Mancha-de-
           Mycosphaerella                           Iniciar logo aos primeiros
           (Mycosphaerella                         sintomas e repetir a cada 7
              fragariae)                                       dias.
                                            50
                                 66,66
                                          g/100L                                        Terrestre:
Morango                         mL/100L                                           4
                                            de        Realizar a primeira                 1000
              Podridão-         de água
                                           água     aplicação logo no início
              cinzenta
                                                   dos sintomas da doença e
               (Botrytis
                                                   repetir a aplicação a cada
               cinerea)
                                                              7 dias.

                                            50
           Podridão-parda        66,66                 Aplicar no início do
                                          g/100L                                        Terrestre:
Pêssego      (Monilinia         mL/100L             florescimento e repetir a     3
                                            de                                            1.000
             fructicola)        de água                   cada 7 dias.
                                           água


                                                                                        3105771
                                                      Iniciar as aplicações no
                                                       início do florescimento
                                                                                               Terrestre:
                                                   (estádio R1). Realizar mais
              Mofo-branco       0,5 a     375 a                                                200 a 500
                                                        1 ou 2 aplicações em
   Soja        (Sclerotinia     0,666      500                                     3
                                                    intervalos de 10 a 14 dias,
              sclerotiorum)      L/ha      g/ha                                                  Aérea:
                                                   de acordo com o índice de
                                                                                                 30 a 50
                                                               infecção.

                Requeima                                Iniciar a aplicação
                                           50
              (Phytophthora    66,66               preventivamente, quando
                                         g/100L
                infestans)    mL/100L               as condições climáticas
                                           de
                              de água                  forem favoráveis ao                      Terrestre:
               Pinta-preta                água
                              ou 0,666                 desenvolvimento da                      500 a 1.000
               (Alternaria               ou 500
 Tomate                         L/ha               doença, e repetir a cada 7      4
                 solani)                  g/ha
                                                                dias.                            Aérea:
                                                     Iniciar as aplicações no                    30 a 50
              Mofo-branco      0,533 a    400 a
                                                   início do aparecimento da
               (Sclerotinia     0,666      500
                                                   doença, e repetir a cada 7
              sclerotiorum)      L/ha      g/ha
                                                                dias.
p.c.: produto comercial         i.a.: ingrediente ativo


MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicar FROWNCIDE 750 HT nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de
aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores
costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada
cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.

As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do
Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da
aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

Preparo da Calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção
individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos
3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação
acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.

Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
Deriva

- APLICAÇÃO VIA TERRESTRE:
A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações
que devem ser rigorosamente observadas, tais como:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de
equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de
gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

                                                                                               3105771
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo
com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser
mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da
barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à
evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da
classe de gotas.

Para Batata: Quando for realizar a aplicação no sulco de plantio, deve-se aplicar o produto com
equipamentos apropriados acoplados à plantadeira, visando obter um volume de calda suficiente para
uma boa cobertura dos tubérculos e também de parte do sulco. No caso de plantio manual, este tipo
de aplicação poderá ser realizado desde que seja feita após os tubérculos serem colocados no sulco
de plantio e antes do enterrio. A aplicação dirigida ao colo da planta deverá ser realizada com
pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos laterais direcionados para esta região.
Para Cana-de-açúcar: Realizar a aplicação sobre os toletes, no interior do sulco de plantio, cobrindo
as partes cortadas do tolete. O tratamento dos toletes também poderá ser realizado através a
imersão em calda contendo 166,66 mL/100 litros de água, antes do plantio.
Para Feijão: No caso de fungigação (via pivô central), a aplicação através do sistema de irrigação
deve ser realizada calibrando-se o equipamento injetor que poderá ser por injeção por uma
bomba diafragma; por sucção da água; ou através de um injetor na coluna central do pivô. Deve-
se tomar todas as medidas de segurança, utilizando-se válvulas de registro, para que o produto não
possa retornar ao manancial aquático, em caso de uma parada do equipamento de irrigação. A
velocidade do pivô central deverá ser de 100%.

- APLICAÇÃO VIA AÉREA:
A aplicação via aérea é indicada para as culturas: Algodão, Feijão, Girassol, Soja e Tomate.
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de
boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades
aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura
do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de
equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de
gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.



                                                                                               3105771
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe
uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma
boa cobertura.
Volume de calda: 30 a 50 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
a aplicação, e não valores instantâneos:
     ✓ Temperatura ambiente abaixo de 30 ºC.
     ✓ Umidade relativa do ar acima de 50%.
     ✓ Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados
Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente
na região da aplicação.

 INTERVALO DE SEGURANÇA:
 Algodão               30 dias
 Batata                14 dias
 Cana-de-açúcar        (1)
 Cebola                14 dias
 Feijão                28 dias
 Girassol              21 dias
 Maçã                  14 dias
 Morango               3 dias
 Pêssego               7 dias
 Soja                  28 dias
 Tomate                3 dias
(1) Intervalo de Segurança não estabelecido devido à modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Não há desde que siga corretamente as instruções de uso.

                                                                                            3105771
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado na dose recomendada, não causará danos à cultura indicada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA À FUNGICIDAS:
         Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC-BR (Comitê de
Ação a Resistência à Fungicidas – Brasil).
         O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
         O produto fungicida FROWNCIDE 750 HT é composto por Fluazinam, que apresenta
mecanismo de ação de desacoplador de fosforilação oxidativa, pertencente ao Grupo C5, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
   Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C5 para o controle do
   mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
   agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
   quando disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
   regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
   fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).



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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema.

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a
   vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
   habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
   primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
−   Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação à
   forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamentos de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
   contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral
   e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
   segurança;



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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
   e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
   nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança;

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
   o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
   logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
   vestidas para evitar contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
   algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida.
− Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança;



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                                                   - Pode ser nocivo se ingerido
                              ATENÇÃO              - Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                   - Provoca irritação à pele
                                                   - Pode provocar reações alérgicas na pele


  PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
  Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
  que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-la.
  Pele: ATENÇÃO: PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO A PELE E PODE PROVOCAR REAÇÕES
  ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos,
  relógio, anéis etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
  menos 15 minutos.
  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
  exemplo.



                         - INTOXICAÇÕES POR FROWNCIDE 750 HT –
                                       (Fluazinam)

                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).


 GRUPO QUÍMICO         FLUAZINAM: Fenilpiridinilamina
 CLASSE                CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 TOXICOLÓGICA
 POTENCIAIS VIAS       Oral, dérmica, ocular e inalatória.
 DE EXPOSIÇÃO
 TOXICOCINÉTICA        Após a administração oral em ratos, o Fluazinam foi pouco absorvido pelo
                       trato gastrintestinal (33-40%), sendo excretado principalmente através das
                       fezes (> 89%), e em menor proporção através da urina (< 4%). O total do
                       Fluazinam recuperado na bile é de 25 – 34% da dose administrada, o que
                       indica importante circulação enterohepática. Numerosos metabólitos
                       estiveram presentes na bile. Fluazinam foi quase completamente
                       metabolizado por hidroxilação seguido por conjugação. As concentrações
                       residuais nos tecidos, apesar de baixas, foram principalmente observadas
                       no fígado, tecido adiposo e rins.
 TOXICODINÂMICA        O mecanismo de toxicidade em humanos não é conhecido.


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SINTOMAS E        Exposição aguda: em humanos foram descritos:
SINAIS CLÍNICOS   Dérmicos: Irritação dérmica, dermatite de contato (prurido, exantema
                  papular doloroso, vesículas, bolhas) e sensibilização dérmica
                  (especialmente após repetida exposição em trabalhadores).
                  Respiratórios: asma
                  Oculares: irritação

                  Exposição crônica: o órgão-alvo em estudos em animais foi o fígado. Há
                  evidência sugestiva de carcinogenicidade em animais, entretanto, não há
                  estudos epidemiológicos em humanos. Precauções devem ser tomadas
                  tendo em vista os efeitos fetotóxicos observados em animais.
DIAGNÓSTICO       O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                  ocorrência de quadro clínico compatível.

TRATAMENTO        Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância.
                  A) Carvão ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água
                  (240 mL de água / 30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em
                  adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em
                  infantes com menos de 1 ano de idade.
                  B) Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de
                  veneno potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a
                  ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
                  Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
                  nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; após ingestão
                  de compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de
                  aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
                  gastrointestinal e ingestão de quantidade não significativa.
                  C) Fluídos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume
                  de fluído extracelular após vômito severo e diarreia.
                  Exposição inalatória:
                  Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto alterações
                  respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a
                  irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia.
                  Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate
                  broncoespasmos com agonistas beta 2 por via inalatória e corticosteroides
                  por via oral ou parenteral.
                  Exposição Dérmica:
                  Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
                  com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento
                  específico se a irritação ou dor persistirem.
                  Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                  clínico para a manutenção das funções vitais. Não há antídoto específico.
                  Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água
                  corrente e sabão neutro em abundância. O profissional da saúde deve
                  estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeável.
                  Se o produto for ingerido, avaliar a necessidade de administração de
                  carvão ativado.


                                                                                          3105771
                         Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                         respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
                         um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
                         realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
                         especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                         deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não
                         se contaminar com o agente tóxico.
 CONTRA-                 A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
 INDICAÇÕES              pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                         deve ser evitado.
 EFEITOS                 Não são conhecidos.
 SINÉRGICOS
                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico
                         e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
 ATENÇÃO                 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                         (RENACIAT – ANVISA/MS).
                         As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
                         e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de
                         Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema
                         de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                         Telefone de Emergência da empresa: 0800-774-4272
                         Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br
                         Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens“Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO

EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:
DL50 oral: > 2000 mg/kg p.c
DL50 dérmica: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória: não foi determinada nas condições do teste (*)
Irritação dérmica: causou eritema bem definido em 2/3 animais e 1 animal apresentou descamação
até o 14ᵒ dia de observação.
Irritação ocular: não causou sinais de irritação em olhos de coelhos
Sensibilização dérmica: sensibilizante para pele de cobaias
Sensibilização respiratória em ratos: dado não disponível
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico

(*) Este produto formulado não receberá classificação toxicológica para o parâmetro inalatório, tendo
em vista que não ocorreram mortes na concentração avaliada.




                                                                                               3105771
EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS:
Em estudos subcrônicos e crônicos conduzidos em cães, camundongos e ratos, os principais efeitos
observados foram alterações bioquímicas e hepáticas nos animais testados. Em estudos conduzidos
em células procariontes (in vitro) e eucariontes (in vivo) demonstram que o Fluazinam não apresentou
potencial genotóxico. Em estudos reprodutivos, uma leve diminuição no número de implantações e no
tamanho da ninhada foi observada. Alguns efeitos sobre o desenvolvimento fetal foram observados,
porém todos na presença de toxicidade materna. Não apresentou potencial neurotóxico em estudos
conduzidos em ratos. Para todos os efeitos observados nos animais de experimentação, doses
seguras de exposição ao Fluazinam foram estabelecidas.



                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1- PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   (X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
   peixes);
 - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
   (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
   público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
   agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
   aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
   Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
   da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2- INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
   rações e outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

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-   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
    para recolhimento de produtos vazados.
-   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira
    de Normas Técnicas (ABNT).
-   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3- INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
    QUÍMICAS.
- Telefone da empresa 0800-770-1760.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
    deve ser mais utilizado. Nesse caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo,
    para sua devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
    registrante conforme indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
    contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
    medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
    hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, etc,
    ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4- PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;


                                                                                                 3105771
-   Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
  não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
  tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
  fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
  prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
  término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.



TRANSPORTE
 - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.



EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA



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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
  adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
 - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
  realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
  competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU
  O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
 - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
   registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
 - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
   operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
   ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
 - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
    bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
    rações, medicamentos ou outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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