Final Force
Jubailireg Brasil Ltda
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/L)

Informações

Número de Registro
11611
Marca Comercial
Final Force
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/L)
Titular de Registro
Jubailireg Brasil Ltda
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
sistêmico contato e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Rachiplusia nu
Lagarta-falsa-medideira; Lagarta-mede-palmo

Conteúdo da Bula

                                    Albaugh Agro Brasil Ltda.
                                                                                                                  Rua Alexandre Dumas nº 2.220 – 7º andar
                                                                                                       Chácara Sto. Antônio – CEP 04.717-004 | São Paulo-SP
                                                                                                                                    Tel.: 55 (011) 4750-3299
                                                                                                                                 www.albaughbrasil.com.br

                                                                                                                                    Urge-750SP_BL_2021-06-17
                                                                      URGE 750 SP
                    Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 11611
COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ...................................................................... 750 g/kg (75% m/m)
Outros Ingredientes ............................................................................................................................ 250 g/kg (25% m/m)
                      GRUPO                                                    1B                                              INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida/Acaricida de ação sistêmica, contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel em Água (SP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Albaugh Agro Brasil Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 2220 – 7º andar - Chácara Santo Antônio – São Paulo/SP CEP: 04717-004
CNPJ: 01.789.121/0001-27 – Fone: (0XX11) 4750-3299 - Registro do estabelecimento/Estado (CDA/SP) nº 385
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Acefato Técnico Consagro – Registro MAPA nº 02311 - Jiahua Group Co. Ltd. - 5 Wuting Road, Jiaxing – Zhejiang – China
Acefato Técnico CN – Registro MAPA nº 1918 - Adama Ltd. - 93, East Beijing Road 434001 Jingzhou, Hubei, China /
Nantong Weilike Chemical Co., Ltd. - Forth Yangkou Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic
Development Zone, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province - China.
Acefato Técnico GSP - Registro MAPA nº 9819 - GSP Crop Science Private Limited. - Unit 1 - Plot Nº 100-103 G.V.M.M.
Industrial Estate Odhav, 38241,5 Ahmedabad, Gujarat, Índia.
Acefato Técnico Sabero - Registro MAPA nº 7610 - Coromandel International Limited. - Plot nº 2102, GIDC, Sarigam,
Dist. Bulsar-396155, Gujarat - Índia
Acephate Technical - Registro MAPA nº 16218 - Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.- Suhua Road, Xinyi Economic &
Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu, China.
FORMULADORES:
Albaugh Agro Brasil Ltda. – Avenida Basiléia, 590 - Resende/RJ - CEP: 27521-210 - CNPJ: 01.789.121/0004-70 - Cadastro
no Estado (INEA/RJ) CRCA nº IN 45738
Adama Ltd. – 93, East Beijing Road Jingzhou Hubei – China

Coromandel lnternational Limited - Plot No. 2102, GIDC, Sarigam - 396 155 Valsad District, Gujarat, India.

FMC Química do Brasil Ltda. – Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25 Distrito Industrial III - Uberaba/MG – CEP: 38001-
970 - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 210
GSP Crop Science Pvt. Ltd. - Plot No. 100 to 103, G.V.M.M. Industrial Estate, Odhav, Ahmedabad 382415, Gujarat, lndia.
Jiahua Group Co., Ltd. – 5 Wuting Road, Jiaxing, Zhejiang, China
Prentiss Química Ltda. – Rodovia PR 423 s/n km 24,5 – Campo Largo/PR – CEP: 83603-000 – CNPJ 00.729.422/0001-00
– Cadastro no Estado (SEAB/PR) nº 002669
Shenyang Sciencreat Chemicals Co. Ltd. – Xihejiubei Street 17 Chemical Industry Área, Shenyang Economic and
Technology Development Zone, Shenyang, Liaoning, PR – China
Sipcam Nichino Brasil S.A. – Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - Uberaba/MG – CEP: 38044-755 - CNPJ:
23.361.306/0001-79 - Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 2.972

                                                                                                                                                  Página 1 de 13
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Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Paulínia/SP – CEP:
13148-030 - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 477
Tecnomyl S.A. – Ruta Nacional, nº 3, km 2796. Rio Grande, Província de Tierra del Fuego, Argentina
Tecnomyl S.A. – Parque Industrial Avay. Villeta, Paraguai
IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO:
FMC Química do Brasil Ltda. – Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - Uberaba/MG – CEP:
38044-760 - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 7012530/2006
FMC Química do Brasil Ltda. – Rodovia Anhanguera - Esq. Av. A,999 A – Distrito Industrial - Igarapava/SP – CEP: 14540-
000 - CNPJ: 04.136.367/0003-50 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 955
FMC Química do Brasil Ltda. – Avenida Constante Pavan, 4633, armazém 1B - sala 1B, Betel, CEP 13148-198, Paulínia/SP
- CNPJ 04.136.367/0017-55 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1160

                                            Nº de lote ou partida:
                                              Data de fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                                             Data de vencimento:

            ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

                  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                     Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil)
                         CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO
                                            AMBIENTE




 INSTRUÇÕES DE USO:
URGE 750 SP é um inseticida/acaricida de ação sistêmica, do grupo químico organofosforado, que contém o ingrediente
ativo acefato 750 g/kg, na formulação pó solúvel em água, indicado para o controle de insetos e ácaros nas culturas de
algodão, amendoim, citros e soja.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                              Praga                           Dose                 Volume da
  Cultura                Nome comum                                                 calda (1)     Número, Época e Intervalo de Aplicação
                                                    Kg/ha            I.A. (kg)
                       (nome científico)                                             (L/ha)
               Curuquerê
                                                   0,4-0,5       0,3-0,375
               (Alabama argilacea)
               Pulgão-das-inflorescências
                                                   0,5-0,75     0,375-0,5625
               (Aphis gossypii)                                                                 Recomenda-se iniciar o tratamento quando as
               Tripes-do-prateamento                                                            pragas atingirem o nível de dano econômico e
                                                   0,4-0,5       0,3-0,375
               (Caliothrips brasiliensis)                                                       repetir se necessário com intervalo de 15 a 20
  Algodão                                                                           200-300
               Tripes-do-amendoim                                                               dias.
                                                   0,4-0,5       0,3-0,375
               (Frankliniella schultzei)
               Lagarta-das-maçãs                                                                Algodão: Realizar no máximo 2 aplicações.
                                                    1-1,5        0,75-1,125
               (Heliothis virescens)
               Ácaro-rajado
                                                   0,5-0,75     0,375-0,5625
               (Tetranychus urticae)


                                                                                                                                 Página 2 de 13
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                           Praga                       Dose               Volume da
  Cultura             Nome comum                                           calda (1)     Número, Época e Intervalo de Aplicação
                                             Kg/ha            I.A. (kg)
                    (nome científico)                                       (L/ha)
            Tripes-do-prateamento
                                             0,4-0,5      0,3-0,375
            (Caliothrips brasiliensis)
            Cigarrinha
                                             0,4-0,5      0,3-0,375
            (Empoasca kraemeri)
 Amendoim                                                                 200-300
            Tripes-do-bronzeamento
                                             0,4-0,5      0,3-0,375
            (Enneothrips flavens)
            Lagarta-do-pescoço-vermelho
                                              0,5-1       0,375-0,75
            (Stegasta bosquella)
            Bicho-furão
            (Ecdytolopha aurantiana)
            Cochonilha-de-placa
                                               100                                     Recomenda-se iniciar o tratamento quando as
            (Orthezia praelonga)                           0,075/
   Citros                                    g/100 L                        2.000      pragas atingirem o nível de dano econômico e
            Cochonilha-da-raiz                           100 L d’água
                                             d’água                                    repetir se necessário com intervalo de 15 a 20
            (Parlatoria pergandii)
            Cochonilha-pardinha                                                        dias.
            (Selenaspidus articulatus)
                                                                                       Citros e soja: Realizar no máximo 2 aplicações.
            Lagarta-da-soja
                                             0,2-0,5      0,15-0,375
            (Anticarsia gemmatalis)                                                    Amendoim: Realizar no máximo 1 aplicação.
            Broca-das-axilas
                                              0,8-1           0,6-0,75
            (Epinotia aporema)
            Percevejo-marrom
                                             0,3-0,4      0,225-0,3
            (Euschistus heros)
            Tripes
                                               0,5             0,375
            (Frankliniella rodeos)
            Tripes
                                               0,5             0,375
            (Frankliniella schultzei)
   Soja                                                                   200-300
            Lagarta-enroladeira-das-folhas
                                              0,6-1       0,45-0,75
            (Hedylepta indicata)
            Percevejo-verde
                                             0,3-0,4      0,225-0,3
            (Nezara viridula)
            Percevejo-verde-pequeno
                                              0,8-1           0,6-0,75
            (Piezodorus guildinii)
            Lagarta-falsa-medideira
                                             0,2-0,5      0,15-0,375
            (Rachiplusia nu)
            Tripes-do-feijoeiro
                                               0,5             0,375
            (Caliothrips phaseoli)
i.a.: ingrediente ativo
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação ou a
critério do Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação.
MODO DE APLICAÇÃO:
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
O produto é indicado para aplicação terrestre, de acordo com as recomendações a seguir.
URGE 750 SP deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto de maneira uniforme
dando uma cobertura da parte aérea das plantas tratadas.
Urge 750 SP deve ser aplicado em pulverização terrestre, com pulverizador de barra tratorizado, munido de bicos
adequados que produzam gotas de 110 a 120 μs e densidade de 40 a 60 gotas cm², gastando-se de 200 a 2000 L de
calda/ha a depender da cultura, procurando obter pulverizações com cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
Para a cultura de citros, a aplicação com turbo pulverizadores deve ser adequada ao tipo de pomar.
Preparo da calda:
Urge 750 SP é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água, não havendo
necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada diretamente no tanque de preparo da
solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1) Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado.
2) Iniciar agitação no tanque.



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3) Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo. Ao colocá-lo na água, ele se dissolverá
rapidamente.
4) Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada.
5) Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a completa
mistura.
Condições climáticas:
Temperatura ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade Relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora.
O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número
máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos
sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a
limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas
mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O
material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a
barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Enxágue completamente o
pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for associado ao
pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
4. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes,
fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
 Cultura                                       Intervalo (dias)
 Algodão        ..............................     21
 Amendoim       ..............................     14
 Citros        ..............................      21
 Soja          ..............................      21
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O uso do produto está restrito às indicações da bula.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.




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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico,
ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
O inseticida URGE 750 SP é composto por Acefato, que apresenta mecanismo de ação – Inibidores de
acetilcolinesterase, pertence ao Grupo 1B e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações de insetos resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do URGE 750 SP como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo de resistência de pragas a inseticidas, tais como:
− Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 1B para o controle do mesmo alvo, quando
   apropriado;
− Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle
   biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
− Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
− Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
   manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
− Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
   (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis
e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação
   de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
   procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
   crianças e de animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
   botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.


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− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
  limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha,
   avental, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação
   da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
   a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado
   o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
   entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
   passando por cima do punho das luvas e as calças passando por cima das botas, bota de borracha, máscara com
   filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação
   da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
   período de reentrada.
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
   do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o
   uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
   aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
   a última aplicação e a colheita).
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
   contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
   roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção individual (EPI): macacão, botas, avental, máscara,
   óculos, touca árabe e luvas.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
   óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
− Em ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.


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− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
  método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                                        - Nocivo se ingerido
                                        ATENÇÃO         - Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                        - Provoca lesões oculares graves



PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou
receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico

                                          INTOXICAÇÕES POR URGE 750 SP
                                              INFORMAÇÕES MÉDICAS

  Grupo químico      Organofosforado
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico

 Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral e ocular
                     O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato gastrintestinal, favorecido pela
                     presença de solventes e tensoativos na formulação.
                     Após a absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecidos do organismo, atingindo
  Toxicocinética
                     altas concentrações no fígado, onde é metabolizado. A eliminação ocorre principalmente pela
                     urina (em média, 90%), com uma pequena porção sendo eliminada pelas fezes (1%). Sua meia-
                     vida varia muito, dependendo da composição da formulação e da via de administração.
                     O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que impede a degradação do
                     mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Disso, resulta
  Toxicodinâmica     uma hiperestimulação de células musculares, glandulares, ganglionares, do sistema nervoso
                     autônomo (causando efeitos muscarínicos - SN parassimpático - e nicotínicos - SN simpático e
                     motor) e do sistema nervoso central (SNC).
                   Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
                   As informações detalhadas abaixo sobre exposição aguda oral, inalatória, dérmica e ocular foram
                   obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base
 Sintomas e sinais de acefato, Urge 750 SP:
      clínicos     Exposição oral: o produto provocou mortes na dose mais alta testada de 2000 mg/kg de peso
                   corpóreo e sinais clínicos como tremor, piloereção e prostração. Na menor dose testada 300
                   mg/kg de peso corpóreo, a substância não provocou mortes e provocou tremor e piloereção.
                   Não houve alterações macroscópicas.
                   Exposição inalatória: a inalação de atmosfera contendo o produto não provocou mortes em
                   ratos. Foi observada apatia leve e epistaxe durante um dia do período de observação de 14 dias.


                                                                                                           Página 7 de 13
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                    Exposição cutânea: em estudo para avaliação do potencial de irritação, o produto produziu
                    eritema em ratos, com reversão da irritação em até 72 horas após a exposição. Em estudos de
                    laboratório para avalição da toxicidade através da exposição dérmica, não houve mortes, sinais
                    de toxicidade ou outros efeitos em ratos na maior dose testada (2.000 mg/kg de peso corpóreo).
                    Exposição ocular: a substância-teste aplicada nos olhos dos coelhos produziu opacidade na
                    córnea, irite (hiperemia pericorneana e congestão da íris), hiperemia, edema e secreção
                    conjuntivais em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na
                    leitura em 7 dias após o tratamento para 2/3 dos olhos testados. Opacidade na córnea ainda foi
                    observada em 1/3 dos olhos testados ao final do período de observação. O corante de
                    fluoresceína sódica detectou alterações na superfície da córnea relacionadas ao tratamento em
                    3/3 dos olhos testados. Achados oculares adicionais observados incluíram: blefarite e
                    neovascularização coreana.
                  O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou em até 12 horas após a
                  exposição. A intensidade dos sintomas depende da toxicidade, da quantidade, da taxa de
Sintomas e sinais
                  absorção, da taxa de biotransformação e da frequência da exposição ao agrotóxico e de
     clínicos
                  exposições prévias a outros inibidores da colinesterase. O quadro clínico é constituído por efeitos
                  muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central:
                  - Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou parassimpaticomimética):
                  hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito, diarreia,
                  cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica com visão borrada,
                  bradicardia, cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação,
                  hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
                  - Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial, mialgia, fasciculações
                  musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver
                  paralisia da musculatura respiratória, levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e
                  hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
                  - Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia,
                  depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
                  Também podem ocorrer manifestações tardias:
                  - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da crise colinérgica
                  aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade muscular que
                  acomete principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode
                  haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede
                  após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses
                  após a exposição.
                  - Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia simétrica, distal, sensitivo
                  motora que aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios
                  de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de
                  extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos
                  raros, após exposições agudas e intensas.
                  - Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de natureza
                  neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória,
                  concentração e iniciativa pode ser observado. Risco de síndromes extrapiramidais tardias e
                  doença de Guillain-Barré. Em embriões e fetos, há risco de alteração do neuro desenvolvimento.
                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível,
                    associado ou não à redução da atividade da colinesterase. Queda em 25% ou mais de sua
                    atividade original indica exposição recente importante. Queda de 50% é geralmente associada à
  Diagnóstico       exposição intensa. A pseudocolinesterase sérica é um indicador sensível, mas não específico.
                    Ambas podem demorar 3-4 meses para se normalizar. É importante lembrar que a atividade
                    colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo para outro. A identificação
                    das substâncias e seus metabólicos em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não é
                    facilmente realizável. Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos,



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              glicemia, creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria, ECG
              (prolongamento do segmento QT) e RX tórax (edema pulmonar e aspiração).
Diagnóstico   Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não
              condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a boca caso
              o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
              especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
              equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
              Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à
              estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção
              das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura
              corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
              Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se
              necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
              Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
              Medidas de Descontaminação e tratamento:
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
              Exposição oral:
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. Entretanto, também
              não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma espontânea em pacientes intoxicados.
              - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça
              abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
              aspiração do conteúdo gástrico.
              - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de intoxicação por
              acefato. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, quando a
              ingestão for recente e paciente ainda assintomático, administrar uma suspensão de carvão
              ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100
Tratamento    g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
              - Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada devido ao risco de aspiração. Somente
              cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma quantidade
              potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro
              de 1 hora).
              Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
              respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto
              à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
              oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
              Exposição dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
              Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o
              paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
              Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
              ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
              persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
              Tratamento específico e antídoto:
              Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os efeitos nicotínicos.
              Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a 0,05 mg/kg em crianças, por via EV,
              diluída em soro fisiológico na proporção de 1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As
              preparações de atropina disponíveis no mercado têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou
              0,50 mg/mL. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e se baseia
              na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do
              desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de intoxicação
              atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados
              sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A
              presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. São indicados a

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                     supervisão e o tratamento sintomático do paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha-
                     se mantê-lo em observação por 72 horas, com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria
                     de pulso. A ação letal dos organofosforados é comumente atribuída à insuficiência respiratória,
                     pelos mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da musculatura
                     respiratória e consequente depressão do centro respiratório por hipóxia.
                     A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia.
                     Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para organofosforados,
                     ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é importante na regressão dos efeitos
                     nicotínicos e na prevenção da Síndrome intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos
                     muscarínicos. A pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de contaminação importante,
                     seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser mais efetivo, mas a pralidoxima
                     pode ser aportada mais tarde, em especial em intoxicações por compostos lipossolúveis.
                     Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer o máximo da atividade
                     enzimática até a eliminação do acefato.
    Tratamento       Dose de ataque:
                     Adultos: 1 g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC, em doses não maiores
                     que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser repetida a partir de 2 horas após a
                     primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia.
                     Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC. Não
                     exceder 4 mg/kg/min.
                     A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses, com taquicardia,
                     laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
                     Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob o controle
                     médico.
                     Medidas sintomáticas e de manutenção:
                       - Monitorar o paciente cuidadosamente no começo da toxicidade por atropina, a qual se
                         manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais, hipertermia, delírio e
                         retenção urinária.
                       - Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob controle
                         médico.
                   A indução ao vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química.
 Contra-indicações A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
                   Aminas adrenérgicas só devem ser usadas com indicações especificas, devido à possibilidade
                   de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
    Efeitos das
                    Com outros organofosforados ou carbamatos.
interações químicas
                     Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue
                     para o Disque‐Intoxicação: 0800‐722‐6001. Rede Nacional de Centros de Informação e
                     Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                     As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação
     ATENÇÃO         Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                     Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                     TELEFONES DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA:
                     Disque‐Intoxicação (24h): 0800‐014‐1149 – TOXICLIN.
                     Telefone da empresa: (0XX11) 4750‐3299 (horário comercial).

Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral aguda em ratos: > 500 mg/kg (fêmeas).
DL50 dérmica aguda em ratos > 2.000 mg/kg (machos e fêmeas).

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CL50 inalatória em ratos: não foi determinada nas condições do teste.
Irritação cutânea em coelhos: não irritante.
Irritação ocular em coelhos: a substância-teste aplicada nos olhos dos coelhos produziu opacidade na córnea, irite
(hiperemia pericorneana e congestão da íris), hiperemia, edema e secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos testados.
Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 7 dias após o tratamento para 2/3 dos olhos testados.
Opacidade na córnea ainda foi observada em 1/3 dos olhos testados ao final do período de observação. O corante de
fluoresceína sódica detectou alterações na superfície da córnea relacionadas ao tratamento em 3/3 dos olhos testados.
Achados oculares adicionais observados incluíram: blefarite e neovascularização coreana.
Irritação dérmica: o produto produziu eritema em ratos, com reversão da irritação em até 72 horas após a exposição.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante dérmico, de acordo com teste em cobaias.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (Teste de Ames)
nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Após administração oral crônica de acefato, foram observadas: inibição da atividade da enzima acetilcolinesterase
eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade pulmonar; rinite (camundongos) e
alterações comportamentais.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.
- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
− Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir,
  principalmente, águas subterrâneas;
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves;
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto
  no período de maior visitação das abelhas;
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza;
− Não utilize equipamento com vazamento;
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes;
− Aplique somente as doses recomendadas;
− Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água;
− Evite a contaminação da água;
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
  prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
   ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada;
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
   materiais;
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível;
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável;
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO;
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças;
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento
   de produtos vazados;
− Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
   Normas Técnicas – ABNT;
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

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 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 − Isole e sinalize a área contaminada;
− Contate as autoridades locais competentes e a empresa ALBAUGH AGRO BRASIL LTDA. - Telefone: (0XX11) 4750-
     3299 ( horário comercial). Para maiores informações contate a empresa SUATRANS (24h): 0800-707-7022;
 − Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetor e
     máscara com filtros).
 − Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
     d’água. Siga as instruções abaixo:
 − Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
     devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do
     telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final;
 − Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
     em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima;
 − Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
     ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
     das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor
     do vento para evitar intoxicações.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS
VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.


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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS
DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAIS:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às atividades
agrícolas.




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