Eleve
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Acaricida/Fungicida
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg)

Informações

Número de Registro
10909
Marca Comercial
Eleve
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Acaricida/Fungicida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Citros
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Maçã
Glomerella cingulata
Podridão amarga
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Pyricularia grisea
Brusone
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    BULA_ELEVE_ ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.06




                                                                               ELEVE®
                 Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 10909

COMPOSIÇÃO:
manganese ethylenebis(dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt (MANCOZEBE)...............800,00 g/kg (80,00% m/m)
hydrated aluminum silicate (SILICATO DE ALUMÍNIO) .........................................................................140,00 g/kg (14,00% m/m)
Outros Ingredientes ...................................................................................................................................60,00 g/kg (06,00% m/m)

                     GRUPO                                                           M03                                                    FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida e Acaricida Protetor
GRUPO QUÍMICO: Alquilenobis (Ditiocarbamato)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável - WP

TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251
SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MANCOZEBE TÉCNICO UPL - REGISTRO MAPA Nº 7707
UPL Limited
750 GIDC, Industrial State, Jhagadia – 393110, Dist. Bharuch
Gujarat - India

MANCOZEBE TÉCNICO DOW AGROSCIENCES (REG. MAPA Nº 1708498)
CTVA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200
Rio Baixo – CEP: 12321-150- Jacareí/SP
CNPJ: 47.180.625/0020-09
Registro no Estado n° 679 – CDA/SP

MANCOZEBE TÉCNICO INDOFIL - REGISTRO MAPA Nº 11011
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Rd, Near Chitalsar
Manpada, Thane, 400 607 – India
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Plot N7 – 1Z8, Sez Dahej, Distr. Bharuch 392 130, Taluka Vagra,
Guajarat – Índia

MANCOZEB TÉCNICO SABERO - REGISTRO MAPA Nº 11109
COROMANDEL INTERNACIONAL LIMITED
Plot Nº 2102, GIDC – Sarigam – 396 155 – Valsad District
Gujarat – 396 155 – India

FORMULADOR/MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5
Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Tel.: (16) 3518-2000
Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
                                                           BULA_ELEVE_ ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.06




SIPCAM NICHINO BRASIL S.A
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38.044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Registro no Estado nº 2.972 – IMA/MG

UPL LIMITED
3-11 G.I.D.C Dist. Valsad
396195, Vapi,Gujarat – India

INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Rd, Near Chitalsar
Manpada, Thane – 400 607 – India

Plot No. Z7-1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej, Taluka: Vagra, Dist-Bharuch
Gujarat – 392 130 – India

COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
Plot No. 2102, GIDC, District-Valsad,
Sarigam-396 155, Gujarat - India

                                o
                               N do lote ou da partida :
                                  Data de fabricação :             VIDE EMBALAGEM
                                 Data de vencimento :

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
        É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                 Indústria Brasileira
                             (Quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)


  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO
                                   AMBIENTE (CLASSE III)


Cor da faixa: Azul intenso
                                                           BULA_ELEVE_ ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.06




                   MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA


INSTRUÇÕES DE USO:
       ®
ELEVE é um fungicida e acaricida protetor, do grupo químico alquilenobis (ditiocarbamato), usado em pulverização
para controle das doenças da parte aérea das culturas de algodão, arroz, banana, batata, café, citros, feijão, milho,
maçã, soja, tomate, trigo e uva conforme quadro abaixo:

CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA:
                                                                                                        VOLUME DE(2)CALDA
                                                                    ÉPOCA, NÚMERO DE                        (L/ha)
                                               DOSE               APLICAÇÕES E INTERVALO
 CULTURA               ALVO
                                             p.c (g i.a)           ENTRE AS APLICAÇÕES
                                                                          (DIAS)                       TERRESTRE    AÉREA

                                                                 Época: Iniciar as aplicações nos
                                                                 primeiro sintomas da doença.
                                                                 Utilizar a maior dose quando
                                                                 ocorrerem condições favoráveis
                    Ramularia              1,5 – 3,0 kg/ha       para a doença.
 ALGODÃO                                                                                                  200        10-20
                 (Ramularia areola)     (1200 – 2400 g i.a/ha)   Aplicações: Realizar no máximo
                                                                                                                     20-40
                                                                 3 aplicações por ciclo          da
                                                                 cultura.
                                                                 IEA (1): Reaplicar a cada 7 dias,
                                                                 caso necessário.
                                                                 Época: Aplicar quando a cultura
                                                                 estiver        no   estádio     de
                  Mancha-parda;
                                           2,0 – 4,5 kg/ha       emborrachamento,         repetindo,
                   Mancha-foliar
                                        (1600 – 3600 g i.a/ha)   se necessário, no início do
                  (Bipolaris oryza)
                                                                 aparecimento das panículas ou
                                                                 no início do florescimento.
  ARROZ                                                                                                 400-600        -
                                                                 Aplicações: Realizar no máximo
                                                                 2 aplicações por ciclo          da
                      Brusone                 4,5 kg/ha          cultura.
                                                                       (1)
                 (Pyricularia grisea)      (3600 g i.a/ha)       IEA : Reaplicar a cada 14 dias
                                                                 ou       intervalo  superior,    se
                                                                 necessário.
                                                                 Época: Iniciar as aplicações
                                                                 preventivamente, visando uma
                                                                 boa cobertura das folhas.
                                                                 Aplicações: Realizar no máximo
                                                                 5 aplicações por safra da
                 Sigatoka-amarela             2,0 Kg/ha          cultura.                                            10-20
  BANANA          (Mycosphaerella                                IEA (1): Nos períodos de maior           200
                                           (1600 g i.a/ha)                                                           20-40
                     musicola)                                   incidência da doença o intervalo
                                                                 é de 15 dias. Em condições
                                                                 desfavoráveis à doença            e
                                                                 menor lançamento de folhas,
                                                                 poderá ser prolongado o
                                                                 intervalo em dias.
                                                                 Época: Iniciar as aplicações aos
                    Pinta-preta;                                 10 a 15 dias após                 a
                Pinta-preta-grande                               emergência, ou antes em
                (Alternaria solani)                              condições muito favoráveis às
                                              3,0 kg/ha          doenças.
  BATATA                                                         Aplicações: Realizar no máximo         400-1000       -
                                           (2400 g i.a/ha)
                    Requeima;                                    04 aplicações por ciclo da
                        Mela                                     cultura.
                  (Phythophthora                                 IEA (1): O intervalo entre as
                     infestans)                                  aplicações deve ser igual ou
                                                                 superior a 7 dias.
                                                      BULA_ELEVE_ ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.06




                                                                                                 VOLUME DE CALDA
                                                               ÉPOCA, NÚMERO DE                      (L/ha)(2)
                                          DOSE               APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA          ALVO
                                        p.c (g i.a)           ENTRE AS APLICAÇÕES
                                                                     (DIAS)                     TERRESTRE   AÉREA

                                                            Época: Aplicar para controle
                                                            preventivo em cafeeiro adulto
                                                            entre novembro e março.
             Ferrugem-do-
                                                            Aplicações: Realizar no máximo
                cafeeiro             4,0 a 5,0 kg/ha
 CAFÉ                                                       03 aplicações por safra da             400        -
               Ferrugem           (3200 – 4000 g i.a/ha)
                                                            cultura.
           (Hemileia vastatrix)
                                                            IEA (1): Se necessário repetir
                                                            com intervalo igual ou superior
                                                            a 30 dias.
              Antracnose;
          Podridão-floral-dos-                              Época: Para o controle do
                  citros                                    ácaro, aplicar quando houver
             (Colletotrichum                                infestação de um ou mais
                                  200 – 250 g/100L água
            gloeosporioides)                                ácaros em 2% das folhas e/ou
                                   (160 – 200 g i.a/100L
                                                            frutos.
                                           água)
               Melanose;                                    Para o controle das doenças,
CITROS    Podridão-peduncular                               aplicar a primeira no início do       2000        -
             (Diaporthe citri)                              florescimento.
                                                            Aplicações: Realizar no máximo
            Ácaro-da-falsa-                                 4 aplicações por safra da
               ferrugem;                                    cultura.
                                     150 g/100L água
            Ácaro-da-mulata                                 IEA (1): Reaplicar em intervalo
                                  (120 g i.a/100L d’água)
             (Phyllocoptruta                                igual ou superior a 10 dias.
                oleivora)
                                                            Época: Iniciar as aplicações
               Antracnose                                   com 25 dias após                a
             (Colletotrichum                                germinação, ou antes, no
            lindemuthianum)                                 surgimento dos primeiros de
                                                            sintomas da doença. Reaplicar
                                                            quando       houver    condições
                                                            favoráveis às doenças, sempre
              Ferrugem                                      de maneira preventiva.
                                     2,0 – 3,0 kg/ha
FEIJÃO        (Uromyces                                     Aplicações: Realizar no máximo       400-1000     -
                                  (1600 – 2400 g i.a/ha)
            appendiculatus)                                 5 aplicações por ciclo        da
                                                            cultura.
                                                            IEA (1): Se necessário reaplicar
                                                            com intervalos de 10-15 dias.
            Mancha Angular                                  Utilizar a maior dose e menor
             (Phaeisariopsis                                intervalo      em      condições
                griseola)                                   altamente favoráveis para a
                                                            doença.
                                                            Época: Iniciar as aplicações
                                                            preventivamente com a cultura
                                                            no Estádio fenológico 34
                                                            conforme a Escala BBCH (4
                                                            nós detectáveis) ou           no
                                                            momento mais adequado ao
                                                            aparecimento      da     doença,
                                                            observando-se                   o
                                                            desenvolvimento da cultura em
              Mancha-de-
                                                            função da precocidade do
            Phaeosphaeria             1,5 -3,0 kg/ha                                                        10-20
 MILHO                                                      material utilizado. Utilizar a         250
            (Phaeosphaeria        (1200 – 2400 g i.a/ha)                                                    20-40
                                                            maior dose quando ocorrerem
               maydis)
                                                            condições mais favoráveis para
                                                            a doença.
                                                            Aplicações: Realizar no máximo
                                                            03 aplicações por ciclo da
                                                            cultura.
                                                            IEA (1): Reaplicar em intervalos
                                                            de 7 dias, a fim de cobrir o
                                                            período             de      maior
                                                            suscetibilidade da cultura.
                                                       BULA_ELEVE_ ATUAL_IBAMA_28.12.2023_V.06




                                                                                                    VOLUME DE(2)CALDA
                                                                ÉPOCA, NÚMERO DE                        (L/ha)
                                          DOSE                APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA          ALVO
                                         p.c (g i.a)           ENTRE AS APLICAÇÕES
                                                                      (DIAS)                       TERRESTRE    AÉREA

                                                             Época: A aplicação deverá ser
           Podridão- amarga                                  realizada durante o ciclo
          (Glomerella cingulate)                             vegetativo, à partir do inicio da
                                                             brotação, reaplicando quando
                                     200 g/100L água
                                                             condições favoráveis a doença.
 MAÇÃ                              (160 g i.a/100L água)                                           1000-1500       -
                                                             Aplicações: Realizar o máximo
                                                             4 aplicações por safra da
          Sarna-da- macieira                                 cultura.
          (Venturia inaequalis)                              IEA (1): Reaplicar a cada 07
                                                             dias, se necessário.
                                                             Época: iniciar as aplicações a
                                                             partir do estádio Fenológico 69
             Mancha-parda                                    da escala BBCH (final da
           (Septoria glycines)                               floração, com as primeiras
                                                             vagens visíveis), ou             no
                                                             momento mais adequado ao
                                                             aparecimento dessas doenças.
                                                             Utilizar a maior dose quando
                                                             ocorrerem      condições      mais
                                                             favoráveis para a doença.
                                                             Aplicações: Realizar no máximo
          Crestamento foliar                                 3 aplicações por ciclo           da
          (Cercospora kikuchi)                               cultura.
                                                             IEA (1): Reaplicar a cada 07
                                                             dias, se necessário ou seguir a
                                                             recomendação        de     manejo
                                                             preconizado para o controle
 SOJA                                 1,5 – 3,0 kg/ha        desses alvos na região.                  200        10-20
                                   (1200 – 2400 g i.a/ha)    Época: Iniciar as aplicações a                      20-40
                                                             partir do estágio V8 a R1
                                                             (cultivares de ciclo determinado)
                                                             ou entre 40 e 45 dias após a
                                                             emergência         da       cultura
                                                             (cultivares        de         ciclo
                                                             indeterminado). A definição da
                                                             dose mais alta e a escolha do
           Ferrugem-da-soja
                                                             intervalo menor deve ser
             (Phakopsora
                                                             baseada no monitoramento da
               pachyrhizi)
                                                             lavoura e o acompanhamento
                                                             da evolução da doença na
                                                             região.
                                                             Aplicações: Realizar no máximo
                                                             3 aplicações por ciclo           da
                                                             cultura.
                                                             IEA (1): Fazer as reaplicações
                                                             em intervalos de 7 - 14 dias..
                                                             Época: Iniciar as aplicações
               Pinta-preta                                   após o transplantio repetindo se
          Mancha-de-alternaria                               necessário a intervalo de 5 a 7
            (Alternaria solani)                              dias. Utilizar o menor intervalo
                                                             em       condições      altamente
                                         3,0 kg/ha           favoráveis às doenças.
TOMATE                                                                                              800-1200       -
                                      (2400 g i.a/ha)        Aplicações: Realizar no máximo
              Requeima;                                      4 aplicações por ciclo           da
                  Mela                                       cultura.
             (Phytophthora                                   IEA (1): O intervalo entre as
               infestans)                                    aplicações deve ser igual ou
                                                             superior a 5 dias.
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                                                                                                VOLUME DE CALDA
                                                                    ÉPOCA, NÚMERO DE                (L/ha)(2)
                                               DOSE               APLICAÇÕES E INTERVALO
 CULTURA              ALVO
                                             p.c (g i.a)           ENTRE AS APLICAÇÕES
                                                                          (DIAS)              TERRESTRE       AÉREA

                                                             Época:      para    controle   da
                                                             ferrugem-da-folha, iniciar as
                                                             aplicações no aparecimento das
                     Brusone                                 primeiras pústulas (traços 5%),
                (Pyricularia grisea)                         e      para   o     controle   de
                                                             helmintosporiose, iniciar as
                                                             aplicações a partir do estádio de
                                                             elongação.        Repetir      as
                                                             aplicações sempre que a
                                                             doença atingir o índice de
                                                             traços de 5% de área foliar
                                                             infectada.     As    reaplicações
              Ferrugem-das-folhas           2,5 kg/ha                                                         10-20
   TRIGO                                                     deverão ser realizadas sempre     200 - 300
                 (Puccinia triticina)    (2000 g i.a/ha)                                                      20-40
                                                             que necessário para manter a
                                                             doenças em baixos níveis de
                                                             infecção. Para controle de
                                                             brusone realizar a aplicação no
                                                             inicio do espigamento, repetindo
                                                             mais      2    aplicações    com
                                                             intervalos de 10 dias.
                Helmintosporiose                             Aplicações: Realizar no máximo
              (Bipolaris sorokiniana)                        3 aplicações por ciclo         da
                                                             cultura.
                                                                   (1)
                                                             IEA : Se necessário, reaplicar
                                                             com intervalos de 10 dias.
                                                             Época: Iniciar as aplicações
                   Antracnose                                quando os brotos tiverem de 5 a
                (Elsinoe ampelina)                           10 cm.
                                        250 g/100L água
                                                             Interv. Aplicação: Repetir as
    UVA                               (200 g i.a/ 100L água)                                     1000            -
                                                             aplicações a cada 6-10 dias até
                      Mildio                                 a formação dos frutos.
               (Plasmopara vitícola)                         N° de aplicações: Máximo 04
                                                             aplicações
1L de produto comercial = 800g de mancozebe. i.a = ingrediente ativo. (1) IEA: Intervalo entre as aplicações. (2) Vide
Modo/Equipamentos de aplicação.

MODO DE APLICAÇÃO:
       ®
ELEVE é indicado para aplicação com pulverizadores: costal (manual ou motorizados), tratorizados e aeronaves
agrícolas.

"A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das
doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado."

IMPORTANTE: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula. O número de
aplicações e o intervalo entre as aplicações dependem das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o
aparecimento de doenças nas culturas. É importante respeitar o número máximo de aplicações e o intervalo mínimo
entre as aplicações recomendadas. Por ser um produto protetor com ação de contato as aplicações deverão ser com
calda suficiente para a melhor cobertura das plantas

Via terrestre – Culturas Anuais Rasteiras:

- Pulverizadores de barra acoplados a tratores:
Observar os seguintes parâmetros: velocidade do trator: 6-8 km/h; pressão do manômetro: 150 - 250 lb/pol²; tipo de
bico: bico cone, como XH4 ou série D 2-13; Volume de aplicação: conforme as instruções de uso; Tamanho e
                                                                     2
densidade de gotas: 90 a 100 micrometros e no mínimo 60 gotas/cm ; condições climáticas: não aplicar o produto
com ventos superiores a 6 km/h.
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A barra de pulverização deverá estar sempre aproximadamente 20 cm acima da planta, para permitir boa cobertura
de toda parte aérea da planta. Usar equipamentos com barras de 9,5 a 17 metros, colocando-se os bicos com
intervalos de 25 cm (este intervalo poderá ser alterado através de recomendação técnica).

- Pulverizadores de mangueira:
Observar os seguintes parâmetros: RPM na tomada de força: 540 rpm; pressão do manômetro: 250 - 350 lb/pol²; tipo
de bico: bico cone, como XH4 ou série D 2-13; Volume de aplicação: conforme as instruções de uso; Tamanho e
                                                                     2
densidade de gotas: 90 a 100 micrometros e no mínimo 60 gotas/cm ; condições climáticas: não aplicar o produto
com ventos superiores a 6 km/h.

Via terrestre – Culturas Arbóreas:

- Pulverizadores com pistola:
Observar os seguintes parâmetros: velocidade do trator: 1,8 km/h; RPM do trator: 1.400 rpm; marcha do trator: 1ª
reduzida; vazão: 130 litros/minuto; pressão: 300 - 350 lb/pol²; tipo de bico: disco ou chapinha nº 4 a 10; Volume de
aplicação: conforme as instruções de uso; condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6
km/h.

- Atomizadores (turbo atomizadores):
Observar os seguintes parâmetros: velocidade do trator: 2 - 3 km/h; RPM na tomada de força: 540 rpm; pressão: 160 -
300 lb/pol²; tipo de bico: disco ou chapinha nº 3 a 6. Considerando-se que todos estejam abertos, recomenda-se
alternar bicos com difusor de 2 furos, com bicos de difusor de 3 furos; Volume de aplicação: conforme as instruções
de uso; condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.

Para a cultura da banana as aplicações devem ser feitas utilizando-se uma quantidade de óleo mineral equivalente a
50% do volume da calda de pulverização (100 litros), adicionar emulsionante a 0,2% do volume do óleo a ser aplicado
(0,20 litros) e uma quantidade de água proporcional a 100 litros, totalizando o volume de calda de aproximadamente
200 L/ha.

- Equipamentos de aplicação:
Aplicação terrestre: utilizar atomizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro,
observando sempre que seja feita uma cobertura total das folhas.

- Pulverizadores Costais:
Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado deve ser o da
indicação de uso. A calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao
redor de 1m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à
alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são
trabalhados à baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões.
Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito
pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba.

Via aérea - Para as culturas de algodão, milho, soja e trigo:
Observar os seguintes parâmetros: tipo de bico: cônico vazio com pontas da série D ou similar ou com atomizador
rotativo (micronair) usando 4 atomizadores na barra; volume de aplicação: 20 a 40 L/ha para barra com bicos ou 10 a
20 L/ha para micronair; pressão e ângulos que permitam a liberação e deposição de gotas com diâmetro de 60 - 80
micrometros; densidade das gotas: no mínimo 80 gotas/cm²; altura do voo: 2 a 5 metros; largura da faixa: 15 - 20
metros; condições climáticas: devem ser respeitadas as condições de vento de 10 a 15 km/h.

Via aérea - Para a cultura da Banana:
Aplicação aérea com utilização de barra e bicos: usar bicos de jato cone vazio com pontas da série D ou similar, com
a combinação adequada de difusor (core), pressão e ângulos que permitam a liberação e deposição de gotas com
diâmetro de 60 a 80 micrometros e densidade de 80 gotas/cm². A largura da faixa de pulverização deve ser
estabelecida por teste. A altura do voo deve ser de 2,0 a 3,0 metros sobre a cultura; em locais onde essa altura não
for possível, fazer arremates com pulverizações transversais, paralelas aos obstáculos. Volume de aplicação: 20 a 40
L/ha.

Aplicação aérea com utilização de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000): usar 4 atomizadores. Ângulo das pás
de 25 a 35, ajustado segundo as condições de vento. A largura da faixa deve ser estabelecida por teste. Altura de vôo
de 3,0 a 4,0 metros sobre a cultura. Pressão conforme vazão, seguindo a tabela do fabricante. Volume de aplicação:
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10 a 20 L/ha. A aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa
do ar for superior a 60%. Obs.: no caso de utilizar outros equipamentos, estes devem sempre proporcionar boa
cobertura de pulverização das plantas.

- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da
Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação
estadual e municipal.
Recomendação para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao
clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições
climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.

APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS
APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!

Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas
necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração.

QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE
AUMENTAR A PRESSÃO.

Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação
maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma
nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.

NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No
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entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária
de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical do ar.

Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura
uniforme.

Orientação de bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar,
produzirá gotas maiores que outras orientações.

Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos.

Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do rotor –
barras maiores aumentam o potencial de deriva.

Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.

Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.

NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.

Preparo de calda:
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
- Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
- Adicionar o produto na quantidade requerida;
- Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação
da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de
tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos
que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza
mais difícil.
1)        Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa
          pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
          produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
          produto.
2)        Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
          Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
          Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
          respectivo produto.
3)        Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1
          litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o
          tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
          mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos
          d´água, nascentes ou plantas úteis.
4)        Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
5)        Repita o passo 3.
6)        Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
          vezes.
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Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de
água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos
acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao
máximo as perdas por deriva e evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Batata, Banana, Maçã, Tomate e Uva:                 07 dias
Citros e Feijão:                                    14 dias
Café:                                               21 dias
Algodão, Milho e Soja:                              30 dias
Arroz e Trigo:                                      32 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- O produto não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com as instruções de uso
recomendadas.
- Evitar aplicações sob condições de orvalho na cultura. Aplicar somente após seu desaparecimento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes, nas horas mais quentes do dia e com a umidade relativa do ar
muito baixa.

AVISO AO USUÁRIO:
       ®
ELEVE deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula. A OURO FINO QUÍMICA
S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado
especificamente pela bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados
ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos
descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:

    •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada
        região (escape);
    •   Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias. Não semear soja safrinha (segunda época);
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         •   Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis;
         •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura
             do fungicida;
         •   Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que possível;
         •   Respeitar vazio sanitário (eliminar plantas de soja voluntária);


    RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

                  GRUPO                                    M03                                FUNGICIDA

    O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
    aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
    de eficiência do produto e consequente prejuízo.
    Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas
    recomendações:
         •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 para o controle do mesmo alvo,
             sempre que possível;
         •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
             como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
         •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
         •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
             sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
         •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
             ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
             Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura,
             Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
                                ®
    O produto fungicida ELEVE é composto por mancozebe, que apresenta mecanismo de ação com atividade de
    contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M03 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
    Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e
viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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                     MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
                  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS SOCORROS e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Produto extremamente irritante aos olhos.
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as melhores condições
climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do
término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
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- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                  ATENÇÃO                  Pode ser nocivo em contato com a pele




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula,
folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a
pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                                   INTOXICAÇÕES POR
                                                        - ELEVE®-

                                                INFORMAÇÕES MÉDICAS

    Grupo químico             MANCOZEBE:       alquilenobis(ditiocarbamato);   SILICATO     DE      ALUMÍNIO   (CAULIM):
                              silicatos.
    Classe toxicológica       CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
    Vias de exposição         Dérmica e inalatória.
                              Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
                              a indicação de uso do produto e da utilização dos EPIs apropriados.
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Toxicocinética   Mancozebe: esta substância é pouco absorvido pela via dérmica (<1 a 4% da dose
                 aplicada em ratos). Em ratos e camundongos, o mancozebe apresentou absorção
                 gastrointestinal rápida (com pico de concentração entre 3 e 6 horas em ratos e 1-2 horas
                 em camundongos) e não extensiva, com absorção de cerca de metade da dose em ratos
                 e um terço da dose em camundongos, após a administração pela via oral. Esta substância
                 é amplamente distribuída, com as maiores concentrações encontradas na tireoide, mas
                 sem evidências de bioacumulação. A biotransformação é extensiva e ocorre através de
                 duas vias metabólicas. A primeira via é predominante quantitativamente e envolve a
                 hidrólise do mancozebe a etilenodiamina (EDA) e posterior oxidação a glicina. A segunda
                 via é considerada a responsável pelos efeitos tóxicos dos etilenobisditiocarbamatos
                 (EBDCs) e envolve a oxidação do mancozebe a sulfeto de etilenobisisocianato e posterior
                 oxidação a etilenotioureia (ETU), vários derivados do ETU e etilenoureia (EU) e, então,
                 passam pela via metabólica principal formando EDA, glicina e outros compostos. O ETU é
                 o principal metabólito encontrado na urina, fezes e bile, aproximadamente 7,5% da dose
                 administrada pela via oral é metabolizada a ETU em ratos e cerca de 5-6% em
                 camundongos. A eliminação do mancozebe e seus metabólitos se dá tanto através da
                 urina (49–55%) quanto das fezes (36–65%), com distribuição quase uniforme entre as
                 duas vias, mas também pode ocorrer através da bile (2-8%) em menor proporção. A
                 cinética de eliminação do mancozebe é bifásica com tempo de meia-vida de eliminação
                 de aproximadamente 7,5 e 35 horas para a fase rápida e para a fase lenta,
                 respectivamente. Entre 74 e 94% da dose administrada foi excretada nas primeiras 24
                 horas.
                 Silicato de alumínio (caulim): não é absorvido pelas membranas mucosas (trato
                 gastrointestinal e trato respiratório) nem pela via dérmica. Dessa forma, não penetra na
                 circulação sanguínea e não ocorre distribuição para os tecidos. Não ocorre
                 biotransformação.
Toxicodinâmica   Mancozebe: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade do mancozebe
                 em humanos. O mancozebe apresenta baixa toxicidade aguda oral, dérmica e inalatória.
                 O principal alvo da toxicidade crônica dos etilenobisditiocarbamatos é a tireoide e, este
                 efeito mostra-se relacionado ao metabólito ETU. Estes efeitos são decorrentes de um
                 mecanismo secundário devido à desregulação hormonal causada por esta substância,
                 sendo que o primeiro achado toxicológico em estudo em animais de experimentação com
                 o ETU é uma diminuição na síntese dos hormônios tireoidianos (T3 e T4), levando a um
                 aumento dos níveis séricos de hormônio tireoestimulante (TSH) através da estimulação do
                 hipotálamo e da glândula pituitária via feedback.
                 Silicato de alumínio (caulim): o principal efeito adverso do caulim é a pneumoconiose
                 fibrogênica, uma reação pulmonar decorrente da inalação de material particulado que leva
                 à fibrose intersticial do parênquima pulmonar.
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Sintomas e sinais   Mancozebe: efeitos tóxicos sistêmicos decorrentes da exposição aguda ao mancozebe
clínicos            são raros, porém alguns fungicidas da classe dos ditilcarbamatos podem causar sintomas
                    neurológicos como fraqueza, perda da consciência e convulsões.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação e reações de
                    sensibilização dérmica em indivíduos susceptíveis com ardência, coceira e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
                    tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                    Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
                    náuseas, dor abdominal e diarreia. A exposição a altas doses pode causar efeitos
                    neurológicos como fraqueza, perda da consciência e convulsões.
                    Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
                    Caulim:
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, o caulim pode causar irritação mecânica
                    com ardência e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação de poeiras ou névoas de caulim pode causar irritação
                    mecânica no trato respiratório.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, o caulim pode causar irritação mecânica
                    com ardência e vermelhidão.
                    Exposição crônica: a exposição ocupacional prolongada ao pó de caulim pode afetar os
                    pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose fibrogênica) e alteração da função
                    pulmonar.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
                    clínico compatível.
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Tratamento   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
             atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
             descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
             se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
             com água abundante e sabão.
             O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
             impermeáveis.

             Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
             orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
             sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
             de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
             de consciência.

             Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
             se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
             tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
             assistida.

             Medidas de descontaminação e tratamento:
             Exposição Oral:
             - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
             cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
             para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
             - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
             intoxicação por mancozebe. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado.
             Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
             água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g
             (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).

             Exposição Inalatória:
             Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
             perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
             irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
             oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

             Exposição Dérmica:
             Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
             sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
             específico.

             Exposição ocular:
             Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
             fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
             inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento específico.

             ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
             acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

             Medidas sintomáticas e de manutenção:
             - Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
             extracelular após vômito severo e diarreia
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Contraindicações          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
                          química.
                          A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                          respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados; pacientes
                          com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                          significativa.
                          O produto não é um inibidor de colinesterases, o uso de atropina é contraindicado.
Efeitos das interações
                          Não são conhecidos.
químicas
                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                          ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                          Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                          ANVISA/MS.
                          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
       ATENÇÃO            Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                          Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                          (Notavisa)
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
                          Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
                          Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante à pele nas condições do teste. A substância-teste aplicada na pele
de coelhos produziu eritema nos três animais testados e descamação em um animal. Todos os sinais de irritação foram
revertidos em até 7 dias após a aplicação da substância-teste.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante aos olhos nas condições do teste. A substância-teste aplicada no olho
de coelhos produziu irite (grau 1), hiperemia (grau 1 a 2), quemose (grau 1 a 2) e secreção em todos os animais
testados. Todos os sinais de irritação foram revertidos em até 7 dias após a aplicação da substância-teste.
Sensibilização cutânea em cobaias: produto não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de Ames)
nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Mancozebe: o mancozebe e seu principal metabólito (ETU) não são considerados mutagênicos para mamíferos. Em
estudo de carcinogenicidade conduzido em ratos com o mancozebe, foi observado um aumento na incidência de
adenomas e carcinomas em células foliculares da tireoide em machos e fêmeas, somente na maior dose testada, por um
mecanismo não genotóxico que envolve a interferência no funcionamento da tireoide peroxidase. Em estudo conduzido
em camundongos, foram observadas pequenas alterações nos níveis de hormônio da tireoide, sem alterações no peso
ou na patologia da mesma, e sem alterações nas incidências de tumor relacionadas ao tratamento. Em um estudo de
toxicidade para a reprodução conduzido em ratos, não foram observados efeitos adversos nos parâmetros reprodutivos
avaliados. Em estudos de toxicidade pré-natal conduzidos em ratos e coelhos, foram observados diversos efeitos graves
para o desenvolvimento, mas apenas em doses que causaram toxicidade materna. Estes efeitos foram considerados
como decorrência da formação metabólito ETU que promove a desregulação dos hormônios tireoidianos, os quais são
essenciais para o desenvolvimento fetal. O principal alvo de toxicidade do mancozebe é a tireoide manifestada por
alterações nos níveis de hormônios tireoidianos, aumento do peso, lesões microscópicas (principalmente hiperplasia das
células foliculares da tireoide) e tumores na tireoide (por um mecanismo não genotóxico).

Caulim: A exposição prolongada ao pó de caulim pode afetar os pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose
fibrogênica) e alteração da função pulmonar.
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            INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Produto ALTAMENTE MÓVEL no meio ambiente.
- Produto ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e algas)
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A.- telefone de Emergência:
0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante,
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2 ou água em forma de neblina, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas -modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.


É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não possam ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
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RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS
Não há restrições.
                                

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