Dimax
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Acaricida/Inseticida
fenpropatrina (piretróide) (250 g/L) + piriproxifem (éter piridiloxipropílico) (42 g/L)

Informações

Número de Registro
06025
Marca Comercial
Dimax
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
fenpropatrina (piretróide) (250 g/L) + piriproxifem (éter piridiloxipropílico) (42 g/L)
Titular de Registro
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom

Conteúdo da Bula

                                    DIMAX
                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 6025

COMPOSIÇÃO:
(RS)-alfa-cyano-3-phenoxybenzyl 2,2,3,3-tetramethylcyclopropanecarboxylate
(FENPROPATRINA)................................................................................................250 g/L (25,85 % m/m)
4-phenoxyphenyl (RS)-2-(2-pyridyloxy) propyl ether (PIRIPROXIFEM)....................42 g/L (4,34 % m/m)
Solvent Naphtha (petroleum), heavy arom. (NAFTA DE PETRÓLEO) ..................570 g/L (58,95 % m/m)
Outros Ingredientes.............................................................................................105 g/L (10,86 % m/m)

                  GRUPO                                         3A                                     INSETICIDA
                  GRUPO                                         7C                                     INSETICIDA


CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e Acaricida de Contato, Ingestão e Translaminar
GRUPO QUÍMICO: Fenpropatrina: Piretróide
               Piriproxifem: Éter piridiloxipropílico
               Nafta de Petróleo: UVCB
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138 - Distrito Industrial I - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE – Tel.: (85) 4011-
1000 - SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011 - www.sumitomochemical.com - CNPJ:
07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Danimen Técnico 900 - Registro MAPA nº 01688591
Sumitomo Chemical Co., Ltd. - Oita Works, 2200, Tsurusaki, Oita-shi, Oita, 870-0106 - Japão
Sumitomo Chemical India Limited - T-137/138/113/251, MIDC, Tarapur, Boisar, Taluka, Palghar,
District Thane, 401 506, Maharashtra - Índia
Epingle Técnico – Registro MAPA n° 04998
Rudong Zhongyi Chemical Co., Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone,
Rudong, Jiangsu, 226407 - China
Sumitomo Chemical Co., Ltd. - Misawa Works, Sabishirotai, Misawa, Misawa-shi, Aomori - Japão
Sumitomo Chemical India Limited - T-137/138/113/251, MIDC, Tarapur, Boisar, Dist. - Thane,
Maharashtra - 401506 – Índia
Tiger Técnico - Registro MAPA n° 04898
Rudong Zhongyi Chemical Co., Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone,
Rudong, Jiangsu, 226407 - China
Sumitomo Chemical Co., Ltd. - Misawa Works, Sabishirotai, Misawa, Misawa-shi, Aomori – Japão
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Maharashtra - 401506 – Índia




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FORMULADOR:
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Avenida Wilson Camurça, 2138 - Distrito
Industrial I - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do
estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

                              Nº do lote ou da partida:
                                   Data de fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                                  Data de vencimento:

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                   EM SEU PODER.
          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                     AGITE ANTES DE USAR

                                                      Indústria Brasileira
  (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do
                              Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)

        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO

         CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO
                           ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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 INSTRUÇÕES DE USO:
O DIMAX é um inseticida e acaricida, que atua sobre insetos e ácaros praga por contato, ingestão e
ação translaminar, do grupo químico dos piretróides e éter piridiloxipropílico, recomendado para o
controle das seguintes pragas nas culturas, conforme descritas abaixo:

                                                     Doses de                               Intervalo
                         Pragas                                  Volume de      N° máximo
                                                      produto                                entre as
 Culturas             Nome Comum                                   calda            de
                                                     comercial                             aplicações
                     (Nome Científico)                            (L / ha)      aplicações
                                                     (mL / ha)                                (dias)
            Mosca-branca                                        Terrestre:
            (Bemisia tabaci biótipo B)                          100 – 150
 Algodão                                     600 – 800                                2           10
            Percevejo-marrom
            (Euschistus heros)                                Aérea: 20 – 50
 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
 Mosca-branca: Iniciar as aplicações no início da infestação, quando constatar os primeiros adultos ou
 conforme a população atingir o nível de dano na cultura. A maior dose deve ser utilizada em condições de
 maior incidência, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em épocas de menor ocorrência da
 praga, usar a menor dose.
 Percevejo-marrom: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. A maior dose deve ser utilizada
 em condições de maior incidência, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em épocas de menor
 ocorrência da praga, usar a menor dose.
 Para ambas as pragas, manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação.
            Mosca-branca                                        Terrestre:
            (Bemisia tabaci biótipo B)                          100 – 150
   Soja                                      600 – 800                                2           10
            Percevejo-marrom
            (Euschistus heros)                                Aéreo: 20 – 50
 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
 Mosca-branca: Iniciar as aplicações no início da infestação, quando constatar os primeiros adultos ou
 conforme a população atingir o nível de dano na cultura. A maior dose deve ser utilizada em condições de
 maior incidência, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em épocas de menor ocorrência da
 praga, usar a menor dose. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação.
 Percevejo-marrom: Iniciar as aplicações no início da infestação, quando forem encontrados 2 percevejos,
 a partir de 3º instar (maiores que 0,4 cm), por amostragem em pano-de-batida (1m linear). Em lavouras
 destinadas a produção de sementes, aplicar quando forem encontrados 1 percevejo, a partir de 3º instar
 (maior que 0,4 cm), por amostragem em pano-de-batida (1m linear). A maior dose deve ser utilizada em
 condições de maior incidência, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em épocas de menor
 ocorrência da praga, usar a menor dose. Manter a lavoura monitorada através de amostragens com o
 pano-de-batida, no mínimo, uma vez por semana, principalmente após o florescimento, e,
 preferencialmente, nos períodos mais frescos do dia e, reaplicar, se houver reinfestação.

MODO DE APLICAÇÃO:
DIMAX pode ser aplicado por via terrestre, por meio de pulverizadores tratorizados com barra,
autopropelidos e por via aérea conforme recomendações para cada cultura.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado
considerando as especificações técnicas do mesmo.

Apesar de DIMAX também possuir ação translaminar, as pulverizações devem ser feitas de modo a
atingir a praga na face inferior das folhas para se obter máxima performance no controle. O volume
de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as
especificações técnicas do mesmo.

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Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as
recomendações do fabricante do equipamento.

Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o
equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para
realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor
preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade.
Ligar o agitador e adicionar o produto DIMAX de acordo com a dose recomendada para a cultura.
Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na
cultura.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em
condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
ambiente. O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para
garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.

Aplicação Terrestre

Pulverizadores de barra ou autopropelidos: Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar
pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano
duplo ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média. Cabe ao Engenheiro Agrônomo
responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização
mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos,
gerenciamento de deriva e condições meteorológicas.
Ajuste da barra: A altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma
boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do
fabricante, não ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto
para altura da barra de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da barra
deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule
a altura da barra a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: Vide recomendação agronômica.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.




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Aplicação aérea
Aeronave tripulada
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições
constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e
sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas e que tenham capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o
equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado.
Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Ponta de pulverização e classe de gotas: A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de
elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como
os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo
de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Para um volume de
aplicação de 20 L/ha, aplicar através de aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônico ou
com bicos rotativos. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características
operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado: gotas
finas a médias.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
os organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: Vide recomendação agronômica


A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um
engenheiro agrônomo.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

Aeronaves remotamente pilotadas (Drones)
 Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal
concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de elementos
geradores de gotas apropriadas ou atomizador de rotativo. Regular o equipamento visando assegurar


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distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Certifique-se que há um planejamento
de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Classe de gotas: A classe de gotas recomendada para esse tipo de aplicação deverá ser entre grossa ou
superior dependendo do tipo de cultura e alvo. Independente do equipamento utilizado, o tamanho
das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações
quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do
equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da pontas ou o ajuste de bicos rotativos deverá ser realizada
conforme o espectro de gotas das classes de grossa ou superior, no caso de pontas hidráulicas, dê
preferência aos modelos com indução de ar. Use a ponta apropriada em função das características
operacionais da aeronave e para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo
risco de deriva.
Altura do voo: de 4 a 6 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação. Evite alturas de voo muito altas ou muito
baixas, pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva e impactam na faixa efetiva de
deposição.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo de aeronave e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Evite
utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do
que se faz em aplicações aéreas convencionais. Não utilize o drone para aplicação em uma faixa única
(sem sobreposição de passadas), pois a uniformidade de deposição pode ficar inadequada. A faixa de
deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a
aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere
que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4
e 6 m.
Velocidade de aplicação: A fim de evitar falhas de deposição utilizar uma velocidade máxima de
aplicação de 10 km/h – 2,8 m/s.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança mínima de 50 metros de
distância de culturas ou organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela
aplicação.
Volume de calda: mínimo de 20 L/ha

Para as aplicações com aeronaves remotamente pilotadas é obrigatório que as empresas prestadoras
de serviço tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas
(drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra
que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes
para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que
toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as
recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA,
ANAC e ANATEL).

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.
 As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.




Avenida Parque Sul nº 2138 – I Distrito Industrial
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                                Dimax_BL-Agrofit_2025-04-30_Rev01

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Condições Climáticas/Meteorológicas: Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias
durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.

Temperatura e Umidade: Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o
equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação. Dentre os fatores
meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente
monitorada com termo-higrômetro.

Cuidados durante a aplicação: O sistema de agitação da calda, quando aplicável e disponível, deverá
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra)
do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a
sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva: Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos
de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é
determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições
meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do
equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva,
assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro da faixa de espectro recomendada, sem
prejudicar a cobertura e eficiência.

Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao
potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de
gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de
anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante inversões térmicas, que ocorrem quando a
temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites
sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem
suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a
manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível
identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move
lateralmente, há uma inversão térmica. Se a fumaça dispersa rapidamente e sobe, há indicação de
bom movimento vertical do ar.

Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior
diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e
controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento,
Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.




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Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
• Volume de calda de pulverização: Use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume
de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas.
• Pressão: Prefira o uso de pressões intermediárias dentro dos limites indicados para cada ponta de
pulverização. Quando maiores volumes de calda forem necessários, opte pela substituição por pontas
de maior vazão, ao invés de aumentar a pressão. O uso de pressões excessivas na aplicação de
produtos fitossanitários eleva o risco de deriva e ocasiona o desgaste prematuro das pontas de
pulverização. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção
individual recomendados para este fim no item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.

Cuidados na limpeza do pulverizador:
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que
nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar o DIMAX , o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante
do último produto utilizado.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou culturas agrícolas. Descarte os
resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da
aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo em que deverá transcorrer entre a última aplicação e
a colheita):

           Culturas                                  Intervalo de segurança (dias)
        Algodão (foliar)                                        14 dias
          Soja (foliar)                                         30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPIs recomendados para
o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Utilizar o DIMAX somente para as culturas e recomendações indicadas, respeitando o intervalo de
segurança de cada cultura.
- DIMAX não deve ser misturado com substâncias extremamente alcalinas ou ácidas como Cal, Calda
Bordalesa, etc.


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- Fitotoxicidade: Desde que seguidas as recomendações de uso, não é esperado fitotoxicidade nas
culturas registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida DIMAX pertence aos Grupos 3A (moduladores de canais de sódio - Piretroides e
Piretrinas) e GRUPO 7C (mimetizadores dos hormônios juvenis) o uso repetido deste inseticida ou
de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do DIMAX como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 3A e 7C. Sempre rotacionar
  com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar DIMAX ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
  aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de DIMAX podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
  de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
  específico do DIMAX , o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos Grupos 3A
  e 7C não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
  recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DIMAX ou outros produtos dos Grupos
  3A e 7C quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
  serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
  de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
  apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;

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• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
  regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
  para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
  (www.agricultura.gov.br).

                  GRUPO                              3A                       INSETICIDA
                  GRUPO                              7C                       INSETICIDA

O produto DIMAX é composto por fenpropatrina e piriproxifem, que apresentam mecanismo de ação
dos moduladores de canais de sódio (Piretroides e Piretrinas) e mimetizadores dos hormônios juvenis,
pertencente aos Grupos 3, sub-grupo 3A e Grupo 7, sub-grupo 7C, segundo classificação internacional
do IRAC (Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se o manejo integrado (MIP) envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e
viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle
biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor
equilíbrio do sistema.




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                                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAUDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente o serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão ou calça e blusa com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por
  cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
  impermeável; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção
  lateral, touca ou boné árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara facial ou respirador; viseira
  facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca ou boné árabe e luvas de proteção contra
  produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
  manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
  de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.


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• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  passando por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara facial ou respirador;
  viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca ou boné árabe e luvas de proteção
  contra produtos químicos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
  aplicação, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
  utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
  logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas ou calça e blusa com tratamento hidrorrepelente; botas de
  borracha; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral;
  touca ou boné árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca ou boné árabe; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; avental
  impermeável; blusa com tratamento hidrorrepelente; botas de borracha; calça com tratamento
  hidrorrepelente; luvas de proteção contra produtos químicos e máscara facial ou respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
  aplicação, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




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                                                                                              Tóxico se ingerido
                                                                                              Nocivo se inalado
                                                                                        Provoca lesões oculares graves
                                                                                           Provoca irritação à pele
                                                             PERIGO
                                                                                       Pode provocar reações alérgicas
                                                                                                   na pele
                                                                                         Pode ser fatal se ingerido e
                                                                                       penetrar nas vias respiratórias 1

Nota:
1
  Referente ao componente nafta de petróleo

 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
 o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
 com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
 outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS
 NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
 etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
 minutos.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
 das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de
 forma a não se contaminar com o agente tóxico.

                                                     INTOXICAÇÕES POR DIMAX
                                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS

                              Fenpropatrina: Piretróide
                              Piriproxifem: Éter piridiloxipropílico
     Grupo químico
                              Nafta de Petróleo: UVCB (substâncias de composição desconhecida ou variável, produtos de
                              reações complexas ou materiais biológicos)
   Classe toxicológica        CATEGORIA 3: PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO

   Vias de exposição          Dérmica e inalatória.
                              Fenpropatrina: a absorção da Fenpropatrina após uma administração oral única foi rápida e em
                              48 horas sua eliminação foi quase completa (cerca de 57% na urina e 40% nas fezes). O composto
                              original foi o principal componente identificado nas fezes e nenhum composto parental foi
                              encontrado. Na urina, foram identificados dois metabólitos diferentes, dependendo da posição
                              do radiomarcador utilizado. Baixas concentrações de resíduos (<0,6 μg/g de tecido) foram
                              medidas no sangue, fígado, rim, tecido adiposo, músculo e cérebro dentro de 24 horas após a
                              administração. No tecido adiposo foram observadas concentrações mais altas com diminuição
     Toxicocinética           mais lenta. No restante dos tecidos amostrados, as concentrações diminuíram rapidamente.
                              Menos de 1,5% da dose administrada permaneceu disponível no organismo até 8 dias após o
                              tratamento.

                              Piriproxifem: o piriproxifem mostrou um valor de absorção limitado após administração oral em
                              ratos (40% com base na excreção biliar e urinária). Excretado principalmente nas fezes, mas
                              também na urina, o composto apresentou as maiores concentrações no fígado, gordura, rim e
                              sangue, mostrando um potencial de bioacumulação. Embora tenha sido extensivamente


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                              metabolizado em ratos, nenhum metabólito principal (> 10%) foi identificado na urina ou bile;
                              enquanto em camundongos, o glicuronídeo de 4’-OH-piriproxifem foi encontrado como um
                              metabólito principal na urina (> 10% de AR, apenas em dose alta de 1.000 mg/kg pc). Com base
                              nos dados disponíveis em ratos, onde apenas metabólitos menores foram identificados em
                              fluidos e tecidos corporais, a definição de resíduo para fluidos e tecidos corporais inclui apenas
                              piriproxifem.

                              Nafta de Petróleo: não há estudos conduzidos com a Nafta de petróleo, portanto dados de
                              estudos in vitro e in vivo com os constituintes da gasolina de aviação podem ser utilizados para a
                              compreensão da toxicocinética deste componente. Após administração dermal de querosene
                              (30% hidrotratada e 70% hidrocraqueada) enriquecida com naftaleno ou tetradecano
                              radiomarcado em camundongos, as taxas de absorção encontradas foram de 5% para o
                              tetradecano marcado e 15% para o naftaleno. Já os experimentos realizados por via inalatória
                              resultaram em biodisponibilidade de 2,8% do naftaleno marcado, estudos de inalação
                              demonstram que os constituintes voláteis do querosene são bem absorvidos (31 – 54%) e se
                              distribuem principalmente no tecido adiposo. Após a absorção, os constituintes do querosene
                              são distribuídos através da circulação sanguínea para o tecido adiposo e para os órgãos. Estudos
                              com exposição oral a querosene indicam que sua absorção gastrointestinal é lenta e incompleta,
                              resultando em baixa biodisponibilidade. Metabólitos são excretados principalmente na urina
                              com meia vida biológica de 3 à 5 horas com base em medições sanguínea e até 12 horas com base
                              em dados de excreção urinária.
                              Fenpropatrina:
                              A Fenpropatrina é um inseticida piretróide sintético que atua através do fechamento dos canais
                              de sódio dependentes de voltagem neuronal, causando a despolarização do neurônio, o que
                              interfere na capacidade do sistema nervoso de retransmitir os impulsos nervosos e resulta em
                              efeitos clínicos posteriores em insetos. Para mamíferos, a toxicidade dos piretróides é geralmente
                              baixa, o que pode ser explicado pela maior sensibilidade dos canais de sódio dos insetos,
                              temperatura corporal mais baixa e biotransformação mais lenta. A Fenpropatrina é considerada
                              um piretróide do Tipo II, portanto também interage com os canais de cloreto controlados pelo
                              GABAA. Em estudos conduzidos com roedores, foram observados sinais de hipersensibilidade,
                              tremores corporais e aumento dos pesos dos rins, fígado e hipófise após administração de
                              Fenpropatrina, com alterações histopatológicas encontradas apenas no fígado. Não são
                              conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade da Fenpropatrina em humanos.
     Toxicodinâmica
                              Piriproxifem: o piriproxifem atua por mimetismo do hormônio juvenil (JH), que regula diversos
                              aspectos da fisiologia dos insetos, interrompendo o desenvolvimento dos estágios de ovos, larvas,
                              pupas iniciais e pulgas adultas jovens. Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade do
                              Piriproxifem em seres humanos e nem em animais de laboratório. Não há a produção de
                              metabólitos tóxicos conhecidos.

                              Nafta de Petróleo: a narcose (tontura, sonolência e depressão do sistema nervoso central),
                              induzida por exposição aguda a solventes orgânicos, como a nafta de petróleo, sugere mecanismo
                              comum de interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso de
                              humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na excitabilidade
                              neuronal causada por mudanças na estrutura e função da membrana. No entanto, o exato
                              mecanismo de ação associado a este efeito ainda é amplamente desconhecido.
                              As informações abaixo foram obtidas através de estudos agudos com animais de experimentação,
                              tratados com a formulação à base de fenpropatrina e piriproxifem, DIMAX:

                              Exposição oral: Em um estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram expostos às
                              doses de 300 mg/kg p.c. ou 50 mg/kg p.c. da substância de teste. Foram observados sinais de
                              toxicidade como dispneia, piloereção e hiperexcitabilidade somente na dose de 300 mg/kg p.c.
                              Houve mortalidade na dose de 300 mg/kg p.c. Não foram observados sinais clínicos nem
    Sintomas e sinais         mortalidade na dose de 50 mg/kg p.c.
         clínicos
                              Exposição inalatória: Em um estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os animais foram
                              expostos às doses de 6,708 mg/L ou 1,012 mg/L ou 1,94 mg/L da substância de teste. Foram
                              observados sinais de toxicidade como dispneia e cromodacriorreia na dose de 6,708 mg/L e os
                              animais foram à óbito. Não foram observados sinais de toxicidade nem mortalidade na dose de
                              1,012 mg/L. Foram observados sinais de toxicidade como cromodacriorreia, tremores e
                              hiperexcitabildiade na dose de 1,94 mg/L e 4/10 animais foram à óbito.



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                              Exposição cutânea: Em um estudo de toxicidade aguda dermal em ratos, os animais foram
                              expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. da substância de teste. Não foram observados sinais clínicos
                              nem mortalidade nos animais avaliados. O produto não foi considerado corrosivo cutâneo em um
                              estudo de corrosão cutânea conduzido em epiderme humana reconstruída (RHE). O produto foi
                              considerado irritante cutâneo em um estudo de irritação cutânea conduzido com epiderme
                              humana reconstruída (RHE). O produto foi considerado sensibilizante cutâneo em camundongos.

                              Exposição ocular: Em um estudo realizado em coelhos foi observado opacidade da córnea, irite,
                              hiperemia, quemose, secreção purulenta e ulceração da córnea não revertidos durante o período
                              do estudo. Nas condições do estudo, o produto foi classificado como corrosivo para olhos.

                              Exposição crônica: Escrever a frase “Vide item “efeitos crônicos”, abaixo.”
                              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico
                              compatível. Tratar o paciente imediatamente se apresentados sinais indicativos de intoxicação
       Diagnóstico
                              aguda, como síndrome sedativo-hipnótica, opioide, colinérgica, anticolinérgica, adrenérgica,
                              serotoninérgica e/ou extrapiramidal.
                              Antídoto: não há antídoto específico. Tratamento: Remoção da fonte de exposição e
                              descontaminação do paciente. Manutenção das funções vitais através de tratamento sintomático
                              e de suporte realizado de acordo com o quadro clínico, com atenção especial para as vias
                              respiratórias e de aspiração.
                              Medidas de descontaminação:
                              Exposição Oral: Não provocar vômito. Evitar aspiração de secreções. Proceder com tratamento
                              sintomático e de suporte vital, bem como monitoramento cardíaco e respiratório, conforme
                              necessário. Em caso de grande quantidade ingerida, que tenham ocorrido recentemente (dentro
                              de até 2 horas) e em caso envolvendo agentes que diminuem o trânsito intestinal, recomenda-se
                              lavagem gástrica seguida da administração do carvão ativado, conforme orientação de
                              especialista capacitado. Exposição Inalatória: Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação,
                              bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio umidificado e auxilie na ventilação. Encaminhar o
       Tratamento             paciente para um especialista caso os sinais persistirem. Exposição Ocular: Lave os olhos expostos
                              abundantemente com água ou solução salina 0,9%, à temperatura ambiente, sempre da região
                              medial do olho para a região externa, por pelo menos 5 minutos. Assegure que não haja partículas
                              remanescentes na conjuntiva. Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais
                              persistirem. Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água
                              em abundância, contemplando também unhas, dobras cutâneas e cabelo. Encaminhar o paciente
                              para um especialista caso os sinais persistirem.
                              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca-boca em
                              caso de ingestão do produto e utilizar equipamento intermediário de reanimação manual (Ambú)
                              para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                              durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar equipamentos de proteção,
                              como luvas, avental impermeável, óculos e máscara, evitando sua contaminação com o agente
                              tóxico.
                              A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite
    Contraindicações
                              química.
                              Fenpropatrina: Sofre reações químicas com outros organofosforados ou carbamatos.
       Efeitos das            Piriproxifem: Não há a ocorrência de efeitos sinérgicos e/ou potencializadores relacionados aos
  interações químicas         diferentes inertes.
                              Nafta de Petróleo: Não há relatos sobre efeitos de interações químicas para a nafta de petróleo.
                                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue
                                                          para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                                Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT) - ANVISA/MS.
                                    As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                                                                   Notificação Compulsória.
                                      Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
        ATENÇÃO                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA)
                                                             Telefones de emergência da empresa:
                                                      Toxiclin (emergência toxicológica): 0800-014-1149
                                          SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.: (85) 4011-1000
                                                         SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
                                               Endereço eletrônico da empresa: www.sumitomochemical.com
                                                 Correio eletrônico da empresa: sac@sumitomochemical.com




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MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 200 mg/kg p.c. (intervalo de confiança > 50 e < 300 mg/kg p.c.).
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 2,47 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: irritante. Em estudos in vitro realizados com epiderme humana
reconstruída, o produto foi classificado como irritante dérmico. Dessa forma, segundo o GHS, o
produto é considerado categoria 2 para irritação dérmica.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: em um estudo de irritação ocular em coelhos foi observado
irite grau 1, hiperemia e quemose grau 2, opacidade de córnea grau 4, secreção purulenta e ulceração
da córnea. Não foi observado reversibilidade das lesões oculares durante o período de teste (14 dias).
Segundo o GHS, o produto é classificado como corrosivo para os olhos.
Sensibilização cutânea em camundongos: o produto é considerado sensibilizante cutâneo.
Mutagenicidade: não foram observados efeitos mutagênicos em testes in vitro de mutação genética
bacteriana ou in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Fenpropatrina: em estudos de toxicidade oral de longo prazo conduzidos com ratos e camundongos, o
órgão alvo foi o sistema nervoso e os principais efeitos adversos observados foram tremores e
diminuição do peso corporal. Em ratos, as fêmeas foram consideradas mais sensíveis aos tremores do
que os machos. A Fenpropatrina não apresentou potencial carcinogênico em roedores. A Fenpropatrina
não causou defeitos congênitos em ratos ou coelhos e não causou quaisquer efeitos adversos na
reprodução em ratos. Todos os estudos de genotoxicidade com Fenpropatrina, in vitro ou in vivo, não
apresentaram evidências de mutagenicidade ou genotoxicidade. Não houve evidência de desregulação
do sistema imunológico. Em estudos de neurotoxicidade em ratos foram observados sinais clínicos
como tremores, convulsões, alteração da marcha e hipersensibilidade sonora. Em estudos de
neurotoxicidade do desenvolvimento em ratos, a toxicidade materna foi observada devido à ocorrência
de tremores durante a lactação e efeitos no peso corporal e consumo de ração, enquanto os filhotes
apresentaram diminuição de tamanho e peso após o desmame.

Piriproxifem: no estudo de toxicidade de longo prazo com ratos, o NOAEL sistêmico foi de 27,2 mg/kg
p.c. por dia com base no peso corporal e alterações hepáticas (peso, química clínica e histopatologia),
enquanto o NOAEL carcinogênico foi de 138 mg/kg p.c. por dia (nível de dose alto). Para o estudo em
camundongos de 78 semanas, o nível sistêmico de efeito adverso observável mais baixo (LOAEL) é de
16,4 mg/kg p.c. por dia (dose baixa) com base na taxa de sobrevivência reduzida observada em todas
as doses. Aumento do peso do fígado, aumento da gravidade da amiloidose sistêmica e alterações
histopatológicas nos rins também foram observados nas doses médias e altas. O NOAEL carcinogênico
é de 107,3 mg/kg p.c. por dia com base no hemangiossarcoma hepático. Concluiu-se improvável que o
piriproxifem seja carcinogênico. No que diz respeito aos estudos de neurotoxicidade disponíveis com
ratos, o NOAEL neurotóxico agudo foi de 300 mg/kg pc com base na diminuição das contagens de
atividade motora total e ambulatorial (em machos), enquanto o NOAEL neurotóxico de 90 dias foi de
1.111 mg/kg pc por dia (alta dose testada). Nos estudos de genotoxicidade (in vitro e in vivo), concluiu-
se que o piriproxifem não é genotóxico. Para a toxicidade de desenvolvimento do rato, um NOAEL

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materno de 100 mg/kg pc por dia foi identificado enquanto o LOAEL de desenvolvimento foi de 100
mg/kg pc por dia. Para a toxicidade de desenvolvimento do coelho, o NOAEL materno foi de 100 mg/kg
pc por dia. O NOAEL de desenvolvimento foi de 100 mg/kg pc por dia. Os especialistas concluíram que
é improvável que o piriproxifeno seja teratogênico.

Nafta de Petróleo: em estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo conduzidos com querosene,
concluiu-se que a nafta de petróleo não é genotóxica e não possui potencial mutagênico. Estudos de
carcinogenicidade indicaram que a substância não é carcinogênica quando administrada por via oral e
inalatória, no entanto, a exposição cutânea crônica pode levar a formação de tumores devido aos ciclos
repetidos de irritação e danos na pele. Dessa forma, o LOAEL para carcinogenicidade dérmica em
coelhos é 200 mg/kg p.c./dia. Com relação a toxicidade reprodutiva, os resultados obtidos para ratos
são NOAEL (oral) de 3000 mg/kg p.c./dia, NOAEL (dermal) de 494 mg/kg p.c./dia e NOAEC (inalatório)
de 1000 mg/m3, porém não existem dados suficientes para classificação quanto à toxicidade
reprodutiva e riscos teratogênicos.




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Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                               Dimax_BL-Agrofit_2025-04-30_Rev01

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                                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
­ Este produto é:
    X        ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
             Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II)
             Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III)
             Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
­ Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
­ Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
­ Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos e peixes).
­ Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
   aplique o produto no período de maior visitação de abelhas.
­ Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
   (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
   e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
   de animais e vegetação suscetível a danos.
­ Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
   aeroagrícolas.
­ Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
­ Não utilize equipamentos com vazamentos.
­ Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
­ Aplique somente as doses recomendadas.
­ Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
   Evite a contaminação da água.
­ A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona a contaminação do solo,
   da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora, e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
­ Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
­ O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
    ou outros materiais.
­ A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
­ O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
­ Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
­ Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
­ Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
    para o recolhimento de produtos vazados.
­ Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
­ Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
­ Isole e sinalize a área contaminada.
­ Contate as autoridades locais competentes e a empresa SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA
    QUÍMICA S.A. - Telefone de emergência: (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
­ Utilize equipamento de proteção individual – (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha, óculos protetor e máscara com filtros).



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­ Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
   drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante através do telefone indicado no rótulo para
a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
­ Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
   favor do vento, para evitar intoxicação

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
­ Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-o na
   posição vertical durante 30 segundos;
­ Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
­ Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
­ Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
­ Faça esta operação três vezes;
­ Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
­ Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
­ Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
­ Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
­ A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
­ Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
­ Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;




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­ Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
  pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
  segundos;
­ Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
­ Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.



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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DE USO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.




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