Dazin 480 EC
Pilarquim Br Comercial Ltda.- São Paulo
Acaricida/Inseticida
clorpirifós (organofosforado) (480 g/L)
Informações
Número de Registro
8199
Marca Comercial
Dazin 480 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
clorpirifós (organofosforado) (480 g/L)
Titular de Registro
Pilarquim Br Comercial Ltda.- São Paulo
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
Rua Cardeal Arcoverde, 2811 – Salas 407 e 408 São Paulo – SP – Brasil – 05407-004 Fone: (55-11) 4195-2121 Fax: (55-11) 4195-2810 www.pilarquim.com DAZIN 480 EC Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob no 08199. COMPOSIÇÃO: O,O-diethyl O-3,5,6-trichloro-2-pyridylphosphorothioate (CLORPIRIFÓS). .......................... 480 g/L (48,0% m/v) Xileno .............................................................................................................................................. 544 g/L (54,4% m/v) Outros ingredientes .............................................................................................................................. 50 g/L (5% m/v) GRUPO 1B INSETICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO. CLASSE: Inseticida com ação de contato e ingestão do grupo químico organofosforado. TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC) TITULAR DO REGISTRO: PILARQUIM BR COMERCIAL LTDA Rua Cardeal Arcoverde, 2811, Conj. 407/408 – Bairro Pinheiros CEP 05407-004 – São Paulo - CNPJ: 00.642.795/0001-31 Tel: (0xx11) 4195.2121 Fax (0xx11) 4195.2810 Registro Estadual SSA/CDA/SP nº 257 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO DKBR TRADING S.A. Av Ayrton Senna da Silva, 600 - Cond Torre Siena 17 andar - Sala 1704 - Gleba Fazenda Palhano Londrina - Londrina/PR - CEP: 86050-460, CNPJ sob nº 33.744.380/0001-28, Registro Estadual ADAPAR nº 1007743 Avenida Miguel Sutil, nº 6.559 - Anexo A, Sala 3, Alvorada - Cuiaba/MT - CEP: 78048-000 CNPJ: 33.744.380/0002-09, Registro estadual INDEA-MTnº 22058 Rod SPA 008/457, S/N, Sala 01, km 500m, Zona Rural - CEP: 19640-000 - Iepê/SP - CNPJ: 33.744.380/0003-90, Registro Estadual SSA/CDA/SP nº 4303 FIAGRIL LTDA Avenida da Produção, 2330-W, Quadra 999, Lote 26 - Lucas do Rio Verde/MT -CNPJ sob nº 02.734.023/0013-99, Registro Estadual nº 52157 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: CLORPIRIFÓS TÉCNICO ADA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº TC03920 BHARAT RASAYAN LIMITED Plot n°42/4, Amod Road GIDC Dahej Bharuch, District, Gujarat – Índia. CLORPIRIFÓS TÉCNICO ADAMA – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 17819 NANJING RED SUN CO., LTD. Nº 8 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, 211303, Nanjing, Jiangsu – China BULA_DAZIN 480 EC Página 1 de 16 CLORPIRIFÓS TÉCNICO ADAMA BRASIL – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 34019 ZHEJIANG XINNONG CHEMICAL CO., LTD. Sanlixi, Yangfu, Xianju, 317300, Zhejiang – China. CLORPIRIFÓS TÉCNICO MILENIA – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 06999 ADAMA BRASIL S/A Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR ADAMA BRASIL S/A Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS RED SUN GROUP CORPORATION 269 Baota Road, Gaochun County, Nanjing, 211300, China. CLORPIRIFÓS TÉCNICO GHARDA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 44418 GHARDA CHEMICALS LIMITED. B-27/29, M.I.D.C. District Thane 421203 Dombivli (E), Maharashtra State – Índia. CLORPIRIFÓS TÉCNICO GSP - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº TC04821 GSP CROP SCIENCE PRIVATE LIMITED. Plot nº 1 G.I.D.C. Estate, Nandesari Baroda, 391340, Gujarat – Índia PIRINEX AGRICUR TÉCNICO – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 468698 ADAMA MAKHTESHIM LTD. Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva – Israel. FORMULADOR: ADAMA BRASIL S/A Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR ADAMA BRASIL S/A Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS ADAMA MAKHTESHIM LTD. Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva – Israel. FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Rodovia Presidente Castelo Branco Km 68,5 s/n, CEP: 18120-970 – Mairinque/SP Tel: (11) 246-6269 - CNPJ: 47.226.493/0001-46 Registro Estadual nº 31 - CDA/SP. GHARDA CHEMICALS LIMITED. Gharda House, 48, Hill Road, Bandra (West) Mumbai - 400 050, Índia BULA_DAZIN 480 EC Página 2 de 16 PILARQUIM (SHANGHAI) CO. LTD. 1500 Hang-Tang Road, Jin-Hui Town, Feng Xian District, Shanghai, China PILARQUIM (JIANGSU) CO., LTD N° 9, Konglian RD, Salinization New Material Industrial Park, Huaian, Jiangsu Province, Jiangsu , China SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A. Avenida Wilson Camurça, 2138, Distrito Industrial I, CEP 61.939-000 – Maracanaú/CE Tel. (85) 215-1000 – Fax: (85) 297-2192 - C.N.P.J. 07.467.822/0001-26 Registro Estadual nº 856/2012 – DICOP/GECON/SEMACE No do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Corrosivo ao ferro e latão. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C INSTRUÇÕES DE USO: O DAZIN 480 EC é um inseticida e acaricida organofosforado com ação de contato e ingestão, recomendado para o controle das pragas nas culturas de algodão, café, feijão, milho, soja e tomate. BULA_DAZIN 480 EC Página 3 de 16 CULTURAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Alvo Biológico Dose Época, número e intervalo de Cultura Nome Nome (L/ha) aplicação Comum Científico Polyphagotarsonem Ácaro-branco: O controle deve ser Ácaro-branco 1,5 feito inicialmente em reboleiras, no us latus momento em que forem observadas as beiradas das folhas do ponteiro das plantas, viradas para baixo, além da presença de ácaros vivos. O controle em área total ou talhões deve ser feito quando houver 30% de plantas com ALGODÃO ácaros (observando 1 folha por planta) antes do início da rasgadura das folhas (observar folha da região do ponteiro). Lagarta-das-maçãs: Quando houver Lagarta-das- Heliothis virescens 1,5 - 2,0 10% de infestação (1 lagarta pequena maçãs = menor que 10 mm) em 10 plantas examinadas. Alvo Biológico Dose Época, número e intervalo de Cultura Nome Nome (L/ha) aplicação Comum Científico Curuquerê: Quando encontrar uma lagarta (maior que 1,5 cm) por planta. Para lavoura sem maçã aberta, ou Curuquerê Alabama argilacea 0,7 seja, até 110 dias da emergência da cultura. Quando encontrar 2 lagartas (maiores que 1,5 cm) por planta e/ou desfolhamento de até 10% no terço superior das plantas. Para lavouras no início da abertura das maçãs, ou seja, após 110 dias da emergência da ALGODÃO cultura. Pulgão-das-inflorescências: Aplicar quando houver 10% das plantas atacadas, não permitindo que estas Pulgão-das- Aphis gossypii 0,3 - 0,5 desenvolvam colônia, principalmente inflorescências para as variedades susceptíveis a viroses, nestes casos a tolerância é zero de presença de pulgões na área. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de uma a duas semanas Aplicar quando 20% das folhas estiverem contaminadas. Bicho-mineiro- CAFÉ Leucoptera coffeella 1,0 - 1,5 Realizar no máximo 2 aplicações do-café durante o ciclo da cultura, com intervalos de 22 dias. BULA_DAZIN 480 EC Página 4 de 16 Aplicar quando aparecerem as primeiras pragas. FEIJÃO Mosca-branca Bemisia tabaci 1,0 Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de 29 dias. Aplicar no período após a germinação até 60-70 dias de idade da cultura, Lagarta-do- Spodoptera dirigido no cartucho do milho. MILHO 0,4 - 0,6 cartucho frugiperda Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de 30 dias. Lagarta-da-soja: Antes da floração: controlar quando encontrar 30% de Anticarsia desfolhamento ou 40 lagartas Lagarta-da-soja 0,4 - 1,0 (maiores que 1,5 cm) por batida de gemmatalis pano. Depois da floração: controlar quando encontrar 15% de desfolhamento ou 40 lagartas (maiores que 1,5 cm) por batida de pano. Percevejo-da-soja Nezara viridula Percevejo-da-soja e Percevejo- SOJA verde-pequeno: Lavoura de produção de grãos: controlar quando encontrar 4 percevejos (maiores que 0,5 cm) por 1,5 batida de pano. Lavoura de produção de sementes: controlar quando Percevejo-verde- encontrar 2 percevejos (maiores que Piezodorus guildinii 0,5 cm) por batida de pano. pequeno Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de 20 dias. BULA_DAZIN 480 EC Página 5 de 16 Alvo Biológico Dose Época, número e intervalo de Cultura Nome Nome (L/ha) aplicação Comum Científico Aplicar quando os frutos estiverem 1,5 ou pequenos. TOMATE Broca-pequena- Neoleucinodes 150 Realizar no máximo 4 aplicações INDUSTRIAL do-fruto elegantalis mL/100 L durante o ciclo da cultura, com intervalos de 9 dias. MODO DE APLICAÇÃO: A aplicação do inseticida DAZIN 480 EC poderá ser efetuada através de pulverização terrestre. APLICAÇÃO TERRESTRE Para as culturas de algodão, café, feijão, milho, soja e tomate industrial, DAZIN 480 EC deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamento terrestre (tratorizado). Utilizar equipamentos com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva: - Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD; - Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2; - Volume de calda: Algodão: 175 a 200 L/ha. Café: 1100 L/ha. Feijão: 250 L/ha. Milho: 200 a 300 L/ha. Soja: 200 L/ha. Tomate industrial: 1.000 L/ha. MODO DE PREPARO DA CALDA: Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar DAZIN 480 EC nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como: - Temperatura ambiente até 30ºC; - Umidade relativa do ar no mínimo de 50%; - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h; Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão. ......................................................................... 21 dias Café. ............................................................................... 21 dias Feijão. ............................................................................. 25 dias Milho. .............................................................................. 21 dias Soja. ................................................................................ 21 dias Tomate (rasteiro para fins industriai) .......................... 21 dias BULA_DAZIN 480 EC Página 6 de 16 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: O intervalo de reentrada recomendado é de 24 horas. Caso necessite entrar nas áreas tratadas antes do término de reentrada, utilize os EPI's indicados no item “Precauções Durante a Aplicação” na bula do MS. LIMITAÇÕES DE USO: Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não é permitido a mistura de tanque deste produto com outro produto fitossanitário. Não misturar com produtos de reação alcalina, como a calda bordalesa. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS, CONFORME NORMAS REGULAMENTARES VIGENTES: Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide item MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-PORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRO- DUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: GRUPO 1B INSETICIDA A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida DAZIN 480 EC pertence ao Grupo 1B e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do DAZIN 480 ECcomo uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo. • Usar DAZIN 480 EC ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias. • Aplicações sucessivas de DAZIN 480 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo. • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do DAZIN 480 EC o período total de exposição a inseticidas do grupo químico organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula. • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DAZIN 480 EC ou outros produtos do Grupo 1B, quando for necessário; BULA_DAZIN 480 EC Página 7 de 16 • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. PRECAUÇÕES GERAIS - Produto para uso exclusivamente agrícola; - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas; - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA - Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila; - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO - Evite o máximo possível o contato com a área tratada; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto; - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; BULA_DAZIN 480 EC Página 8 de 16 - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final do período de reentrada; - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; - Não reutilizar a embalagem vazia; - No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara; - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Tóxico se ingerido Tóxico em contato com a pele PERIGO Pode ser nocivo se inalado Provoca irritação à pele PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO A PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. BULA_DAZIN 480 EC Página 9 de 16 - INTOXICAÇÕES POR DAZIN 480 EC– INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo Químico Clorpirifós: Organofosforado Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO Vias de Exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética Após absorção, são distribuídos por todos os tecidos do organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde é metabolizado, e nos rins, que os excretam. A meia-vida destes inseticidas varia muito, dependendo da natureza do composto. Alguns metabólitos são mais tóxicos que a substância que os originou. Nas primeiras 48h acetilcolinesterase pode ser desfosforilada pela pralidoxima, recupeando sua atividade. Toxicodinâmica O mecanismo de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase o que impede a inativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh), permitindo, assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses nervosas (superestimulação colinérgica). Isso afeta a transmissão dos estímulos nervosos causando efeitos muscarfnicos (SN parassimpático), nicotínicos (SN simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC). A duração dos efeitos é determinada pelas propriedades do produto (solubilidade em lipldeo, estabilidade da união à acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já ocorreu). A inibição da Ach é feita no início por uma ligação iônica temporária, mas a enzima é gradativamente fosforilada por uma ligação covalente, em 24 a 48 horas ("envelhecimento da enzima") e quando isso ocorre, a enzima não mais se regenera, desaparecendo os sintomas. Recentes estudos sugerem que a exposição à Clorpirifós produz uma diminuição progressiva na capacidade neuronal associada à alteração da síntese e/ou função dos microtúbulos afetando às protefnas associadas aos microtúbulos (microtubule-associated proteins - MAP), fundamentais para a divisão celular e manutenção da estrutura celular. Sintomas e Sinais Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a exposição. Clínicos As manifestações agudas são classificadas como: Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou colinérgica): Vômito, diarréia, cólicas abdominais, broncoespamo, miose puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorréia, lacrimejamento, broncorréia e sudorese), cefaléia, incontinência urinária, visão borrada. Diaforese severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando em choque. Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial, fasciculações musculares, tremores e fraquezas, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando a morte. A freqüência cardíaca e a pressão arterial podem estar aumentadas ou diminuídas, devido aos efeitos muscarínicos. Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão de centros cardio-respiratórios, convulsões e coma. Também podem ocorrer, mais tardiamente, os seguintes quadros: - Síndrome intermediária: pode ocorrer entre 24-96 horas após a exposição e a resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente face, pescoço e proções proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos, podendo prolongar-se por meses após a exposição. - Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais, caracterizada por paresias ou paralisias de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas, que também podem desencadear déficit residual de natureza neuro-psiquiátrica, com comprometimento da memória, concentração e iniciativa. BULA_DAZIN 480 EC Página 10 de 16 Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico compatível, associados ou não a queda na atividade das colinesterases. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição intensa. A pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não específico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar. A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax (edema pulmonar e aspiração). Convém considerar a possibilidade de associação de organofosforado a outros tóxicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento a confirmação laboratorial. Tratamento As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais. ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamentos de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. 1. Remover roupas e acessórios, e proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. 2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com Soro Fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. 3. Em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. 4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas pérveas, se necessário através de entubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. Tratamento específico e antídotos: A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático. Atropina – agente antimuscarínico – é usada para reverter os sintomas muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 – 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05 mg/Kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos. As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mg/ml. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorréia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contra-indica a atropinização. Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardio-respiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente atribuída a insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e conseqüente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático. Oximas-pralidoxima – é um antídoto específico para organofosforados. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de BULA_DAZIN 480 EC Página 11 de 16 sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a colinesterase plasmática. Dose de ataque: Adultos: 1 – 2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC, em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico, podendo ser reptida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC (não exceder 4 mg/kg/min). Deve ser iniciada nas primeiras 24 horas, para ser mais efetiva, mas pode ser realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação médica. Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química A diálise e hemoperfusão não estão indicadas. Emese – em razão do risco potencial de aspiração. Morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca. Efeitos das Com outros organofosforados ou carbamatos. interações químicas ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue apara o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT – ANVISA/MS As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da Empresa: 0800-200-2345 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Vide itens toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima. Efeitos Agudos para Animais de Laboratório: DL50 oral em ratos: 275 mg/Kg para ratos DL50 cutânea em ratos: 562,50 mg/Kg para ratos CL50 inalatória em ratos: 8,01 mg/L (4h) Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: A aplicação do produto sobre a pele dos animais produziu eritema, escaras, edema e alopecia. Exceto a alopecia, todas essas lesões haviam desaparecido completamente 14 dias após início do teste. Foi observado um índice de irritação cutânea de 8,0 em uma escala de 8,0, o que permite classificar o produto DAZIN 480 EC em fortemente irritante à pele de coelhos. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: A aplicação do produto nos olhos dos animais produziu hiperemia e edema das conjuntivas palpebrais e oculares, além de ardor ao momento de aplicação. Essas lesões haviam desaparecido completamente 7 dias após início do teste. Foi observado um índice de irritação ocular de 06 em uma escala de 110, o que permite classificar o produto DAZIN 480 EC em não irritante aos olhos de coelhos. Sensibilização em cobaias Sensibilizante mínimo para cobaias. Mutagenicidade: O produto não é mutagênico. Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório: Os ratos de laboratório, tratados diariamente com Clorpirifós, em níveis de até 3mg/kg/dia via oral, durante dois anos, mostraram uma moderada depressão na atividade da colinesterase, primariamente a plasmática e secundariamente a eritrocitária. Nesse estudo os animais não apresentaram efeitos dignos de nota quanto ao seu comportamento, aparência, crescimento apresentaram efeitos dignos de nota quanto ao seu comportamento, aparência, crescimento, mortalidade, hematologia, análises urinárias, de química sanguínea, histopatológicas de tecidos e órgãos ou incidência de neoplasias. BULA_DAZIN 480 EC Página 12 de 16 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos) - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES. - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. - O local deve ser ventilado, coberto ou ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas. - Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES. - Isole e sinalize a área contaminada. - Utilize os equipamentos de proteção individual. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: PILARQUIM BR COMERCIAL LTDA - Telefone da empresa: (11) 4195-2121 e o CCI – Centro de Controle de Intoxicações: 0800-722-6001. - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou copos d’água. Siga as instruções abaixo: . Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água. . Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. . Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a BULA_DAZIN 480 EC Página 13 de 16 serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. BULA_DAZIN 480 EC Página 14 de 16 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBA- LAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração com sistema de combustão composto de um forno rotativo à temperatura de 800-1.000ºC com tempo de residência de 30 a 60 minutos; uma câmara de pôs- combustão com temperaturas entre 1.050-1.250ºC com um tempo de residência de 2 segundos e três queimadores. Os gases resultantes passam pelo sistema de resfriamento e lavagem, composto de pré- resfriador, dois ciclones, um pós-resfriador (primeiro lavador), um lavador de disco rotativo (segundo BULA_DAZIN 480 EC Página 15 de 16 lavador) e um hidrociclone e um lavador venturi. Os efluentes líquidos gerados são direcionados para a estação de tratamento de despejo industrial. A eficiência desta destruição térmica é superior a 99,99%. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as atividades agrícolas. 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