Copa
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. – São Paulo/SP
Acaricida/Inseticida
diflubenzurom (benzoiluréia) (250 g/kg)

Informações

Número de Registro
6017
Marca Comercial
Copa
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
diflubenzurom (benzoiluréia) (250 g/kg)
Titular de Registro
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Por ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Rhammatocerus schistocercoides
Gafanhoto
Trigo
Rhammatocerus spp.
Gafanhoto

Conteúdo da Bula

                                    COPA
                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 6017

COMPOSIÇÃO:
1-(4-chlorophenyl)-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea (DIFLUBENZUROM) .................... 250 g/kg (25% m/m)
Outros ingredientes.............................................................................................. 750 g/kg (75% m/m)

                GRUPO                                           15                                   INSETICIDA


PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida
GRUPO: Benzoiluréia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO (*):
NUTRIEN SOLUÇÕES AGRÍCOLAS LTDA.
Praça Professor José Lannes, 40, 14° andar, CEP: 04571-100 - Cidade Monções
São Paulo/SP– CNPJ 88.305.859/0001-50
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4292 - CDA/SP
Fale com a Nutrien: (11) 5400–0021 -      8h às 19h (segunda à sexta-feira)
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DIFLUBENZUROM TÉCNICO LOVELAND (Registro MAPA n° 9016)
DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD.
Nº 288, Hendong Road Tianqu, Industrial Park, Dezhou, Shandong Province,China
DIFLUBENZURON TÉCNICO UPL (Registro MAPA n° 9110)
JIANGYIN SULI CHEMICAL CO., LTD.
Nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province 21444, China
DIFLUBENZURON TÉCNICO (Registro MAPA n° 1608300)
LANXESS MANUFACTURING NETHERLANDS B.V.
Ankerweg 18 – 1041 AT Amsterdam, Holanda
TAIXHOU BAILLY CHEMICAL CO., LTD.
Nº 9 Zhonggang Road, Taixing City, 225404, Jiangsu, China




DIFLUBENZUROM TÉCNICO ME2 (Registro MAPA n° 17518)


                                                                                                                                  1
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SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Rd. Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Zhejiang,
312369, China

FORMULADORES:
DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD.
Nº 288, Hendong Road Tianqu, Industrial Park, Dezhou, Shandong Province, China
JIANGYIN SULI CHEMICAL CO., LTD.
N° 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangsu, 214444 Jiangyin, China
ZHUOCHEN INDUSTRIES (SHANGHAI) CO., LTD.
Room 907, Longyu International Plaza, N° 329, Hengfeng Road, Shangai, China
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, Huaian City, 223000, Jiangsu, China
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46
Número de registro do estabelecimento no Estado: 031 - CDA/SP
SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD.
Suite 910, Guotai Oriental Plaza, No. 9, East Renmin Road, Zhangjiagang, Jiangsu Province, 215600
China
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong, China
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.,
N° 6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei, China.
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Carta Fina, 22335 – Quadra 14 – Lote 4 – Distrito Industrial III, CEP: 38044-750
Uberaba /MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Número de registro do estabelecimento no Estado: 8764/IMA/MG
QINGDAO AUDIS BIO-TECH CO., LTD.
Changyang Industrial Zone, Laixi City, Qingdao, China
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba /MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79
Número de registro do estabelecimento no Estado: 2972/IMA/MG
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Binhai Road 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, 315040, Xiepu Town, Zhenhai, China
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia – SP – CNPJ: 03.855.423/0001-
81.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 477 - CDA/SP
XI’AN MTI CO., LTD.
Nº 12 South Jingwei Road, Jinghe Industry Park, Xi’an, Shaanxi Province, China
ZHEIJANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Zhongshan, Xiaopou, Changxing, Zhejiang, 313116, China




                                                                                                  2
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UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122, Campo Largo, Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4153 - CDA/SP
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Maeda, S/N, Distrito Industrial – Ituverava/SP - CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0003-14
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1049 - CDA/SP
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, 262737, China




                       Nº do lote ou da partida:
                       Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                       Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO
             CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                   II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




COR DA FAIXA: AZUL (Azul PMS Blue 293 C)




                                                                                                     3
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
COPA é um inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo DIFLUBENZUROM atua interferindo na
deposição de quitina presente na cutícula dos insetos. Após a ingestão de COPA as larvas têm
dificuldade na ecdise. A cutícula mal formada do novo instar não suporta a pressão interna durante a
ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta na incapacidade
de liberar a exúvia e finalmente leva as larvas à morte.
COPA atua principalmente por ingestão. O produto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra
nos tecidos vegetais. Desta forma os insetos sugadores não são afetados, conferindo ao produto uma
seletividade adicional entre os insetos.

Culturas, Doenças, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:

                                                             ALGODÃO
                                                            Dose
                                                                             Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico            Produto                                     Volume de calda (L/ha)
                                                                              aplicações
                                                          Comercial
                                                                                                        150 (aplicação terrestre)
        Curuquerê              Alabama argillacea          60 g/ha                  3
                                                                                                      15 a 20 (aplicação aérea)(1)
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 3 aplicações com intervalo de 10 a 15 dias. Iniciar os tratamentos antes que o
nível de desfolha ou a contagem de lagartas atinja os níveis preconizados nas tabelas tradicionais. Em regiões onde o curuquerê ataca
na fase inicial da cultura, efetuar duas aplicações sequenciais de 30 g com intervalo de 10 dias.
Para pulverização aérea, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.
 (1) Para aplicação aérea: A adição de adjuvante oleoso na dose de 0,5 L/ha tende a melhorar a eficácia do produto


                                                               CITROS
                                                            Dose
                                                                             Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico            Produto                                     Volume de calda (L/ha)
                                                                              aplicações
                                                          Comercial
                                                                                                 2000 (aplicação terrestre)
       Bicho-furão           Ecdytolopha aurantiana        500 g/ha                 1
                                                                                                 15 a 20 (aplicação aérea)
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. Efetuar o tratamento no início da infestação
antes que a larva penetre no fruto.


                                                                MILHO
                                                            Dose
                                                                             Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico            Produto                                     Volume de calda (L/ha)
                                                                              aplicações
                                                          Comercial
                                                                                                     200 a 400 (aplicação terrestre)
   Lagarta-do-cartucho       Spodoptera frugiperda         100g/ha                  2
                                                                                                      15 a 20 (aplicação aérea)(1)
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 2 aplicações com intervalos de 14 dias. Efetuar amostragens selecionando 5 a
10 pontos de amostragem, considerando-se 100 plantas por cada ponto, contando-se o número de folhas raspadas. Quando ocorrer o
início de sintomas de ataque, efetuar a aplicação com jato dirigido para o cartucho da planta. O tratamento deve ser sempre efetuado
antes que as lagartas penetrem no cartucho.
Para pulverização aérea, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.
(1) Para aplicação aérea: A adição de adjuvante oleoso na dose de 0,5 L/ha tende a melhorar a eficácia do produto



                                                                SOJA
                                                            Dose
                                                                             Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico            Produto                                     Volume de calda (L/ha)
                                                                              aplicações
                                                          Comercial
                                                                                                         150 (aplicação terrestre)
     Lagarta-da-soja          Anticarsia gemmatalis       30-60 g/ha                2
                                                                                                        15 a 20 (aplicação aérea)
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura. Iniciar as aplicações de 30 g/ha de COPA
no início do ataque da praga, com lagartas no 1º e 2º instar (fase jovem), repetindo a aplicação 15 dias após a primeira. Caso a cultura
encontre-se em estágios com alto grau de enfolhamento, utilizar 60 g/ha, reaplicando 15 a 20 dias após a primeira (caso necessário),
sempre com lagartas no 1º e 2º instar, de acordo com o preconizado no manejo integrado de pragas.
Para pulverização aérea, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.




                                                                                                                              4
V.08_06_11_2024
                                                               TOMATE
                                                            Dose
                                                                             Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico            Produto                                      Volume de calda (L/ha)
                                                                              aplicações
                                                          Comercial
    Traça-do-tomateiro            Tuta absoluta
 Broca-grande-do-tomate          Helicoverpa zea                                                       1000 (aplicação terrestre)
                                                           500g/ha                  3
 Broca-pequena-do-fruto     Neoleucinodes elegantalis                                                  15 a 20 (aplicação aérea)

    Traça-da-batatinha       Phthorimaea operculella
Número, época e intervalo de aplicação: Efetuar o tratamento entre o começo do voo dos adultos e a oviposição; repetir com intervalos
de 7 a 14 dias, evitando reinfestação.
Na pulverização costal, aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura.



                                                                TRIGO
                                                            Dose
                                                                             Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico            Produto                                      Volume de calda (L/ha)
                                                                              aplicações
                                                          Comercial
                                                                                                        150 (aplicação terrestre)
     Lagarta-do-trigo          Pseudaletia sequax          100 g/ha                 2
                                                                                                       15 a 20 (aplicação aérea)
Número, época e intervalo de aplicação:
Lagarta-do-trigo: efetuar no máximo 2 aplicações com intervalo de 14 dias. Efetuar o tratamento no início da maturação fisiológica (grão
leitoso) quando do início da infestação da praga.


                                                        TODAS AS CULTURAS
                                                            Dose
                                                                             Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico            Produto                                      Volume de calda (L/ha)
                                                                              aplicações
                                                          Comercial
                              Rhammatocerus spp
                                                                                                150 a 200 (aplicação terrestre)
        Gafanhoto               Rhammatocerus             100 g/ha               -
                                                                                                   15 a 20 (aplicação aérea)
                                schistocercoides
Número, época e intervalo de aplicação:
Efetuar o tratamento sobre os insetos na fase jovem (saltão) propiciando uma cobertura adequada inclusive das áreas subsequentes,
observando-se o sentido de deslocamento da praga.
Para pulverização aérea, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.



COPA não tem ação de choque, e a morte das pragas ocorre poucos dias após um tratamento. Por
isso não se deve esperar que a infestação atinja o nível de controle.
MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS:
COPA deve ser preparado em mistura com água e aplicado em pulverização, usando o volume de
calda suficiente para dar cobertura uniforme.
Pulverização via terrestre:
• Costal: utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.).
• Tratorizado: quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D, X ou equivalente com pressão
de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.) nos bicos.
Pulverização via aérea:
Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do voo.
Volume da calda: 15 a 20 litros por hectare.
Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir
o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O
adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.



                                                                                                                              5
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1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água
   limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os
   depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área
   tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e
   bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por
   15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na
   área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de
   1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a
   barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule
   então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido
   atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no
   mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a
legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA:


                    Cultura                             Intervalo de Segurança
                    Algodão                             28 dias
                    Citros                              30 dias
                    Milho                               60 dias
                    Soja                                21 dias
                    Tomate                              4 dias
                    Trigo                               30 dias


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• Alertamos que todos os cultivares a serem lançados deverão ser previamente testados com aplicação
do produto.
• COPA não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.
• COPA não deve ser aplicado com equipamento de ultra-baixo-volume (UBV).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.


                                                                                                        6
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O inseticida COPA pertence ao grupo 15 (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da
acetilcolina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o
risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar COPA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janela), de acordo com a duração do ciclo de desenvolvimento da praga. Aplicações sucessivas do
produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o
período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do Grupo 15
quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações de dose e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
    o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
    (www.agricultura.gov.br).




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PRECAUÇÕES RELATIVAS À SAÚDE HUMANA:

         ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
   com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
   habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
   e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara
   descartável do tipo PFF (Peça Facial Filtrante), viseira facial, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
   à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
 - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão hidrorrepelente com mangas compridas
    passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
    borracha, avental impermeável, máscara descartável do tipo PFF (Peça Facial Filtrante), viseira
    facial e luvas de nitrila.
 - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados.
 - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
 - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
   as melhores condições climáticas para cada região.
 - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável ou hidro-
   repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima
   das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara descartável do tipo PFF (Peça Facial
   Filtrante); viseira facial, touca árabe e luvas de nitrila.




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Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
 - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
   logo após a aplicação.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação.
 - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 - Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
 - Após cada aplicação do produto, faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
 - Não reutilizar a embalagem vazia.
 - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
   com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
 - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
   touca árabe, viseira facial, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
 - A manutenção e a limpeza dos EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                    Pode ser nocivo se ingerido.
                                                                  Pode ser nocivo em contato com
            Sem símbolo                      ATENÇÃO
                                                                              a pele.
                                                                    Pode ser nocivo se inalado



  PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

  Ingestão: PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto
  quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
  dê nada para beber ou comer.
  Pele: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e
  acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água
  corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
  Inalação: PODE SER NOCIVO SE INALADO. Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa
  para um local aberto e ventilado.
  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
  a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
  exemplo.



                                                                                                    9
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                     INTOXICAÇÕES POR COPA (Diflubenzurom 250 g/kg)
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo Químico       Benzoilureia
Classe              CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
toxicológica
Vias de exposição Oral (digestiva), dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética      Absorção:
                    1) Inseticidas do grupo benzoilureia podem ser absorvidos pelos humanos,
                    devido à exposição ocupacional, por via dérmica ou via inalatória durante a
                    pulverização de inseticidas.
                    2) Em animais experimentais, podem ser absorvidos através do trato digestivo e,
                    em um grau menor, através da pele.
                    Distribuição:
                    1) Inseticidas do grupo benzoilureia parecem ser amplamente distribuído nos
                    tecidos, sem acumular.
                    Metabolismo:
                    1) Não há estudos disponíveis em humanos.
                    2) Os estudos em animais com diflubenzurom mostraram que a principal rota de
                    metabolismo em animais é pela hidroxilação e que altas doses orais não foram
                    completamente absorvidas, mas o que foi absorvido pareceu ser rapidamente e
                    completamente metabolizado por hidroxilação e hidrólise.
                    Excreção:
                    1) Em ratos e camundongos, a excreção urinária diminuiu proporcionalmente ao
                    aumento do nível da dose.
                    2) Em gatos, porcos e gado, 70 a 80% do diflubenzurom são eliminados nas
                    fezes. A absorção intestinal do diflubenzurom é altamente relacionada à dose
                    administrada.
                    Quanto maior a dose, maior é a excreção nas fezes.
Toxicodinâmica      Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Não existem
                    dados disponíveis com relação a incidentes ou casos clínicos de envenenamento
                    com diflubenzuron.
Sintomas e          Em humanos saudáveis, os inseticidas do grupo benzoilureia, não parecem
sinais clínicos     oferecer risco toxicológico significativo, contudo os dados em humanos são
                    limitados. A maioria dos casos de exposição é por via dérmica ou inalatória. A
                    exposição oral pode ocorrer, mas não há dados relatados de ingestão acidental
                    ou exposição intencional destes agrotóxicos.
                    Alguns estudos em animais mostram que a exposição a inseticidas
                    benzoilureicos pode causar metemoglobinemia.
                    Respiratório: Dificuldades respiratórias foram observadas em experimentos com
                    ratos Wistar. Alguns animais apresentam dificuldades de locomoção 2 horas após
                    a administração da substância. Em testes inalatórios não foram constatados lesões
                    macroscópicas nos pulmões, fígado e rins.
                    Gastrintestinal: Podem ocorrem náusea, e vômito após a ingestão destes
                    agrotóxicos.
                    Hematológico: Foi relatada metemoglobinemia em vários estudos com animais
                    de laboratório.



                                                                                                  10
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Diagnóstico       O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
                  de quadro clínico compatível.
Tratamento        Prevenção da absorção:
                  A) Não há dados em humanos a respeito da exposição a inseticidas do grupo
                  químico benzoilureia. Não há antídoto conhecido.
                  B) Observe os pacientes que ingeriram grandes quantidades da substância
                  quanto ao desenvolvimento de sintomas sistêmicos e administre tratamento
                  sintomático quando necessário.
                  C) A descontaminação intestinal geralmente não é necessária. Não se sabe se o
                  carvão ativado é útil no tratamento das ingestões.
                  Monitoramento:
                  A) Monitore os sinais vitais e o estado mental após exposição significativa.
                  B) Monitore a contagem de células sanguíneas, testes de função hepática e nível
                  de metemoglobina após exposições significativas ou em pacientes sintomáticos.
                  C) Se ocorrer vômito severo ou diarreia após a ingestão de agrotóxico monitore
                  os níveis hidroeletrolíticos.
                  Exposição Oral / Parenteral:
                  A) O tratamento é sintomático e de suporte.
                  B) A descontaminação gastrintestinal geralmente não é necessária.
                  C) Carvão ativado: Considere a administração de carvão ativado após ingestão
                  potencialmente tóxica.
                  Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/ 30 g de
                  carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1
                  a 12 anos) e 1 g kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando
                  administrado dentro de uma hora após a ingestão de agrotóxico. O uso de um
                  catártico com o carvão ativado não é recomendado uma vez que não há evidência
                  de que catárticos reduzem a absorção da droga e é sabido que eles causam efeitos
                  adversos tais como náusea, vômito, espasmos abdominais, desequilíbrio eletrolítico
                  e, ocasionalmente, hipotensão.
                  COMPLICAÇÕES:
                  Êmese, aspiração. A aspiração pode ser complicada por falência respiratória
                  aguda, síndrome da angústia respiratória do adulto ou bronquiolite obliterante.
                  D) Foi relatada metemoglobinemia em estudos em animais.
                  E) Metemoglobinemia: determine a concentração de metemoglobina e avalie o
                  paciente quanto aos efeitos clínicos da metemoglobinemia (dispneia, dor de
                  cabeça, fadiga, depressão do SNC, taquicardia, acidose, etc.).
                  Trate os pacientes sintomáticos com azul de metileno (isso geralmente ocorre
                  com níveis de metemoglobinemia acima de 20-30%, mas pode ocorrer com níveis
                  mais baixos de metemoglobina em pacientes com anemia, desordens
                  pulmonares ou cardiovasculares).
                  Dose inicial/ adulto ou criança: 1 a 2 mg/kg/dose (0,1 a 0,2 mL/kg/dose) via
                  intravenosa acima de 5 minutos, conforme necessário, a cada 4 horas. A melhora é
                  observada rapidamente após a administração se o diagnóstico estiver correto. O
                  azul de metileno também pode ser administrado por infusão intraóssea se o acesso
                  intravenoso não puder ser estabelecido. Neonatos: 0,3 a 1 mg/kg.




                                                                                                 11
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 Tratamento         Doses adicionais podem ser necessárias, especialmente para substâncias com
                    absorção prolongada, baixa eliminação, ou aquelas que originam metabólitos que
                    produzem metemoglobinemia. Doses elevadas de azul de metileno podem
                    causar metemoglobinemia ou hemólise.
                    Contraindicações: Deficiência de G-6-PD (desidrogenase de 6 fosfato de
                    glicose): o azul de metileno pode causar hemólise.
                    Exposição inalatória:
                    A) Observe cuidadosamente os pacientes com exposição inalatória para
                    desenvolvimento de algum sinal de toxicidade sistêmica e institua tratamento
                    sintomático conforme necessário.
                    B) Remova o paciente para um local arejado. Cheque as alterações respiratórias.
                    Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritação no trato
                    respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se
                    necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e
                    corticosteroides via oral ou parenteral.
                    C) Se a irritação do trato respiratório ou depressão respiratória são evidentes,
                    monitore os gases sanguíneos arteriais, raio-X do tórax e testes de função
                    pulmonar.
                    Exposição ocular:
                    A) Descontaminação: lave os olhos expostos água em abundância ou soro
                    fisiológico (0,9%) à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a
                    irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
                    ser encaminhado para tratamento específico.
                    Exposição dérmica:
                    A) Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave até a área exposta
                    com água e sabão.
                    B) O tratamento é sintomático e de suporte.
 Contraindicações A indução de vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração.
 Efeitos das        Não são conhecidos materiais incompatíveis.
 interações
 químicas
 Atenção            Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                    tratamento, ligue para o Disque intoxicação: 0800-722-6001.
                    Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                    (RENACIAT/ANVISA/MS).
                    As intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                    Agravos de Notificação Compulsória.
                    Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                    (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                    (Notivisa).
                    Telefones de Emergência da empresa: 0800 892 0479 / (11) 4349-1359 /
                    (21) 3958-1449
                    ENDEREÇO ELETRÔNICO DA EMPRESA: https://loveland.com.br/

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos realizados com animais de laboratório demonstraram que o Diflubenzurom é absorvido e
metabolizado principalmente no fígado e rins, sendo rapidamente excretado pelas fezes e urina. Os
principais produtos de degradação encontrados são: 4-clorofenil ureia e ácido 2,6 diflubenzóico. O



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diflubenzurom não apresenta potencial de bioacumulação. Testes realizados com ratos demonstram que
85% do produto administrado foi eliminado pelas fezes e 2% pela urina, num período de 48 horas.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (resultantes de ensaios com animais – Produto formulado):
• DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg.
• DL50 dérmica em ratos > 2000 mg/kg.
• CL50 inalatória em ratos (4h): não determinado nas condições do teste.
• Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram edema e
eritema em 3/3 animais. Todos os sinais retornaram ao normal na leitura de 72 horas para 1/3 dos
animais e em 7 dias para 2/3 dos animais. Alteração adicional observada: descamação na pele de 1/3
dos animais.
• Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram: irite; hiperemia
e quemose. As reações regrediram na avaliação de 72 horas. Não houve opacidade da córnea.
• Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
• Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
Em estudos realizados com animais de laboratórios (ratos) expostos a doses que variaram de 156 ppm
à 10.000 ppm de Diflubenzurom, foi observada redução no ganho de peso corpóreo das fêmeas
submetidas as doses mais altas assim como redução no nível de hemoglobina do sangue de machos
e fêmeas, após um ano de teste, nos tratamentos a partir de 625 ppm.




                                                                                                13
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PRECAUÇÕES RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   (X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
   (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
   de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
   animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
   aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
   Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
   água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
-

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-
VENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
    ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
    para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa NUTRIEN SOLUÇÕES AGRÍCOLAS
    LTDA. pelo telefone da empresa (11) 5400–0021 (horário comercial) ou pelos telefones de
    emergência 0800 892 0479 / (11) 4349-1359 / (21) 3958-1449.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:



                                                                                                  14
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    • Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
    identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
    registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
    • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
    conforme indicado
    • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
    o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
    adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
    da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico etc.,
    ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-
NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d´água;
- Direcione o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.


Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


                                                                                                   15
V.08_06_11_2024
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.




                                                                                                      16
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EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

•ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais
de distribuição.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.


                                                                                                      17
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- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná –
ADAPAR, o produto COPA possui restrição de uso para os seguintes alvos: Rhammatocerus spp e
Rhammatocerus schistocercoides.




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