Boveta
Biota Innovations Industria e Comercio de Bioprodutos Ltda – Uberaba/MG
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (110 g/kg)

Informações

Número de Registro
42724
Marca Comercial
Boveta
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (110 g/kg)
Titular de Registro
Biota Innovations Industria e Comercio de Bioprodutos Ltda – Uberaba/MG
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Hypothenemus hampei
Broca do café
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado

Conteúdo da Bula

                                    BOVETA

               Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 42724

COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana, isolado IBCB66...................................................Mínimo de 1 x 1010 UFC/g
(110,0 g/kg (11,0% m/v))
Outros ingredientes.......................................................................................890 g/kg (89,0% m/v)

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida e Acaricida Microbiológico

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO:
Biota Innovations Ind. e Com. De Bioprodutos Ltda.
Rua Pedro Barbassa, 517, anexo 456 – Bairro Recreio dos Bandeirantes, Uberaba – MG –
CEP 38040-290 - C.N.P.J.: 29.194.673/0001-01 – Tel. (034) 3333 – 1161
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro IMA/MG nº 13.771

FABRICANTE/FORMULADOR:
Biota Innovations Ind. e Com. De Bioprodutos Ltda.
Rua Pedro Barbassa, 517, anexo 456 – Bairro Recreio dos Bandeirantes, Uberaba – MG –
CEP 38040-290 -C.N.P.J.: 29.194.673/0001-01 – Tel. (034) 3333 – 1161
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro IMA/MG nº 13.771

                            No do lote ou partida:
                                                                     VIDE EMBALAGEM
                               Data de fabricação:

                             Data de vencimento:


   TEMPERATURA IDEAL DE ARMAZENAMENTO: TEMPERATURA CLIMATIZADA 20°C
                      PRAZO DE VALIDADE: 12 MESES

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU
                                 PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
            PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.

                               Indicações e restrições de uso: vide bula
                    Restrições estaduais, do Distrito Federal e Municipais: vide bula

      Produto registrado para o controle de Bemisia tabaci raça B, Cosmopolites sordidus.
 Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis e Hypothenemus hampei, em todas
                                 as culturas em quais ocorram.

                                                  Indústria Brasileira

            “ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS”

      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                            CAUSAR DANO AGUDO
                     Luvas                                                 Luvas




                     Botas 1             2                  3              Botas 1         2                  3




                     Macacão             macacão e chapéu                  Macacão         macacão e chapéu



      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL CLASSE IV–
                               POUCO PERIGOSO
                 Avental 1(longo)      2 (curto) AO MEIO AMBIENTE
                                                              Avental 1(longo) 2 (curto)




               Produto   Fitossanitário com Uso Aprovado para a Agricultura
                     Óculos                                       Óculos    Orgânica

                     Viseira                                               Viseira




  INSTRUÇÕES DE USO

  BOVETA é um Inseticida e Acaricida Microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle
  Bemisia tabaci raça B, Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis e
  Hypothenemus hampei,, na aplicação em iscas “tipo telha” no controle de Cosmopolites sordidus.

  CULTURAS, DOENÇAS E DOSES DE APLICAÇÃO
                 Alvos Biológicos
     Cultura      Nome científico Dose(s) do produto NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
                  (nome comum)        comercial           DE APLICAÇÃO

                                                                          Aplicação deve ser realizada com
                                                                          umidade relativa acima de 70%.
                                                                          Reaplicar em intervalo de 14 dias.
                       Bemisia tabaci raça                                Não devem ser efetuadas mais do
                        B (mosca branca)                        75 g/ha   que 4 aplicações por safra da cultura.



                                                                           A aplicação deve ser realizada: 100
                                                                           iscas do tipo “telha” /ha; 50 ml de
                               Cosmopolites          500 gr/ha ou 50 ml de pasta fúngica/isca;
                                 sordidus              pasta fúngica/isca realizar 3 aplicações.
                               (moleque-da-
                                bananeira).
                                                             A aplicação deve ser realizada em
                                                             baixas infestações da praga, com
                                                             umidade relativa elevada, em seis
Em todas as culturas Tetranychus urticae 100gr/100 litros de pulverizações a cada 3 a 4 dias, com
com ocorrência dos     (ácaro rajado)          calda         o jato dirigido para a face inferior das
  alvos biológicos                                           folhas.
                                                             Utilizar 100L de calda/ha.

                             Dalbulus maidis                800 g/ha      Realizar mais de uma aplicação.
                              (cigarrinha do
                                  milho)
                                                                          Na cultura da cana-de-açúcar aplicar
                                                                          70% da calda no corte da soqueira
                                                                          (jato dirigido) e 30% sobre as plantas
                      Sphenophorus levis                                  com bico leque. Umidade relativa
                      (gorgulho-da-cana                     720gr/ ha     acima de 46%. Única aplicação após
                      ou bicudo da cana-                                  1 mês de colheita da cultura, após
                          de- açúcar)                                     constatada a presença de adultos da
                                                                          praga na área.
Em todas as culturas                     Número                     Iniciar as aplicações quando o
com ocorrência dos                       de plantas                 resultado do monitoramento indicar
alvos biológicos                         por                        nível de infestação entre 1 e 3,5%
                                         hectare: 250 g a           nos "focos" ou na área toda. Se a
                       Hypothenemus                 450 g/ha        infestação estiver em 3,5%, o
                       hampei (broca-do- Até 5.000                  número de plantas por hectare deve
                       café)                                        ser levado em consideração.
                                                    450 a 650       Se o número de infestação estiver
                                         Entre      g/ha            em 3,5%, utilizar a maior dose
                                         5.000 e                    indicada na faixa.
                                         10.000
                                                    650 a 850
                                                    g/ha
                                         Entre
                                         10.000 e
                                         15.000     850 g a
                                                    1kg/ha

                                            Entre
                                            15.000 e
                                            20.000


   Produto com eficiência agronômica comprovada para as culturas da soja, pepino, bananeira,
   morango, milho, cana-de-açúcar e café, podendo ser utilizado em qualquer cultura com
   ocorrência dos alvos biológicos.

   NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

   Soja e pepino: Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em
   intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.

   Bananeira: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /ha, 50 ml de pasta
   fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.

   Morango: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa
   elevada, em 06 (seis) pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das
   folhas.

   Milho: Realizar mais de uma aplicação.

   Cana de açúcar: Umidade relativa acima de 46%, única aplicação após 1 mês da colheita da
   cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.

   Café: Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre
   1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias
   entre elas. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias
   nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em
   qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário
   reaplicar o produto.

   MODO DE APLICAÇÃO

   Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das
   plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de
   barra. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde.
   Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes
   (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Iscas:
Diluir 500g do produto em 5 litros de água ou óleo vegetal formando uma pasta homogênea.
Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo).
Distribuir na base das plantas 100 iscas do tipo “telha” /ha 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x109
esporos/ml de pasta.

A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer
alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a
formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.

* Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do
monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda.
Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser
direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura
dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite, em dias
nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em
qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva, logo após a pulverização, é necessário
reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação;
se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente.
Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração;
se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.

Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus
hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:

   a) do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob
   níveis de infestação baixos;

   b) da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais
   baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos
   que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso
   encontrem as condições apropriadas para isto);

   c) da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em
   folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha
   em busca de um novo fruto para perfurar, sendo está a principal forma de contaminação
   do inseto;

   d) das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas
   elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias
   seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a
   germinação dos conídios);

   e) do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada
   a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis
   a ele, a redução pode ocorrer antes disso.

   Informações sobre o alvo biológico:

   A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie
   Coffea canephora (café robusta, conilon), as lavouras formadas por esta última tendem a
   sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram
   aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do
   inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão,
   as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das
   estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de
correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas
distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário
("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser
rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda
a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de
novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a
perfuração pelo inseto.

Monitoramento do alvo biológico:

1. O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode
ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o
método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma
preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas
fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área
ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as
aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.

2. O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo
influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as
características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais
cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em
cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é
necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com
frutos em estágio compatível com o ataque da broca.

3. Para o monitoramento, recomenda-se:

- Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das
plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de
secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre
outros aspectos relevantes em cada cultivo;
- Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no
máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que
seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca,
mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da
infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais
exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda
não estão em estágio ideal para a oviposição;
- Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível
de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
- Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente,
apresentem uma infestação mais acentuada.

4. O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz
solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:

- Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
- Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem
destruição dos restos vegetais;
- Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas
deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
- Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na
realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
   5. O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo
(LMR) para este ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não
aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à
radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é
fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.
Para beneficiar a atuação do BOVETA, protegendo o inóculo dos fatores climáticos e
melhorando as condições microclimáticas, são recomendadas as seguintes práticas culturais:

   -   Usar a calda no mesmo dia do seu preparo. Aplicar com solo úmido ou realizar leve
       irrigação após aplicação do produto;
   -   Após a aplicação, evitar a limpeza mecânica ou química do piquete, pois essas
       práticas podem diminuir a quantidade de inóculo;
   -   Conservar o produto sob refrigeração ou lugar fresco e arejado. Nunca deixar o produto
       exposto ao sol;
   -   Lavar bem o pulverizador antes de usá-lo, ou usar um novo, sem resíduos de
       agroquímicos;
   -   Não aplicar em período de chuvas intensas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS       PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO EM DESUSO
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência. O uso repetido do BOVETA ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o
risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia
e longevidade do BOVETA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:

    -   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos
        de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
    -   Aplicações sucessivas de BOVETA podem ser feitas desde que o período residual total
        do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
    -   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
    -   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BOVETA ou outros produtos
        quando for necessário;
    -   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
        pragas a serem controladas;
    -   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
        rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
        disponível e apropriado;
    -   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
        produto;
    -   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
        estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
        aplicação de inseticidas;
    -   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
        encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura
        e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS / MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico
(predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades
resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com
mecanismo de ação distinto.

               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
           ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS.
MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE
SENSIBILIZAÇÃO.
INDIVÍDUOS   IMUNOSSUPRIMIDOS    OU  COM    HISTÓRICO   RECENTE    DE
IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO
NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS     QUE   TENHAM   REALIZADO    CIRURGIAS   OCULARES    COMO
TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU
PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
  -   Produto para uso exclusivamente agrícola.
  -   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  -   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  -   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
      pessoas.
  -   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
      recomendados.
  -   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
      e válvulas com a boca.
  -   Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
      com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
      fabricante.
  -   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
      pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
      profissional habilitado.
  -   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
      em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  -   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
      trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  -   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
      seguinte ordem: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
      compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
      botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro P2 ou P3, viseira
      facial e luvas de nitrila.
  -   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
      com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA

  -   Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
      pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara
      com filtro P2 ou P3, viseira facial e luvas de nitrila;
  -   Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
      Individual (EPI) recomendados;
  -   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO

  -   Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
  -   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
      (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
  -   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
      em que estiver sendo aplicado o produto;
  -   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia
      respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
  -   Verifique a direção do vento e aplique de forma a não entrar em contato ou permitir que
      outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto;
  -   Utilize equipamentos de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
      pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara
      com filtro P2 ou P3, viseira facial e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
           -   Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”, e
               manter os avisos até o final do período de reentrada;
           -   Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
               tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
               Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação;
           -   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
               tratadas logo após a aplicação;
           -   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
               (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
           -   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
               ainda vestidas para evitar contaminação;
           -   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em sua embalagem original,
               em local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
           -   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
           -   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
               roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
           -   Após cada aplicação do produto, faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
               aplicação.
           -   Não reutilizar a embalagem vazia;
           -   No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
               macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
               nitrila e botas de borracha.
           -   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
               na seguinte ordem: viseira facial, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
           -   A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
               protegida.

                                                      ATENÇÃO

PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo e a bula do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, aneís etc) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Antídoto: Não há antídoto especifico.
Tratamento Médico: Tratamento deve ser sintomático e de suporte.


                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS
                 RISCOS ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO POR BEAUVERIA BASSIANA
   Nome Técnico               BOVETA
   Nome Científico            Beauveria bassiana, isolado IBCB 66
   Classe Toxicológica        CATEGORIA 5 – PRODUTO POUCO PROVÁVEL DE CAUSAR
                              DANO AGUDO
   Vias de absorção           Oral, inalatória, ocular e dérmica.
   Sintomas e sinais clínicos Reações alérgicas, ceratite. Esses sintomas foram verificados na
                              literatura disponível para a espécie e não fazem referência,
                              necessariamente, ao isolado utilizado neste produto.
Efeitos registrados em        Em estudos realizados com animais não houve evidências de
literatura associados ao      toxicidade, infectividade ou patogenicidade. Contudo, há registro de
micro-organismo               B. bassiana como um raro patógeno de vertebrados e foram relatados
                              casos de infecção pulmonar e aviolete alérgica em pessoas
                              imunossuprimidas, que podem ser susceptíveis a este fungo. Apesar
                              de não representar uma ameaça como potencial causador de
                              doenças infecciosas em humanos, B. bassiana é um fungo que pode
                              apresentar efeito alergênico e foi relacionado com a ocorrência de
                              ceratite.
Diagnóstico                   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                              ocorrência de possível quadro clínico compatível.
Tratamento                    O tratamento é sintomático. Não há antídoto específico. O tratamento
                              para o caso de infecção fúngica deve ser feito com antimicóticos,
                              conforme definido em protocolos específicos. Deve haver
                              monitoramento para desenvolvimento de possíveis reações de
                              hipersensibilidade. Medidas de suporte devem ser adotadas, se
                              necessárias.

                              Exposição oral
                              Não há registro de reações associadas ao fungo. O tratamento é
                              sintomático e inclui o monitoramento para desenvolvimento de
                              possíveis reações de hipersensibilidade.

                              Exposição inalatória
                              O tratamento inclui o monitoramento para desenvolvimento de
                              possíveis reações de hipersensibilidade. Caso seja verificada alguma
                              sintomatologia do trato respiratório, o paciente deve ser monitorado e
                              receber auxílio para ventilação, se necessário.

                              Exposição ocular
                              Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 15 minutos.
                              Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva. Avalie
                              para a ocorrência de alterações na conjuntiva e córnea. Encaminhar
                              para um oftalmologista, se necessário.

                              Exposição dérmica
                              Lave a pele exposta com água e sabão. Monitore para possíveis
                              reações de sensibilização.
Contraindicações              A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração
                              e de pneumonite química.
Efeitos sinérgicos            Não há.
                              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                              diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                              6001.
ATENÇÃO                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                               (RENACIAT/ANVISA/MS.
                              As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
                              Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                              Notifique no sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN
                              / MS).
                              Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                              (Notivisa).
                              Telefone de Emergência da Empresa: (34) 3333-1161.
                                Correio Eletrônico da Empresa: sac@biotainova.com.br

  * Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 encontra-se armazenado na Coleção de Fungos
  Entomopatogênicos “Oldemar Cardim Abreu”, no Laboratório de Controle Biológico do Centro
  Avançado de Pesquisa em Proteção de Plantas e Saúde Animal do Instituto Biológico, localizado
  na Rua dos Vidoeiros, 1097 – B – Gramado – Campinas /SP.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Estudos não realizados de acordo com critérios da legislação vigente.

DADOS RELATIVOS À PRETEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIOAMBIENTE:

Este produto é:

       Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
       Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
       Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
    ▪   - POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV).

    -   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
    -   Não utilize equipamento com vazamentos.
    -   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
    -   Aplique somente as doses recomendadas.
    -   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
        d´água. Evite a contaminação da água.
    -   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
        do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

    -   Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
    -   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
        alimentos,bebidas, rações ou outros materiais.
    -   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
    -   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
    -   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
        crianças.
    -   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
        rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
    -   Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
        Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
    -   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

    -   Isole e sinalize a área contaminada.
    -   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Biota Innovations Ind. e
        Com. DeBioprodutos Ltda. - Telefone: (34) 3333.1161.
    -   Utilize equipamento o de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e
        botas deborracha, óculos protetor e máscara com filtros).
    -   Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.

Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão, e da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   -   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
       próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
   -   Use luvas no manuseio desta embalagem.
   -   Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
       plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
       identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   -   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
       vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
       local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   -   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
       de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
       após o término do prazo devalidade.
   -   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
       prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


TRANSPORTE

   -   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
   -   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos,rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
       transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e
       com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.



EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   -   O armazenamento das embalagens vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
       próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   -   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
       foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
       comercial.


TRANSPORTE

   -   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

   -   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
       pode ser realizada pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas
       pelos órgãos competentes.
   -   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
       EMBALAGEM VAZIA          OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
       PRODUTO.
   -   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
       INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   -   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e
       a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

   -   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
       registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
   -   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
       de operação, equipados com câmeras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
       órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

   -   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
       específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
       de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.



BOVETA – Bula – Janeiro/2025
                                

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