Boveryd
TZ Biotec Ltda.
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (4.77 x 10^9 conídios viáveis/g)
Informações
Número de Registro
22416
Marca Comercial
Boveryd
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (4.77 x 10^9 conídios viáveis/g)
Titular de Registro
TZ Biotec Ltda.
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
BULA BOVERYD Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n.º 22416 COMPOSIÇÃO Beauveria bassiana isolado IBCB 66 (4,77 x 109 UFC/g) ........................................100 g/kg (10% m/m) Outros Ingredientes.................................................................................................. 900 g/kg (90% m/m) CONTEÚDO: VIDE RÓTULO (*) CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó molhável (WP) TITULAR DO REGISTRO: TZ BIOTEC LTDA Av. Dra Nadir Aguiar, Nº 1805 – Centro de Negócios – Prédio I – Sala 04 – Bairro: Jardim Dr. Paulo Gomes Romeo - Ribeirão Preto/SP CEP: 14.056-680 CNPJ: 11.425.100/0001-86 - Registro na Secretaria de Agricultura e Abastecimento sob o nº 1132 FABRICANTE E FORMULADOR: TZ BIOTEC LTDA Av. Dra Nadir Aguiar, Nº 1805 – Centro de Negócios – Prédio I – Sala 04 – Bairro: Jardim Dr. Paulo Gomes Romeo - Ribeirão Preto/SP CEP: 14.056-680 CNPJ: 11.425.100/0001-86 - Registro na Secretaria de Agricultura e Abastecimento sob o nº 1132 Nº do lote ou partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: Armazenar entre 4ºC e 8ºC ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO Indústria Brasileira CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: IV – Pouco Tóxico CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe IV – PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da Faixa: branca PRODUTO FITOSSANITÁRIO COM USO APROVADO PELA AGRICULTURA ORGÂNICA INSTRUÇÕES DE USO: V02-24 INSTRUÇÕES DE USO: BOVERYD (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico utilizado no controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro- rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e Broca-do-café (Hypothenemus hampey), em todas as culturas nas quais ocorram. CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Número e época de CULTURA Alvo controlado Doses aplicação e intervalo de aplicação Iniciar as aplicações preventivamente ou no início da infestação, sempre em condições de umidade Bemisia tabaci raça B 166 g/ha relativa acima de 70%. (Mosca-branca) Reaplicar em intervalo de 14 dias. Realizar, no máximo, 4 aplicações por safra da cultura Para cada isca, preparar uma pasta com a dose do produto e completar com água até Cosmopolites sordidus 1,05 kg /ha ou obter 50ml de pasta. (Moleque-da- 10,5g por isca Espalhar 100 iscas do tipo Em todas bananeira) do tipo telha telha/ha. Realizar no máximo as culturas 3 aplicações por ciclo da com cultura. ocorrência do alvo biológico. A aplicação deve ser (*) realizada em baixas infestações da paga com jato dirigido para a face inferior Tetranychus urticae 210 g/100 L das folhas, sempre em (Ácaro rajado) de calda condições de umidade relativa acima de 70%. Realizar até 6 pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias. Aplicar via pulverização foliar Dalbulus maidis no início da infestação. 1,68 kg/ha (Cigarrinha-do-milho) Realizar mais de uma aplicação V02-24 Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área. 70% do volume de calda Sphenophorus levis 1,51 kg/ha deve ser aplicado no corte (Gorgulho-da- cana) da soqueira (em jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Aplicar apenas em condições de umidade relativa acima de 46%. Iniciar as aplicações quando A dose será estabelecida o resultado do conforme o número de monitoramento indicar nível plantas por hectare: de infestação for entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre ela: a primeira deve ser direcionada à "saia" do 0,525 a 0,945 cafeeiro e as demais devem Até 5.000 ser em planta inteira, com Kg/ha boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa Hypothenemus Entre 5.000 0,945 a 1,365 acima de 70%, podendo ser hampei (Broca-do- e 10.000 Kg/ha aplicado em qualquer horário. café) Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, Entre mesmo depois da terceira 1,365 a 1,80 aplicação; e se os resultados 10.000 e Kg/ha indicarem que o nível 15.000 máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em Entre consideração. Se o nível de 1,80 a 2,10 infestação estiver em 3,5%, 15.000 e Kg/ha utilizar a maior dose indicada 20.000 na faixa. (Vide Monitoramento abaixo) (*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho, cana-de-açúcar e café. V02-24 Monitoramento da Broca-do-café: O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da Broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas. O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca. Para o monitoramento, recomenda-se: • dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo; • iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição; • realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal; • manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada. O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões: • com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação; • limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais; • adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos; • nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo). O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5% MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Para cada isca tipo ‘telha’, preparar uma pasta com a dose do produto e 50mL de água. Espalhar a pasta em pedaços do pseudocaule da bananeira com aproximadamente 50 centímetro (telha). Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha V02-24 Pulverização terrestre e aérea. A aplicação do inseticida biológico deve ocorrer após as 16 hrs ou em dias chuvosos ou com a umidade acima de 65%. É de extrema importância seguir essas recomendações, pois raios UV podem afetar a germinação do conídio e assim não haverá o controle esperado da praga. Em dias chuvosos, mesmo o céu estando nublado, deve-se evitar aplicar próximo ao meio dia, pois também há uma grande incidência de raios UV. A umidade relativa do ar é de grande importância, já que ela estando acima de 65%, facilitará a germinação do conídio sobre o alvo. A aplicação pode ocorrer com um pulverizador autopropelido, o qual deverá utilizar um bico leque com vazão de acordo com o porte da planta. Já se a aplicação ocorrer com avião, o bico deverá ter uma vazão de 30 a 40L/ha. Preparo da calda: - Lavar o tanque de pulverização três vezes com água limpa, com a finalidade de retirar resíduos de fungicidas. - Encher o tanque de pulverização até a metade de seu volume com água limpa. - A água a ser utilizada na pulverização deve estar na temperatura aproximada de 20º a 25ºC. - O pH da água deve girar em torno do neutro (pH 7) a levemente ácido (pH 6,8) - Abrir a embalagem para ter acesso ao produto na formulação de pó molhável (WP), já pronta para o uso - É interessante que a calda seja preparada no momento da aplicação, evitando guardar a calda preparada por vários dias. Caso isso aconteça por problemas climáticos, é desejável descartar a calda e preparar nova calda depois de 48 horas. - Despejar o produto Boveryd no tanque de pulverização aos poucos para evitar o “empelotamento”. - A quantidade de Boveryd a ser despejada no tanque de pulverização dependerá da dose a ser aplicada por hectare. - Completar o tanque de pulverização com o restante do volume. - Manter agitação constante da calda durante o preparo e aplicação Uma vez aberta a embalagem, esta deve ser guardada em local refrigerado por até 10 dias. INTERVALO DE SEGURANÇA: Intervalo de Segurança não determinado devido a não determinação LMR para esse produto. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS: 4 horas, até a secagem da calda. LIMITAÇÕES DE USO: Organismos vivos de uso restrito ao controle de pragas. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. Para manter a eficácia e longevidade do BOVERYD como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo. • Aplicações sucessivas de BOVERYD podem ser feitas desde que o período residual total de “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo. • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. V02-24 • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BOVERYD ou outros produtos quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distintos. DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO. INDIVIDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO. PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS Á CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTES DE VÁLVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. -Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, máscara, óculos e luvas. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das V02-24 botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. - Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator aplique o produto contra o vento. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, na temperatura recomendada e em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Sinalizar a área tratada com os dizeres ‘PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA. - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos, botas, macacão, luvas e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente, com mangas compridas e botas de borracha. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. PRIMEIROS SOCORROS: procure um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo e bula. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Procure um serviço médico, levando a embalagem e bula do produto. Pele: Lave com água e sabão em abundância e, se houver irritação, procure um médico, levando a embalagem e bula do produto. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. - RISCOS ASSOCIADOS AO CONTATO COM O PRODUTO BOVERYD INFORMAÇÕES MÉDICAS Nome científico Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 V02-24 Classe toxicológica IV – Pouco Tóxico Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Efeitos registrados A infecção de Beauveria bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto, em literatura para onde o fungo germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes, Beauveria bassiana representados por glucose, quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer para alguns insetos, sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma ação mecânica e química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi, etc., advindo a morte em função da falta de nutrientes e do acúmulo de substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-se duros e cobertos por uma camada de micélio branco que posteriormente se transforma em conidióforos, que dão origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da conidiogênese, o cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a escuro, acinzentados ou ainda esbranquiçados com pontos verdes. A infecção oral pode acontecer para alguns insetos, como no caso de Solenopsis spp., sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma atuação mecânica e química (enzimática), que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação, o inseto apresenta-se totalmente colonizado, advindo a morte por falta de nutrientes e acúmulo de toxinas, conforme explicado anteriormente. Sintomas e sinais Até o presente momento não foram observados problemas em função da clínicos aplicação deste patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram observadas reações alérgicas em pessoas que trabalham em laboratórios, como febre e problemas pulmonares. Um pesquisador apresentou sensibilidade alguns meses após realizar pesquisas com esse fungo sem proteção (luvas ou máscara). Apesar destes problemas, testes de segurança com exposição oral e intraocular não resultaram em efeitos adversos e não houve evidência de multiplicação em tecidos de mamíferos. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de possível quadro clínico compatível. Tratamento O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas descontaminação. Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas. Exposição Oral Não há antídoto específico para envenenamento por Beauveria bassiana. O tratamento é sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade. Exposição Inalatória A) Remova o intoxicado para um local arejado. B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. V02-24 Tratamento Exposição Ocular A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos. B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de blefaroespasmos. C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva. D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for detectada uma anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um oftalmologista. Exposição Dérmica 1) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão. 2) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário. Contra-indicações A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de aspiração. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefone de Emergência da empresa: (16) 3623-6473 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Nenhum efeito tóxico, infectivo ou patogênico foi observado em estudos toxicológicos agudos em roedores. Os animais não apresentaram alterações clinicas de toxicidade, infectividade e patogenicidade por vias pulmonar e oral. Efeitos agudos (resultados com animais de laboratório para o ingrediente ativo): DL50 oral: estudo não realizado em função de não ter sido considerado tóxico no estudo de patogenicidade/toxicidade oral aguda. DL50 dérmica: > 4000 mg/kg CL50 inalatória: estudo não realizado em função de não ter sido considerado tóxico no estudo de patogenicidade/pulmonar aguda. Irritação dérmica: o produto foi considerado como não irritante. Irritação ocular: não causou irritação ocular no estudo avaliado. Sensibilização cutânea: não sensibilizante para a pele. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). X - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). X X - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). X X - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento V02-24 público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa TZ Biotec Ltda - Telefone da empresa: (016) 3623-6473. - Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, etc., ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL V02-24 LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual) - Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; - Faça essa operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagens sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; - Direcionar o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. V02-24 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - É obrigatório a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEMVAZIA E RESTOS DE PRODUTOS - A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: - De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. V02-24