Beauveria JCO
JCO Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda.
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (72 g/kg)
Informações
Número de Registro
09615
Marca Comercial
Beauveria JCO
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (72 g/kg)
Titular de Registro
JCO Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda.
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
BEAUVERIA JCO Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n.º 9615 COMPOSIÇÃO Beauveria bassiana isolado IBCB 66 ......................................... 2,4 x 109 UFC/g (72 g/kg) Outros Ingredientes ................................................................................ 92,8% (928 g/kg) CONTEÚDO: VIDE RÓTULO (*) CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP) TITULAR DO REGISTRO: JCO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA Avenida Ahylon Macêdo – nº 8030 – Bairro Serra da Bandeira Barreiras – BA - CEP: 47.812-200 Telefone: (77) 3612-0881 (77)9.9969-5474 CNPJ: 74.178.815/0006-06 Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais (CEAPD) – Nº 87710 FABRICANTE, FORMULADOR: JCO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA Avenida Ahylon Macêdo – nº 8030 – Bairro Serra da Bandeira Barreiras – BA - CEP: 47.812-200 Telefone: (77) 3612-0881 (77)9.9969-5474 CNPJ: 74.178.815/0006-06 Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais (CEAPD) – Nº 87710 Registro de Comerciante de Agrotóxicos – ADAB nº 86114 Nº do lote ou partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: O produto deve ser armazenado sob refrigeração a 27º. C, 5°.C e -18°.C por até 90 dias ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira Inseticida e Acaricida Microbiológico – contém conídios do fungo Beauveria bassiana isolado IBCB 66 Produto indicado para o controle do bicudo da cana-de-acuçar (Sphenophorus levis), da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), do acaro rajado (Tetranychus urticae), da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e da broca-do-café (Hypothenemus hampei) em todas as culturas nas quais ocorram. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria V – Produto Improvável de Causar Dano Agudo CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe IV – Pouco Perigoso ao Meio Ambiente MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA INSTRUÇÕES DE USO: Beauveria JCO (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle do bicudo da cana-de-açucar (Sphenophorus levis), da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), no controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e da broca-do-café (Hypothenemus hampei) CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Número e época de CULTURA Alvo controlado Dose aplicação e intervalo s deaplicação Sphenophorus levis Dose de aplicação: 3 Aplicando-se 70% da (bicudo da cana-de- kg/ha (equivalente a calda no corte da açucar) 7,2x1012 conídios/ha). soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Únicaaplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. _____________________ Bemisia tabaci raça B Dose de aplicação: 312,5 Aplicação deve ser (mosca-branca) g/ha (equivalente a realizada com umidade Em todas as culturas 0,75x1012 conídios/ha). relativa acima de 70%. com ocorrência do alvo Reaplicar em intervalo biológico. (*) de 14 dias, e não devem ser efetuadasmais que 4 aplicações por safra da cultura. Cosmopolites sordidus Dose de aplicação: 2,08 A aplicação deve ser (moleque da kg/ha (equivalente a realizada: 100 iscas do bananeira) 5x1012 conídios/ha). tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações. Tetranychus urticae Dose de aplicação: 416 A aplicação deve ser (acaro rajado) g/ha (equivalente a 1 x realizada em baixas 1012 conídios/100 L de infestações da praga, calda). com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Dalbulus maidis Dose de aplicação: 3,3 Realizar mais de uma (cigarrinha do milho) kg/ha (equivalente a 8 x aplicação. 1012 conídios/ha). Para escolha da dose, o Iniciar as aplicações número de plantas por quando o resultado do hectare deve ser levado monitoramento indicar Hypothenemus hampei em consideração; se o nível de infestação ( broca-do-café) nível de infestação estiver entre 1 a 3,5% nos em 3,5%, utilizar a maior dose indicada. “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com Até 5000 plantas por ha intervalo de 25 a 30 (2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 dias entre elas: a conídios/ha) primeira deve ser De 1,04 a 1,8 kg/ha direcionada à “saia” do Entre 5000 a 10000 cafeeiro; as demais plantas por ha devem ser em planta (4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 inteira, com boa conídios/ha) cobertura dos frutos. De 1,8 a 2,7 kg/ha Aplicar no final da tarde com umidade relativa Entre 10000 a 15000 acima de 60% ou à plantas por ha noite; em dias nublados, (6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios/ha) com temperatura De 2,7 a 3,54 kg/ha amena e umidade relativa acima de 70%, Entre 15000 a 20000 pode ser aplicado em plantas por ha (8,5 x 1012 qualquer horário. Em a 1,0 x 1013 conídios) caso de ocorrência de De 3,54 a 4,16 kg/ha chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Soja e pepino: Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. Banana: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações. Morango: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Milho: Realizar mais de uma aplicação. Café: Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. Continuar o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectar deve ser levado em consideraçao; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. Para o monitoramento, recomenda-se: - dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões( topo, baixada, proximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio ( convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo; - iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio “chumbinho” ou, no máximo, entre os estágios “chumbinho” e “chumbão” (os da primeira florada, mesmo que seja paecelada). Os frutos “chumbinho” não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos “chumbinho” da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição. - realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá- lo com periodicidade quinzenal; - manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente , apresentem uma infestação mais acentuada. MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Moleque-da-bananeira: Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações. Hortaliças, ornamentais: Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. Para o controle da mosca-branca (B. tabaci biótipo B) as aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. Broca-do-café: a primeira pulverização deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos Preparo da calda: Pré-mistura: após abrir a embalagem acrescentar o produto na proporção de 1:3, ou seja, 1 kg de produto para 3 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto, em seguida deixar a mistura em repouso por 30 minutos. Realizar a coagem da mistura. Aplicação terrestre via barra de pulverização: Preencher o tanque de pulverização até a metade, ligar o agitador por 10 minutos para em seguida acrescentar a pré-mistura já coada, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque, o pulverizador deverá ser posicionado rente a lavoura, ligar a barra e deixar esguichar o produto diluído para então iniciar a pulverização. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia. Aplicação via pivô: Preencher o recipiente de irrigação até a metade, acrescentar o produto aos poucos agitando continuamente até a completa homogeneização, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. Após completado o recipiente em sua capacidade iniciar a aplicação via pivô. Aplicação manual (via bomba costal): Realizar a pré-mistura da seguinte forma, em um recipiente acrescentar o produto na proporção de 1:3, ou seja, 0,4 -1,2 kg de produto para 1,2-3,6 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto, em seguida deixar a mistura por 30 minutos em repouso. Realizar a coagem da mistura. No tanque de pulverizador costal, preencher com água até a metade seguida acrescentar a pré-mistura já coada, completar com água até a capacidade do tanque. A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia. INTERVALO DE SEGURANÇA: Sem restrições. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS: Sem restrições. LIMITAÇÕES DE USO: Sem restrições. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: (Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS) RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS: Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de fitopatógenos. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa publica ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados. DESCRIÇAO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE (Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA) INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS; (Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA) INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: (Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA) Tempo de armazenamento: O tempo de armazenamento desse produto em temperatura de 23°C ± 2 é de no Maximo 60 dias, contado da data de fabricação. Para as temperaturas de 8°C e de – 15°C o tempo de armazenamento desse produto é de no máximo 90 dias, contado da data de fabricação. DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. INDIVIDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSAO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO, CONSIDERANDO QUE HÁ RELATOS DE CASOS CLINICOS DE INFECÇÃO FUNGICA POR Beauveria bassiana DE PESSOAS NESTA CONDIÇÃO. PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, viseira facial e luvas. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; viseira facial e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. - Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator (ou avião), aplique o produto contra o vento. - Aplique o produto somente nas doses. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; viseira facial e luvas de nitrila. - PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos, botas, macacão e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. CUIDADO: “PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS” - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI : macacão de algodão impermeável com mangas compridas e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE LOGO UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA LEVANDO A EMBALAGEM, RÓTULO, BULA E/OU RECEITUÁRIO AGRONÔMICO DO PRODUTO. Ingestão: SE ENGOLIR O PRODUTO, NÃO PROVOQUE VÔMITO. CASO O VÔMITO OCORRA NATURALMENTE, DEITE A PESSOA DE LADO. NÃO DÊ NADA PARA BEBER OU COMER. Olhos: CUIDADO: PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. EM CASO DE CONTATO, LAVE COM MUITA ÁGUA CORRENTE DURANTE PELO MENOS 15 MINUTOS. EVITE QUE A ÁGUA DE LAVAGEM ENTRE NO OUTRO OLHO. Pele: EM CASO DE CONTATO, TIRE A ROUPA CONTAMINADA E LAVE A PELE COM MUITA ÁGUA CORRENTE E SABÃO NEUTRO. Inalação: SE O PRODUTO FOR INALADO (“RESPIRADO”), LEVE A PESSOA PARA UM LOCAL AREJADO. A PESSOA QUE AJUDAR DEVERIA USAR LUVAS E MASCARA, POR EXEMPLO. RISCOS ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO POR À EXPOSIÇÃO POR Beauveria bassiana INFORMAÇÕES MÉDICAS Nome técnico BEAUVERIA JCO Nome científico Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética Mecanismos de toxicidade A infecção de Beauveria bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto, onde o fungo germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes, representados por glucose, quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer para alguns insetos, sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma ação mecânica e química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi, etc., advindo a morte em função da falta de nutrientes e do acúmulo de substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-se duros e cobertos por uma camada de micélio branco que posteriormente se transforma em conidióforos, que dão origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da conidiogênese, o cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a escuro, acinzentados ou ainda esbranquiçados com pontos verdes. A infecção oral pode acontecer para alguns insetos, como no caso de Solenopsis spp., sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma atuação mecânica e química (enzimática), que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação, o inseto apresenta-se totalmente colonizado, advindo a morte por falta de nutrientes e acúmulo de toxinas, conforme explicado anteriormente. Sintomas e sinais clínicos Até o presente momento não foram observados problemas em função da aplicação deste patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram observadas reações alérgicas em pessoas que trabalham em laboratórios, como febre e problemas pulmonares. Um pesquisador apresentou sensibilidade alguns meses após realizar pesquisas com esse fungo sem proteção (luvas ou máscara). Apesar destes problemas, testes de segurança com exposição oral e intraocular não resultaram em efeitos adversos e não houve evidência de multiplicação em tecidos de mamíferos. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de possível quadro clínico compatível. Tratamento O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas descontaminação. Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas. Exposição Oral Não há antídoto específico para envenenamento por Beauveria bassiana. O tratamento é sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade. Exposição Inalatória A) Remova o intoxicado para um local arejado. B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. Exposição Ocular A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos. B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de blefaroespasmos. C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva. D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for detectada uma anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um oftalmologista. Contra-indicações A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de aspiração. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefone de Emergência da empresa: (77) 3612-0881 (77)9.9969-5474 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Nenhum efeito tóxico, infectivo ou patogênico foi observado em estudos toxicológicos agudos em animais. Os animais não apresentaram alterações clinicas de toxicidade, infectividade e patogenicidade por vias pulmonar e oral. Não foi verificada irritação ou sensibilização dérmica nos estudos realizados. Exposição crônica: - Não são conhecidos efeitos cumulativos de toxicidade do fungo em humanos. Não foram realizados testes de exposição crônica em animais de acordo com a legislação vigente. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I) ( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II) ( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III) (x) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV) - Evite a contaminação ambiental. Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saude das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrótoxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros povoação e de manaciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetivel a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Utilize o equipamento de proteção individual. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa: JCO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA. - Telefone de Emergência: (77) 3612-0881 ou (77)9.9969-5474. - Procure impedir que o produto atinja bueiros, drenos ou corpos d’água. - Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a - favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (embalagens padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para a comercialização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone (77) 3612-0881 ou (77)9.9969-5474, para a sua devolução e destinação final. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDER AL OU MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.