Agrinose
Quimetal Produtos Quimicos do Brasil Ltda.
Bactericida/Fungicida
oxicloreto de cobre (inorgânico) (600 g/kg)
Informações
Número de Registro
2698707
Marca Comercial
Agrinose
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
oxicloreto de cobre (inorgânico) (600 g/kg)
Titular de Registro
Quimetal Produtos Quimicos do Brasil Ltda.
Classe
Bactericida/Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum
Crestamento-bacteriano; Mancha-angular
Amendoim
Cercospora personata
Mancha-castanha; Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Cacau
Phytophthora palmivora
Podridão-parda
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Caju
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Elsinoe fawcetti
Verrugose; Verrugose-da-laranja-azeda
Citros
Phytophthora nicotianae var. parasitica
Gomose; Podridão-de-Phytophthora
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Xanthomonas vesicatoria
Mancha-bacteriana
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
2025.06.09_Bula_AGRINOSE AGRINOSE Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 02698707 COMPOSIÇÃO: Dicopper chloride trihydroxide (OXICLORETO DE COBRE) ..................... 600 g/kg (60% m/m) Equivalente em Cobre metálico............................................................ 350 g/kg (35% m/m) Outros Ingredientes.............................................................................. 400 g/kg (40% m/m) GRUPO M1 FUNGICIDA CONTEÚDO: Vide rótulo CLASSE: Fungicida e Bactericida de contato GRUPO QUÍMICO: Inorgânico TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP) TITULAR DO REGISTRO: Quimetal Produtos Químicos do Brasil Ltda. Rua José Neves, 181 - Sala 03 Vila São Paulo - CEP: 04.650-140, São Paulo/SP CNPJ: 07.308.309/0001-92 - Registro da empresa no Estado: CDA/SP nº 862 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Oxicloreto de Cobre Técnico Sumitomo - Registro MAPA nº 01702 Sulcosa - Sulfato De Cobre S.A. Sancho de Rivera, 1215 Lima Cercado - Lima – Peru FORMULADOR: Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. Avenida Wilson Camurça, 2138 - Distrito Industrial I - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE CNPJ: 07.467.822/0001-26 – Registro orgão estadual nº 358/2021 SEMACE DICOP No do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: 1 2025.06.09_Bula_AGRINOSE ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, PROTEJA-SE É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C 2 2025.06.09_Bula_AGRINOSE INSTRUÇÕES DE USO: AGRINOSE é um fungicida-bactericida de contato, pó molhável, à base de oxicloreto de cobre, indicado para as culturas de algodão, amendoim, batata, cacau, café, caju, citros, tomate e uva, para aplicação de acordo com descrição abaixo. Intervalo Alvos Doses Volume de N° Máximo de entre as Culturas Nome Comum Produto Calda Aplicações Aplicações Nome Científico Comercial (L/ha) (Em dias) Mancha angular Xanthomonas Tratorizado: 4,5 - 6,0 kg/ha 3a5 15 axonopolis pv. 40 - 300 Algodão malvacearum ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação no início da floração; repetir, se necessário, a cada 15 dias; de 3 a 5 aplicações no máximo. Cercosporiose Pseudocercospora personata Tratorizado: 4,5 - 6,0 kg/ha 3a5 15 Verrugose 100 - 300 Amendoim Sphaceloma arachidis ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação de 35 a 45 dias após a germinação; repetir, se necessário, a cada 15 dias de 3 a 5 aplicações no máximo. Tratorizado: 200 – 400 Pinta preta 500 g/100 L água 4a6 7 Alternaria solani Costal: Batata 200 - 400 ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação 25 dias após a germinação; repetir, se necessário, a cada 7 dias; de 4 a 6 aplicações no máximo. Tratorizado: Podridão parda 800 – 1000 Phytophthora 600 g/100 L água 6a8 15 palmivora Costal: Cacau 800 - 1000 ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação aos 20 dias de idade do fruto; repetir, se necessário, a cada 15 dias; de 6 a 8 aplicações no máximo. Tratorizado: 4a6 30 400 – 800 Ferrugem (Máximo 4 600 g/100 L água Hemileia vastatrix aplicações em 15 (em Costal: viveiro) viveiros) Café 400 - 800 ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação de dezembro até abril: repetir, se necessário, a cada 30 dias; de 4 a 6 aplicações no máximo. Aplicação em viveiro: repetir, se necessário, a cada 15 dias; 4 aplicações no máximo. Tratorizado: Antracnose 800 – 1000 Colletotrichum 650 g/100 L água 2a4 15 Caju gloeosporioides Costal: 800 - 1000 ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação entre o florescimento e a "chuva do caju", repetir, se necessário, a cada 15 dias; de 2 a 4 aplicações no máximo. 3 2025.06.09_Bula_AGRINOSE Intervalo Alvos Doses Volume de N° Máximo de entre as Culturas Nome Comum Produto Calda Aplicações Aplicações Nome Científico Comercial (L/ha) (Em dias) Verrugose Tratorizado: Elsinoe fawcetti 28 1000 Gomose 400 g/100 L água 2a4 Phytophthora 28 a 42 (em Costal: nicotinae var. viveiros) 1000 parasitica Citros ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle da verrugose - aplicação antes da floração e durante a floração com 2/3 das pétalas caídas; repetir, se necessário, a cada 4 semanas; de 2 a 4 aplicações no máximo. Para controle da verrugose - viveiro em porta enxertos; repetir, se necessário, de 4 a 6 semanas; de 2 a 4 aplicações no máximo. Para controle de gomose - na primavera e no verão ou entre maio a junho (pincelar) pulverizar o tronco e o solo ao redor; de 2 a 4 aplicações no máximo. Mancha Tratorizado: bacteriana 500 – 1000 Xanthomonas 500 g/100 L água 4a6 7 vesicatoria Costal: Pinta preta Tomate 500 - 1000 Alternaria solani ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação 25 dias após a germinação; repetir, se necessário, a cada 7 dias; de 4 a 6 aplicações no máximo. Aplicação em sementeira; repetir, se necessário, a cada 7 dias. Tratorizado: 105 g/100 L água Míldio 800 – 1000 (*) Plasmopara 6a8 10 ou 15 122,5 g/100 L viticola Costal: Uva água (**) 800 - 1000 ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação na brotação com 25 cm; repetir, se necessário, a cada 10 ou 15 dias; de 6 a 8 aplicações no máximo. (*) Primeira aplicação (**) Segunda aplicação MODO DE APLICAÇÃO: AGRINOSE deve ser misturado em água e aplicado por meio de pulverizadores terrestres (manuais, motorizados ou tratorizados), tanto em baixo como em alto volume. Em qualquer modalidade de aplicação, verificar sempre se as partes das plantas a serem protegidas estão recebendo o produto de modo uniforme e ocorrendo uma boa cobertura de pulverização às plantas. Após a adição, misturar lentamente para evitar a formação de muita espuma. INTERVALO DE SEGURANÇA: Culturas Intervalo de Segurança (dias) Algodão Amendoim Batata Sem restrições Cacau Café 4 2025.06.09_Bula_AGRINOSE Caju Citros Tomate Uva INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize EPIs recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - Obedecer rigorosamente as recomendações constantes na Bula e no Rótulo para uso e manuseio do produto; - Utilizar água de boa qualidade (isenta de grande alcalinidade e dureza acentuada) e com pH na faixa de 5, a fim de se obter a máxima performance do produto. - Não misturar o produto com calda sulfocálcica, misturas que contenham mercúrio, thiram, ditiocarbamatos e com materiais alcalinos. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÃO SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; 5 2025.06.09_Bula_AGRINOSE • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC- BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO M1 FUNGICIDA O produto fungicida AGRINOSE é composto por Oxicloreto de Cobre, que apresenta mecanismo de ação da Atividade de contato multi-sítio (Inorgânico – Cobre), pertencente ao Grupo M1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente. 6 2025.06.09_Bula_AGRINOSE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAUDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente o serviço médico de emergência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente; botas de borracha; avental impermeável; máscara facial ou respirador; macacão, botas, avental, máscara com respirador, óculos de proteção, touca árabe e luvas de nitrila. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: - Não utilize equipamento de proteção individual danificado ou úmido e respeite as recomendações do fabricante. - Para o preparo da calda, vista os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) conforme a ordem a seguir: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com respirador; óculos de proteção, touca árabe e luvas de nitrila. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. 7 2025.06.09_Bula_AGRINOSE PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. - Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): touca árabe, óculos de segurança, avental impermeável, macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, botas de borracha, luvas de nitrila e máscara com respirador. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Pode ser nocivo se ingerido ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele Pode ser nocivo se inalado 8 2025.06.09_Bula_AGRINOSE PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. INTOXICAÇÕES POR AGRINOSE INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Inorgânico Classe Categoria 5 - Produto Improvável De Causar Dano Agudo toxicológica Vias de Oral, ocular, dérmica e inalatória exposição Exposição oral: a absorção de sais de cobre parece ocorrer principalmente no estômago e no duodeno,·onde as condições ácidas favorecem a solubilização. Evidências mostraram que, após a ingestão de sais de cloreto de cobre Toxicocinética radiomarcados, estes aparecem·rapidamente na·corrente sanguínea atingindo um nível máximo dentro de 1 a 3 horas. Estudo em humanos demonstrou uma absorção média de 57%. Outro·estudo confirmou rápida absorção pelo trato gastrointestinal, alcançando o sistema circulatório. Os compostos de cobre absorvidos são rapidamente transferidos para Toxicodinâmica as hemoglobinas, podendo causar edema renal, necrose hepática e renal. Os principais alvos atingidos em caso de intoxicação decorrente da exposição a sais inorgânicos de cobre são: trato gastrointestinal, sistema cardiovascular, sistema hematopoiético, fígado, rins e sistema nervoso. Sintomas e sinais Ingestão: Pode ser percebido gosto metálico na·boca, podendo clínicos ocorrer dor abdominal, náusea, vômito e diarréia; sangramento gastrointestinal e ulceração (em casos graves); letargia, dor de cabeça, _fraqueza muscular, vertigem, hipotensão, icterícia, elevação nos níveis de transaminases e bilirrubina, deformação do fígado,·necrose centrolobular, êxtase biliar e disfunção renal, 9 2025.06.09_Bula_AGRINOSE incluindo elevação nos níveis de uréia, anúria, oligúria, albuminúria e acidose. Ainda pode haver hemólise, hemoglobinúria, hematúria e cianose (metemoglobinemia). A morte pode ocorrer devido a choque/falência hepática ou renal. Inalação: Pode ocorrer sensação de queimação, irritação e vermelhidão da garganta, tosse, dificuldade respiratória, espirro, náusea, vômito, calafrio e febre. Pele: Podem aparecer manchas, coceira, eritema e dermatite. Olhos: Pode ocorrer irritação. O diagnóstico·é estabelecido·pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Os sintomas de envenenamento dependem da duração da exposição e das Diagnóstico características do sal de cobre. Sais de cobre são irritantes gástricos e corrosivos para a mucosa gastrointestinal, produzindo náusea, vômito, sangramento, letargia e dor de cabeça; falência hepática e renal (envenenamentos graves); metemoglobina e hemólise. Se o agrotóxico tiver sido ingerido em grande quantidade, deve-se realizar lavagem gástrica (exceto quando o paciente estiver vomitando). Embora o uso de carvão ativado seja controverso, esta poderá ser administrado nas doses de 50g para adultos e 1 g/kg em crianças. Caso haja contato com a pele, esta deve ser lavada com água e sabão neutro. Se o composto entrar em contato com os olhos, estes devem ser lavados com água corrente em abundância. Em caso de colapso, introduzir respiração artificial. O uso de agentes quelantes pode ser recomendado, apesar de não existir evidências suficientes de que a utilização de agentes quelantes aumente significativamente a excreção de cobre. A utilização de Tratamento agentes deverá ser criteriosa, avaliando caso a caso sua necessidade, normalmente apenas em ingestões agudas ou crônicas. Administração de penicilamine (cuprimine) e dimercaprol (BAL) parece acelerar a excreção de cobre, podendo aliviar as dores abdominais. D-Penicilamine - dose 25 mg/kg/dose por via oral à cada 6 horas. Não ultrapassar 100 mg/dia, fornecidas pela via oral cerca de 30 minutos antes dos alimentos durante 7 dias. Evitar a administração para indivíduos alérgicos a penicilina. Dimercaprol – Administrar na dose de 2,5 a 5 mg/kg via intra-muscular profunda a cada 4 horas nas primeiras 48 horas. No terceiro dia diminuir a dose para 2 mg à cada 12 horas. Raramente são necessários tratamentos superiores a 10 dias. Atropina. Fungicidas inorgânicos a base de·cobre não são inibidores Contraindicações da colinesterase. Efeitos das interações Não se conhecem efeitos sinérgicos para este produto. químicas 10 2025.06.09_Bula_AGRINOSE Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722- 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS) As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. ATENÇÃO Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefones de Emergência da empresa: Telefone de Emergência da empresa: (11) 5524 2877 Endereço Eletrônico da Empresa: -- Correio Eletrônico da Empresa: -- Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”. Efeitos Agudos: DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c. DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste. Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, o produto não causou opacidade; provocou irritação reversível em 72 horas. Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não foi considerado sensibilizante cutâneo em cobaias. Efeitos Crônicos: Carcinogenicidade: embora não exista evidência direta de carcinogenicidade, alguns indivíduos expostos a sais de cobre, em situação ocupacional, desenvolveram lesões pulmonares. Teratogenicidade: em humanos, não há relatos na literatura de teratogênese induzida por excesso de cobre. Estudos com animais apresentaram efeitos teratogênicos com sais de cobre. Mutagenicidade: estudos mostraram atividade mutagênica como inibição da atividade da RNA-polimerase, aberrações cromossômicas e divisão celular anormal, em células animais. Para células humanas não se sabe a relevância desses achados. 11 2025.06.09_Bula_AGRINOSE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ( X ) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) ( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microorganismos do solo. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Quimetal Produtos Químicos do Brasil Ltda. - Telefone da empresa: (011) 5524-2877. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame siga as instruções abaixo: 12 2025.06.09_Bula_AGRINOSE Piso pavimentado - Recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo - Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d'água - Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio dessa embalagem. - Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. 13 2025.06.09_Bula_AGRINOSE EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio dessa embalagem. - Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. 14 2025.06.09_Bula_AGRINOSE TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: - De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 15