Avanços em pesticidas sustentáveis ganham força
Microrganismos oferecem soluções eficazes e sustentáveis para o controle de pragas e doenças na agricultura
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no final de maio, demonstram que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4% em comparação com o trimestre anterior (últimos três meses de 2024). Esse aumento, segundo o Ministério da Fazenda, foi impulsionado principalmente pelo setor da agropecuária, que avançou 12,2% no período.
Entre os produtos que registraram maior crescimento no agro no primeiro trimestre de 2025, o tabaco ocupa o primeiro lugar, com alta de 25,2%, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Em seguida, estão a soja (com aumento de 13,3%), o arroz (12%) e o milho (11,8%).
Atualmente, o agronegócio responde por cerca de 6% do PIB brasileiro quando se considera apenas a produção. No entanto, ao incluir atividades associadas como indústria, comércio e serviços, esse percentual sobe para 23%, conforme estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O bom desempenho do tabaco está relacionado à organização e à eficiência produtiva do setor. “O Brasil é líder global na exportação de tabaco há mais de três décadas e ocupa a segunda posição entre os maiores produtores mundiais, atrás apenas da China”, afirma Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco. A cadeia produtiva do tabaco gera emprego e renda para 626 mil pessoas no meio rural e exporta para mais de 100 países.
A competitividade do produto brasileiro no mercado mundial é resultado direto do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), que promove a atuação conjunta entre indústrias e produtores. Os resultados vão desde a garantia da qualidade e integridade do produto até a sustentabilidade social e ambiental da produção. “O SIPT permite o planejamento das safras e oferece assistência técnica e financeira aos agricultores, garantindo regularidade no fornecimento e a qualidade da matéria-prima”, explica Thesing.
A expectativa é de fechar o ano de 2025 com mais de US$ 3 bilhões em divisas, segundo estudo da consultoria Deloitte, que prevê um crescimento entre 10% e 15% nas exportações em relação a 2024. Até o final de maio deste ano, os embarques de tabaco brasileiro já acumulam US$ 1,1 bilhão em negócios.
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