Agro paulista registra superávit de US$16,8 bi nas exportações
Exportações somaram US$ 21,15 bilhões, chegando a 40,3% do total exportado pelo estado
Setores do transporte e da indústria agroquímica criticaram a nova metodologia do Ministério da Agricultura para rastreamento de pesticidas. Em audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara, representantes afirmaram que o sistema eleva custos logísticos e foi imposto sem diálogo com o setor produtivo.
Marco Aurélio Ribeiro, diretor jurídico da NTC&Logística, alertou que medidas semelhantes em São Paulo geraram aumento significativo de despesas. “A tarifa de licença para transporte de produtos perigosos saltou de R$ 16 para R$ 600 por veículo”, disse. Segundo ele, o novo sistema exigirá registro obrigatório de veículos e transportadoras, repassando custos a produtores e consumidores.
Lídia Cristina Jorge dos Santos, do Sindiveg, afirmou que o sistema exige dados já presentes em documentos fiscais e bases públicas. Criticou o prazo de 120 dias para a implantação e sugeriu três anos, como previsto na proposta inicial.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Irajá Rezende de Lacerda, defendeu o modelo. Disse que o sistema reunirá informações federais, estaduais, municipais e privadas, com segurança criptografada e QR code exclusivo por produto. A proposta visa padronizar dados, aumentar a eficiência pública e combater fraudes tributárias, sanitárias e ambientais, além do comércio de produtos falsificados.
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