RS Safra 2024/25: clima impulsiona culturas de inverno
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Segundo o Monitor de Secas, mantido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a área afetada pelo fenômeno aumentou em todas as regiões do Brasil, alcançando 50% do território nacional. O Nordeste apresentou o quadro mais severo, com registro da pior condição desde março de 2019.
Em julho, a seca foi registrada em cinco regiões do Brasil, atingindo 4,2 milhões de km². O levantamento do Monitor de Secas mostra que o fenômeno apresentou comportamentos distintos: houve abrandamento no Norte, estabilidade no Centro-Oeste e intensificação no Nordeste, Sudeste e Sul.
No comparativo com junho, a severidade da seca diminuiu em dois estados - Amazonas e Sergipe - mas se agravou em 14: Alagoas, Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. Em outras oito unidades da Federação, o fenômeno permaneceu estável: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins. Enquanto isso, o Amapá e o Mato Grosso seguiram sem registros, e em Roraima a seca deixou de ser observada devido às chuvas acima da média.
O Nordeste concentrou o cenário mais crítico: 9% da área da região apresentou seca extrema, pior situação desde março de 2019. Além disso, quatro estados registraram o fenômeno em 100% de seus territórios: Acre, Distrito Federal, Piauí e Santa Catarina. Nos demais estados com ocorrência, os percentuais variaram de 4% a 97%.
Em relação à extensão territorial, o Amazonas lidera como o estado com maior área de seca, seguido por Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Goiás.
De junho para julho, a área atingida aumentou em 11 estados, entre eles Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Apenas Alagoas e Sergipe tiveram redução.
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