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Mesmo com a bienalidade negativa, a safra brasileira de café em 2025 deve alcançar o maior volume já registrado em anos de baixa produtividade. A estimativa é de 55,7 milhões de sacas beneficiadas, alta de 2,7% em relação a 2024, segundo o 2º levantamento divulgado pela Conab.
O conilon impulsiona o crescimento. A produção prevista é de 18,7 milhões de sacas, aumento de 28,3% na produtividade. Espírito Santo responde por 13,1 milhões de sacas, beneficiado por chuvas regulares no norte do estado. Na Bahia, a produção deve crescer 28,2%, atingindo 2,5 milhões de sacas, ultrapassando Rondônia, que projeta 2,28 milhões.
Já o café arábica, mais sensível à bienalidade, deve recuar 6,6%, com colheita estimada em 37 milhões de sacas. Em Minas Gerais, maior produtor da variedade, a queda projetada é de 7,4%, totalizando 25,65 milhões de sacas. A redução é atribuída a longos períodos secos em 2024 e à menor recuperação vegetativa das lavouras.
Em São Paulo, as adversidades climáticas e a bienalidade provocam queda de 3,8% na produtividade. No entanto, a ampliação de 5,3% na área cultivada deve garantir ligeira alta de 1,3% na produção, chegando a 5,5 milhões de sacas.
A área total dedicada à cafeicultura aumentou 0,8%, alcançando 2,25 milhões de hectares. Enquanto a área em produção recuou 1,4%, a área em formação subiu 12,3%, o que reforça a tendência de renovação dos cafezais em anos de baixa bienalidade.
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