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Infestações do pulgão Brachycaudus lychnidis em Silene latifolia afetam negativamente a atratividade das flores fêmeas para polinizadores noturnos, mas não impactam as flores masculinas. A conclusão é de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Kiel, na Alemanha, que avaliou os efeitos da herbivoria em características florais visuais, químicas e no comportamento do polinizador Hadena bicruris.
As plantas fêmeas infestadas por pulgões sofreram quedas mais acentuadas no número de flores abertas e na biomassa floral total. As flores fêmeas também emitiram menores quantidades de compostos voláteis associados à atração de polinizadores, como benzaldeído e lilac aldeído. Essas mudanças não ocorreram nas flores masculinas, que mantiveram níveis similares de atratividade antes e depois da infestação.
Testes comportamentais mostraram que mariposas fêmeas de H. bicruris preferiram significativamente flores não infestadas quando comparadas às flores fêmeas infestadas. Não houve essa preferência nas flores masculinas. Além disso, flores fêmeas produziram maior volume de néctar e maior diversidade de metabólitos potencialmente bioativos, mesmo sob infestação, indicando um possível mecanismo compensatório.
Os pesquisadores identificaram 41 compostos voláteis nas flores e mais de 4.300 metabólitos no néctar, sendo a primeira caracterização detalhada do perfil químico de néctar em S. latifolia. A infecção alterou o perfil químico do néctar de forma distinta entre os sexos, sugerindo estratégias de defesa específicas.
Apesar da carga de pulgões ser semelhante entre plantas fêmeas e masculinas, apenas as fêmeas exibiram queda significativa na atratividade floral. Esse padrão contradiz a teoria tradicional da seleção sexual, que prevê maior investimento em atratividade por parte das plantas masculinas.
Os resultados indicam que a pressão de herbivoria pode moldar a evolução de características florais de forma diferente entre sexos em espécies dióicas. O estudo destaca a importância de considerar interações tripartites entre planta, polinizador e herbívoro em contextos naturais e agrícolas.
Outras informações em doi.org/10.1101/2025.07.22.666187
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