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O preço da soja em Mato Grosso registrou valorização de 2,49% na última semana, impulsionado pelo fortalecimento do prêmio de exportação e pela alta de 1,16% na cotação do dólar, que fechou com média de R$ 5,56/US$, conforme aponta o boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). .Apesar do cenário positivo no mercado local, os contratos futuros da soja em Chicago recuaram 0,51% na semana, refletindo a demanda ainda fraca nos Estados Unidos.
No mercado internacional, o Brasil exportou 10,38 milhões de toneladas de soja para a China em junho de 2025, volume 2,28% menor em relação ao mesmo mês de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Ainda assim, o acumulado do primeiro semestre mostra crescimento de 4,62%, com 48,44 milhões de toneladas embarcadas. Mato Grosso teve destaque, com aumento de 21,01% nas exportações para o país asiático em junho, somando 3,14 milhões de toneladas. No acumulado do semestre, as vendas do Estado à China chegaram a 14,75 milhões de toneladas, alta de 16,90% na comparação anual.
A expectativa é de que a China mantenha a demanda firme pela soja brasileira nos próximos meses. A atratividade do produto nacional se mantém elevada frente a outros fornecedores. Na Argentina, por exemplo, a retomada da alíquota cheia das “retenciones” ao final de junho comprometeu a competitividade do país. Além disso, a indefinição nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos segue favorecendo o Brasil no mercado internacional.
No campo, o custo de produção da soja para a safra 2025/26 em Mato Grosso registrou leve alta de 0,19% em junho, alcançando R$ 4.145,02 por hectare, segundo o projeto Campo Futuro (CPA-MT). O aumento foi puxado principalmente pela alta de 1,28% nos gastos com defensivos, que chegaram a R$ 1.195,76 por hectare.
Com a aproximação da semeadura, a relação de troca (RT) se torna um indicador estratégico para o produtor. Para adquirir uma tonelada de superfosfato simples (SSP), são necessárias 23 sacas de soja — um recuo de 4,23% em relação a maio. Já no caso do cloreto de potássio (KCl), a RT subiu 10,39%, exigindo 23,26 sacas por tonelada. A comercialização de insumos segue no menor ritmo dos últimos nove anos, refletindo a combinação de preços elevados, juros altos e margens apertadas. A RT do SSP, por exemplo, está 14,89% acima da média histórica, enquanto a do KCl apresenta cenário mais favorável, ficando 13,21% abaixo da média dos últimos cinco anos.
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