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O prazo para a declaração anual das áreas de soja em Mato Grosso do Sul encerra em 10 de janeiro de 2026, conforme determinação da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). A medida, obrigatória para todos os produtores, integra as ações do programa estadual de defesa vegetal e tem o objetivo de monitorar o desenvolvimento das lavouras e reforçar o controle da ferrugem-asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.
A não declaração das áreas cultivadas implica em sanções previstas na legislação, reforçando a necessidade da realização do cadastro. A declaração deve ser feita diretamente no site da Iagro, por meio da plataforma de serviços.
A doença manifesta-se como pequenas pontuações na face inferior das folhas e, com a evolução, se transforma em lesões escurecidas por toda a lâmina foliar, reduzindo significativamente a capacidade fotossintética da planta. De acordo com a Embrapa, em cenários severos, a ferrugem-asiática pode provocar perdas de até 90% na produtividade, se consolidando como uma das doenças mais agressivas da soja.
Até a data desta publicação, Mato Grosso do Sul registrou duas ocorrências de ferrugem-asiática em lavouras comerciais, conforme dados do monitoramento do Consórcio Antiferrugem, mantido pela Embrapa e instituições parceiras. Ambos os focos estão localizados no município de Sete Quedas, na região Sudoeste do estado.
Além dos dois registros em Mato Grosso do Sul, o Paraná contabilizou 17 ocorrências e São Paulo confirmou 1 caso nesta safra, totalizando 20 notificações no Brasil.
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