Centro-Sul ganha duas variedades de mandioca de uso industrial
BRS Ocauçu e BRS Boitatá têm alto teor de amido em relação às variedades tradicionais, agregando valor a produtores e indústria
O Governo do Paraná prorrogou por mais 180 dias a situação de emergência fitossanitária para conter o greening (HLB, causado pela bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus) nos pomares do Estado. O Decreto 10.445/25, mantém o status iniciado em 2023 e garante agilidade nas ações de controle da praga, considerada uma das maiores ameaças à citricultura.
A doença, provocada por bactéria transmitida pelo psilídeo Diaphorina citri, causa deformações e queda prematura dos frutos, com perdas significativas na produção. O greening também reduz o valor comercial das frutas devido ao sabor comprometido, o que afeta tanto o consumo in natura quanto o processamento industrial.
Nos últimos anos, as ações realizadas no Norte e Noroeste do estado, como erradicação de plantas doentes, controle do inseto vetor e uso de mudas sadias, ajudaram a conter a disseminação da praga. Agora, os esforços se concentram no Vale do Ribeira, região produtora de ponkan, onde teve início uma nova etapa da Operação Big Citros.
A Adapar também promoveu encontros com produtores na Ceasa de Curitiba para ampliar a conscientização sobre os sinais do greening em frutas e plantas. Apesar da confirmação de plantas infectadas, os técnicos ainda não detectaram o psilídeo na região. Mesmo assim, armadilhas foram instaladas em diversos pontos para monitoramento do inseto.
A ausência do vetor pode estar ligada à presença de predadores naturais, hipótese que será investigada nos próximos dias pelas equipes de campo.
Com a prorrogação do decreto, o governo pretende manter o ritmo das ações e evitar a disseminação da doença em novas áreas.
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