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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) realiza, entre os dias 12 e 16 de maio, uma força-tarefa nas regiões de Cornélio Procópio e Londrina com foco na prevenção e controle do greening, ou HLB (Huanglongbing), uma das doenças mais destrutivas da citricultura. A ação faz parte da Operação BIG Citros, que prevê fiscalização, erradicação de plantas doentes e orientações a produtores.
Com presença marcante no Norte do estado, a citricultura paranaense movimentou cerca de R$ 985 milhões em 2023, segundo dados do Deral. Apenas Cornélio Procópio e Londrina responderam por quase R$ 100 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP). Diante desse cenário, o controle do greening é considerado essencial para proteger a economia regional.
Durante a operação, plantas cítricas com sintomas da doença e até oito anos de idade deverão ser cortadas obrigatoriamente. Já nas áreas ao redor dos focos, o manejo do inseto vetor será exigido. A doença, causada pela bactéria Candidatus Liberibacter spp, é transmitida pelo psilídeo asiático e não tem cura. Por isso, o controle precisa ser preventivo, a partir do uso de mudas certificadas e eliminação de focos.
Como alternativa biológica, vem sendo utilizado o parasitoide Tamarixia radiata, uma vespinha que ajuda a reduzir populações do psilídeo. A técnica é aplicada principalmente em regiões com resistência a inseticidas ou onde há pomares abandonados.
Desde 2023, o Paraná está em situação de emergência fitossanitária para o greening. A mobilização faz parte de uma estratégia nacional, iniciada em 2021, que já resultou na erradicação de mais de 1,5 milhão de plantas hospedeiras no estado.
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