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Mato Grosso consolidou-se como o segundo maior produtor nacional de etanol, atrás apenas de São Paulo. O estado alcançou 6,70 bilhões de litros na safra 2024/25, com crescimento de 17% frente ao ciclo anterior. O avanço supera a média nacional, de 3,65%, e garante ao estado o maior aumento percentual entre os cinco principais produtores do país.
Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e do Sindicato das Indústrias de Bioenergia (Bioind-MT). O superintendente do Sistema Famato, Cleiton Gauer, apresentou o Panorama da Safra 2024/25, elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O etanol de milho puxou o crescimento. A produção chegou a 5,62 bilhões de litros, com alta de 23,77%. A moagem do grão subiu de 10,11 para 12,50 milhões de toneladas. Mato Grosso respondeu por 68% da produção nacional de etanol de cereais.
Também cresceram os coprodutos. A fabricação de DDG/DDGS aumentou 28,28%, somando 2,72 milhões de toneladas. O óleo de milho teve alta de quase 30%, alcançando 257,5 mil toneladas.
O etanol de cana-de-açúcar teve recuo. A produção caiu 8,63%, fechando em 1,08 bilhão de litros. A moagem diminuiu 2,37%. A produção de açúcar, no entanto, cresceu 6,21%, atingindo 571,1 mil toneladas.
Para a safra 2025/26, a projeção é de nova alta. A produção total deve crescer 5%, somando 7,03 bilhões de litros. O etanol de milho deve chegar a 5,98 bilhões, impulsionado por duas novas usinas e moagem estimada em 13,3 milhões de toneladas. Já o etanol de cana deve recuar 2,10%.
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