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A Syngenta informou que seu novo herbicida, metproxybicyclone, foi classificado em uma subclasse inédita de inibidores de ACCase. A decisão foi tomada pelo Herbicide Resistance Action Committee (HRAC) e pela Weed Science Society of America (WSSA). Conforme a empresa, trata-se da primeira inovação nesse grupo químico em quase duas décadas.
A molécula representa a quarta geração dessa classe de herbicidas. A terceira, liderada pelo pinoxaden, também da Syngenta, entrou no mercado em 2006. O intervalo entre os lançamentos evidencia as dificuldades em desenvolver soluções eficazes e seguras contra plantas daninhas resistentes.
Segundo Camilla Corsi, diretora global de pesquisa e desenvolvimento da empresa, o novo produto responde a um problema crescente. Resistência a herbicidas já ocorre em 273 espécies de plantas daninhas, em mais de 100 culturas e 75 países. Cerca de 40% dessas espécies são gramíneas.
O metproxybicyclone foi desenvolvido para enfrentar esse desafio nas lavouras de soja e algodão da América do Sul, especialmente na Argentina e no Brasil.
A previsão é lançar o herbicida na Argentina em 2026, após as aprovações regulatórias. A molécula foi desenhada para controlar gramíneas resistentes a herbicidas amplamente utilizados, como glifosato e clethodim.
No Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu Registro Especial Temporário para pesquisa em maio de 2024. Principais características:
Registrante: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda., CNPJ: 60.744.463/0001-90
Marca comercial do produto: A23434
Nº de registro do produto: 40732/23
Nome químico do ingrediente ativo: [3-(2-methoxy4-prop-1-ynyl-phenyl)-4-oxo-2-bicyclo[3.2.1]oct-2-enyl] methyl carbonate
Nome comum do ingrediente ativo: metproxybicyclone
Indicação de uso aprovada: a pesquisa tem como objetivo testar o produto no controle das principais plantas daninhas (plantas infestantes que se desenvolvem em locais indesejados) em condições que permitam o uso deste produto em ambientes não-agrícolas, tais como aceiros de cerca, áreas industriais, margens de rodovias, ferrovias, oleodutos, terminais e subestações de alta tensão e obter assim laudos de eficácia agronômica, estudos físicos, químicos, ambientais, ecotoxicológicos e toxicológicos visando a submissão do produto para novos registros
Classificação toxicológica preliminar: Classe I - extremamente tóxico
Classificação ambiental preliminar: Classe I - altamente perigoso ao meio ambiente
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