Governo libera R$ 190 mi para fortalecer agricultura familiar
A medida provisória 1.325/2025 já está em vigor e o dinheiro já pode ser usado
PUBLIEDITORIAL
A escalada do milho brasileiro a patamares históricos de produção, consumo interno e exportação está consolidando novos filtros para a escolha das sementes. A decisão de compra passou a levar em conta a inconstância climática e fatores que pressionam as margens dos produtores, como os custos com logística e a necessidade de seguir janelas de produção mais seguros. E é nesse cenário que a Morgan está posicionando o híbrido MG540 como um ativo estratégico em regiões como o Centro-Oeste e Matopiba.
A Conab indica para uma produtividade recorde na média nacional nas lavouras de milho, considerando as três safras do grão, estimada em 6.391 quilos por hectare no atual ciclo. Com isso, é esperada uma produção total de 139,7 milhões de toneladas na safra 2024/25, aumento de 20,9% em relação a de 2023/24 e a maior colheita do produto já registrada pela Conab.
A safrinha segue forte, respondendo pela maior parte do volume e concentrada sobretudo em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e na fronteira do Matopiba, região que se consolidou como um marco para a expansão da cultura. Nesse contexto, o milho se torna uma peça central de três agendas do agronegócio: exportação, proteína animal e etanol de milho.
Além de garantir a segurança alimentar global, o milho vem conquistando o mercado interno: segundo dados do RaboBank, o setor de proteína animal, especialmente as cadeias de frango e suínos, registrou um aumento de 2,5% no consumo de milho para ração, o que representa cerca de 2 milhões de toneladas adicionais. Ainda mais expressivo foi o avanço do uso de milho na produção de etanol, cuja demanda deve ultrapassar 23 milhões de toneladas, um crescimento de 18% frente à safra anterior.
Manter todo o potencial da produção não tem sido fácil para os produtores rurais. De acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as chuvas estão ficando irregulares. Em outubro de 2025, houve grande variação no Centro-Oeste, segundo o Inmet. Enquanto no centro-sul de Mato Grosso do Sul e no centro-oeste de Mato Grosso foram registrados acumulados superiores a 90 mm, em municípios de Goiás como Posse o total atingiu um volume de 18 mm que é 82% abaixo da média histórica para o mês de outubro.
Para enfrentar o estresse hídrico e as incertezas climáticas, o mercado olha cada vez mais para híbridos de milho que garantam a melhor produtividade. “Nesse cenário, se destaca o MG540, o híbrido mais plantado em Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba). Em Mato Grosso, ele figura entre os quatro mais plantados”, afirma Rodrigo Roman, Gerente Nacional de Marketing da Morgan Sementes.
O bom desempenho do MG540 está registrado no “FarmTrak Winter Corn 2025”, estudo da consultoria Kynetec feito no final do primeiro semestre com mais de 2.200 produtores e cerca de 530 cidades dos polos agrícolas: Centro-Oeste, Matopiba e Sudeste (São Paulo e Minas Gerais). A Morgan responde por 12% do market share nacional de sementes de milho de inverno (safrinha). Em 2025, o FarmTrak aponta que o MG540 subiu na preferência do mercado, aumentando o seu share entre os híbridos mais plantados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em todo o Matopiba.
“Uma das fortalezas do MG540 é a capacidade de adaptação em qualquer bioma do Brasil, entre eles o cerrado. Neste ano, o estresse hídrico provavelmente vai atrasar a colheita da soja e o início do plantio do milho. Mas como o híbrido da Morgan é precoce e com uma altíssima sanidade, o milho floresce rápido e com muita qualidade. E consequentemente sai mais rápido da lavoura, tornando-se uma vantagem competitiva para o produtor”, reforça Rodrigo Roman.
“A consolidação das usinas de etanol de milho em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, somada ao avanço de plantas de processamento e à demanda por subprodutos como DDG/BTG para ração animal vem reduzindo o fluxo tradicional de grãos do Cerrado para o Sul do país. Uma parcela crescente da produção hoje é processada ‘dentro de casa’ no Centro-Oeste. E isso também tem favorecido o avanço da presença do MG540”, acrescenta Roman.
O MG540 foi desenvolvido para o ambiente em que o risco climático “migrou” do discurso para a prática. Com as janelas de chuva mais irregulares, atrasando a colheita da soja e também o momento do plantio do milho, o produtor vem buscando híbridos que floresçam mais rápido de alta sanidade e estabilidade em solos de média a alta fertilidade, em diferentes altitudes e regimes de chuva.
“O híbrido tem tolerância a enfezamentos, baixo fator de reprodução para nematoides e uma boa resposta em áreas com alta pressão de doenças - uma característica crítica da safrinha, em que a janela mais seca e o estresse térmico se combinam”, comenta o executivo da Morgan.
“Além de oferecer resultados em campo, a Morgan faz a diferença com a sua rede de assistência técnica regionalizada. Temos franqueados que são mais próximos do produtor, e só assim conseguimos ser capazes de entender os desafios de cada micro-região agrícola”, finaliza Roman.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura