PR Safra 2024/25: geadas comprometem a produtividade do milho
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América Latina e Caribe registraram em 2024 a maior área mundial sob controle biológico, com mais de 62 milhões de hectares tratados. A maioria das aplicações ocorre em lavouras a céu aberto e utiliza principalmente agentes microbianos. O avanço representa o dobro da área estimada em 2018.
Este cenário foi objeto de estudo dos pesquisadores Vanda Bueno (Universidade Federal de Lavras), Joop C. van Lenteren (Wageningen University) e Wagner Bettiol (Embrapa Meio Ambiente).
O crescimento do uso de controle biológico nos últimos 30 anos foi impulsionado por diversos fatores. A produção de agentes microbianos mostrou-se mais barata e confiável. Mudanças nos processos regulatórios, como a simplificação e rapidez na aprovação de produtos biológicos, também contribuíram. No Brasil, o prazo médio para aprovação desses produtos pelas autoridades administrativas é de dois anos; na Europa, mais de dez.
Além disso, uma nova geração de agricultores está mais disposta a adotar alternativas aos pesticidas sintéticos do que seus predecessores.
O Brasil lidera o uso de controle biológico com mais de 56 milhões de hectares tratados, seguido por Cuba, Bolívia, México e Peru. Em proporção à área agrícola, os maiores usuários são Cuba, Trinidad e Tobago, Brasil, Bolívia e República Dominicana.
A aplicação de controle biológico concentra-se em cultivos de soja, milho, cana-de-açúcar e algodão. Essas culturas somam mais de 96% da área total tratada.
Outras informações em doi.org/10.1016/j.biocontrol.2025.105827
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