Fludioxonil é um fungicida amplamente utilizado na agricultura para o controle de doenças fúngicas em culturas como sementes, vegetais, frutas e grãos. É conhecido por sua ação protetora e curativa, sendo estável e de baixa toxicidade para mamíferos.
Nome comum (ISO): Fludioxonil
Sinônimos: CGA 173506 (código de desenvolvimento); Maxim, Maxim XL e outros
Fórmula bruta: C12H6F2N2O2
Número CAS: 131341-86-1
Classe química: Fenilpirrol (phenylpyrrole fungicide). Pertence à classe dos fungicidas não sistêmicos, com estrutura baseada em um núcleo pirrólico substituído.
Ano de lançamento: 1993
Histórico de desenvolvimento: o fludioxonil foi desenvolvido pela empresa suíça Ciba-Geigy (hoje parte da Syngenta) durante a década de 1980. A molécula surgiu de estudos sobre derivados de pirróis fenilados, inspirados em compostos naturais como a pyrrolnitrin (um antibiótico fúngico produzido por bactérias). Testes iniciais demonstraram eficácia contra patógenos como Fusarium spp. e Rhizoctonia solani.
Modo de ação: fludioxonil atua como um inibidor da via de sinalização de quinases ativadas por mitógenos (MAP quinases) em fungos, especificamente bloqueando a fosforilação de proteínas envolvidas na resposta ao estresse osmótico e na germinação de esporos. Isso interrompe o crescimento micelial, a formação de conídios e a penetração no hospedeiro vegetal, sem afetar diretamente a respiração ou a síntese de ergosterol (diferente de outros fungicidas). É classificado como protetor (previne infecção) e curativo (age nas primeiras etapas da infecção), com ação de contato superficial. Não é sistêmico, o que reduz o risco de resíduos em colheitas. Seu FRAC code (Código de Resistência aos Fungicidas) é 12, e ele é eficaz contra fungos basidiomicetos, ascomicetos e deuteromicetos, como Botrytis cinerea, Monilia spp. e Sclerotinia spp..
Números de patentes: WO/2011/108759, DE 102007049653, EP 2308305, US 20160002168 e outras.